9 research outputs found

    Fonologia Do Nhandewa-guarani Paulista-paranaense

    Get PDF
    O presente trabalho é um estudo sobre a fonologia da língua Nhandewa-Guarani, falada por comunidades indígenasdo estado de São Paulo e norte do estado do Paraná. A introdução trata brevemente questões étnicas ehistóricas destas comunidades, as migrações religiosas e o percurso até a fixação nas áreas atuais. A segundaseção do texto traz o inventário dos fones vocálicos e consonantais encontrados na língua e uma discussão daanálise do sistema fonológico da língua proposto. Nas seções 3 e 4 apresenta-se a proposta da sistematização dafonologia do Nhandewa-Guarani com base no funcionamento de cada segmento no sistema e nas oposiçõesfundamentais da língua.0

    The history of the phoneme /s/ in Ancient Tupi

    Get PDF
    The most common differences between languages branch Tupi and Guarani branch relate to changing penultimate stress words in the Tupi Guarani oxítonas words in the languages and the correspondence between the phoneme /s/ Branch Tupi and the phoneme /h/ Branch Guarani. In this work, we deal with the second difference through a diachronic study of phonological process that gave generate currently Tupi languages that have the phoneme /s/ and Guarani languages that have, in addition to / h / expected, also /s/ "frozen "in certain terms, relating the (s) alleged (s) protofonema (s) with the unfolding found in Old Tupi and Guarani Old, firstly, and, secondly, in Nhandewa-Guarani, Guarani currently a variety spoken in São Paulo and northern Paraná.KEYWORDS: Phonology. Tupi. Guarani. prophonemesAs diferenças mais frequentes entre línguas do ramo Tupi e do ramo Guarani dizem respeito à mudança das palavras paroxítonas nas línguas Tupi em palavras oxítonas nas línguas Guarani e à correspondência entre o fonema /s/ do ramo Tupi e o fonema /h/ do ramo Guarani. Neste trabalho, tratamos da segunda diferença por meio de um estudo diacrônico do processo fonológico que possibilitou gerar, atualmente, línguas Tupi que possuem o fonema /s/ e línguas Guarani que possuem, além do /h/ esperado, também /s/ “congelado” em certos termos, relacionando o(s) suposto(s) protofonema(s) com os desdobramentos encontrados no Tupi Antigo e no Guarani Antigo, por um lado, e, por outro, no Nhandewa-Guarani, uma variedade Guarani falada atualmente em São Paulo e norte do Paraná.PALAVRAS-CHAVE: Fonologia. Tupi. Guarani. Profonemas. ABSTRACTThe most common differences between languages branch Tupi and Guarani branch relate to changing penultimate stress words in the Tupi Guarani oxítonas words in the languages and the correspondence between the phoneme /s/ Branch Tupi and the phoneme /h/ Branch Guarani. In this work, we deal with the second difference through a diachronic study of phonological process that gave generate currently Tupi languages that have the phoneme /s/ and Guarani languages that have, in addition to / h / expected, also /s/ "frozen "in certain terms, relating the (s) alleged (s) protofonema (s) with the unfolding found in Old Tupi and Guarani Old, firstly, and, secondly, in Nhandewa-Guarani, Guarani currently a variety spoken in São Paulo and northern Paraná.KEYWORDS: Phonology. Tupi. Guarani. Prophoneme

    Tupinambá.com

    Get PDF
    Este artigo trata do Projeto de uso da língua indígena e seu ensino na comunidade Tupinambá de Olivença (Ilhéus, BA) e relata minha experiência com o ensino da língua Tupi – materializada no Curso de Língua e Cultura Tupi – e os desdobramentos linguísticos e educacionais das escolhas feitas com relação ao uso de tecnologias digitais e redes sociais no ensino da língua

    A história do fonema /s/ do Tupi antigo

    Get PDF
    Este artigo discute o percurso histórico que, a partir do fonema /s/ - fricativa alveolar surda –  presente na proto-língua conhecida como Proto-Tupi-Guarani, resultou no desdobramento de dois fonemas diferentes: /s/ presente nas línguas Tupi e /h/ - fricativa glotal surda - presente nas línguas Guarani. Essedesdobramento, de fato, marca a separação entre o ramo Tupi e o ramo Guarani desse tronco linguístico,sendo que hoje encontramos, por um lado, línguas do ramo Tupi (como o Tupinambá ou o Tupari) contendoo fonema /s/ em seu sistema fonológico e línguas do ramo Guarani (como o Nhandewa, o Kaiowá ou o Mbyá) contendo o fonema /h/ e também, raras ocorrências de /s/ fossilizadas em sua fonologia. Além disso, este estudo leva procura evidenciar como a organização interna dos traços distintivos dos fonemas comportam-se no processo, utilizando para isso, modelos fonológicos não-lineares, principalmente, a Fonologia Autossegmental conforme Clements e Hume (1995)

    Nasalization in nhandewa-Guarani

    No full text
    Orientador: Wilmar da Rocha D'AngelisTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: Os processos de nasalização em línguas Guarani têm sido objeto de interesse da Fonologia há várias décadas, já tendo sido tratados em diferentes abordagens e modelos teóricos. Apesar disso, nenhuma das interpretações sugeridas encontrou aceitação irrestrita entre os estudiosos dessas línguas. Esta tese aborda os processos de nasalização no Nhandewa-Guarani, a língua falada por uma parcialidade Guarani que habita o Estado de São Paulo e o norte do Estado do Paraná, no Brasil meridional, e pretende contribuir à busca por uma interpretação abrangente e conclusiva desses processos nas mencionadas línguas. Além disso, ao tentar abarcar, com o mesmo aparato explicativo, fenômenos de nasalização de outras línguas da família Tupi-Guarani, como o Tapirapé, pretendo romper o círculo que tem separado a análise de fenômenos das línguas Guarani daquela de outras línguas da mesma família e, ao mesmo tempo, romper a barreira que parece existir para uma aceitação de que fenômenos de harmonização nasal também ocorrem no 'ramo Tupi¿ daquela família lingüísticaAbstract: The nasalization process in the Guarani languages has been object of the Phonology interest by several decades. This process has been treated by different approaches and theoretical models. Although, none interpretation proposed was unrestrictedly accepted among the scholars of these languages. This work approaches the nasalization process in the Nhandewa-Guarani, language spoken by the Guarani people living in São Paulo and in the north region of Paraná, Southern Brazil. This work intends to contribute to the quest of a productive and conclusive interpretation for the process in these languages. Furthermore, in attempting to include, with the same explanatory apparatus, the nasalization phenomena of the others languages of the Tupi-Guarani family, such as Tapirapé, I intend to break the circle which has separated the analysis of the phenomena of the Guarani languages from those of the others languages in the same family, and, at same time, to break down the obstacle that seems to exist concerning to the acceptation that nasal harmony phenomena also occurs in the 'Tupi branch¿ of that linguistic familyDoutoradoLinguisticaDoutor em Linguístic

    NASALIZATION IN BRAZILIAN PORTUGUESE: AN AUTOSEGMENTAL (RE)VIEW

    No full text
    We propose to make a brief review on nasalization phenomena studies in Portuguese, aiming the phonological process of nasal harmonization that occurs in the variety of Brazilian Portuguese spoken in Vitória da Conquista-BA and region, a phenomenon hitherto not described for any Portuguese dialect. To do so, we consider as fundamental, D’Angelis (2002) analysis, which incorporates relevant concepts presented by Trubetzkoy, from the Prague School, and some points of Camara Jr. propose. We also propose to update the discussion with the approaches along the lines of auto segmental phonology, incorporating some insights of Piggott (1992), discussing with other analyzes for nasalization phenomena in other languages, especially Guarani (language of Tupi-Guarani Linguistic Family), as proposed by Costa (2010), which deals with the phonological processes involving nasality and nasal harmony in Brazilian indigenous languages , in order to verify if the researches on nasality phenomena in other languages can shed some light on the processes that occur in Portuguese

    Debucalização e Fonologia Autossegmental

    No full text
    This paper investigates issues that are related to Debucalization and the Phonological Theory. In order to make this investigation viable, different dialects were analyzed to justify the process relevance over languages in general and to describe phonetic motivations that make the appearance of laryngeal segment possible [h]. Fricative consonants behave in alveolar and post-alveolar positions ([s], [z], [S] e [Z]) is investigated through synchronic analysis that justifies the processes of variation/change of these segments into a glottal fricative consonant [h]. This process was read based on Autosegmental Phonology; also, former models, such as Structuralism and Generativism, were visited. Geometry of Features model, proposed by Clements and Hume (1995), is the most used in Brazil, but the process of debucalization does not fit this model, because when the feature [continuous] loses its oral cavity node, it cannot be represented on the tree scheme anymore, this way, its geometrical settings does not fit some theory principles. Because of it, the concept of feature [continuous] of consonant and vowel segments, which are defended by the theory, has been discussed, as well as their role on the phonological oppositions of languages.O presente trabalho investiga questões relacionadas à Debucalização e à Teoria Fonológica. Para tanto, são analisados diferentes dialetos no intuito de justificar a relevância do processo nas línguas e descrever as motivações fonéticas propícias para o aparecimento do segmento laríngeo [h]. Nesse caso, é investigado o comportamento das consoantes fricativas alveolares e pós-alveolares ([s], [z], [S] e [Z]), através de análises sincrônicas que justifiquem o processo de variação/mudança desses segmentos para uma consoante fricativa glotal [h]. Foi feita uma leitura desse processo com base na Fonologia Autossegmental, passando por modelos anteriores, como o Estruturalismo e o Gerativismo. O modelo de Geometria de Traços, proposto por Clements e Hume (1995), o mais usado no Brasil, não contempla a debucalização porque, ao perder o nó cavidade oral, o traço [contínuo] não encontra uma ancoragem na representação arbórea, o que faz com que a configuração geométrica fira determinados princípios da teoria. Motivados por isso, são discutidos os conceitos do traço [contínuo], de segmentos consonantais e vocálicos, defendidos pela teoria e seu papel nas oposições fonológicas das línguas
    corecore