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    Desorientação topográfica na doença de Alzheimer

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    Topographical disorientation (TD) has not been as extensively studied as other frequent manifestations of Alzheimer's disease (AD). OBJECTIVE: To verify the occurrence of TD and to identify the neuropsychological dysfunctions associated with TD in AD. METHOD: Thirty patients with probable AD, their caregivers and 30 subjects without dementia (controls) were interviewed with a questionnaire and evaluated with tests related to topographical orientation. RESULTS: AD patients, even those with mild dementia, differ from controls in the questionnaire on topographical orientation and in most neuropsychological tests except for tests of spatial working memory, point localization, three dimension and nonsense figure copy. When the performances in the neuropsychological tests of patients with mild or moderate dementia were compared, only landmark recognition and route description were more impaired in moderate dementia. CONCLUSION: TD occurs even in mild dementia of AD, a finding apparently not explained by the impairments of more elementary spatial functions.Desorientação topográfica (DT) não tem sido tão exaustivamente estudada quanto outros sintomas frequentes da doença de Alzheimer (DA). OBJETIVO: Verificar a ocorrência de DT e identificar as disfunções neuropsicológicas associadas com a DT na DA. Método: Trinta pacientes com DA provável, seus cuidadores e trinta sujeitos sem demência (controles) foram entrevistados com um questionário e testes relacionados à orientação topográfica. RESULTADOS: Pacientes com DA, mesmo aqueles com demência leve, diferiram dos controles no questionário de orientação topográfica e na maioria dos testes neuropsicológicos, exceto nos testes memória operacional espacial, localização de pontos, cópia de figuras sem sentido e de figura em três dimensões. Quando os desempenhos de pacientes com demência leve ou moderada foram comparados, apenas os testes de reconhecimento de marcos e descrição de rotas foram mais comprometidos na demência moderada. CONCLUSÃO: DT ocorre mesmo na demência leve da DA, um achado aparentemente não explicado pelo comprometimento das funções espaciais mais elementares

    Effective Neutralizing Antibody Response Against SARS-CoV-2 Virus and Its Omicron BA.1 Variant in Fully Vaccinated Hematological Patients

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    SARS-CoV-2 and its variants cause CoronaVIrus Disease 19 (COVID-19), a pandemic disease. Hematological malignancies increase susceptibility to severe COVID-19 due to immunosuppression. Anti-SARS-CoV-2 neutralizing antibodies protect against severe COVID-19. This retrospective real-life study aimed to evaluate seropositivity and neutralizing antibody rates against SARS-CoV-2 and its Omicron BA.1 variant in hematological patients. A total of 106 patients with different hematologic malignancies, who have mostly received three or more vaccine doses (73%), were included in this study. Serum was collected between May and June 2022. The primary endpoint was anti-SARS-CoV-2 antibody response against ancestral (wild type; wt) and Omicron BA.1 virus, defined as a neutralizing antibody titer ≥ 1:10. Adequate neutralizing antibody response was observed in 75 (71%) and 87 (82%) of patients for wt and Omicron BA.1 variants, respectively.However, patients with B-cell lymphoproliferative disorders and/or those treated with anti-CD20 monoclonal antibodies in the prior 12 months showed a lower seropositivity rate compared to other patients against both Omicron BA.1 variant (73% vs 91%; P = 0.02) and wt virus (64% vs 78%; P = 0.16). Our real-life experience confirmed that full vaccination against SARS-CoV-2 induces adequate neutralizing antibody protection for both the wt virus and Omicron BA.1 variants, even in hematological frail patients. However, protective measures should be maintained in hematological patients, especially those with B-cell lymphoproliferative diseases treated with anti-CD20 monoclonal antibodies, because these subjects could have a reduced neutralizing antibody production

    Desempenho de uma população brasileira no teste de alfabetização funcional para adultos na área de saúde

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    OBJECTIVE: To analyze the scoring obtained by an instrument, which evaluates the ability to read and understand items in the health care setting, according to education and age. METHODS: The short version of the Test of Functional Health Literacy in Adults was administered to 312 healthy participants of different ages and years of schooling. The study was conducted between 2006 and 2007, in the city of São Paulo, Southeastern Brazil. The test includes actual materials such as pill bottles and appointment slips and measures reading comprehension, assessing the ability to read and correctly pronounce a list of words and understand both prose passages and numerical information. Pearson partial correlations and a multiple regression model were used to verify the association between its scores and education and age. RESULTS: The mean age of the sample was 47.3 years(sd=16.8) and the mean education was 9.7 years(sd=5; range: 1 - 17). A total of 32.4% of the sample showed literacy/numeracy deficits, scoring in the inadequate and marginal functional health literacy ranges. Among the elderly (65 years or older) this rate increased to 51.6%. There was a positive correlation between schooling and scores (r=0.74; pOBJETIVO: Analizar los escores de instrumento que evalúa habilidad de lectura y comprensión de materiales del área de salud según escolaridad y edad. MÉTODOS: Fueron evaluados 312 participantes saludables de diferentes edades por medio de la versión reducida del instrumento Test of Functional Health Literacy in Adults. El estudio fue realizado entre 2006 y 2007 en la ciudad de Sao Paulo (Sureste de Brasil). El instrumento incluye materiales como frascos de medicamentos y cartones de para marcar consultas, evaluando la comprensión de lectura y de conceptos numéricos. Las pruebas de correlación parcial y de Pearson y un modelo de regresión múltiple fueron usados para verificar la asociación entre los escores en el instrumento, escolaridad y edad. RESULTADOS: Los promedios de edad y de escolaridad de la muestra fueron respectivamente 47,3 (dp=16,8) y 9,7 (dp=5; de uno a 17 años de estudio). El total de 32,4% de la muestra mostraron déficit de alfabetización funcional/uso de conceptos numéricos en el área de salud, con desempeño inadecuado o limítrofe en el instrumento. Entre ancianos (65 años o más) esta tasa afectó 51,6%. Se encontró correlación positiva entre años de estudio y escores en el instrumento (r=0,740; p< 0,01) y correlación negativa entre edad y escores en el instrumento (r=-0,259; p< 0,01).La correlación entre escores en el instrumento y edad no fue significativa cuando los efectos de la escolaridad fueron controlados (r=-0,031, p=0,584). Una asociación significativa (B=3,877, Beta=0,733; p< 0,001) fue encontrada entre años de estudio y escores en el instrumento. La edad no fue una variable predictiva en el modelo (B=-0,035, Beta=-0,22; p=0,584). CONCLUSIONES: El instrumento es adecuado para evaluar la alfabetización funcional en salud en la población brasilera. El elevado número de individuos clasificados como analfabetos funcionales indica la importancia de adopción de medidas especiales para ayudar estos individuos a comprender correctamente las orientaciones para cuidados de salud.OBJETIVO: Analisar os escores de instrumento que avalia habilidade de leitura e compreensão de materiais da área da saúde segundo escolaridade e idade. MÉTODOS: Foram avaliados 312 participantes saudáveis de diferentes idades por meio da versão reduzida do instrumento Test of Functional Health Literacy in Adults. O estudo foi realizado entre 2006 e 2007 na cidade de São Paulo (SP). O instrumento envolve materiais como frascos de medicamentos e cartões de agendamento de consultas, avaliando a compreensão de leitura e de conceitos numéricos. Os testes de correlação parcial e de Pearson e um modelo de regressão múltipla foram usados para verificar a associação entre os escores no instrumento, escolaridade e idade. RESULTADOS: As médias de idade e de escolaridade da amostra foram respectivamente 47,3 (dp=16,8 ) e 9,7 (dp=5; de um a 17 anos de estudo). O total de 32,4% da amostra mostraram déficits de alfabetização funcional/ uso de conceitos numéricos na área de saúde, com desempenho inadequado ou limítrofe no instrumento. Entre idosos (65 anos ou mais) esta taxa atingiu 51,6%. Encontrou-se correlação positiva entre anos de estudo e escores no instrumento (r=0,740;

    Topographic disorientation in Alzheimer´s disease

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    Introdução: a desorientação topográfica é um sintoma comum em pacientes com doença de Alzheimer (DA), no entanto não tem tão estudada quanto outros sintomas da DA. Objetivos: Verificar a ocorrência da desorientação topográfica em pacientes com DA e identificar quais transtornos neuropsicológicos estão relacionados com a desorientação. Métodos: Foram avaliados vinte e sete pacientes com DA provável (12 do sexo feminino, 14 com DA com demência de leve intensidade) e 30 indivíduos controles sem demência (21 do sexo feminino). Os pacientes foram submetidos a um questionário específico sobre orientação topográfica e foram submetidos aos seguintes testes: Mini Exame do Estado Mental, extensão de dígitos, fluência verbal, teste de cancelamento, teste dos blocos de Corsi, localização de pontos no espaço, julgamento de orientação de linhas, cópia de figuras em três dimensões e figuras sem sentido e testes de rotação mental. Foram realizados testes de reconhecimento de marcos topográficos, orientação pessoal, descrição de rotas, localização de cidade no mapa do Brasil. Resultados: Pacientes e controles não apresentaram diferença quanto à escolaridade e gênero. Houve diferença entre pacientes e controles no questionário sobre orientação topográfica e em todos os testes utilizados, exceto nas tarefas de funções vísuo-espaciais. O grupo de pacientes com demência de leve intensidade demonstrou diferença no questionário sobre orientação topográfica, descrição de rotas, reconhecimento de marcos topográficos, orientação espacial julgamento de orientação de linhas e localização de cidades no mapa. Apenas o reconhecimento de marcos topográficos, foi capaz de diferenciar entre pacientes com demência de leve ou de moderada intensidade. Conclusões: O questionário sobre orientação topográfica demonstrou que até mesmo os pacientes com DA com demência de leve intensidade tiveram desorientação topográfica. Os testes de reconhecimento de marcos topográficos, xi orientação pessoal egocêntrica e alocêntrica, estão alterados precocemente e podem contribuir para a desorientação topográfica, A memória operacional espacial e as funções visuo-espaciais não estão comprometidas inicialmente e provavelmente não contribuíram para a desorientação topográfica em pacientes com demência de leve intensidade. No entanto, pacientes com demência de intensidade moderada demonstraram comprometimento nas tarefas de memória operacional especial e testes de funções vísuoespaciais, o que provavelmente contribuiu para a desorientação topográfica nestes pacientesBackground: Topographical disorientation is a common symptom in patients with Alzheimer´s disease (AD) that has not been as extensively studied as other common manifestations of this disease. Objective: To verify the occurrence of topographical disorientation in patients with Alzheimer\'s disease (AD) and to identify which neuropsychological dysfunctions are causally related to the presence of this manifestation. Methods: Twenty seven patients meeting criteria for probable AD (12 female, 14 with mild dementia) and 30 subjects (21 female) without dementia were analyzed. The subjects and the caregivers were interviewed with a questionnaire on topographical orientation. The following tests were given: Mini mental state examination (MMSE), digit span, verbal fluency, cancellation task, Corsi\'s block tapping test, point localization, line orientation judgment, three dimension and nonsense figure copy and mental rotation tests. Landmarks recognition, personal orientation, recalling routes were tested in a descriptive task and geographic knowledge was evaluated with a Brazilian map. Results: Patients and control subjects were not different regarding schooling years and gender. There were differences between patients and controls in the questionnaire on topographical orientation and in all tests except in visual spatial tasks. Patients with mild dementia had difference in the questionnaire, recalling routes, landmark recognition, personal orientation, geographical knowledge and line orientation judgment. Only the landmark recognition test was found to differentiate between patients with mild or moderate dementia. Conclusions: The topographic orientation questionnaire showed that even in mild dementia, AD patients have topographical disorientation. The landmark recognition, self-centered and world-centered orientation were precociously affected and may contribute for topographical disorientation. Spatial working memory and spatial visual functions are not compromised initially and xiii probably did not contribute for topographical disorientation in the patients with mild dementia. However, patients with moderate dementia showed impairment in spatial working memory and spatial visual tests, which may have contributed to the topographic disorientation of these patient

    Topographic disorientation in Alzheimer´s disease

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    Introdução: a desorientação topográfica é um sintoma comum em pacientes com doença de Alzheimer (DA), no entanto não tem tão estudada quanto outros sintomas da DA. Objetivos: Verificar a ocorrência da desorientação topográfica em pacientes com DA e identificar quais transtornos neuropsicológicos estão relacionados com a desorientação. Métodos: Foram avaliados vinte e sete pacientes com DA provável (12 do sexo feminino, 14 com DA com demência de leve intensidade) e 30 indivíduos controles sem demência (21 do sexo feminino). Os pacientes foram submetidos a um questionário específico sobre orientação topográfica e foram submetidos aos seguintes testes: Mini Exame do Estado Mental, extensão de dígitos, fluência verbal, teste de cancelamento, teste dos blocos de Corsi, localização de pontos no espaço, julgamento de orientação de linhas, cópia de figuras em três dimensões e figuras sem sentido e testes de rotação mental. Foram realizados testes de reconhecimento de marcos topográficos, orientação pessoal, descrição de rotas, localização de cidade no mapa do Brasil. Resultados: Pacientes e controles não apresentaram diferença quanto à escolaridade e gênero. Houve diferença entre pacientes e controles no questionário sobre orientação topográfica e em todos os testes utilizados, exceto nas tarefas de funções vísuo-espaciais. O grupo de pacientes com demência de leve intensidade demonstrou diferença no questionário sobre orientação topográfica, descrição de rotas, reconhecimento de marcos topográficos, orientação espacial julgamento de orientação de linhas e localização de cidades no mapa. Apenas o reconhecimento de marcos topográficos, foi capaz de diferenciar entre pacientes com demência de leve ou de moderada intensidade. Conclusões: O questionário sobre orientação topográfica demonstrou que até mesmo os pacientes com DA com demência de leve intensidade tiveram desorientação topográfica. Os testes de reconhecimento de marcos topográficos, xi orientação pessoal egocêntrica e alocêntrica, estão alterados precocemente e podem contribuir para a desorientação topográfica, A memória operacional espacial e as funções visuo-espaciais não estão comprometidas inicialmente e provavelmente não contribuíram para a desorientação topográfica em pacientes com demência de leve intensidade. No entanto, pacientes com demência de intensidade moderada demonstraram comprometimento nas tarefas de memória operacional especial e testes de funções vísuoespaciais, o que provavelmente contribuiu para a desorientação topográfica nestes pacientesBackground: Topographical disorientation is a common symptom in patients with Alzheimer´s disease (AD) that has not been as extensively studied as other common manifestations of this disease. Objective: To verify the occurrence of topographical disorientation in patients with Alzheimer\'s disease (AD) and to identify which neuropsychological dysfunctions are causally related to the presence of this manifestation. Methods: Twenty seven patients meeting criteria for probable AD (12 female, 14 with mild dementia) and 30 subjects (21 female) without dementia were analyzed. The subjects and the caregivers were interviewed with a questionnaire on topographical orientation. The following tests were given: Mini mental state examination (MMSE), digit span, verbal fluency, cancellation task, Corsi\'s block tapping test, point localization, line orientation judgment, three dimension and nonsense figure copy and mental rotation tests. Landmarks recognition, personal orientation, recalling routes were tested in a descriptive task and geographic knowledge was evaluated with a Brazilian map. Results: Patients and control subjects were not different regarding schooling years and gender. There were differences between patients and controls in the questionnaire on topographical orientation and in all tests except in visual spatial tasks. Patients with mild dementia had difference in the questionnaire, recalling routes, landmark recognition, personal orientation, geographical knowledge and line orientation judgment. Only the landmark recognition test was found to differentiate between patients with mild or moderate dementia. Conclusions: The topographic orientation questionnaire showed that even in mild dementia, AD patients have topographical disorientation. The landmark recognition, self-centered and world-centered orientation were precociously affected and may contribute for topographical disorientation. Spatial working memory and spatial visual functions are not compromised initially and xiii probably did not contribute for topographical disorientation in the patients with mild dementia. However, patients with moderate dementia showed impairment in spatial working memory and spatial visual tests, which may have contributed to the topographic disorientation of these patient

    Spatial working memory in Alzheimer's disease: A study using the Corsi block-tapping test

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    Abstract The Corsi block-tapping test was developed as a non-verbal task to measure spatial memory. In this test, cubes are tapped by the examiner in novel sequences of increasing length after which participants are required to reproduce each sequence immediately. Objectives: To evaluate spatial working memory in Alzheimer's disease (AD) patients. Methods: 30 elderly control subjects (21 women, 9 men) and 30 patients with probable Alzheimer's disease (15 women and 15 men), with 8 or more years of schooling, were evaluated with the Mini-Mental State Examination (MMSE), digit span and Corsi block-tapping test. Proportions were compared using Chi-Square, and continuous variables with the Mann-Whitney tests. Results: AD patients were older than controls (p=0.014), but there were no differences regarding gender or educational level between these groups. The performance on the Corsi block-tapping test differed between AD and control individuals (p=0.010), and between patients with moderate dementia and controls (p=0.032), but not between control individuals and patients with mild dementia (p=0.090). Conclusions: In the present study, AD patients with moderate dementia showed impairment in spatial working memory while those with mild dementia did not. This finding may be due to the relatively small sample size, but it is also possible that spatial memory may be normal in the initial (limbic) phase of AD

    Native Valve Endocarditis due to Enterococcus hirae Presenting as a Neurological Deficit

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    Enterococcus hirae is a rare isolate in clinical specimens. We describe a case of native aortic valve endocarditis in a 56-year-old man. This is the third reported case of endocarditis due to this organism, the first without recurrence of endocarditis and the first presenting as a neurological deficit
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