Ceresér, Victor

Corbellini, Ana Elizabeth Mariante

Figueiredo, Natália Vidal

Meirelles, Lindolfo

Oliveira, Camila Rosa de

Trentin, Sheila

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Efeitos de implantes de células tronco de medula óssea em um modelo de intoxicação por mercúrio

Lume 5.8

Ciências Biológicas   452 Sessão 42 Neuroquímica C  EFEITOS DE IMPLANTES DE CÉLULAS TRONCO DE MEDULA ÓSSEA EM UM MODELO DE INTOXICAÇÃO POR MERCÚRIO. Ana Elizabeth Mariante Corbellini, Camila Rosa de Oliveira, Natália Vidal Figueiredo, Sheila Trentin, Lindolfo Meirelles, Victor Ceresér, Alcyr Alves de Oliveira Junior (orient.) (UFRGS). A presença de metilmercúrio (MeHg) no meio ambiente pode causar sérios danos à saúde das populações que vivem às margens de rios ou áreas para onde este produto aflui. Atividades industriais e vazamentos de mineração aurífera são as fontes mais freqüentes de contaminação, e a forma mais comum de intoxicação ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Os maiores danos ao SNC causados na intoxicação por MeHg concentram-se no cerebelo e córtex visual. Em seres humanos, parestesia peitoral e de extremidades dos membros, além de perturbações motoras, fala, audição e pensamento são sintomas conhecidos da intoxicação por MeHg, a assim chamada síndrome de Minamata. Embora os mecanismos de toxicidade não sejam claros, a destruição celular é atribuída ao desequilíbrio nos níveis de glutamato e elevação dos níveis de cálcio intracelular. No presente estudo foi usado um modelo de intoxicação por MeHg em camundongos e o objetivo principal foi desenvolver um procedimento para o tratamento dos processos neuro-degenerativos através do implante de células tronco (CTs). Assim, 24 animais foram colocados em três grupos, sendo que dois grupos receberam solução de 40mg/L de MeHg em água como única fonte de fluídos durante 14 dias. Após este período, um dos grupos teve CTs implantadas no cerebelo e o outro teve veículo. O terceiro grupo recebeu água durante o mesmo período e não sofreu cirurgia. Os animais foram testados usando-se uma bateria de testes para avaliação de perturbações neurológicas e comportamentais (SHIRPA; cf. Manfroi, et al. 2004. Toxicol. Sci. 81:172-8), antes e depois da ingestão de MeHg e após os implantes de CTs. Os resultados mostraram que os animais implantados apresentaram melhora significativa em itens relacionados à saúde física dos animais, mas não motores. Os resultados sugerem que a implantação de CTs representa uma técnica promissora para o tratamento de doenças tóxicas do SNC. 373 

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/68046/1/Resumo_20060110.pdf

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