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    Petrología y geocronología K-Ar del complejo Marañón (Región Huánuco-Tingo María), Cordillera Oriental de los Andes Peruanos: consideraciones tectónicas preliminares

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    El Complejo Marañón incluye un conjunto de rocas metamórficas de grado bajo y de edad PreOrdoviciana, las que se encuentran expuestas de manera semi-continua a lo largo de la Cordillera Oriental Peruana, entre los ríos Marañón y Huallaga. Las relaciones de campo sugieren que se trata de una secuencia metamórfica, de bajo grado constituida por un intervalo de esquistos cuarzo-micáceos, intercalados con algunas meta-tufos y rocas carbonatadas, y otra de muy bajo grado constituida por pizarras y meta-arentias. Estructuralmente se observan 3 a 4 fábricas formadas en condiciones dúctiles en las rocas de más alto grado, y 2 en las de bajo grado. En la primera, la foliación principal está definida por las micas, y por Sn anterior siendo preservada en microlitones. Las otras fábricas son crenulaciones menores y plegamientos regionales sin recristalización metamórfica. Las rocas de más bajo grado presentan una estructura planar aparentemente subparalela con la estratificación, sobre la que se sobrepone un plegamiento asociado a un clivaje espaciado. Las características microestructurales de las rocas de bajo grado en la zona de Tingo-María, muestran el predominio de texturas elásticas relictas, y minerales detríticos (plagioclasas, feldespato-K, turmalina, muscovita). La deformación observada en meta-arenitas y rocas calcáreas, incluye calcitas con macias del tipo II y III, extinción ondulatoria, formación de subgranos, migración del borde de granos en el cuarzo y formación de sericita. En las pizarras son comunes residuos insolubles en zonas de crenulación y venas de cuarzo típicas de procesos de disolución por presión. Estos elementos indican temperaturas entre 200°-350° C (Ferrill, 1991, Burkhard, 1993, Passchier y Trouw, 1996, Ferril et al, in press)

    U/Pb detrital zircon geochronology and Nd isotopes from Paleozoic metasedimentary rocks of the Marañon Complex: insights on the proto-Andean tectonic evolution of the Eastern Peruvian Andes

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    La evolución tectónica Proto-Andina de los Andes Peruanos se encuentra registrada en una serie discontinua de unidades metamórficas pre-Triásicas (Complejo Marañón), que se extienden entre los 6°-10° lat. S, a lo largo de la Cordillera Oriental. Con el fin de definir las características generales de su evolución tectónica y su proveniencia, fueron realizados análisis geocronológicos en rocas meta-sedimentarias, utilizando los métodos U/Pb LA-ICP-MS y SHRIMP en cristales de circones detríticos y metamórficos, así como análisis isotópico por el método Sm-Nd de muestras de roca total. Los resultados obtenidos en circones indican la existencia de tres unidades metamórficas formadas durante el Paleozoico Inferior, Medio y Superior. De otro lado, la existencia de circones detríticos con edades entre 1.0-3.0 Ga sugieren que el Craton Amazónico es una de las fuentes principales en la formación de los sedimentos, mientras que la presencia de edades Neoproterozoicas indica la existencia de un marco geodinámico más complejo para este segmento de la margen. Las edades modelo Sm-Nd TDM se encuentran entre 1.-2.1 Ga, y el ЄNd(T) calculado para el Paleozoico presenta valores negativos entre - 7 y -12, que conjuntamente sugieren una correlación con las provincias Rondoniano-San Ignacio y Sunsas del Craton Amazónico, así como la presencia de un retrabajamiento de corteza más antigua. Estas características geocronológicas indican que la Proto-margen Andina durante el Paleozoico registra una evolución orogénica caracterizada por eventos sucesivos de erosión, sedimentación y metamorfismo que retrabajan el material previamente formado

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    Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico.Not available

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    Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico.Not available

    The Brazilian Journal of Geology is part of the SciELO

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    Apresentação

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