4 research outputs found

    Ausência de condicionalidades e outros princípios em Cooperação Sul-Sul Brasileira para o desenvolvimento econômico : motivações, interesses e perspectivas

    Get PDF
    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2014.Nos últimos anos, o Brasil tornou-se um ator de relevo no cenário da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. O status do Brasil no regime da cooperação internacional é misto: ainda é grande receptor de projetos de assistência, mas cada vez mais presta assistência a terceiros países. A posição brasileira é identificada no quadro da cooperação sul-sul (CSS), e afirma-se que o Brasil pratica uma cooperação horizontal, guiada pela demanda dos países receptores e sem condicionalidades. Essa pesquisa procurou entender os motivos alegados pelos agentes de política externa brasileira para justificar o princípio da ausência de condicionalidades, em oposição à prática dos doadores tradicionais. Argumenta-se que a posição brasileira baseia-se em três fatores: 1) no histórico do Brasil como receptor da assistência e consequente percepção crítica das condicionalidades como uma prática intrusiva; 2) nas críticas que entendem que as condicionalidades, praticada ao longo de sessenta anos pelos doadores tradicionais, não atingiram os resultados esperados e agravaram, em muitos casos, a condição socioeconômica dos países receptores; 3) na percepção de que, como “novo doador”, o Brasil pode ter uma vantagem competitiva na área ao distanciar-se do modo tradicional de cooperação baseado em condicionalidades. Esses elementos são abordados em perspectiva sistêmica, procurando sempre cotejar essa opção de política externa com a consecução dos interesses do Estado brasileiro. __________________________________________________________________________ ABSTRACTIn the last years, Brazil has become one of the main actors in the scenario of International Cooperation for Development. Brazil’s status in the international cooperation regime is mixed: it still is a great receiver of development assistance, but is increasingly providing assistance to other countries. Brazil’s position is located in the frame of south-south cooperation (SSC), and it is said that Brazil practices a horizontal cooperation, driven by the demand of the recipient countries, and without conditionalities. This research aims to understand the reasons claimed by Brazilian foreign policy agents to justify the principle of absence of conditionalities, in opposition to the practice of traditional donors. It is argued that Brazil’s position is based on three factors: 1) on Brazil’s history as an aid receiver and consequent critical perception about conditionalities as an intrusive practice; 2) on the criticism that understands that conditionalities, during sixty years of practice of traditional donors, did not reach the expected results and worsened, in many cases, the socioeconomic conditions of the recipient countries and; 3) on the perception that, as a “new donor”, Brazil can have a competitive advantage in the field in distancing itself from the traditional means of cooperation based on conditionalities. These elements are regarded in a systemic perspective and related to the Brazilian interests for making this foreign policy option

    South-south cooperation in Lula da Silva administration’s foreign policy

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho é discutir a política de cooperação Sul-Sul voltada para o desenvolvimento e executada pelo Brasil entre 2003 e 2010. O artigo discute até que ponto essa nova proposta de cooperação realizou-se efetivamente dentro de uma lógica sem condicionalidades, contrapondo-se às formas tradicionais marcadas por imposições por parte dos países doadores. Analisamos como essa cooperação foi utilizada durante o governo do presidente Lula da Silva, como parte de sua estratégia de inserção internacional e instrumento para garantir o apoio de aliados.El objetivo de este trabajo es discutir la política de Cooperación Sur-Sur centrada en el tema del desarrollo, e implementada por Brasil entre 2003 y 2010. El artículo cuestiona en qué medida esta nueva propuesta de cooperación siguió efectivamente una lógica sin condicionamientos, en oposición a las formas tradicionales caracterizadas por las imposiciones hechas por los países donantes. El análisis busca verificar cómo la administración del presidente Lula da Silva utilizó esta cooperación como parte de su estrategia de inserción internacional y como herramienta para asegurar el apoyo de los aliados.Fil: Menezes, Roberto Goulart. Universidad de Brasilia.Fil: Mariano, Karina Lilia P. Universidad Estatal PaulistaFil: Klemig, Mariana Costa Guimarães. Universidad de Brasilia

    Ciencias Sociales y Relaciones Internacionales : nuevas perspectivas desde América Latina

    No full text
    Esta obra es un modesto intento para situar la disciplina de las Relaciones Internacionales dentro de las Ciencias Sociales, pero con una visión desde América Latina. El conjunto de trabajos, que se solicitaron expresamente a autoras y autores, se agrupa en tres secciones: i) Epistemología e Investigación; ii) Enfoques teóricos y metodológicos y iii) Estudio de casos.This work is a modest attempt to place the discipline of International Relations within the Social Sciences, but with a view from Latin America. The set of works, which is expressly requested from authors, is grouped into three sections: i) Epistemology and Research; ii) Theoretical and methodological approaches and iii) Case studies.Universidad Nacional, Costa RicaIDESPOCLACSOEscuela de Relaciones Internacionale

    Ciencias sociales y relaciones internacionales : nuevas perspectivas desde América Latina

    Get PDF
    El valor de este libro radica en una doble condición: por una parte da cuenta de varias preocupaciones académicas persistentes en la disciplina; y por otra, contribuye a llenar el vacío de producción teórica en la región. El libro se organiza con una lógica que expone debates que van desde la reflexión epistemológica al análisis de la política exterior, y recorre campos relevantes para el desarrollo y comprensión de la disciplina. En América Latina, el desarrollo de los estudios internacionales es, en términos históricos, relativamente reciente. Durante buena parte del siglo XX, la mayoría de escuelas vinculadas a esta actividad estuvieron subsumidas en las Facultades de Jurisprudencia, y seguían una vieja tradición regional, anclada en perspectivas legales. Tres condiciones del entorno podrían explicar esta realidad
    corecore