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    Fenologia de espécies arbóreas em uma floresta ribeirinha em Santa Maria, sul do Brasil

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    Os eventos fenológicos estão geralmente sujeitos a variações ocorrentes no ambiente, especialmente relacionados ao clima. O objetivo do presente estudo é descrever a atividade fenológica do componente arbóreo em uma floresta ribeirinha subtropical, relacionando os padrões vegetativos e reprodutivos com variáveis climáticas. Vinte e três espécies pertencentes a 15 famílias botânicas foram observadas quanto à floração, frutificação, presença de folhas jovens, folhas maduras, queda foliar e brotamento. Todas as espécies apresentaram fenofases sazonais e mostraram associação com a variação do fotoperíodo e temperatura. O pico de floração transcorreu durante o mês de novembro, sendo a frutificação, mais intensa no decorrer dos meses seguintes, embora frutos maduros zoocóricos estivessem disponíveis durante todo o ano. A queda foliar correlacionou-se com a diminuição do fotoperíodo e temperatura, atingindo maior intensidade durante agosto e setembro. As espécies de comportamento decíduo ocorreram predominantemente como espécies emergentes, enquanto que as demais ocuparam as demais posições verticais. O desencadeamento das fenofases esteve diretamente relacionado às variações sazonais de fotoperíodo e temperatura, enquanto que a ausência de períodos sistematicamente secos demonstra que as espécies não apresentam restrição hídrica regular

    Fenologia de espécies arbóreas em uma floresta ribeirinha em Santa Maria, sul do Brasil

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    Os eventos fenológicos estão geralmente sujeitos a variações ocorrentes no ambiente, especialmente relacionados ao clima. O objetivo do presente estudo é descrever a atividade fenológica do componente arbóreo em uma floresta ribeirinha subtropical, relacionando os padrões vegetativos e reprodutivos com variáveis climáticas. Vinte e três espécies pertencentes a 15 famílias botânicas foram observadas quanto à floração, frutificação, presença de folhas jovens, folhas maduras, queda foliar e brotamento. Todas as espécies apresentaram fenofases sazonais e mostraram associação com a variação do fotoperíodo e temperatura. O pico de floração transcorreu durante o mês de novembro, sendo a frutificação, mais intensa no decorrer dos meses seguintes, embora frutos maduros zoocóricos estivessem disponíveis durante todo o ano. A queda foliar correlacionou-se com a diminuição do fotoperíodo e temperatura, atingindo maior intensidade durante agosto e setembro. As espécies de comportamento decíduo ocorreram predominantemente como espécies emergentes, enquanto que as demais ocuparam as demais posições verticais. O desencadeamento das fenofases esteve diretamente relacionado às variações sazonais de fotoperíodo e temperatura, enquanto que a ausência de períodos sistematicamente secos demonstra que as espécies não apresentam restrição hídrica regular

    Espectro e distribuição vertical das estratégias de dispersão de diásporos do componente arbóreo em uma floresta estacional no sul do Brasil Spectrum and vertical distribution of diaspore dispersal modes in a seasonal forest in Southern Brazil

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    A dispersão de diásporos é um evento de elevada importância para as espécies vegetais, que dispõem de diversas estratégias para este fim. O presente estudo teve por objetivos conhecer e caracterizar o espectro das diferentes estratégias de dispersão do componente arbóreo em uma floresta estacional de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil (próximo às coordenadas 53º54'W e 29º38'S) e, a partir desses dados, investigar sua relação com os estratos verticais da floresta. Foram amostrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 15 cm, em 100 unidades amostrais de 10&times;10 m. A caracterização das estratégias de dispersão foi realizada por meio de observações a campo de frutos e potenciais dispersores, e consulta à bibliografia especializada. Foram amostradas 58 espécies pertencentes a 26 famílias botânicas. Dessas espécies, 74% apresentaram estratégia de dispersão zoocórica; 24%, estratégia de dispersão anemocórica e apenas Gymnanthes concolor Spreng. apresentou a estratégia autocórica. Analisando-se a proporção das estratégias de dispersão por meio da densidade relativa, verificou-se que 80% dos indivíduos são zoocóricos, 12% anemocóricos e 8% autocóricos. Para a floresta analisada foram encontradas diferenças significativas nos padrões de distribuição vertical das espécies agrupadas de acordo com a estratégia de dispersão. A zoocoria ocorreu em espécies de todos os estratos, enquanto a autocoria ficou limitada ao sub-bosque. Já a anemocoria foi mais importante entre as espécies com indivíduos emergentes.<br>Diaspore dispersal is presumed to have great fitness for plants, which could be enhanced by different dispersal modes. Our aim was to generate a dispersal spectrum and to seek for analyze relative ecological importance of tree-species dispersal modes in a seasonal forest in Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil (approximately 53º54'W and 29º38'S) and, with these data, to investigate the relationship between vertical structure of the forest and dispersal strategies. The tree survey included all individuals with perimeter at breast height > 15 cm, in 100 sample units (10&times;10 m). We classified dispersal modes by diaspores and potential dispersers in the field, and when necessary through specialized bibliography. Fifty-eight tree species from 26 families were sampled. Of these species, 74% are zoochoric, 24% anemochoric and only Gymnanthes concolor Spreng. is autochoric. By analyzing the proportion of dispersal strategies based on relative density, we found that 80% of the trees are zoochoric, 12% anemochoric and 8% autochoric. In the study area, we found significant differences in vertical distribution patterns of species grouped by dispersal strategies. Zoochory occurred in all vertical strata while autochory was limited to the understorey. Anemochory occurred mainly in species with emergent trees
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