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    Pré-natal e sífilis congênita: incidência entre 2016 a 2018 no estado de Goiás

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    Introdução: A sífilis é uma infeção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum, com elevada transmissão vertical, sendo a Sífilis Congênita (SC) uma grande preocupação na saúde pública. É de fácil diagnóstico e evitável quando há o tratamento adequado da gestante e do parceiro. Pode resultar em aborto, cegueira, surdez neurológica, hidrocefalia e retardo mental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou para o ano de 2015 a redução da incidência de SC para 0,5 casos por 1000 nascimentos. Para alcançar essa meta, tem-se investido no início precoce do pré-natal, tratamento efetivo e inclusão do parceiro. Objetivos: Analisar a incidência da SC entre os anos de 2016 a 2018 e relacionar com a realização ou não do pré-natal. Material e método: Trata-se de um estudo retrospectivo dos dados sobre a incidência de SC em Goiás obtidos no site de Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes aos anos de 2016 a 2018, avaliando-se a realização do pré-natal. Resultados: Em 2016 foram notificados 11 casos de sífilis congênita, passando para 442 em 2017 e 686 em 2018, no estado de Goiás. Representando um aumento significativo entre os anos de 2016 e 2017, relacionado possivelmente a uma melhora no sistema de notificação. Percebe-se que entre os anos de 2017 e 2018 houve um aumento de 244 casos, relacionado a uma melhora nas notificações, mas também com a continuação da transmissão vertical. Em relação ao pré-natal, do total de casos de SC relacionados com as gestantes que declararam ou não terem realizado o pré-natal, foi observado que houve um aumento na realização do pré-natal, sendo 77,7 % em 2017 e 81% em 2018. Conclusão: A elevação do número de casos de sífilis congênita pode ser explicada pela maior incidência da doença e/ou aprimoramento das notificações, possivelmente devido à melhoria dos serviços oferecidos na Atenção Primária. Porém, ainda se faz necessário o desenvolvimento de ações efetivas voltadas ao controle do número de casos, como educação em saúde para a população, pois se trata de uma doença evitável caso haja diagnóstico precoce e tratamento dos parceiros. Mesmo com uma maior adesão ao pré-natal, ainda cerca de 19% das gestantes do estado de Goiás não realizaram. Este acompanhamento é de extrema importância, pois é um dos pilares da atenção básica como forma de prevenção de futuras comorbidades para o bebê e gestante

    Aspectos relacionados à prevenção do câncer de próstata

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    RESUMO: O câncer de próstata  é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Assim, alguns fatores de risco são a idade avançada, a genética, o estilo de vida não saudável e a baixa adesão da população masculina às medidas preventivas, como exame de toque retal e dosagem de PSA.  O objetivo deste trabalho é analisar os fatores que se relacionam com o câncer de próstata e sua prevenção, como estado civil e interações sociais. A metodologia utilizada para a elaboração do resumo expandido foi a busca de artigos no Google Acadêmico e o uso de descritores da Bireme, sendo eles “câncer de próstata”,  “prevenção”, “medidas preventivas” e “neoplasias da próstata”.  De acordo com os artigos, os fatores mais relevantes são a falta de informação acerca da doença e dos métodos preventivos, o medo da dor na realização do exame de toque retal, a influência da sociedade de forma pejorativa acerca deste exame e a ideia de violação da masculinidade. Conclui-se que são necessárias medidas educativas como propagandas midiáticas, envolvendo tanto a prevenção do câncer de próstata como a saúde do homem em geral, e o auxílio dos profissionais da saúde no incentivo a realização de consultas e exames preventivos.Palavras-chave:Câncer de Próstata.  Prevenção. Medidas preventivas. Neoplasias da próstata

    Correlação entre autoeficácia em amamentação e depressão pós-parto / Correlation between self-efficiency in breastfeeding and post-delivery depression

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    A gestação é um período de intensas mudanças na vida da mulher e de sua família. Entre os transtornos psíquicos da puerperalidade, destaca-se a depressão pós-parto (DPP), a qual é caracterizada pela ocorrência de um episódio depressivo maior no período pós-parto. Esse transtorno pode interferir na amamentação, uma vez que, mães deprimidas têm menor probabilidade de iniciar ou manter a amamentação. O objetivo deste estudo foi correlacionar depressão pós-parto e autoeficácia na amamentação entre mulheres que frequentam o Banco de Leite do município de Anápolis, Goiás, por meio da aplicação das Escalas de Autoeficácia na Amamentação (BSES) e de DPP de Edimburgo. O estudo foi de natureza quantitativa do tipo transversal. Sintomas de DPP estiveram presentes em 36,9% da amostra e as participantes apresentaram níveis de autoeficácia para amamentar médio/baixo de 24,6% e alto de 75,4%. Obteve-se uma correlação entre elevada autoeficácia na amamentação e menor risco de desenvolver depressão pós-parto. Evidenciou-se uma relação direta entre idade e autoeficácia em amamentação. Não foi possível afirmar que o estado civil influencie na autoeficácia ou no risco de desenvolver sintomatologia para DPP. Em relação à paridade, as participantes que possuem mais de um filho apresentaram maior pontuação na BSES, sendo que esse aspecto não apresentou relevância quando comparado à DPP. Neste sentido, ações que visam melhorar os índices de autoeficácia na amamentação mostram-se bastante relevantes, visto que contribuem para o fortalecimento da relação da mãe com o bebê. Da mesma forma, promover a saúde mental é essencial para diminuição dos índices de DPP, repercutindo em escores mais altos na autoeficácia na amamentação
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