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EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: TENDÊNCIAS INTEGRAL
From a brief contextualization of integral education in Brazil, the text discusses conceptual issues about the integral and full-time education modalities in force in the public network of the State of São Paulo, focusing on the Integral School Program (ETI) and the Integral Education Program (PEI). Through a bibliographical, documentary and research study of the state school system in development, we analyzed the principles and viability of the Integral School Program (ETI) and the Integral Education Program (PEI), highlighting the conditions of the schools of the state network of education in São Paulo and the assumptions for the implementation of the respective programs. We consider that the expansion of the daily stay and the offer of multiple opportunities for multidimensional development of students represent a significant advance in public schooling in São Paulo.
Recebido em: 12/11/2016.Aprovado em: 08/02/2017.A partir de breve contextualização da educação integral no Brasil, o texto discute questões conceituais sobre as modalidades de educação integral em tempo integral vigentes na rede pública do Estado de São Paulo, enfocando o programa Escola de Tempo Integral (ETI) e o Programa Ensino Integral (PEI). Mediante pesquisas bibliográfica, documental e investigação em escola da rede estadual de ensino em desenvolvimento, analisamos os princípios e a viabilidade do programa Escola de Tempo Integral (ETI) e do Programa Ensino Integral (PEI), destacando as condições das escolas da rede estadual de ensino paulista e os pressupostos para a implantação dos respectivos programas. Consideramos que a ampliação da jornada diária de permanência e a oferta de múltiplas oportunidades de desenvolvimento multidimensional dos educandos representam avanço significativo na escolarização pública paulista.
Recebido em: 12/11/2016.Aprovado em: 08/02/2017
Jornada de trabalho docente : delineamento historico da organização do trabalho do magisterio publico estadual paulista
Orientador: Maria Lucia Rocha Duarte CarvalhoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoDoutorad
O projeto político-pedagógico como elemento essencial para uma escola pública de qualidade
Para pensar em uma escola de qualidade, que vê o aluno e sua formação para a cidadania como elemento principal e cujo pressuposto garanta os conhecimentos básicos para uma consciência autônoma, é fundamental remeter-se à forma de organização do seu trabalho, ao contexto em que está inserida, às dificuldades encontradas, às ações e objetivos, enfim, à visão geral desta instituição. Assim, ver o Projeto Político-Pedagógico (PPP) como um instrumento organizador de todo trabalho do coletivo escolar e ainda como norteador da escola, a fim de que esta não se perca em suas metas, torna-se requisito essencial para alcançar uma escola pública, democrática e de qualidade. Desse modo, o PPP, ao dar conta dos mais diversos âmbitos da escola como o financeiro, o pedagógico e político-social, pressupõe interferência direta não apenas no processo de ensino e aprendizagem, mas também no currículo que pode assumir duas perspectivas, dois lados. Um como legitimação de um poder imposto, já que por ele perpassam todas as ações escolares, tornando-se um instrumento controlador. E outro, como um instrumento de ação transformadora, já que, refletindo e planejando uma ação específica e executando-a como verdadeira práxis, promoverá uma educação transformadora com novas possibilidades para os alunos. Entende-se, então, que o verdadeiro sentido do PPP é refletir sobre a prática em sala de aula, sobre o modo como se concebe a educação, o aluno, a sociedade, dentre outros, para então estabelecer um rumo, traçar ações para alcançar um ensino de qualidade. Neste sentido, o objetivo deste projeto de pesquisa é ir a campo para analisar, entender e dar suporte para a escola no que tange ao processo de conscientização e entendimento, tanto dos professores como dos demais funcionários, alunos e comunidade em geral na elaboração; construção; bem como â própria execução do PPP de forma comprometida pela equipe escolar, com uma ação conjunta, participativa e democrática para alcançar os objetivos da escola. Assim, utiliza-se a pesquisa bibliográfica com levantamento de dados da escola, bibliografias sobre o tema, para discussões, fundamentação teórica e como complemento a pesquisa-ação, que tem como princípio a participação e cooperação no processo da situação investigada com os demais agentes escolares, na busca de ações significativas e auxiliando nas resoluções dos problemas enfrentados pelo coletivo. Compreende-se, mesmo não havendo sido iniciadas as atividades, que seja um tema relevante, por tratar-se de um assunto complexo, de grande importância para a vida escolar e por envolver muitas dimensões, considerando, ainda, que poucas escolas conseguem desenvolver o PPP de modo a organizar o trabalho em seu interior, assim esta investigação demanda um resultado parcial, pois este é um processo contínuo que a escola desenvolverá ao longo do tempo
O projeto político-pedagógico como elemento essencial para uma escola pública de qualidade
Para pensar em uma escola de qualidade, que vê o aluno e sua formação para a cidadania como elemento principal e cujo pressuposto garanta os conhecimentos básicos para uma consciência autônoma, é fundamental remeter-se à forma de organização do seu trabalho, ao contexto em que está inserida, às dificuldades encontradas, às ações e objetivos, enfim, à visão geral desta instituição. Assim, ver o Projeto Político-Pedagógico (PPP) como um instrumento organizador de todo trabalho do coletivo escolar e ainda como norteador da escola, a fim de que esta não se perca em suas metas, torna-se requisito essencial para alcançar uma escola pública, democrática e de qualidade. Desse modo, o PPP, ao dar conta dos mais diversos âmbitos da escola como o financeiro, o pedagógico e político-social, pressupõe interferência direta não apenas no processo de ensino e aprendizagem, mas também no currículo que pode assumir duas perspectivas, dois lados. Um como legitimação de um poder imposto, já que por ele perpassam todas as ações escolares, tornando-se um instrumento controlador. E outro, como um instrumento de ação transformadora, já que, refletindo e planejando uma ação específica e executando-a como verdadeira práxis, promoverá uma educação transformadora com novas possibilidades para os alunos. Entende-se, então, que o verdadeiro sentido do PPP é refletir sobre a prática em sala de aula, sobre o modo como se concebe a educação, o aluno, a sociedade, dentre outros, para então estabelecer um rumo, traçar ações para alcançar um ensino de qualidade. Neste sentido, o objetivo deste projeto de pesquisa é ir a campo para analisar, entender e dar suporte para a escola no que tange ao processo de conscientização e entendimento, tanto dos professores como dos demais funcionários, alunos e comunidade em geral na elaboração; construção; bem como â própria execução do PPP de forma comprometida pela equipe escolar, com uma ação conjunta, participativa e democrática para alcançar os objetivos da escola. Assim, utiliza-se a pesquisa bibliográfica com levantamento de dados da escola, bibliografias sobre o tema, para discussões, fundamentação teórica e como complemento a pesquisa-ação, que tem como princípio a participação e cooperação no processo da situação investigada com os demais agentes escolares, na busca de ações significativas e auxiliando nas resoluções dos problemas enfrentados pelo coletivo. Compreende-se, mesmo não havendo sido iniciadas as atividades, que seja um tema relevante, por tratar-se de um assunto complexo, de grande importância para a vida escolar e por envolver muitas dimensões, considerando, ainda, que poucas escolas conseguem desenvolver o PPP de modo a organizar o trabalho em seu interior, assim esta investigação demanda um resultado parcial, pois este é um processo contínuo que a escola desenvolverá ao longo do tempo
O projeto político-pedagógico como elemento essencial para uma escola pública de qualidade
Para pensar em uma escola de qualidade, que vê o aluno e sua formação para a cidadania como elemento principal e cujo pressuposto garanta os conhecimentos básicos para uma consciência autônoma, é fundamental remeter-se à forma de organização do seu trabalho, ao contexto em que está inserida, às dificuldades encontradas, às ações e objetivos, enfim, à visão geral desta instituição. Assim, ver o Projeto Político-Pedagógico (PPP) como um instrumento organizador de todo trabalho do coletivo escolar e ainda como norteador da escola, a fim de que esta não se perca em suas metas, torna-se requisito essencial para alcançar uma escola pública, democrática e de qualidade. Desse modo, o PPP, ao dar conta dos mais diversos âmbitos da escola como o financeiro, o pedagógico e político-social, pressupõe interferência direta não apenas no processo de ensino e aprendizagem, mas também no currículo que pode assumir duas perspectivas, dois lados. Um como legitimação de um poder imposto, já que por ele perpassam todas as ações escolares, tornando-se um instrumento controlador. E outro, como um instrumento de ação transformadora, já que, refletindo e planejando uma ação específica e executando-a como verdadeira práxis, promoverá uma educação transformadora com novas possibilidades para os alunos. Entende-se, então, que o verdadeiro sentido do PPP é refletir sobre a prática em sala de aula, sobre o modo como se concebe a educação, o aluno, a sociedade, dentre outros, para então estabelecer um rumo, traçar ações para alcançar um ensino de qualidade. Neste sentido, o objetivo deste projeto de pesquisa é ir a campo para analisar, entender e dar suporte para a escola no que tange ao processo de conscientização e entendimento, tanto dos professores como dos demais funcionários, alunos e comunidade em geral na elaboração; construção; bem como â própria execução do PPP de forma comprometida pela equipe escolar, com uma ação conjunta, participativa e democrática para alcançar os objetivos da escola. Assim, utiliza-se a pesquisa bibliográfica com levantamento de dados da escola, bibliografias sobre o tema, para discussões, fundamentação teórica e como complemento a pesquisa-ação, que tem como princípio a participação e cooperação no processo da situação investigada com os demais agentes escolares, na busca de ações significativas e auxiliando nas resoluções dos problemas enfrentados pelo coletivo. Compreende-se, mesmo não havendo sido iniciadas as atividades, que seja um tema relevante, por tratar-se de um assunto complexo, de grande importância para a vida escolar e por envolver muitas dimensões, considerando, ainda, que poucas escolas conseguem desenvolver o PPP de modo a organizar o trabalho em seu interior, assim esta investigação demanda um resultado parcial, pois este é um processo contínuo que a escola desenvolverá ao longo do tempo.</p
TRABALHO DOCENTE NO ENSINO PÚBLICO PAULISTA E A SAGA DA PROLETARIZAÇÃO
O artigo analisa a organização do trabalho docente do magistério estadual paulista, período 1933-1990, averiguando possibilidade de considerá-la processo acabado de proletarização, adotando, como categoria de análise, a subsunção formal do trabalho docente ao capital. Pesquisadores diversos consideram os docentes submetidos a processo proletarizador imperfeitamente configurado, para outros a proletarização adquire formas específicas entre diferentes trabalhos profissionais, impedindo total assimilação desses atores pelo operariado. Considerar o professorado categoria profissional tendendo à assimilação pela classe operária é polêmico: a proletarização no ensino diferencia-se da desenvolvida na produção. Ao trabalho docente aplicar-seia limitadamente o modo de produção capitalista, dificultando completo processo de objetivação, controle e parcelarização. Análise da organização do trabalho docente nas escolas paulistas possibilita afirmar nelas coexistirem: elementos tributários ao modo de produção capitalista (assalariamento; parcelarização do trabalho; aumento de produtividade via classes superlotadas; rotatividade de mão-de-obra) e elementos de modos de produção pré-capitalistas (propriedade dos meios; autonomia pedagógica; controle do processo; não separação entre concepção/execução; não-reunião, nãofixação e não-delimitação do local de trabalho). As contradições apontadas, o fato de o trabalho docente conservar certa individualidade, polêmicas teóricas quanto à inserção trabalhista e de classe do professor e, no limite, este ser trabalhador horista, tornariam temerário concluir-se pela total inserção da categoria no proletariado, até a data pesquisada
RECUPERANDO A MEMÓRIA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PAULISTA - 1933-1990
Este artigo é parte de investigação que incide sobre a constituição da jornada de trabalho docente do Professor III, visando resgatar e registrar o processo de construção histórica da organização do trabalho docente no interior da escola pública do Estado de São Paulo. Para isso, reconstituiu-se historicamente o processo de organização do trabalho no interior das escolas públicas estaduais, a constituição das diferentes Jornadas de Trabalho Docente e a atuação das entidades representativas do professorado paulista, desde as primeiras formulações legais da carreira do magistério (década de 30), percorrendo as décadas seguintes (50 e 60) marcadas pela expansão da rede de ensino e acompanhadas pelo aumento do limite máximo de aulas permitido ao docente ministrar
RECUPERANDO A MEMÓRIA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PAULISTA - 1933-1990
Este artigo é parte de investigação que incide sobre a constituição da jornada de trabalho docente do Professor III, visando resgatar e registrar o processo de construção histórica da organização do trabalho docente no interior da escola pública do Estado de São Paulo. Para isso, reconstituiu-se historicamente o processo de organização do trabalho no interior das escolas públicas estaduais, a constituição das diferentes Jornadas de Trabalho Docente e a atuação das entidades representativas do professorado paulista, desde as primeiras formulações legais da carreira do magistério (década de 30), percorrendo as décadas seguintes (50 e 60) marcadas pela expansão da rede de ensino e acompanhadas pelo aumento do limite máximo de aulas permitido ao docente ministrar
Administração da escola publica estadual : exercicio solitario ou solidario ?
Orientador: Maria Lucia Rocha Duarte CarvalhoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: A dissertação, a partir do estudo do sistema educacional paulista, inserido num contexto de burocratização do pais, pós 64, procurou levantar subsídios teóricos e práticos no sentido de discutir as possibilidades ou não da escola pública estadual tornar-se uma agência de transformação social, através de uma gestão democrática. Para tanto, partimos do pressuposto de que a participação, não apenas a nível interno da Unidade Escolar, mas desta aliada a outros movimentos sociais da Sociedade Civil, constitui-se requisito para a democratização, com vistas à construção de uma nova hegemonia - a das camadas subalternas. Como procedimento metodológico, empreendemos uma pesquisa exploratória com Diretores de Escola da Delegacia de Ensino de Moji Mirim, Divisão Regional de Ensino de Campinas, Secretaria de Estado da Educação de são Paulo. Seus resultados corroboram os pressupostos teóricos de que o diretor, assim como a escola pública, não possuem autonomia, nem poder decisório nos aspectos relevantes e substanciais: referentes ao processo educacional e à própria função da escola, enquanto agência de transformação social junto aos interesses dominados, e nem o Diretor possui, ainda, condições de tornar-se o "novo intelectual" a serviço desses interessesMestradoAdministração e Supervisão EscolarMestre em Educaçã