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    Estimulação diafragmática elétrica transcutânea e treinamento muscular inspiratório em indivíduos saudáveis e em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica exacerbada

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    Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por limitação crônica do fluxo aéreo, a qual promove comprometimento da função dos músculos respiratórios, incluindo hiperinsuflação e fraqueza muscular. Dessa forma, a reabilitação pulmonar está indicada para esses pacientes, sendo recomendada inclusive para os casos mais graves. Porém alguns pacientes não conseguem participar dos protocolos de reabilitação convencional em consequência da intolerância ao exercício, sendo então a estimulação elétrica e o treinamento muscular respiratório tratamentos adjuvantes para esses pacientes. Objetivos: A presente tese contou com três objetos: I- comparar o efeito agudo de diferentes frequências da estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) sobre a força muscular respiratória, endurance, ativação, espessura muscular e mobilidade diafragmática em indivíduos saudáveis. II- comparar o efeito agudo da EDET e do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a força muscular respiratória e periférica, espessura muscular e mobilidade diafragmática, além de avaliar a segurança das técnicas, em indivíduos saudáveis. III- Avaliar os efeitos da EDET comparado com o TMI sobre a força muscular inspiratória e periférica, função pulmonar, dispneia, espessura muscular, fração de espessamento e mobilidade diafragmática em pacientes com DPOC exacerbada. Metodologia: Etapa I- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I com F= 30Hz e Grupo II com F= 80Hz. A aplicação foi nos pontos motores do diafragma, com duração do pulso de 500μs, durante 30 minutos. Foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), endurance e espessura muscular em inspiração (EDI) e expiração (EDE), mobilidade e ativação diafragmática. Etapa II- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I que realizou a EDET nos pontos motores do diafragma com F= 80 Hz, duração do pulso de 500μs, tempo de subida de 1 s, tempo de sustentação de 1s, tempo de descida de 2s, e frequência respiratória de 15 rpm, durante 30 minutos. O Grupo II realizou o TMI com carga de 50-60% PImáx com o equipamento powerbreath KH2. Foram avaliados a força muscular inspiratória (PImax) e periférica (teste de senta e levanta – TSL), EDI, EDE, FED e mobilidade diafragmática. A segurança das técnicas foi avaliada através da PAS, PAD, saturação de oxigênio (SpO2), FC e BORG. Etapa III -Ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes internados por exacerbação da DPOC, randomizados em três grupos: EDET (n=2), frequência=80 Hz, duração do pulso=500μs, eletrodos posicionados nos pontos motores do diafragma, durante 30 minutos; TMI (n=3) realizou 30 respirações diariamente 13 comcarga referente a 50-60% da pressão inspiratória máxima (PImáx) usando o aparelho PowerBreath KH2 e grupo controle (n=4) que realizou somente a fisioterapia convencional. As intervenções ocorreram uma vez ao dia, por até 14 dias. Resultados: Etapa I - O GI apresentou redução significativa em comparação às condições basais para os desfechos de PAS (p=0.04), FC (p<0.001), EDI (p=0,02), PIF (p=0.01), e S-Index (p=0.03). O GII apresentou redução significativa em comparação às condições basais para FC (p<0.001) e aumento da PEmax (p<0.001). Porém, não houve diferença entre os grupos para nenhum desfecho avaliado. Etapa II - Na comparação entre os grupos, observou-se que o TMI promoveu maior aumento na PImáx (delta: 8,2 ± 12,4 vs. 0,03 ± 9,3; p<0,05), no Borg (delta: 1,8 ± 1,2 vs. 0,3 ± 1,4; p<0,05) e redução na SpO2 (delta: -1 ± 1,4 vs. 0,7 ± 1,4; p<0,05) comparado com o EDET. Etapa III - O grupo TMI apresentou aumento da FR em relação ao momento basal (pré: 19,3 ± 0,5 irpm; pós: 23 ± 0,4 irpm) quando comparado aos grupos EDET e controle (p=0,011). Para as demais variáveis, não houve diferença significativa entre os grupos nos momentos avaliados. Conclusão: Pode-se concluir que: 1- Não houve diferenças entre as frequências de EDET avaliadas em indivíduos saudáveis. 2- O TMI realizado de forma aguda promoveu aumento na força muscular inspiratória comparado ao EDET, além de aumento no BORG e redução na SpO2. Porém, estas alterações não foram clinicamente relevantes, então sugere-se que ambas as técnicas são seguras em indivíduos saudáveis. 3- O grupo TMI mostrou leve aumento da FR quando comparado aos grupos EDET e controle, mas sem diferença para os demais desfechos avaliados. Entretanto, por se tratar de dados parciais é necessário aumentar o tamanho da amostra para avaliar os reais efeitos dessas terapias

    Comparação de diferentes frequências da estimulação diafragmática elétrica transcutânea em indivíduos saudáveis: ensaio clínico randomizado cruzado

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    A maioria dos estudos utilizam a estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) com frequência (F) de estímulo de 30Hz e testar diferentes frequências torna-se necessário para uma aplicação otimizada. Objetivo: Foi comparar o efeito agudo de duas frequências diferentes da EDET sobre a força muscular respiratória e endurance, ativação diafragmática, espessura muscular e mobilidade diafragmática, variáveis cardiovasculares e segurança em indivíduos saudáveis. Métodos: Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I com F= 30Hz e Grupo II com F= 80Hz. A aplicação foi nos pontos motores do diafragma, com duração do pulso de 500µs, durante 30 minutos. Foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), força muscular respiratória pela pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), endurance e espessura muscular em inspiração (EDI) e expiração (EDE), mobilidade e ativação diafragmática. Resultados: O GI apresentou redução significativa em comparação às condições basais para os desfechos de PAS (p= 0.04), FC (p&lt;0.001), EDI (p= 0,02), PIF (p= 0.01), e S-Index (p= 0.03). O GII apresentou redução significativa em comparação às condições basais para FC (p&lt;0.001) e aumento da PEmax (p&lt;0.001). Porém, estas alterações não foram clinicamente importantes e não houve diferença entre os grupos para nenhum desfecho avaliado. Nenhuma intercorrência foi observada. Conclusão: A EDET com F-80Hz produz efeitos semelhantes a F-30Hz em indivíduos saudáveis e ambas as frequências provaram ser seguras (NCT03844711).Most transcutaneous electric diaphragmatic stimulation (TEDS) studies use a stimulation frequency (SF) of 30 Hz, although the reason for this SF value is not completely understood. Objective: The purpose of this study was to compare the acute effect of two TEDS frequencies on the respiratory muscle strength and endurance, muscle activation, muscle thickness, diaphragmatic mobility, cardiovascular variables and safety in healthy subjects. Methods: Randomized crossover clinical trial with 20 healthy subjects subjected to two interventions: SF=30 Hz group and SF=80 Hz group. TEDS was applied at the diaphragm motor points with a symmetric biphasic pulsed current (pulse duration= 500 µs) for 30 minutes. The evaluated outcomes were systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), heart rate (HR), respiratory muscle strength by maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), inspiratory peak flux (PIF), diaphragm thickness during inspiration (DTI) and expiration (DTE), diaphragm mobility and activation, and endurance (S-Index). Results: SF-30 Hz showed a reduction with respect to baseline values for SBP (p= 0.04), HR (p&lt;0.001), DTE (p= 0.02), IPF (p= 0.01), and S-Index (p= 0.03). SF-80 Hz showed a reduction with respect to baseline values for HR (p&lt;0.001) and an increase in MEP (p&lt;0.001). However, these changes were not clinically important and there were no between-groups differences for any of the evaluated outcomes. No complications were observed. Conclusion: TEDS with SF-80 Hz produces similar effects to SF-30 Hz in healthy subjects and both frequencies proved to be safe (NCT03844711)

    Comparação de diferentes frequências da estimulação diafragmática elétrica transcutânea em indivíduos saudáveis: ensaio clínico randomizado cruzado ensaio clínico randomizado cruzado

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    Most transcutaneous electric diaphragmatic stimulation (TEDS) studies use a stimulation frequency (SF) of 30 Hz, although the reason for this SF value is not completely understood. Objective:The purpose of this study was to compare the acute effect of two TEDS frequencies on the respiratory muscle strength and endurance, muscle activation, muscle thickness, diaphragmatic mobility, cardiovascular variables and safety in healthy subjects. Methods:Randomized crossover clinical trial with 20 healthy subjects subjected to two interventions: SF=30 Hz group and SF=80 Hz group. TEDS was applied at the diaphragm motor points with a symmetric biphasicpulsed current (pulse duration= 500 μs) for 30 minutes. The evaluated outcomes were systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), heart rate (HR), respiratory muscle strength by maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), inspiratory peak flux (PIF), diaphragm thickness during inspiration (DTI) and expiration (DTE), diaphragm mobility and activation, and endurance (S-Index). Results:SF-30 Hz showed a reduction with respect to baseline values for SBP (p=0.04), HR (p<0.001), DTE (p=0.02), IPF (p=0.01), and S-Index (p=0.03). SF-80 Hz showed a reduction with respect to baseline values for HR (p<0.001) and an increase in MEP (p<0.001). However, these changes were not clinically important and there were no between-groups differences for any of the evaluated outcomes. No complications were observed. Conclusion:TEDS with SF-80 Hz produces similar effects to SF-30 Hz in healthy subjects and bothfrequencies proved to be safe (NCT03844711).A maioria dos estudos utilizam a estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) com frequência (F) de estímulo de 30Hz e testar diferentes frequências torna-se necessário para uma aplicação otimizada. Objetivo:Foi comparar o efeito agudo de duas frequências diferentes da EDET sobre a força muscular respiratória e endurance, ativação diafragmática, espessura muscular e mobilidade diafragmática, variáveis cardiovasculares e segurança em indivíduos saudáveis. Métodos:Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I com F= 30Hz e Grupo II com F= 80Hz. A aplicação foi nos pontos motores do diafragma, com duração do pulso de 500μs, durante 30 minutos. Foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), força muscular respiratória pela pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), endurance e espessura muscular em inspiração (EDI) e expiração (EDE), mobilidade e ativação diafragmática. Resultados:O GI apresentou redução significativa em comparação às condições basais para os desfechos de PAS (p=0.04), FC (p<0.001), EDI (p=0,02), PIF (p=0.01), e S-Index (p=0.03). O GII apresentou redução significativa em comparação às condições basais paraFC (p<0.001) e aumento da PEmax (p<0.001). Porém, estas alterações não foram clinicamente importantes e não houve diferença entre os grupos para nenhum desfecho avaliado. Nenhuma intercorrência foi observada. Conclusão:A EDET com F-80Hz produz efeitos semelhantes a F-30Hz em indivíduos saudáveis e ambas as frequências provaram ser seguras (NCT03844711)

    Terapia baseada em realidade virtual usando o Leap Motion Controller para reabilitação do membro superior após acidente vascular cerebral

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    *** Virtual reality therapy using the Leap Motion Controller for post-stroke upper limb rehabilitation ***AIMS: To evaluate the applicability of a virtual reality-based motion sensor for post-stroke upper limb rehabilitation.CASES DESCRIPTION: Three post-stroke patients were subjected to virtual reality training for rehabilitation of their upper limbs using the Leap Motion Controller technology and the game Playground 3D® for 3 consecutive days. On the first and last days, the Box and Blocks test, the De Melo Eye-Hand Coordination Test, and transcranial magnetic stimulation were applied. On the last day, the patients were evaluated with the Experience Evaluation Form. After the proposed training, a lower motor threshold was observed in both cerebral hemispheres, as well as better performance in the tests that evaluated hand and eye-hand coordination skills. The proposed therapy was well received by the patients.CONCLUSIONS: No adverse effects were observed, and promising and precise results were obtained for the virtual reality-based training using the Leap Motion Controller and Playground 3D®. The training allowed patients to have an active role in the rehabilitation of stroke-induced upper limb sequelae.OBJETIVOS: Avaliar a aplicabilidade de um sensor de movimento, baseado em realidade virtual, para promover a reabilitação do membro superior após um acidente vascular cerebral.RELATO DOS CASOS: Três pacientes após acidente vascular cerebral realizaram um treino para reabilitação do membro superior com realidade virtual usando a tecnologia Leap Motion Controller e o jogo Playground 3D®, durante três dias consecutivos. No primeiro e no terceiro dia, foram avaliados com os testes Caixa e Blocos, Coordenação Óculo-Manual de Melo e Estimulação Magnética Transcraniana. No último dia, foram aplicadas Fichas de Avaliação da Experiência do paciente. Após o treinamento proposto, observou-se diminuição do limiar motor em ambos os hemisférios cerebrais e melhores desempenhos nos testes que avaliaram a habilidade manual e óculo-manual. A terapia proposta foi bem recebida pelos pacientes testados.CONCLUSÕES: Não foram observados efeitos adversos e os resultados mostram-se promissores e precisos no treinamento realizado com realidade virtual usando a tecnologia Leap Motion Controller e o jogo Playground 3D®. O treinamento proporcionou uma participação ativa dos pacientes na reabilitação das sequelas de extremidade superior após um acidente vascular cerebral
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