47 research outputs found

    Burnout between intensive care physicians or the Burnout society

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    Physicians who work in critical care units are prone to emotional exhaustion, manifestations o f d e p e r s o n a l i z a t i o n , a n d p r o f e s s i o n a l dissatisfaction. These three manifestations make up what has been identified as burnout, and are a cause for growing concern. In this article, the authors review the available literature on burnout among intensive care physicians, but discuss it from a perspective that includes burnout as a broader manifestation, related to the exaltation of performance and the subsumption of life to capital, understanding this phenomenon as related to the society of burnout. The authors also discuss initiatives to combat burnout from the perspective of an expanded view of the concept of biopolitics, especially psychopoliticsOs médicos que atuam em unidades críticas são propensos a exaustão emocional, manifestações de despersonalização e insatisfação profissional. Essas três manifestações compõem o que foi identificado como burnout e são motivo de crescente preocupação. Neste artigo, os autores revisam a literatura disponível sobre o burnout entre os médicos intensivistas, mas discutem-no sob uma ótica que inclui o problema em uma manifestação mais ampla, relacionada ao culto do desempenho e à subsunção da vida ao capital, entendendo esse fenômeno como relacionado com a sociedade do burnout. Também se discutem iniciativas para combater esse quadro na perspectiva de uma visão ampliada do conceito de biopolítica, especialmente a psicopolítica

    Brain death-induced cytokine release is not associated with primary graft dysfunction : a cohort study

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    Objetivo: Examinar a associação entre os níveis de citocinas no plasma do doador e o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto de órgãos transplantados a partir de doadores falecidos. Métodos: Foram incluídos no estudo de forma prospectiva 17 doadores falecidos e os respectivos 47 pacientes receptores de transplante. Os receptores foram divididos em dois grupos: grupo 1, de pacientes que desenvolveram disfunção primária do enxerto, e grupo 2, de pacientes que não desenvolveram disfunção primária do enxerto. Os níveis de TNF, IL-6, IL-1β, e IFN-γ, avaliados por meio de ELISA, foram comparados entre os grupos. Resultados: Obtiveram-se 69 órgãos, sendo realizados 48 transplantes. Os níveis plasmáticos de citocinas nos doadores não diferiram entre os grupos (em pg/mL): TNF no grupo 1, com 10,8 (4,3 - 30,8) versus no grupo 2, com 8,7 (4,1 - 33,1), com valor de p = 0,63; IL-6 no grupo 1: 1.617,8 (106,7 - 5.361,7) versus no grupo 2: 922,9 (161,7 - 5.361,7), com p = 0,56; IL-1β, no grupo 1: 0,1 (0,1 - 126,1) versus no grupo 2: 0,1 (0,1 - 243,6), com p = 0,60; e IFN-γ, no grupo 1: 0,03 (0,02 - 0,2) versus no grupo 2: 0,03 (0,02 - 0,1), p = 0,93). Obtivemos resultados similares ao examinar separadamente os casos de transplante renal. Conclusão: Nesta amostra de receptores de transplante, os níveis plasmáticos das citocinas TNF, IL-6, IL-1β e IFN-γ nos doadores não se associaram com o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto.Objective: To examine the association between donor plasma cytokine levels and the development of primary graft dysfunction of organs transplanted from deceased donors. Methods: Seventeen deceased donors and the respective 47 transplant recipients were prospectively included in the study. Recipients were divided into two groups: group 1, patients who developed primary graft dysfunction; and group 2, patients who did not develop primary graft dysfunction. Donor plasma levels of TNF, IL-6, IL-1β, and IFN-γ assessed by ELISA were compared between groups. Results: Sixty-nine organs were retrieved, and 48 transplants were performed. Donor plasma cytokine levels did not differ between groups (in pg/mL): TNF, group 1: 10.8 (4.3 - 30.8) versus group 2: 8.7 (4.1 - 33.1), p = 0.63; IL-6, group 1: 1617.8 (106.7 - 5361.7) versus group 2: 922.9 (161.7 - 5361.7), p = 0.56; IL-1β, group 1: 0.1 (0.1 - 126.1) versus group 2: 0.1 (0.1 - 243.6), p = 0.60; and IFN-γ, group 1: 0.03 (0.02 - 0.2) versus group 2: 0.03 (0.02 - 0.1), p = 0.93). Similar findings were obtained when kidney transplants were analyzed separately. Conclusion: In this sample of transplant recipients, deceased donor plasma cytokines TNF, IL-6, IL-1β, and IFN-γ were not associated with the development of primary graft dysfunction

    Carbapenemase-Producing Klebsiella pneumoniae From Transplanted Patients in Brazil: Phylogeny, Resistome, Virulome and Mobile Genetic Elements Harboring blaKPC-2 or blaNDM-1.

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    Carbapenemase-producing Klebsiella pneumoniae (CP-Kp) is a major cause of infections in transplanted patients and has been associated with high mortality rates in this group. There is a lack of information about the Brazilian structure population of CP-Kp isolated from transplanted patients. By whole-genome sequencing (WGS), we analyzed phylogeny, resistome, virulome of CP-Kp isolates, and the structure of plasmids encoding blaKPC-2 and blaNDM-1 genes. One K. pneumoniae isolated from each selected transplanted patient colonized or infected by CP-Kp over a 16-month period in a hospital complex in Porto Alegre (Brazil) was submitted for WGS. The total number of strains sequenced was 80. The hospital complex in Porto Alegre comprised seven different hospitals. High-resolution SNP typing, core genome multilocus sequence typing (cgMLST), resistance and virulence genes inference, and plasmid reconstruction were performed in 80 CP-Kp. The mortality rate of CP-Kp colonized or infected transplanted inpatients was 21.3% (17/80). Four CP-Kp epidemic clones were described: ST11/KPC-2, ST16/KPC-2, and ST15/NDM-1, all responsible for interhospital outbreaks; and ST437/KPC-2 affecting a single hospital. The average number of acquired resistance and virulence genes was 9 (range = 2-14) and 27 (range = 6-36), respectively. Two plasmids carrying the blaKPC-2 were constructed and belonged to IncN and IncM types. Additionally, an IncFIB plasmid carrying the blaNDM-1 was described. We detected intrahospital and interhospital spread of mobile structures and international K. pneumoniae clones as ST11, ST16, and ST15 among transplanted patients, which carry a significant range of acquired resistance and virulence genes and keep spreading across the world.This work was supported by Plan Nacional de I+D+i 2013–2016 and Instituto de Salud Carlos III, Subdirección General de Redes y Centros de Investigación Cooperativa, Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades, and Spanish Network for Research in Infectious Diseases (REIPI RD16CIII/0004/0002), and co-financed by the European Regional Development Fund ERDF “A way to achieve Europe,” Operative Program Intelligent Growth 2014–2020. This work was also supported in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brazil (CAPES) – Finance Code 001.S

    Escore APACHE IV no pós-operatório de transplante renal

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    RESUMO Objetivos: Avaliar a calibração e a discriminação do APACHE IV no período pós-operatório de transplante renal. Métodos: Estudo clínico de coorte, que incluiu 986 pacientes adultos hospitalizados durante o período pós-operatório imediato de transplante renal em um único centro na Região Sul do Brasil. Resultados: Os pacientes de transplante renal que evoluíram para óbito no hospital tiveram APACHE IV significantemente mais elevado e maior mortalidade predita. O APACHE IV demonstrou calibração adequada (teste de Hosmer-Lemeshow: 11,24; p = 0,188) e boa discriminação, segundo a curva Característica de Operação do Receptor, que foi de 0,738 (IC95% 0,643 - 0,833; p < 0,001), embora tenha superestimado a taxa de mortalidade padronizada, que foi de 0,73 (IC95%: 0,24 - 1,42; p = 0,664). Conclusões: O APACHE IV demonstrou desempenho adequado para predizer o desfecho no hospital no período pós-operatório de pacientes submetidos à transplante renal

    Morte encefálica: uma discussão encerrada?

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    Resumo O presente artigo faz revisão narrativa dos principais autores que estabelecem objeções à utilização do conceito de morte encefálica como sinônimo de morte, com foco em suas inconsistências biológicas e filosóficas. Propõe a discussão do tema recorrendo aos conceitos epistemológicos de Popper e Kuhn. Utiliza os conceitos de biopoder e biopolítica como ferramentas de análise da morte encefálica, especialmente no que concerne a sua inevitável intersecção com a doação e transplantes de órgãos

    Burnout entre médicos intensivistas ou Sociedade do burnout

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    Resumo Os médicos que atuam em unidades críticas são propensos a exaustão emocional, manifestações de despersonalização e insatisfação profissional. Essas três manifestações compõem o que foi identificado como burnout e são motivo de crescente preocupação. Neste artigo, os autores revisam a literatura disponível sobre o burnout entre os médicos intensivistas, mas discutem-no sob uma ótica que inclui o problema em uma manifestação mais ampla, relacionada ao culto do desempenho e à subsunção da vida ao capital, entendendo esse fenômeno como relacionado com a sociedade do burnout. Também se discutem iniciativas para combater esse quadro na perspectiva de uma visão ampliada do conceito de biopolítica, especialmente a psicopolítica

    Traqueostomia no doente crítico na era do consentimento livre e esclarecido

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    Resumo A traqueostomia é procedimento frequentemente realizado em doentes críticos com ventilação mecânica prolongada ou presumidamente prolongada, embora suas indicações, benefícios e riscos sejam controversos. O termo de consentimento livre e esclarecido é necessário para procedimentos cirúrgicos e tem sido amplamente instituído, devendo ser obtido antes da traqueostomia em pacientes críticos. Este artigo faz revisão narrativa das indicações do procedimento e, considerando-o no caso de doentes críticos, aborda a aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido. Discutiram-se aspectos teóricos; o que deve constar nos documentos escritos; o que deve ser verbalizado para os doentes e seus familiares, além de outros aspectos práticos. Concluiu-se que os atuais termos de consentimento para traqueostomia em doente crítico não privilegiam a autonomia, pois evitam alocação de recursos para indicação do procedimento
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