28 research outputs found

    Amblyomma dissimile (Acari: Ixodidae) em Hydrodynastes gigas (Squamata: Colubridae) no estado Mato Grosso do Sul, Brasil - Nota Prévia

    Get PDF
    Hydrodynastes giga (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) best known as false water cobra, is a big-sized snake, which lives in Northern, Middle-western, Southeastern and Southern Brazil and might be infested by ectoparasites, such as ticks from the Amblyomma genus. In December 2007 three ticks were manually collected from a H. gigas in the Miranda wetlands, MS, Brazil (19º51'-19º58'S; 56º17'-56º24'W). All ticks were placed in identified bottles and then sent to the Laboratório de Parasitologia of ULBRA Veterinary Hospital, Canoas, RS, where the identification of three males of the Amblyomma dissimile species was carried out. This note is the first report of A. dissimile parasitizing snakes of the H. gigas species in the Miranda wetlands, MS, Brazil.A Hydrodynastes giga, (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) vulgarmente conhecida como surucucu-do-pantanal, é uma serpente de grande porte, que ocorre no norte, centro-oeste, sudeste e sul do Brasil e que pode ser parasitada por ectoparasitos como os carrapatos do gênero Amblyomma. Em dezembro de 2007 foram coletados manualmente três carrapatos de uma serpente H. gigas no pantanal de Miranda, MS, Brasil (19º51'-19º58'S; 56º17'-56º24'W). Os carrapatos foram armazenados e enviados para o Laboratório de Parasitologia do Hospital Veterinário da ULBRA, Canoas, RS, onde foi realizada a identificação de três machos da espécie Amblyomma dissimile. A presente nota faz o primeiro relato de A. dissimile parasitando serpentes da espécie H. gigas no pantanal de Miranda, MS, Brasil

    Níveis de IL-6 e IL-10 no sangue de cordão umbilical de recém-nascidos com história de exposição intrauterina ao crack/cocaína : um estudo comparativo

    Get PDF
    Introduction: Prenatal cocaine exposure (PCE) is associated with neurobehavioral problems during childhood and adolescence. Early activation of the inflammatory response may contribute to such changes. Our aim was to compare inflammatory markers (IL-6 and IL-10) both in umbilical cord blood and in maternal peripheral blood at delivery between newborns with history of crack/cocaine exposure in utero and non-exposed newborns. Methods: In this cross-sectional study, 57 newborns with a history of crack/cocaine exposure in utero (EN) and 99 non-exposed newborns (NEN) were compared for IL-6 and IL-10 levels. Sociodemographic and perinatal data, maternal psychopathology, consumption of nicotine and other substances were systematically collected in cases and controls. Results: After adjusting for potential confounders, mean IL-6 was significantly higher in EN than in NEN (10,208.54, 95% confidence interval [95%CI] 1,328.54-19,088.55 vs. 2,323.03, 95%CI 1,484.64-3,161.21; p = 0.007; generalized linear model [GLM]). Mean IL-10 was also significantly higher in EN than in NEN (432.22, 95%CI 51.44-812.88 vs. 75.52, 95%CI 5.64- 145.39, p = 0.014; GLM). Adjusted postpartum measures of IL-6 were significantly higher in mothers with a history of crack/cocaine use (25,160.05, 95%CI 10,958.15-39,361.99 vs. 8,902.14, 95%CI 5,774.97-12,029.32; p = 0.007; GLM), with no significant differences for IL-10. There was no correlation between maternal and neonatal cytokine levels (Spearman test, p ≥ 0.28 for all measures). Conclusions: IL-6 and IL-10 might be early biomarkers of PCE in newborns. These findings could help to elucidate neurobiological pathways underlying neurodevelopmental changes and broaden the range of possibilities for early intervention.Introdução: A exposição pré-natal à cocaína está associada a problemas neurocomportamentais durante a infância e adolescência. A ativação precoce da resposta inflamatória pode contribuir para tais alterações. Nosso objetivo foi comparar marcadores inflamatórios (IL-6 e IL-10) no sangue do cordão umbilical e no sangue periférico materno na hora do parto, entre recém-nascidos expostos ao crack intraútero e recém-nascidos não expostos. Métodos: Neste estudo transversal, 57 recém-nascidos expostos ao crack intraútero (RNE) e 99 recém-nascidos não expostos (RNNE) foram comparados quanto aos níveis de IL-6 e IL-10. Dados sociodemográficos e perinatais, psicopatologia materna, consumo de nicotina e outras substâncias foram sistematicamente coletados em casos e controles. Resultados: Após o ajuste para potenciais confundidores, a média de IL-6 foi significativamente maior nos RNE em comparação aos RNNE [10.208,54, intervalo de confiança (IC95%) 1.328,54- 19.088,55 versus 2.323,03, IC95% 1.484,64-3.161,21; p = 0,007; modelo linear generalizado (MLG)]. A média ajustada de IL-10 foi significativamente maior nos RNE do que nos RNNE (432,2189, IC95% 51,44-812,88 versus 75,52, IC95% 5,64- 145,39, p = 0,014; MLG). Medidas pós-parto ajustadas de IL-6 foram significativamente maiores nas mães que usaram de crack/ cocaína (25.160,05, IC95% 10.958,15-39.361,99 versus 8.902,14, IC95% 5.774,97-12.029,32; p = 0,007; MLG), sem diferenças significativas para IL-10. Não houve correlação entre níveis maternos e neonatais de citocinas (teste de Spearman, p ≥ 0,28 para todas as medidas). Conclusões: IL-6 e IL-10 podem ser biomarcadores precoces da exposição pré-natal a cocaína em recém-nascidos. Esses resultados podem ajudar a elucidar as vias neurobiológicas subjacentes a alterações do desenvolvimento e aumentar a gama de possibilidades para intervenção precoce

    Comparison between serum levels of Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) from umbilical cord blood and peripheral blood of pregnant crack users

    Get PDF
    Introdução: No Brasil, o uso de crack permanece um desafio à saúde pública devido à facilidade de aquisição da droga e sua elevada capacidade de induzir dependência. A exposição intrauterina (EIU) à cocaína está associada a alterações neurocomportamentais durante a infância e adolescência. Em estudo prévio do nosso grupo, achou-se menor nível de estresse oxidativo (EO) em recém-nascidos (RN) com EIU. Uma possível explicação pode ser a Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART), um antioxidante endógeno presente desde o período embrionário e ativado por maiores níveis de dopamina. Objetivo: Verificar a correlação entre os níveis de CART no sangue de cordão umbilical (SCU) e sangue periférico de 57 gestantes com exposição ao crack. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com amostragem consecutiva, em que o desfecho primário foi a correlação entre os níveis de CART no SCU e sangue periférico materno no pós-parto imediato. Dados gestacionais e perinatais foram sistematicamente coletados. Resultados: Houve correlação significativa entre os níveis de CART no sangue de cordão umbilical e sangue periférico materno (rs= 0,350 e p<0,05). Conclusões: Estes achados demonstram que os níveis de CART no sangue materno e no SCU se correlacionam. Todavia, não se pode afirmar de quem é a produção, ou se é produzida por ambos. O presente trabalho pode ajudar a elucidar os caminhos neurobiológicos responsáveis pelas alterações de neurodesenvolvimento, contribuindo para a ampliação das possibilidades de intervenções precoces.Introduction: In Brazil, the use of crack cocaine remains a public health challenge, due to easy drug acquisition and its high ability to induce dependence. Intrauterine exposure (IUE) to crack cocaine is associated with neurobehavioral changes during childhood and adolescence. In a previous study of our group, lower levels of oxidative stress (OS) were found in newborns with IUE. One possible explanation may be the Cocaine and Amphetamine Regulator Transcript (CART), an endogenous antioxidant present since the embryonic period activated by higher levels of dopamine. Objective: The aim of this study is to investigate the correlation of CART levels between umbilical cord blood (UCB) and peripheral blood samples of 57 pregnant women exposed to crack. Methods: This is a cross-sectional study with a consecutive sampling, in which the primary outcome was the correlation between CART levels at UCB and peripheral blood of their mothers in immediate postpartum. Gestational and perinatal data were systematically collected. Spearman correlation test was performed after checking the pattern of distribution, being considered a 0.05 significance level. Results: There was a significant correlation between CART levels in umbilical cord blood and peripheral blood (rs = 0.350 and p <0.05). Conclusions: These findings suggest a correlation between CART levels at UCB and mother´s blood. However, it remains unclear whether it is produced by the mother, the fetus, or both. This study may help to elucidate the neurobiological pathways responsible for neurodevelopmental changes, providing a rationale for early interventions
    corecore