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Necessidades educativas especiais : expectativas dos estudantes da formação inicial de professores
Relatório da Unidade Curricular de Necessidades Educativas Especiais (2007/2008)
Formação reflexiva e desenvolvimento de competências
Pretende-se com esta comunicação partilhar uma experiência a decorrer no âmbito da Formação
Inicial em Educação de Infância no Instituto Politécnico de Leiria – Escola Superior de Educação.
Procurando reflectir sobre a formação enquadrada numa abordagem por competências, apresentam-se
dados reveladores do significado de um processo desta natureza.
Enquanto docentes do curso de formação inicial em Educação de Infância, temos vindo a
acompanhar o processo de formação no âmbito da disciplina de Prática Pedagógica do 3.º ano nos
últimos quatro anos. A ênfase na reflexão e no desenvolvimento de competências dos alunos tem sido
alvo de uma atitude investigativa identificada em trabalho de equipa e assumida em parceria com os
alunos, desde o início desta nossa experiência. O pensar sobre as diferentes tarefas, exercícios e
processos quer individualmente quer em grupo, tem permitido progressos formativos notórios que vão da
descrição à autonomia cognitiva.
As duas vertentes, reflexão e desenvolvimento continuado de competências, quer para nós
enquanto supervisoras, quer para os alunos e educadoras cooperantes que os acompanham nas
instituições, constituem-se como claros referenciais formativos.
Quando se analisa a forma como os alunos interagem com as crianças, podemos verificar uma
notória valorização dessas mesmas premissas na acção educativa. Podemos constatar a valorização da
reflexão com as crianças com incidência na partilha de decisões, consciencialização das aprendizagens
assim como na identificação do modo como influencia a qualidade das oportunidades de aprendizagem.
Enquanto proposta formativa, a reflexão repercute-se na perspectiva que os alunos vêm
mostrando ter sobre o desenvolvimento das suas competências pessoais e profissionais
From one-word utterances to complete sentences in the english young leaner classroom
Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico, Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2019This report describes the Student Teaching Practice done within the scope of
the Master’s in Teaching English in the 1st Cycle of Basic Education (2017-2019) at
the University of Lisbon.
Said practice took place between the 9th of April and the 10th of May 2018 at
the Centro de Educação e Desenvolvimento Nossa Senhora da Conceição of Casa
Pia de Lisboa, with a fourth-grade class, and throughout ten 45-minute lessons
entailed the teaching of the didactic unit “Let’s visit the animals!”, which focused on
vocabulary related to zoo and farm animals, prepositions of place, and the use of
adjectives. Furthermore, the above-mentioned practice aimed at developing the
students’ oral production, so learners could go beyond one-word utterances and start
expressing themselves by using complete sentences.
Bearing this in mind, the aforementioned didactic unit was taught by making
use of several methodologies, which are deemed appropriate for young learners and
promote oral production, fluency and communication, namely the Audiolingual
Method, Communicative Language Teaching, and Task-Based Instruction. To carry
these out, the oral activities performed were based on guessing games, role plays,
oral presentations, a story, songs, and videos, all designed for learners to practice
speaking by building full sentences.
To measure the impact the methodologies and strategies adopted had on the
students, several tools were used to assess them, namely direct observation,
observation grids, homework assignments, a formative test and self-assessment.
According to the results obtained from the assessment instruments, it seems
that although speaking presents a challenge to young learners, with tasks and
activities that are motivating, model the full sentence and provide participants with a
lot of support for understanding and production (e.g. by making use of written text,
realia, visual aids and a supportive teacher), they are able to go beyond one-word
utterances and build complete sentences.O presente relatório descreve a prática de ensino supervisionada (PES)
realizada no âmbito do Mestrado em Ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico
(2017-2019), ministrado pela Universidade de Lisboa.
A referida prática teve lugar no ano letivo de 2017-2018, entre o dia 9 de abril
de 2018 e o dia 10 de maio de 2018, no Centro de Educação e Desenvolvimento
Nossa Senhora da Conceição da Casa Pia de Lisboa, na disciplina curricular de
inglês de uma turma do 4.º ano do 1.º ciclo do Ensino Básico, e consistiu na
lecionação da unidade didática Let’s visit the animals!, ao longo de dez aulas, de 45
minutos cada uma. Esta unidade didática incidiu sobre vocabulário relacionado com
animais que vivem no jardim zoológico e animais da quinta, onomatopeias de
animais selvagens/que vivem no jardim zoológico e animais da quinta, produtos
derivados de animais da quinta, preposições de lugar, a utilização de adjetivos com
nomes no singular e nomes no plural, a descrição da aparência física dos animais e a
identificação e descrição do animal favorito dos alunos.
A PES foi precedida de um período de observação da turma, levado a cabo
desde o dia 4 de outubro de 2017 ao dia 27 de março de 2018, durante o qual se
verificou que, quando os alunos falavam em inglês, a sua produção oral era,
maioritariamente, composta por elocuções de uma só palavra, não se registando a
enunciação de frases completas. Uma vez que o Programa de Generalização do
Ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico (Bento et al., 2005) recomenda que
se trabalhe a oralidade com frequência e que, de acordo com o professor cooperante,
os pais dos alunos esperavam que os seus filhos saíssem da aula de inglês a falar a
língua inglesa, a componente investigativa da PES debruçou-se sobre o
desenvolvimento da produção oral, com o objetivo de incentivar os alunos a
começarem a exprimir-se por meio de frases completas.
Para se alcançar este fim, os tópicos da unidade didática acima indicados
foram lecionados através de metodologias de ensino de língua estrangeira, adequadas
a crianças, que promovem a produção oral, a fluência e a comunicação, a saber:
Audiolingual Method, Communicative Language Teaching (Richards & Rodgers,
2001) e Task-Based Instruction (Larsen-Freeman, 2000). No sentido de implementar
as referidas metodologias, as tarefas propostas e as atividades desenvolvidas tiveram
por base jogos de adivinhas, pequenas dramatizações, apresentações orais, uma
história, canções e vídeos, todos eles concebidos de modo que os alunos pudessem
praticar a oralidade, construindo frases completas.
Com o intuito de se medir o impacto que as metodologias e as estratégias
adotadas tiveram nos alunos, foram utilizados diversos instrumentos de avaliação,
nomeadamente, a observação direta, grelhas de observação, trabalhos de casa, um
teste formativo e a autoavaliação.
O presente relatório está estruturado em quatro capítulos. No primeiro
capítulo, dá-se a conhecer o contexto escolar no qual a PES foi levada a cabo,
procedendo-se a uma descrição detalhada da localização, população, equipa
socioeducativa, instalações e objetivos do Centro de Educação e Desenvolvimento
Nossa Senhora da Conceição da Casa Pia de Lisboa. Além disso, efetua-se uma
caracterização da turma visada (tanto em termos gerais como ao nível da disciplina
curricular de inglês), a qual, tendo por base a observação realizada, permitiu
identificar a questão didática a investigar.
No segundo capítulo, aborda-se o enquadramento teórico da referida questão
didática, analisando-se como se processa o desenvolvimento da oralidade em
crianças aprendentes de língua estrangeira, enumerando-se os benefícios que advêm
da produção de enunciados mais longos e propondo-se atividades e tarefas que
contribuem para o desenvolvimento da produção oral em crianças aprendentes de
língua estrangeira.
No terceiro capítulo, apresenta-se a unidade didática lecionada, dando-se a
conhecer os tópicos abordados bem como o seu enquadramento curricular,
explicitando-se as estratégias e as metodologias colocadas em prática e explicando-se, minuciosamente, as tarefas e as atividades orais desenvolvidas. Este capítulo
inclui ainda as descrições detalhadas das dez aulas lecionadas, as quais permitem ao
leitor uma maior compreensão da forma como a questão didática foi sendo
trabalhada ao longo da unidade didática.
No quarto e último capítulo, analisam-se os dados que foram recolhidos, ao
longo das aulas, através dos instrumentos de avaliação anteriormente referenciados, e
elabora-se uma reflexão sobre a intervenção letiva efetuada, especificando-se as
dificuldades experimentadas pela mestranda e as aprendizagens realizadas, que a
mesma levará consigo para a sua futura carreira como professora de inglês no 1.º
ciclo do Ensino Básico.
Segundo vários autores, designadamente, Cameron (2001), Linse (2005) e
Nunan (2011), para se fomentar o desenvolvimento da oralidade em crianças
aprendentes de língua estrangeira, o processo de ensino-aprendizagem deve ter em
consideração o desenvolvimento social e cognitivo do sujeito, respeitar o que o
mesmo consegue fazer na sua primeira língua, fazer com que o significado dos
termos e expressões em língua estrangeira seja acessível ao sujeito, ter em conta o
conhecimento prévio do sujeito e o que este já vivenciou, expor o sujeito a grandes
quantidades de língua estrangeira falada e proporcionar oportunidades para que o
sujeito participe no discurso oral e desenvolva conhecimentos e competências que
possibilitem essa participação.
No entanto, para que a criança consiga, realmente, participar no discurso
falado, as tarefas e as atividades orais a realizar devem fornecer diversos tipos de
apoio (Cameron, 2001; Linse, 2005; Phillips, 1993; Scrivener, 2011; Ur, 1996,
2015). Por exemplo, a utilização de imagens e fotografias pode servir de apoio à
compreensão. Textos adequados ao nível de literacia do sujeito, e colocados à frente
deste para lhe lembrar o que tem de dizer, podem contribuir para a compreensão e a
produção. Assuntos que estejam relacionados com os interesses pessoais do sujeito e
lhe permitam partilhar as suas ideias e experiências podem motivar o sujeito a falar.
Tarefas nas quais os participantes contribuam para um fim comunicativo ou um
produto final também podem servir de motivação para que o sujeito fale. A própria
estrutura da atividade pode, igualmente, apoiar o sujeito na produção. Oportunidades
para que o sujeito possa praticar, repetidamente, as estruturas-alvo a interiorizar
concorrem para que este aumente a sua confiança relativamente à utilização das
mesmas. E o professor, demonstrando interesse na conversa e, por exemplo, fazendo
perguntas que permitam que o sujeito continue a falar pode, similarmente, apoiar a
produção.
As dez aulas lecionadas incorporaram todos os aspetos acima mencionados,
tanto no que toca ao processo de ensino-aprendizagem, como no que respeita ao
apoio fornecido aquando da realização das tarefas e atividades orais. De acordo com
os dados obtidos através dos já citados instrumentos de avaliação, no decorrer da
unidade didática, a produção oral dos alunos melhorou gradualmente, tendo estes,
quando tal lhes foi solicitado e mediante o apoio necessário, começado a enunciar
frases completas, de uma forma cada vez mais inteligível e independente. Para além
disso, verificou-se que alguns alunos começaram a produzir frases completas de uma
maneira espontânea (sem que tal lhes fosse pedido) e independente, a fim de
exprimirem as suas ideias ou participarem em pequenas interações que lhes eram
familiares.
Assim, concluiu-se que, embora seja difícil para a criança expressar-se
oralmente numa língua estrangeira, com tarefas e atividades orais que sejam
motivantes, promovam a utilização da frase completa e forneçam aos participantes
um enorme apoio ao nível da compreensão e da produção (através, por exemplo, do
uso de textos escritos, realia, auxílios visuais e um professor que ajude o aluno), a
criança é capaz de ir além dos enunciados de uma só palavra e começar a produzir
frases completas
Stop - Para, Escuta e Lê - Apontamentos de Psicologia do Desporto
info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Grupo Projeto Creche: relato de uma experiência formativa
info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Atividade física e qualidade de vida do idoso independente: uma proposta de análise
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo analisar estudos empíricos acerca da relação entre prática de atividade física e qualidade de vida do idoso independente. Numa lógica de revisão sistemática da literatura, a pesquisa foi realizada nas bases eletrônicas de dados LILACS e SCIELO usando os descritores “qualidade de vida”; “atividade física”; “idosos” e “saúde” e os operadores lógicos “and” e “+”. A análise dos dados incidiu na natureza do estudo, nos participantes, nos instrumentos utilizados e nas principais conclusões de cada estudo selecionado. Os resultados evidenciaram que os idosos praticantes de atividade física apresentavam níveis de qualidade de vida superiores aos idosos não praticantes, sobretudo nos domínios da interação social e da capacidade funcional.
Palavras-chave: Atividade física. Idoso. Qualidade de vida.
ABSTRACT
This study aimed to analyze empirical studies about the relationship between physical activity practice and quality of life of the independent elderly. In a logic of systematic literature review, the research was conducted in the electronic databases LILACS and SCIELO using the descriptors “quality of life”; "physical activity"; “elderly” and “health” and the logical operators “and” and “+”. Data analysis focused on the nature of the study, the participants, the instruments used and the main conclusions of each selected study. The results showed that the elderly practicing physical activity had higher levels of quality of life than the elderly not practicing it, mainly in the domains of social interaction and functional capability.
Keywords: Physical activity. Elderly people. Quality of life.
RESUMEN
Este estudio tuvo como objetivo analizar estudios empíricos sobre la relación entre práctica de actividad física y calidad de vida de la persona mayor independiente. En una lógica de revisión sistemática de la literatura, la investigación se realizó en las bases de datos electrónicas LILACS y SCIELO, con los descriptores “calidad de vida”; “actividad física”; “personas mayores” y “salud” y los operadores lógicos “and” y “+”. El análisis de los datos incidió sobre la naturaleza del estudio, sobre los participantes, sobre los instrumentos utilizados y sobre las principales conclusiones de cada estudio seleccionado. Los resultados evidenciaron que las personas mayores que practican actividad física presentan niveles de calidad de vida superiores a las que no lo hacen, sobre todo en los dominios de la interacción social y de la capacidad funcional.
Palabras-clave: Actividad física. Persona mayor. Calidad de vida
Programa GOAL - Going for the Goal / Lutar pelos objectivos: um programa de competências de vida no ensino básico
O principal objectivo deste estudo consistiu em caracterizar e analisar diferenças entre dois grupos (um grupo experimental e um grupo controlo) de crianças que frequentavam o 4.º ano de escolaridade no ano lectivo 2001/2002 em Leiria. O grupo experimental foi sujeito à aplicação de um programa de competências de vida (Programa GOAL – Going for the Goal / Lutar pelos Objectivos) e o grupo controlo apenas participou nos momentos do pré e do pós-teste. Os sujeitos de ambos os grupos fizeram uma auto-avaliação (Escala de auto-conceito de Piers-Harris para crianças); foram avaliados pelos pares (teste sociométrico) e pelos professores (inquérito por questionário) em dois momentos distintos, antes e após o tratamento. Os resultados da auto-avaliação e da avaliação pelos pares sugerem não existir diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Relativamente aos momentos de avaliação (pré-teste e pós-teste), os resultados sugerem diferenças estatisticamente significativas na variável auto-conceito. No que concerne à avaliação por parte dos professores, verifica-se um maior número de respostas por parte dos docentes do GE, tanto no momento do pré como do pós-teste. No pré-teste, as respostas relativas ao GE mostram uma diferença de médias e de dispersão de resultados face ao GC. A maior parte das questões apresenta uma média superior no GE e uma maior dispersão no GC. No pós-teste, a média das respostas é superior no GC e a dispersão é menor no GE
To be an educator in a day care setting : conceptions and educational practices
The “Day Care Project” is a group of professionals linked to the childhood education field that aims to reflect and investigate early childhood in the day care context. This group develops its activity at the Superior School of Education and Social Sciences of the Leiria Polytechnic Institute, Portugal, as an integrating part of the Center for Research and Development in Education.
The data we now present concern the conceptions of two female childhood educators, of this group, on their developed practices in the day care context
The eye contact effect on naming famous faces
Tese de mestrado, Neurociências, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2012A perceção de contacto ocular tem um efeito modulador em vários aspetos do processamento cognitivo, podendo facilitar o reconhecimento facial ou o acesso à memória semântica. Nesse sentido, realizaram-se duas experiências para analisar o efeito do contacto ocular na capacidade de nomeação de faces famosas e a sua variação dependentemente do tipo de tarefa.
Na primeira experiência foi apresentado um conjunto de faces famosas masculinas a um grupo de participantes, com mais de 50 anos de idade, sem doença neurológica conhecida.. As faces foram apresentadas aleatoriamente em contacto ocular ou em olhar desviado e foi pedido aos participantes para realizarem uma tarefa de nomeação das faces. Numa segunda tarefa de controlo foi solicitado aos participantes para indicarem a presença ou ausência de contacto ocular, nos estímulos apresentados.
Na segunda experiência, repetiram-se as tarefas de nomeação e identificação da direção do olhar, tendo sido acrescentadas um igual número de faces femininas aos estímulos e adicionada uma tarefa de descriminação de género.
Em ambas as experiências foi encontrado um efeito facilitador do contacto ocular na nomeação das faces que pertenciam ao mesmo género do participante. Pelo contrário, na tarefa de direção do olhar (na segunda experiência) verificou-se um efeito facilitador do contacto ocular, mas apenas para faces do género oposto ao participante. Na tarefa de género, o contacto ocular conduziu a uma redução no número de acertos para faces do género oposto.
Estes resultados mostram um efeito facilitador do contacto ocular na nomeação, e a sua dependência de fatores como o género. A existência de um efeito facilitador do contacto ocular está então, dependente do tipo de tarefa (nomeação, género e descriminação da direção do olhar) e da interação entre a tarefa e o género observador/estímulo.
Assim o efeito modulador do contacto ocular, nas diferentes atividades cognitivas é complexo, podendo facilitar ou interferir dependendo da tarefa e da sua interação com outras variáveis. O efeito facilitador, a confirmar em situações patológicas, poderá ser utilizado na reabilitação das dificuldades de nomeação.Awareness of eye contact has a modulatory effect on several cognitive tasks, enhancing facial recognition and encoding, as well as the access to semantic memory related to these faces.
To analyse the effect of eye contact on proper name retrieval, and how it may depend upon type of task, two experiments using famous faces as stimuli were designed.
In the first experiment a set of well-known public male faces was presented randomly in eye contact or averted gaze. Participants were asked to perform two tasks, one in which they had to name the presented faces and a control task in which they had to discriminate gaze direction. Since in this experiment all stimuli were male, a second experiment added an equal number of female and male faces. In this experiment a gender decision task was added.
Participants were adult volunteers with fifty or more years, without known mental or neurological disease.
Results from both experiments showed a facilitator effect of eye contact in naming faces of the same sex as the participant. In the gaze direction task of the second experiment, eye contact was easier to discriminate compared to averted gaze but only when the presented face was of the opposite sex than the participant’s. In the gender task, eye contact diminished accuracy but only with opposite-sex faces.
These results show that eye contact facilitates proper name retrieval, but that this effect depends upon the sex of the perceiver and the perceived face.
The existence of a facilitation effect due to eye contact was shown to be dependent both of task and of the interaction of sex of the stimuli and the participant.
The modulator effect of eye contact in different cognitive tasks seems to be complex, either being a facilitator or causing interference depending on type of task and its interaction with other variables. Its facilitator effect, if confirmed in cases of pathology, may be used in rehabilitation settings of proper name retrieval
A primeira infância na formação inicial de educadores
Este estudo pretende dar a conhecer os aspectos do desenvolvimento e aprendizagem na primeira
infância valorizados por 50 estudantes do 3.º ano do Curso de Formação Inicial em Educação de
Infância do Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais. Neste
sentido, procura-se reflectir sobre a primeira infância enquanto etapa do desenvolvimento humano,
identificando aspectos do desenvolvimento e aprendizagem na primeira infância em contexto de
creche. Este estudo recorre a um questionário sócio-demográfico para a caracterização da amostra e
aos trabalhos de pesquisa sobre a primeira infância elaborado no âmbito da unidade curricular de
Prática Pedagógica II no ano lectivo 2008/2009. Actualmente, os dados recolhidos estão a ser sujeitos
a uma análise de conteúdo, tendo-se já encontrado categorias respeitantes ao conceito de primeira
infância, ao conceito e características de desenvolvimento e ao conceito de aprendizagem. Uma
primeira leitura dos dados aponta para uma maior ênfase nas dimensões do desenvolvimento humano
em detrimento dos conceitos de primeira infância, desenvolvimento e aprendizagem. Verifica-se
ainda uma valorização do desenvolvimento físico-motor em detrimento das outras dimensões do
desenvolvimento. Consideramos que este trabalho se poderá constituir como um contributo para o
estudo da primeira infância na formação inicial de educadores de infância
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