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    Augusto Rodrigues e as Escolinhas de Arte do Brasil:: entre o ensino moderno, pós-moderno e hodierno da arte

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    This article explores the legacy of the Escolinhas de Arte do Brasil and its relationship with current education. It proposes as objectives to (re)value the legacy of Augusto Rodrigues, to understand changes in the teaching/learning strategies of the schools, to analyze transformations for modern education and to illuminate ruptures and aspects that remain in what we call postmodern art teaching. He questions whether there were seeds in the Escolinhas experience to pave the way for the art education we aspire to. It begins with the presentation of biographical aspects of Augusto Rodrigues and historical aspects of the artist/educator and the Escolinhas de Arte do Brasil. It emphasizes the transformations that have been implanted in the teaching/learning relationships and seeks to illuminate the contributions of the Schools to the formal organization of teaching in the area, especially focused on the visual arts. It ends with the proposition of critical and historical reading by BNCC in dialogue with the legacy of the schools, in a proposition to open other dialogues.Esse artigo explora o legado das Escolinhas de Arte do Brasil e sua relação com o ensino atual. Propõe como objetivos a (re)valorizar o legado de Augusto Rodrigues, compreender mudanças nas estratégias de ensino/aprendizagem das escolinhas, analisar transformações para a educação moderna e iluminar rupturas e aspectos que permanecem no que chamamos de ensino pós-moderno da arte. Questiona se haveria na experiência das Escolinhas sementes para abrir caminho para o ensino de arte que almejamos. Inicia pela apresentação de aspectos biográficos de Augusto Rodrigues e históricos do artista/educador e das Escolinhas de Arte do Brasil. Enfatiza as transformações que implantadas nas relações de ensino/aprendizagem e busca iluminar as contribuições das Escolinhas para a organização formal do ensino da área, especialmente focado nas artes visuais. Finaliza com a proposição de leitura crítica e histórica da BNCC em diálogo com o legado das escolinhas, numa proposição para abrir outros diálogos

    Santos, Jardins da Orla - referência urbana para a comunidade

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    Este trabalho faz parte do Projeto Portocidade, da Universidade Santa Cecília, uma reflexão sobre a história do desenvolvimento de Santos e uma análise sobre suas perspectivas futuras. A área correspondente aos jardins da orla de Santos, um arco com cerca de 6 km de extensão e uma largura de algumas dezenas de metros, foi objeto de disputas entre os proprietários dos terrenos fronteiriços à praia e o poder público, durante as primeiras décadas do século 20, até que, a partir dos anos 30, teve início a construção de gramados sobre a areia. Na década de 50 a relação que se estabeleceu entre a praia e as edificações que surgiram ao longo da orla, e o aumento da ocupação dessa parte da cidade promoveram mudanças importantes, incorporando definitivamente o jardim à paisagem santista. A partir dos anos 60, a forma de ocupação do jardim e sua caracterização passaram a ser dominantes no debate da comunidade, transformando os jardins da orla na mais marcante referência urbana de Santos. A alteração dos programas de necessidades, das funções e da própria concepção de paisagem, associada a uma crescente importância dada ao transporte individual, geraram conflitos que vêm definindo a maneira como a comunidade vê esse equipamento.This work is part of the Santa Cecília University's Project Portocidade, a reflection about the history of the Santos development and an analysis of your future perspective. The area corresponding to the gardens of Santos border, an arch with about 6 Km of extension and a width of some dozens meters, was object of disputes among the proprietors of the frontier lands to the beach and the public power, during the first decades of the century 20, until that, starting from the thirties, had beginning the construction of lawns on the sand. In 50's the relationship that became established among the beach and the constructions that appeared along the border, and the increase of the occupation of that part of the city, defined the current plan, incorporating the garden definitively to the landscape from Santos. Starting from the sixties the form of occupation of the garden, and your characterization, became dominant in the community's debate, transforming the border's gardens in the most outstanding urban reference of Santos. The alteration of the programs of needs, functions, and the landscape conception, associated to a growing importance given to the individual transport, generated conflicts defining the way as the community sees that equipment

    A imagem gravada e o livro : as publicações da sociedade dos Cem Bibliofilosdo Brasil, aproximações as poeticas brasileiras entre os anos 40 e 60

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    Orientador: Jose Roberto Teixeira LeiteDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de ArtesResumo: No Brasil o desenvolvimento da gravura é relativamente recente, com iniciativas esparsas e isoladas até o começo do século xx. Muitos dos primeiros gravadores que aqui se instalaram estiveram ligados, direta ou indiretamente, às primeiras tipografias oficiais que são implantadas no Brasil, a partir da chegada do Rei D. João VI. A valorização da gravura como meio expressivo independente s6 se deu de forma definitiva no começo desse século, pela atuação de artistas como Carlos Oswald, que a conheceu na Europa e sonhou ver florescer uma gravura nacional. Entre esses pioneiros destacaram-se Oswaldo Goeldi, Livio Abramo e Raimundo Cela, que a duras penas solidificaram a importância da gravura na arte brasileira. Alguns deles fizeram escola e deixaram seguidores, expandindo o conhecimento da gravura e garantindo seu reconhecimento no exterior como fez também Marcelo Grassmann. Ainda hoje é sob o exemplo desses pioneiros e de seus descendentes que a gravura no Brasil esta consolidada. A imagem do que aconteceu na Europa, a expansão da gravura como meio expressivo entre artistas e público, tem muito a dever às publicações de gravuras em livro, como ilustração ou em album de artista. Sem duvida que nosso mercado editorial para esses livros sofreu de atraso cronológico em relação à Europa, mas se nossa produção nunca pode, nem deve, ser comparada, em quantidade, à produção européia, especialmente a francesa; as edições de gravura no Brasil, entre os anos 40 e 70, alcançaram expressiva qualidade grafica. Não só pelo trabalho de ilustradores e ilustrações mas porque, também no Brasil, se difundiu a idéia de valorização do livro como um objeto a ser apreciado, desfrutado por seu valor estético. Simbolo de conhecimento, de cultura e mesmo de status social. Incentivada pela ação de editoras, editores, bibli6filos e eruditos, criou um mercado para gravura e gravadores que não existia até então. Desde as primeiras iniciativas, quase isoladas, ja se pode perceber o influxo de uma nova formação em que gravura e literatura agem como colaboradores dentro do universo do livro. Ampliando o conceito de decorativismo que esteve ligado a ilustração. Tipografia e estampa são colaboradores plenos em um projeto estético que busca, no resgate da tradição, uma nova possibilidade de materialização qualitativa. Esses empreendimentos tentaram implantar, dentro das condições brasileiras, uma mentalidade contemporânea para edição de gravuras. Oferecendo novas perspectivas de trabalho, atrairam para suas oficinas os pioneiros da gravura brasileira e artistas que eram pintores, sem discriminação. Incentivaram a produção nacional nascente, num esforço que não deve ser desprezado. A gravura e o livro construiram no Brasil uma história que completou mais de 60 anos e que teve em Osvaldo Goeldi seu grande pioneiro. Os anos 40 e 50 foram especialmente importantes para a formação da identidade da gravura brasileira. Em tempos em que ainda não existiam os grandes museus e galerias voltados para arte moderna, inaugurados a partir de 1950, as edições de gravuras em livros, jornais e revistas, foram veiculos divulgadores e mesmo formadores de uma cultura visual para esse novo meio expressivo. Entre esses empreendimentos destacaram-se: "Obras Completas de Dostoievski", da José Olympio; as publicações dos Cem Bibliófilos do Brasil; a Philobiblion de Manuel Segala, xilógrafo e tipógrafo, todas no Rio de Janeiro. Em Niterói, a Hipocampo, em Recife, o Grafico Amador. As publicações do Clube de Gravura de Porto Alegre e tantas ações independentes, editadas pelo próprio artista ou como projetos isolados em certas editoras. Entre elas, os Cem Bibliófilos se destacaram pela publicação de 23 titulos, aproximadamente 400 estampas, realizadas por gravadores e pintores de importância para a época. Portinari, Livio Abramo, Iberê Camargo, DareI, Poty, Marcelo Grassmann, Djanira, Cicero Dias, Clóvis Graciano, Santa Rosa, Enrico Bianco, Heloisa de Freitas, Claudio Correa e Castro, Carybé, Aldemir Martins, Babinski, Eduardo Sued e Isabel Pons. Edições de luxo e restritas a um pequeno pUblico, mas que ajudaram a abrir caminho para a gravura, oferecendo ao artista a oportunidade de realizar estampas de qualidade. Nos anos 70 a Macunaima com Calasans Neto, a Martins com Obras Completas de Jorge Amado e Julio Pacello com seu projeto editorial, ambos em São Paulo. Os anos 80 foram de poucas iniciativas na área da gravura e o livro. As novas condições do mercado elevaram o preço e tornaram inviavel a comercialização de um conjunto fechado de estampas, as muito das novas propostas experimentais da linguagem grafica não se adequavam mais ao pequeno espaço do livro e o mercado editorial direcionou-se para outros caminhos. Totalmente industrializado, não sente mais a mesma intimidade com a gravura que tanto animou seus pioneiros. As poucas iniciativas que sobreviveram, centraram-se em livros de estampas, com destaque para a João Pereira, de São Paulo, principalmente pelo trabalho de Luise Weiss. Nos ano 90 essa relação entre o livro e gravura praticamente desaparece. Albuns de gravura continuam sendo editados mas são iniciativas sob um novo contextoAbstract: Not informed.MestradoMestre em Arte

    Santos, Jardins da Orla - referência urbana para a comunidade

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    Este trabalho faz parte do Projeto Portocidade, da Universidade Santa Cecília, uma reflexão sobre a história do desenvolvimento de Santos e uma análise sobre suas perspectivas futuras. A área correspondente aos jardins da orla de Santos, um arco com cerca de 6 km de extensão e uma largura de algumas dezenas de metros, foi objeto de disputas entre os proprietários dos terrenos fronteiriços à praia e o poder público, durante as primeiras décadas do século 20, até que, a partir dos anos 30, teve início a construção de gramados sobre a areia. Na década de 50 a relação que se estabeleceu entre a praia e as edificações que surgiram ao longo da orla, e o aumento da ocupação dessa parte da cidade promoveram mudanças importantes, incorporando definitivamente o jardim à paisagem santista. A partir dos anos 60, a forma de ocupação do jardim e sua caracterização passaram a ser dominantes no debate da comunidade, transformando os jardins da orla na mais marcante referência urbana de Santos. A alteração dos programas de necessidades, das funções e da própria concepção de paisagem, associada a uma crescente importância dada ao transporte individual, geraram conflitos que vêm definindo a maneira como a comunidade vê esse equipamento.This work is part of the Santa Cecília University's Project Portocidade, a reflection about the history of the Santos development and an analysis of your future perspective. The area corresponding to the gardens of Santos border, an arch with about 6 Km of extension and a width of some dozens meters, was object of disputes among the proprietors of the frontier lands to the beach and the public power, during the first decades of the century 20, until that, starting from the thirties, had beginning the construction of lawns on the sand. In 50's the relationship that became established among the beach and the constructions that appeared along the border, and the increase of the occupation of that part of the city, defined the current plan, incorporating the garden definitively to the landscape from Santos. Starting from the sixties the form of occupation of the garden, and your characterization, became dominant in the community's debate, transforming the border's gardens in the most outstanding urban reference of Santos. The alteration of the programs of needs, functions, and the landscape conception, associated to a growing importance given to the individual transport, generated conflicts defining the way as the community sees that equipment
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