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Art in history, history in art: the Idoma ancestral masquerade as historical evidence
African Studies Center Working Paper No. 10
As esculturas cokwe como respostas Ă s assimetrias civilizacionais
Fundada em 1917, a Companhia de Diamantes de Angola (Diamang) ocupava uma vasta regiĂŁo da Lunda Norte e Lunda Sul. AlĂ©m das açÔes voltadas para a exploração de diamantes, essa empresa concessionĂĄria constituiu em 1936 o Museu do Dundo, um espaço destinado a colecionar objetos relacionados, sobretudo, aos povos que habitavam a sua ĂĄrea de atuação. Os objetivos cada vez mais ambiciosos e o receio da extinção de uma arte reminiscente do âtempo tribalâ levaram o Museu do Dundo a organizar nĂŁo apenas expediçÔes de recolhas de objetos, mas tambĂ©m a contratar e manter âprotegidosâ em seus domĂnios escultores de madeira e de marfim a fim de evitar que as transformaçÔes ocasionadas pela situação colonial influenciassem os trabalhos desses homens. Este artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexĂ”es sobre como os anseios fictĂcios do Museu em relação a esses escultores foram fundamentais para compreender as constantes tensĂ”es e dificuldades em enquadrar em seu espaço nĂŁo apenas esses prĂłprios homens, mas tambĂ©m as suas produçÔes.The Companhia de Diamantes de Angola (Diamang) was founded in 1917 and occupied a vast region of Lundaâs north and south areas. Aside from the activities around diamond mining this concessionary company also created a museum in 1936. The Museu do Dundo (Dundo Museum) was a space dedicated to collect objects related to the inhabitants who lived in the area exploited by the company. The increasingly ambitious objectives of the Museum and the concern regarding the disappearance of a reminiscent art from âtribal timesâ resulted not only in the organization of collecting expeditions but also in the recruitment and âprotectionâ of wood and ivory sculptors inside the companyâs domains to avoid that their work were influenced by changes caused by the colonialism. The main objective of this paper is to present some considerations regarding how the museumâs fictitious expectations regarding these sculptors were crucial to understand the continuous tensions and difficulties faced to accommodate not only these men but also their work in its space