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    Riqueza de morcegos insetívoros em lagoas no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

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    Amostragens de morcegos na região neotropical geralmente, contêm poucas espécies insetívoras. Apesar da elevada riqueza de morcegos insetívoros, o uso de rede de neblina resulta em baixa captura dessa guilda. As mais comumente amostradas no sudeste do Brasil são Molossus molossus, Molossus rufus e Myotis nigricans, mesmo representados por reduzido número de capturas são capturados próximos aos seus refúgios. Apesar de ser conhecida a preferência de espécies de morcegos insetívoros por ambientes ripários, poucos estudos têm explorado esses ambientes. O objetivo deste trabalho é analisar a riqueza de morcegos insetívoros em 31 lagoas no Estado do Rio de Janeiro usando redes de neblina. Em 1.995 horas de esforço de coleta, foram obtidas 2.159 capturas de 26 espécies exclusivamente ou parcialmente insetívoras. Oito espécies foram capturadas somente sobre as lagoas. A espécie mais frequente foi Myotis nigricans. Foi observado que as lagoas margeadas de florestas se mostraram ricas. A riqueza de espécies de morcegos nas lagoas não se diferenciou pela presença ou não de vegetação aquática e entre as lagoas salobras e doces. A amostragem em lagoas de tamanho médio ou grande e próximas a áreas residenciais podem ser as mais produtivas para a captura de espécies insetívoras. Três espécies amostradas são raramente citadas em inventários faunísticos: Macrophyllum macrophyllum, Lophostoma brasiliensis e Thyroptera tricolor. A realização de coletas com redes de neblina abertas sobre águas calmas foi mais representativa de morcegos insetívoros e pode resultar em uma melhor amostragem da assembleia de morcegos

    Morcegos da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Sudeste do Brasil

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    Poucas amostragens de mamíferos estão disponíveis até agora para o sul do estado do Rio de Janeiro. Esta região apresenta um grande remanescente da Floresta Atlântica com reduzida pressão antrópica, com a Ilha Grande representando um dos maiores fragmentos preservados.Este estudo teve como objetivo fornecer uma lista de espécies de morcegos que ocorrem na Ilha Grande. Foi realizada uma comparação da taxa de Phyllostomidae em amostragens realizadas no estado do Rio de Janeiro. A amostragem de morcegos foi executada com redes deneblina abertas em trilhas ao nível do solo ou suspensas ao nível do dossel. Capturas dentro dos refúgios foram também realizadas. As amostras compreenderam um total de 3158 capturas e recapturas. Foram registradas 36 espécies para Ilha Grande. A lista atual das espéciesrepresenta 92% das espécies já conhecidas para o sul do Rio de Janeiro e 50% do total registrado para o estado. A proporção de espécies de Phyllostomidae observada (72.2%) sugere que com a continuidade da amostragem, mais espécies insetívoras serão incluídas

    Trichobius longipes (Diptera, Streblidae) as a parasite of Phyllostomus hastatus(Chiroptera, Phyllostomidae)

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    Among the factors that influence the diversity of ectoparasites on bat hosts are the kind of roost and the host's social behavior. Other factors such as sex, reproductive condition and host size may influence the distribution and abundance of ectoparasites. The aim of the present study was to analyze the variation in Streblidae ectoparasites on the bat Phyllostomus hastatus, according to sex and roost type. We caught bats in four houses on Marambaia Island, municipality of Mangaratiba, and in one house at the Federal Rural University of Rio de Janeiro, municipality of Seropédica. We caught 65 females and 50 males of P. hastatus and 664 streblids of four species: Aspidoptera phyllostomatis, Strebla consocia, Trichobius“dugesii” complex and Trichobius longipes. The species T. longipes accounted for more than 99% of all the ectoparasites caught. Female bats were more parasitized than males, in terms of both prevalence and average intensity. The total number of parasites did not vary between resident and non-resident bats. The relationship between the number of individuals of T. longipes and sex and roost type was significant for resident bats. The total number of parasites on males did not differ between bachelor roosts and mixed-sex roosts. The differences found between roosts reflected the differences between the sexes
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