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    A IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO MENTAL

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    O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em benefício da alteração dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado.Entende-se-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.¹ Este estudo tem como objetivo: Descrever as modificações no tratamento de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância da enfermagem na melhoria do paciente com transtorno mental. Realizou-se uma revisão bibliográfica ao escolher artigos e materiais de relevância sobre a temática. A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos manicômios por outras práticas terapêuticas e a cidadania do doente mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade.² Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. Para promover a produção de saber e discurso. .É neste conjunto simbólico que a prática e saber psiquiátrico torna-se possíveis o lócus manicomial. O manicômio concretiza a exclusão da produção da modernidade na relação com o diferente. O que estava em questão agora era um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar, ao identificar a extinção de manicômios/organizações hospitalares,   ³Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento mental atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento mental no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistiência ao paciente, à família e à comunidade, ajudando-os a encontrarem o verdadeiro sentido da enfermidade mental. Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo. Essas atividades  fazem parte do processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico.  4 Nesses serviços, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento  mental, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o enfermo, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando, como também  a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da reabilitação psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o paciente, bem como deste com o serviço de saúde.5  Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, voltado para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno mental e favorecendo a inclusão social dos pacientes ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade. Palavras chaves: Reforma Psiquiátrica, Enfermagem, sofrimento mental.   1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. 2 SENA, R. R. A reforma psiquiátrica no Brasil:Contextualização e reflexos sobre o cuidado com o doente mental e família. Rev Latino-am Enfermagem.v.9 n.2 São Paulo março.2001.  3 AMARANRE , Paulo[coord]. Loucos pela vida. 2ª ed, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 46p,47p.  4 VILELA, S.S.; MORAES. M.C. A enfermagem e o cuidar na área de saúde mental. . Rev. bras. enferm. [online]. Brasília, v.57, n.6, pp. 738-741, Nov/dez.2004. 5 MIRANDA, C.M.L. Algumas questões sobre a assistência de Enfermagem psiquiátricade qualidade. Por uma assistência psiquiátrica em transformação. Cadernos do IPUB, Rio de Janeiro.v.3, 95-101.                 

    IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO PSÍQUICO

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    Introdução O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em função da necessidade de mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços. Entende-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. Objetivo Este estudo tem como objetivo descrever as modificações na assistência de Enfermagem de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância dos cuidados enfermagem na melhoria dos usuários do serviço de saúde mental.Metodologia Trata-se de um estudo bibliográfico. Os dados  foram coletados em periódicos de Enfermagem de forma manual e através das bases de dados eletrônica BDENF (Bases de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino- Americana e do Caribe e Ciências da Saúde) e BIREME. Foram selecionados 5 artigos que relacionavam com a temática do estudo com os objetivos propostos.Resultados A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por outras práticas terapêuticas e a cidadania dos usuários do serviço de saúde mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade. Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. O hospital psiquiátrico concretiza a exclusão da produção de subjetividades na relação com o diferente, com a diferença, com a loucura. O que está em questão agora é um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar.   Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento psíquico, a atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  da promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento psíquico no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistência ao paciente, à família e à comunidade.   Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo terapêutico. Essas atividades  fazem parte do processo de cuidado de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico. Nos serviços substitutivos, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento psíquico, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o usuário, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando   a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da atenção psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o usuário, bem como deste com o serviço de saúde. Conclusão Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno psíquico e favorecendo a inclusão social dos usuários ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade.

    IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO PSÍQUICO

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    Introdução O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em função da necessidade de mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços. Entende-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. Objetivo Este estudo tem como objetivo descrever as modificações na assistência de Enfermagem de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância dos cuidados enfermagem na melhoria dos usuários do serviço de saúde mental.Metodologia Trata-se de um estudo bibliográfico. Os dados  foram coletados em periódicos de Enfermagem de forma manual e através das bases de dados eletrônica BDENF (Bases de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino- Americana e do Caribe e Ciências da Saúde) e BIREME. Foram selecionados 5 artigos que relacionavam com a temática do estudo com os objetivos propostos.Resultados A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por outras práticas terapêuticas e a cidadania dos usuários do serviço de saúde mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade. Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. O hospital psiquiátrico concretiza a exclusão da produção de subjetividades na relação com o diferente, com a diferença, com a loucura. O que está em questão agora é um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar.   Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento psíquico, a atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  da promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento psíquico no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistência ao paciente, à família e à comunidade.   Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo terapêutico. Essas atividades  fazem parte do processo de cuidado de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico. Nos serviços substitutivos, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento psíquico, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o usuário, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando   a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da atenção psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o usuário, bem como deste com o serviço de saúde. Conclusão Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno psíquico e favorecendo a inclusão social dos usuários ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade.

    Expanding the network: when the drug user accesses psychosocial care through primary care services

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    Objective: this study aimed to revealing the specificities of drug users' access to Psychosocial Assistance through Primary Care health services. Method: the semi-structured interview technique with health professionals working in this scenario was used, and data analysis was performed through a critical and reflective perspective. Results: the focus of access of drug users has been guided, above all, in the logic of the host. It could be listed stress points that are established in the different modes of Primary Care approach to the reception of drug users, considering the proposals of Ethic Care through Reduction of Harm. Conclusion: it believes that health professionals involved should search for evidences in the proposals of the Public Health System and the Psychiatric Reform so these health networks qualify the answers they have provided to these individuals

    Expanding the network: when the drug user accesses psychosocial care through primary care services

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    Objetivo: Desvelar as especificidades do acesso do usuário de drogas à Atenção Psiscossocial pela Atenção Básica. Método: Utiliza-se a técnica de entrevista semi-estruturada junto aos profissionais de saúde que atuam neste cenário, realizando-se a análise dos dados através de uma perspectiva crítica e reflexiva. Resultados: O enfoque do acesso dos usuários de drogas tem se pautado, sobretudo, na lógica do acolhimento. Pôde-se elencar pontos de tensão que se estabelecem nos diferentes modos de abordagem da Atenção Básica para o acolhimento dos usuários de drogas, considerando-se as propostas da Ética do Cuidado através da Redução de Danos.  Conclusão: Acredita-se que os profissionais de saúde envolvidos devam buscar pistas nas propostas do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica para que as redes de saúde qualifiquem as respostas que têm oferecido a estes indivíduos.Objetivo: Desvelar as especificidades do acesso do usuário de drogas à Atenção Psiscossocial pela Atenção Básica. Método: Utiliza-se a técnica de entrevista semi-estruturada junto aos profissionais de saúde que atuam neste cenário, realizando-se a análise dos dados através de uma perspectiva crítica e reflexiva. Resultados: O enfoque do acesso dos usuários de drogas tem se pautado, sobretudo, na lógica do acolhimento. Pôde-se elencar pontos de tensão que se estabelecem nos diferentes modos de abordagem da Atenção Básica para o acolhimento dos usuários de drogas, considerando-se as propostas da Ética do Cuidado através da Redução de Danos.  Conclusão: Acredita-se que os profissionais de saúde envolvidos devam buscar pistas nas propostas do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica para que as redes de saúde qualifiquem as respostas que têm oferecido a estes indivíduos

    A rede de cuidados aos usuários de álcool e outras drogas no município de Niterói-RJ

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    O presente estudo tem como objeto o trabalho com as redes públicas em saúde mental no município de Niterói no cuidado aos usuários de álcool e outras drogas para favorecer a implementação do acesso aos serviços e o atendimento da integralidade da assistência em saúde. Objetivo deste estudo consiste em conhecer a Rede de Atenção Psicossocial aos usuários de álcool e drogas no município de Niterói. Método: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. Realizou entrevistas semiestruturadas com profissionais que pertencem a rede. Para a definição dos participantes do estudo foram adotados os seguintes critérios de inclusão: profissionais da rede de atenção à saúde do município o que abrange: articuladores da rede no território, preceptores de PET, profissionais da atenção básica e atenção psicossocial. Critérios de exclusão: Profissionais que atuam nos dispositivos da atenção básica, porém que não atendem os usuários de drogas. Os dados foram sistematizados de acordo com a análise temática. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal Fluminense, parecer nº 862.452. Resultados: As categorias geradas no estudo foram: Organização da rede voltada para os usuários de drogas no município de Niteroi; Fatores facilitadores e dificultadores do acesso ao cuidado dos usuário de álcool e outras drogas no mesmo município. Quanto a organização e orientação das redes das redes constatou-se o seguinte: A rede formal de cuidados aos usuários de drogas no município de Niterói conta com os seguintes dispositivos: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas- CAPS AD, Equipe de Redução de Danos, Equipe de Referência Infanto-Juvenil para álcool e drogas – ERIJAD, Serviço de álcool e drogas ( SAD) e o serviço de emergência (SRI) do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, atualmente denominado UTAP – Unidade de Transição de Atenção Psicossocial, unidade de acolhimento – UAI, ambulatórios de especialidades das policlínicas, o Programa Médico de Família (PMF), o Consultório na Rua e o hospital geral. No entanto, mesmo a rede sendo constituída por diferentes serviços, nos chama atenção a inexistência de um CAPS AD 24 horas, um serviço que os usuários possam chegar a qualquer momento e encontrar acolhida. Os fatores que foram mais identificados como sendo possíveis barreiras de acesso estão relacionados a: Falta de encaminhamento entre os serviços, ausência de conversa entre os diferentes pontos da rede de cuidado, precariedade da rede, rotatividade dos profissionais (o que dificulta o vínculo), pouca articulação entre as diferentes secretarias (o que dificulta o trabalho intersetorial), burocratização, o estigma, serviços com recepção fechada, pouca articulação com outros dispositivos de cuidado, inexistência de um CAPS 24h, falta de diálogo entre a gestão e os serviços, dificuldades no estabelecimento de parcerias com os setores da saúde, dificuldade de formação, principalmente dos profissionais da Atenção Básica para o cuidado aos usuários de drogas, vínculos frágeis e precários de trabalho, desafios cotidianos atuar de fato no território, na vida da cidade, uma visão tradicional das família sobre o melhor cuidado envolver a abstinência, reclusão. Conclusão: Há uma implicação de todos trabalhadores em prestar um cuidado integral. Reconhecem que apesar da precariedade, existe cuidado e que este pode se proporcionado pelo empenho dos profissionais.The present study has the public health network in mental health as object in Niteroi city, for the attention of drug user in order to facilitate the access to the health services and the integral assistance in healthcare. General Objective: knowing the Psychosocial Attention, the usual ways of acting, and the ways arrange in Niteroi: a city in the State of Rio de Janeiro, Brazil by the the professional. Method: There is a describe study with qualitive approach. Were done semi structured interviews with professionals that belong to the network Attention Care in Niteroi city. The research participants were the psychosocial networks professionals. There were adopted the following inclusion criterias: Professionals whose belong to the public healthcare network (network articulators who act in the territory, professionals who work in the comunity and psychosocial attendance. The exclusion criterias were: professionals who work in the basic attendance but, don't provide assistance to the drug users. The dates were colected bysemistrutural interviews. These dates were synthesized according to the tematicanalyse. This research was approved by the Ethic Committe in Research from the Universidade Federal Fluminense whose report is: number 862.452. Results: As the network organization and the guidance found the following: The formal network care facing drug users in the Niteroi city presents the following services: Psychosocial Attention – Alcohol and Drugs- CAPS AD, Damage Reduction Team, Reference Team Childhood and Adolescence for alcohol and drugs, ERIJAD, and the Emergence Service (SRI) to the Psychiactric Hospital, today is a Host Unit (UAI), speciality ambulatories that belong to the policlinic, Family Doctor Program (PMF), Street Cabinet and the General Hospital. However, even if the network was composed by different services, should draw us the attention for the lack of CAPS AD III, a service that the drugs users could arrive whenever and could find host. There were identified as possibles access barriers: The lack of routing among the services, the lack of conversation among the differents points in the network care, precariousless network, staff turnover, low articulation among different Concil Department, bureaucratization, the stigma, the precarious employment, services with reception closed, challenges to act in the territory, educational difficulties particularly the professional to the Community Attention for the users drugs care, another difficulty is even a traditional family about the best care that include the reclusation and the abstinence. Conclusion: There is an implication of all workers guide to provide integral attendance. They recognize that even with all the precariousless, there is care and it could be provide by the professionals effort

    A importância da reforma psiquiátrica na mudança do paradigma da assistência de enfermagem em saúde mental prestada ao portador de sofrimento mental

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    O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em benefício da alteração dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado.Entende-se-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.¹ Este estudo tem como objetivo: Descrever as modificações no tratamento de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância da enfermagem na melhoria do paciente com transtorno mental. Realizou-se uma revisão bibliográfica ao escolher artigos e materiais de relevância sobre a temática. A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos manicômios por outras práticas terapêuticas e a cidadania do doente mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade.² Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. Para promover a produção de saber e discurso. .É neste conjunto simbólico que a prática e saber psiquiátrico torna-se possíveis o lócus manicomial. O manicômio concretiza a exclusão da produção da modernidade na relação com o diferente. O que estava em questão agora era um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar, ao identificar a extinção de manicômios/organizações hospitalares,   ³Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento mental atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento mental no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistiência ao paciente, à família e à comunidade, ajudando-os a encontrarem o verdadeiro sentido da enfermidade mental. Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo. Essas atividades  fazem parte do processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico.  4 Nesses serviços, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento  mental, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o enfermo, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando, como também  a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da reabilitação psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o paciente, bem como deste com o serviço de saúde.5  Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, voltado para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno mental e favorecendo a inclusão social dos pacientes ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade. Palavras chaves: Reforma Psiquiátrica, Enfermagem, sofrimento mental.   1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. 2 SENA, R. R. A reforma psiquiátrica no Brasil:Contextualização e reflexos sobre o cuidado com o doente mental e família. Rev Latino-am Enfermagem.v.9 n.2 São Paulo março.2001.  3 AMARANRE , Paulo[coord]. Loucos pela vida. 2ª ed, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 46p,47p.  4 VILELA, S.S.; MORAES. M.C. A enfermagem e o cuidar na área de saúde mental. . Rev. bras. enferm. [online]. Brasília, v.57, n.6, pp. 738-741, Nov/dez.2004. 5 MIRANDA, C.M.L. Algumas questões sobre a assistência de Enfermagem psiquiátricade qualidade. Por uma assistência psiquiátrica em transformação. Cadernos do IPUB, Rio de Janeiro.v.3, 95-101.                 

    Importância da reforma psiquiátrica na mudança do paradigma da assistência de enfermagem em saúde mental prestada ao portador de sofrimento psíquico

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    Introdução O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em função da necessidade de mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços. Entende-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. Objetivo Este estudo tem como objetivo descrever as modificações na assistência de Enfermagem de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância dos cuidados enfermagem na melhoria dos usuários do serviço de saúde mental.Metodologia Trata-se de um estudo bibliográfico. Os dados  foram coletados em periódicos de Enfermagem de forma manual e através das bases de dados eletrônica BDENF (Bases de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino- Americana e do Caribe e Ciências da Saúde) e BIREME. Foram selecionados 5 artigos que relacionavam com a temática do estudo com os objetivos propostos.Resultados A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por outras práticas terapêuticas e a cidadania dos usuários do serviço de saúde mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade. Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. O hospital psiquiátrico concretiza a exclusão da produção de subjetividades na relação com o diferente, com a diferença, com a loucura. O que está em questão agora é um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar.   Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento psíquico, a atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  da promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento psíquico no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistência ao paciente, à família e à comunidade.   Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo terapêutico. Essas atividades  fazem parte do processo de cuidado de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico. Nos serviços substitutivos, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento psíquico, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o usuário, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando   a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da atenção psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o usuário, bem como deste com o serviço de saúde. Conclusão Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno psíquico e favorecendo a inclusão social dos usuários ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade.

    Ampliando a rede: quando o usuário de drogas acessa a atenção psicossocial pela atenção básica

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    Objective: this study aimed to revealing the specificities of drug users’ access to Psychosocial Assistance through Primary Care health services. Method: the semi-structured interview technique with health professionals working in this scenario was used, and data analysis was performed through a critical and reflective perspective. Results: the focus of access of drug users has been guided, above all, in the logic of the host. It could be listed stress points that are established in the different modes of Primary Care approach to the reception of drug users, considering the proposals of Ethic Care through Reduction of Harm. Conclusion: it believes that health professionals involved should search for evidences in the proposals of the Public Health System and the Psychiatric Reform so these health networks qualify the answers they have provided to these individuals.Objective: this study aimed to revealing the specificities of drug users’ access to Psychosocial Assistance through Primary Care health services. Method: the semi-structured interview technique with health professionals working in this scenario was used, and data analysis was performed through a critical and reflective perspective. Results: the focus of access of drug users has been guided, above all, in the logic of the host. It could be listed stress points that are established in the different modes of Primary Care approach to the reception of drug users, considering the proposals of Ethic Care through Reduction of Harm. Conclusion: it believes that health professionals involved should search for evidences in the proposals of the Public Health System and the Psychiatric Reform so these health networks qualify the answers they have provided to these individuals.Objetivo: el presente estudio tuvo como objetivo desvelar las especificidades del acceso del usuario de drogas a la Atención Psicosocial por la Atención Básica. Método: se utilizó la técnica de entrevista semiestructurada junto a los profesionales de la salud que actúan en este sector, y se realizó el análisis de los datos a través de una perspectiva crítica y reflexiva. Resultados: el enfoque del acceso de los usuarios de drogas ha sido pautado, sobretodo, en la lógica de la acogida. Se puede enlazar los puntos de tensión que se establecen en los diferentes modos de enfoque de la Atención Básica para la acogida de los usuarios de drogas, considerándose las propuestas de la Ética del Cuidado através de la Reducción de Daños. Conclusión: Se cree que los profesionales de la salud envueltos deban buscar pistas en las propuestas del Sistema Único de Salud y en la Reforma Psiquiátrica para que las redes de salud cualifiquen las respuestas que les han ofrecido a estos individuos
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