299 research outputs found

    Trees and semi-lattices: analysing space configuration of two urban systems in Lisbon region

    Get PDF
    This study examines patterns of order and structure in street networks and its relationships with spatial life of two urban neighborhoods (housing estates). It explores the concepts of “tree” and “semi-lattice” as two different ways of looking and thinking about the structure of cities, each one generating a different form of life and community place (Alexander, 1965). The authors propose a configurational analysis of street networks of two urban plans designed according to different city ideologies and historical background. Based on space syntax methodology the street network was represented both as convex spaces and axial lines as nodes of a graph. The network was then analyzed in terms of the mathematical properties of the graph. The objective was to address a comparative study of structural properties of the urban street networks in order to speculate some implications on social life of each neighborhood. Syntactic measures have shown that conceptual designs have different spatial and social patterns both at global and local scales. It was corroborated that the difference between the characteristics of topological properties which reflects the mathematical principle of tree and semi-lattice is responsible for the different character of public life we found in each urban area.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Religion, space and culture

    Get PDF
    Traditional places of worship were related with sacred spaces and this fact has been reflected in spatial cultures and within the structures of the city and territory. Dematerialization and placelessness characterizes the new urban landscape. Location and functionality of the buildings seem to be the common elements between new religious movements. The appropriation of available spaces and buildings (factories and industrial structures, warehouses, shops, cinemas, etc.) with good global accessibility seems to be the main reasons for choosing a place for worship. This paper examines the relationship between space and religion within Lisbon landscape and it aims to answer the following questions: In which way spatiality has implications in the constitution of the new places of worship? What is their relationship with the local communities and how they help to form new spatial cultures and urbanities in suburban landscapes? What are the change and persistence of the traditional pattern of sacred spaces as places of worship? To answer this questions, we present a new methodology to investigate the urban spatial structure by using Space Syntax with the GIS for analysis and visualization of places of worship. Two levels of scale analysis were required: Global (Lisbon city and suburbs) and local (neighborhood-street). Space Syntax models the spatial configurations of urban spaces by using a connectivity graph representation. Using GIS software all places of worship were mapped within the region according to different religions. The patterns of distribution and clustering were then correlated with the syntactic measures.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Space as place: mapping patterns of social life in public spaces

    Get PDF
    One of the most fascinating aspects in the study of urban spaces is the interaction of people – with the physical environment as well as with other people. Urban spaces comprise not only the physical aspects, like the form of buildings, the streets, etc., but also the people who live in them. This paper is about the understanding of the informal process which creates life in public spaces. How space configure people behavior? And how people behavior configure space? Is that space layout performative of life in public space and vice versa? Why some places work and others don’t? What are the evidences of the relationships between spatial patterns, life patterns and social patterns? Can we measure it, simulate it and use it in design? We will examine spatial and social patterns in small urban spaces in Lisbon. Through descriptive analyses and quantification, it would be discussed how space layout can contribute to the urban life. The research combines configuracional analysis with findings from observation in order to understand how physical structures influence human behavior. Space Syntax techniques will be used to describe and analyze spatial configurations in relation to social patterns, (Hillier and Hanson, 1984). The model involves a nonmetric understanding of space and suggests that the presence of pedestrian in a network can be explained by topology. At the same time, direct observation of pedestrian behavior was attempted to quantifiably isolate what elements of the space made it effective or, conversely, ineffective (Whyte, 1980).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Do conteúdo social do espaço e do património como recurso escasso

    Get PDF
    Os lugares que hoje funcionam para a comunidade, para o ambiente e para a economia estão sistematicamente a produzir as culturas espaciais que serão a herança das gerações futuras. Muitos destes lugares são anónimos, pouco valorizados e até mesmo marginalizados pelas entidades públicas como é o caso de alguns bairros informais de carácter emergente e espontâneo. Só com o passar do tempo, quando fica em causa a memória coletiva do lugar, é que alguns destes espaços são reconhecidos como herança cultural. O património é um recurso escasso. E diariamente assistimos à perca desse património: comunidades e habitats demolidos para a construção de novas urbanizações, terramotos que arrasam cidades históricas, etc. Podemos desenvolver novas cidades muito apelativas, no entanto, a criação do processo cultural dos lugares que se converta em património físico e imaterial leva tempo, pelo que se torna num bem escasso. Por isso, devemos ter muito cuidado com a forma como planeamos os lugares, não só para faze-los funcionar hoje, mas também porque eles constituem o nosso património futuro. O espaço joga um papel importante no modo como vivemos as cidades tendo consequências diretas na nossa vida social, porque oferece as condições que predeterminam os padrões de movimento, encontro ou restrição. Por outras palavras, a materialidade do ambiente construído é um mecanismo de produção da vida social e do significado social. O espaço cria economia e sociedade. O padrão espacial que usamos para construir as nossas cidades é o principal médium que temos para gerar uma nova economia e criar comunidade e as conexões que criam a sociedade. Isso acontece pelo modo como o espaço agrega as pessoas e lhes permite comunicar e transacionar. No entanto, este padrão é invisível a olho nu. Está codificado. Não é geométrico, mas sim topológico. É necessário descodifica-lo e consequentemente permitir a sua reprodução no planeamento dos novos espaços urbanos que constituirão o património das gerações futuras. Acreditando que os espaços com vida têm qualidades físicas particulares que influenciam diretamente o comportamento humano, existe desde os anos 1970 um grupo de investigadores na UCL em Londres que providenciaram um método conceptual e empírico para avaliar o modo como o ambiente físico - espacial desempenha um papel fundamental no funcionamento urbano do lugar. O método conhecido por sintaxe espacial ou lógica social do espaço foi desenvolvido em grande medida por Bill Hillier e Julienne Hanson cuja pesquisa analisa a relação entre espaço físico e a vida social, ou mais precisamente, "o conteúdo social da padronização espacial e o conteúdo espacial dos padrões sociais" (Hillier & Hanson, 1984 pp . x - xi). Este trabalho considerado por alguns por “determinismo ambiental” parece fornecer provas irrefutáveis de que o layout espacial específico de uma solução contribui para o tipo de lugar e comunidade em que esse aglomerado se torna. A sintaxe espacial é um campo de análise da dimensão espacial da cidade: as ruas e as praças pelas quais passamos e o modo como o espaço e os padrões espaciais permitem aos indivíduos manter contacto uns com os outros de modo a formar uma sociedade. É uma forma de estudar a cidade de modo a entender o processo social e espacial ao longo do tempo. O aspeto mais bem conhecido da sintaxe espacial é o seu conjunto de métodos e técnicas para analisar padrões espaciais ou configuração espacial no ambiente construído. Estes métodos e técnicas descodificam estruturas espaciais invisíveis na cidade, relacionando-as com o modo como as pessoas se movimentam, param e interagem e consequentemente formam comunidades e culturas espaciais. Neste trabalho iremos desenvolver alguns destes métodos aplicados ao estudo de comunidades locais na Área Metropolitana de Lisboa como é o caso da Cova do Vapor – Almada. Serão exploradas as técnicas de análise axial e segmentos (que analisam padrões de malha urbana), a análise de visibilidade ou isovistas (que analisam padrões de visibilidade nos espaços públicos) e análise de agentes (que criam ambientes virtuais preenchidos por agentes pedestres com uma visão frontal limitada). O objetivo desta investigação é refletir e discutir o património cultural nas suas componentes materiais (espaço físico) e imateriais (comunidade) através da aplicação dos métodos da sintaxe espacial. Revelando os padrões de configuração espacial presentes em aglomerados urbanos informais que funcionam para a comunidade, ambiente e economia locais, procuraremos chamar a atenção para os lugares anónimos de hoje que podem constituir a herança patrimonial das gerações do futuro.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Urbanidades suburbanas: da rua direita à estrada nacional

    Get PDF
    Este trabalho aborda a questão do subúrbio no contexto da área metropolitana de Lisboa (AML), procurando entender as mudanças urbanas assim como os desafios colocados por esse desenvolvimento no período urbano mais recente, com enfoque sobre os centros suburbanos. O estudo das estradas nacionais, como centros de trocas sociais, económicas e culturais, fornecem-nos evidências do seu papel crítico para a sustentabilidade dessas centralidades locais ao longo do tempo. Importa, nesse sentido, ligar o mapeamento da cidade à larga escala com a representação dos troços onde essas atividades locais persistem, permitindo uma análise do espaço suburbano nos seus próprios termos, explorando as suas complexidades próprias e incorporar as práticas sociais aí presentes. Este estudo exploratório analisa dois contextos específicos em torno de antigas estradas nacionais, a Venda do Pinheiro na EN 8 (Concelho de Mafra) e a Charneca da Caparica na EN 377 (Concelho de Almada).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A morfologia espacial dos solares em Portugal

    Get PDF
    As diversas leituras da arquitectura Portuguesa tem tido uma abordagem predominantemente formal, estética e material. O caso dos Solares em Portugal não é excepção. Mais interessados na abordagem ao objecto de arquitectura, os estudiosos têm-se colocado à margem duma abordagem configuracional e topológica tal como é defendido pela teoria e método da sintaxe espacial. O Solar faz parte de uma cultura espacial particular dentro do panorama da arquitectura portuguesa. Trata-se duma arquitectura rural, fundamentalmente utilitária e local, mas também de significado social e cultural da família que o habita. Tratando-se dum espaço claramente functional e significante importa perceber em primeiro lugar a estrutura desse espaço (configuração) e o modo como ela influencia a sua habitabilidade. Por abordagem configuracional entende-se uma análise essencialmente topológica, de interdependência entre as partes. Começa com uma certa forma de descrever arquitectura espacial dos edifícios tomando como base os espaços vazios. Esses vazios são definidos por barreiras que restringem o acesso e/ou a visibilidade (tais como paredes, sebes, mobiliário, etc.). Cada espaço vazio tem pelo menos uma ligação com os outros espaços. As propriedades estruturais que compreendem estes espaços e ligações podem então ter implicações para o seu funcionamento. O objetivo da sintaxe espacial, é pois, reconhecer e medir, os padrões de relações que esses espaços interligados formam entre si e perceber qual o seu impacto no comportamento humano e consequentemente na usabilidade e na funcionalidade desses espaços. É portanto um conjunto de técnicas para analisar a configuração espacial e é também um conjunto de teorias que relacionam o espaço e a sociedade. O seu maior desafio é descrever fenómenos espaciais complexos que são em si mesmo não-representáveis, mas que, através duma linguagem e métodos próprios e com o auxílio de ferramentas digitais desenvolvidas se podem tornar visíveis. Os Solares não são apenas o somatório de um conjunto geométrico de salas individuais mas sim e principalmente, um padrão de espaços organizados segundo um conjunto de regras e convenções sobre o modo como essas divisões estão ligadas como resposta à funcionalidade do espaço e às caracterísiticas sociais das familias que os habitam. Será que para além das reconhecidas características geométricas que caracterizam os solares em Portugal existe também um padrão configuracional e uma morfologia espacial implicita que é independente dos seus elementos arquitectónicos constituintes? Propomos com esta investigação elaborar uma análise configuracional de um conjunto de solares em Portugal. A leitura diacrónica e sincrónica dos casos de estudos permitir- nos-à identificar não só o padrão da sua morfologia espacial mas também a suas variantes e evolução ao longo do tempo.info:eu-repo/semantics/submittedVersio

    A vida social do espaço público: desenho urbano e space syntax

    Get PDF
    A redescoberta dos centros urbanos, enquanto espaços pedonais e de sociabilização, é um fenómeno mais ou menos universal desde os anos 60. Copenhaga é um exemplo surpreendente que deve o seu sucesso a um desenho urbano com características bottom-up liderado por Jan Gehl e que se baseia essencialmente na observação de comportamentos das pessoas face ao ambiente exterior. Projectistas (arquitectos e urbanistas) e observadores (cientistas sociais) executam tarefas mais ou menos separadas e/ou complementares com consequentes efeitos ao nível da vida das cidades. Acreditando que a cidade não é um problema mas sim uma solução para promover a sociabilização, e que o desenho urbano é uma ferramenta capaz de promover a cooperação entre diversas disciplinas, o objectivo deste estudo consiste na análise de padrões emergentes que resultam das relações entre as pessoas e o espaço. Procura-se compreender quais as características físicas do espaço público urbano que actuam como estímulos da sociabilização partindo do pressuposto que a cidade resulta do somatório de acções individuais e colectivas, planeadas e/ou emergentes e que os lugares são tanto melhor sucedidos quanto mais e melhor forem ocupados e vividos pelas pessoas. Pretende-se ainda mostrar como as teorias Space Syntax (Hillier and Hanson, 1984) permitem compreender as leis espaciais presentes no sistema do espaço urbano, nomeadamente os movimentos pedonais, a localização de actividades, etc. O modelo espacial Space Syntax, permite-nos perceber padrões e testar estratégias de desenho que melhorem a interacção e sociabilização entre as pessoas. Através do Space Syntax é possível analisar espaços individuais mas de um modo integrado na rede global da cidade compreendendo de que modo uma acção local pode influenciar toda a rede. Esta análise, que recorre a dados mensuráveis como a integração, a acessibilidade e a visibilidade, permite-nos identificar as razões do sucesso da promoção de sociabilização de determinadas áreas em detrimento de outras. Com este conhecimento é possível basear decisões futuras ao nível da regeneração do desenho do espaço urbano de modo a criar espaços mais atractivos e dinâmicos que promovam a sociabilização da população e onde se aprecie andar a pé e passar o tempo livre. Pretende-se apresentar a análise de um espaço público da cidade de Lisboa cujo desenho urbano contribui visivelmente para o seu sucesso enquanto espaço promotor da sociabilização. Este estudo procura identificar os factores físicos que promovem a ida das pessoas a estes espaços e que fomentam a sua permanência. Apresentar-se-ão também outros exemplos apoiados na análise Space Syntax que conduziram a espaços públicos mais agregadores e complementares à dinâmica urbana

    Sintaxe espacial e SIG: a representação social do lugar e do espaço no bairro histórico da Mouraria em Lisboa

    Get PDF
    Este artigo procura descrever as interações entre espaço e lugar no bairro histórico da Mouraria em Lisboa. Propõe uma abordagem espacial ao estudo dos lugares de acordo com a metodologia da sintaxe espacial e discute possíveis consequências para a ciência dos SIG. Em particular, questiona qual o papel da configuração espacial na perceção do lugar e, consequentemente, na sua vida social. A aplicação da metodologia revela estruturas espaciais relacionadas com a forma como as pessoas se movimentam e interagem. Diferentes partes do espaço estão, portanto, associadas a diferentes comportamentos e convenções, sendo assim possível reconhecer valores simbólicos e culturais específicos nas partes individuais. Tomando como referência pesquisas anteriores sobre a análise do espaço-lugar, muitas das quais mais focadas para uma análise qualitativa e subjetiva, este artigo propõe e desenvolve uma relação mais profunda entre a análise do espaço e do lugar, examinando o que caracteriza a qualidade subjetiva de certos lugares e descrevendo as medidas que quantificam, mapeiam e analisam as distribuições espaciais de diferentes significados do termo lugar.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A fotografia impressa de solares, palácios e quintas no contexto editorial do estado novo: divulgação e promoção de um património artístico português

    Get PDF
    Pela sua importância e escala, os solares, os palácios e as quintas constituíram importantes objectos de referência com respeito a um tipo particular de habitação doméstica. O seu valor como património artístico e cultural conheceu aproximações e interesses distintos ao longo do século XX. Tendo como referência o período do Estado Novo, a apropriação do tema funcionou na base de uma dupla valorização, enquanto património histórico e artístico e como objecto de interesse turístico. Neste contexto, a fotografia desempenhou um importante papel no modo como permitiu dar a conhecer a arquitectura e os interiores destes edifícios, com uma divulgação significativa na imprensa períodica. Procurava-se por um lado resgatar a identidade destes monumentos nos termos da herança da arquitectura portuguesa, e por outro, enunciar uma estratégia assente na sua conversão como espaços de referência. Tomando como objecto de trabalho as fotografias publicadas dos solares, palácios e quintas em diversas periódicos deste período, o objectivo deste artigo é analisar o papel da fotografia deste património arquitectónico. Mais concretamente, que importância tem este documento e qual a sua relevância do ponto de vista historiográfico? Existe um forte manancial de imagens que, a par do papel de divulgação histórico ou patrimonial, funcionam como reforço de valores nacionais, particularmente com a construção de um ideário de arquitectura portuguesa. Paralelamente, estas permitem documentar os vários períodos da vida dos edifícios, divulgando o trabalho de diferentes orgãos oficiais do estado e a acção dos privados na sua reabilitação e valorização. A hipótese de trabalho radica assim na valorização da fotografia como documento de estudo destes monumentos, em paralelo com as fontes escritas e cartográficas, à qual não tem sido dada a devida relevância por parte da literatura especializada, em particular nos domínios da história de arte e arquitectura. A metodologia de trabalho assenta assim sobre o inventário e sistematização das imagens provenientes de um conjunto de publicações selecionadas, entre elas: a Panorama, Architectura Portuguesa e Eva. A análise destas publicações permitiu constatar um recurso consistente da fotografia, como importante veículo de propaganda, mas também como importante processo documental e historiográfico. É a relação entre estes dois campos que se pretende explorar mais profundamente neste trabalho.info:eu-repo/semantics/submittedVersio
    corecore