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    Apolipoproteína E e a doença de Alzheimer

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    It is known that polymorphisms in the gene of the apolipoprotein E (apoE) are important risk factors in the development of the Alzheimer's disease (AD). The human gene apoE, which is mapped in the long arm of chromosome 19 (19q13.2), codes for a glycoprotein with 317 amino acids, which plays a basic role for the catabolism of triglyceride-rich components in the human body. In our species the apoE gene appears in the form of three main alleles, produced from two alterations in the DNA sequence, called epsilon2, epsilon3 and epsilon4. The identification of the variant epsilon4 of gene apoE as the most relevant genetic marker for the risk for late-onset AD suggests that cholesterol may have a direct involvement in the patho­genesis of this disease. However, apoE epsilon4 is not necessary nor enough to cause Alzheimer's disease. It only increases the risk of an individual to develop the illness, indicating that other environmental/genetic factors shoud play important roles in the development of the disease.Sabemos hoje que os polimorfismos no gene da apolipoproteína E (apoE) são importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). O gene apoE humano, mapeado no braço longo do cromossomo 19 (19q13.2), codifica uma glicoproteína com 317 aminoácidos, a qual desempenha um papel fundamental para o catabolismo de componentes ricos em triglicérides no corpo humano. Em humanos, existem três alelos principais do gene apoE, decorrentes de apenas duas alterações no DNA, chamados de épsilon2, épsilon3 e épsilon4. A identificação da variante épsilon4 do gene apoE como o fator genético de risco mais comum para a DA de início tardio sugere que o colesterol deva ter um papel direto na patogênese da doença. Contudo, a simples presença do alelo apoE épsilon4 não é necessária nem suficiente para causar DA; este alelo apenas aumenta o risco de o indivíduo vir a desenvolver a doença, indicando que existem outros fatores ambientais e genéticos importantes no desenvolvimento da mesma

    Left colectomy with intracoporeal anastomosis: technical aspects Colectomia esquerda com anastomose intracorpórea: aspectos técnicos

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    ABSTRACT Oncologic laparoscopic colectomy represents a fully validated surgical approach to the management of colorectal cancer. However, laparoscopic surgery for distal transverse and descending colon lesions remains a challenging procedure. A total laparoscopic approach to the left colectomy is an interesting option for critically ill patients although reports in the literature on this subject are scarce and its approach still not standardized because of its selective nature for indication. There are several advantages associated with conduction of totally laparoscopic approach to the left colon. Intracorporeal vessel sealing ensures an adequate lymph node dissection. Moreover, it enables the construction of a well-vascularized anastomosis. Ultimately, the occurrence of late wound complications are possibly reduced for the placement of a low abdominal incision exclusively used for specimen extraction. This paper aimed at describing our technique for a totally laparoscopic left colectomy for distal transverse and descending colon lesions. Keywords: Laparoscopy; Surgical procedures, operative; Colorectal surgery; Colorectal neoplasms; Intestinal polyps RESUMO A colectomia oncológica por videolaparoscopia representa uma abordagem cirúrgica validada no tratamento radical do câncer colorretal. No entanto, a cirurgia laparoscópica para lesões de cólon transverso e descendente distal persiste como um procedimento tecnicamente complexo. A abordagem totalmente laparoscópica para a realização da colectomia esquerda é uma opção interessante para pacientes selecionados, ainda que parcialmente avaliada na literatura e, sobretudo, carecendo de padronização técnica, devido à natureza seletiva de sua indicação. Existem várias vantagens associadas à realização da colectomia esquerda totalmente laparoscópica. A realização do controle vascular por videolaparoscopia assegura uma adequada extensão da dissecção linfonodal. Além disso, permite a construção de uma anastomose bem vascularizada. Finalmente, a ocorrência de complicações tardias da ferida pode ser reduzida devido ao emprego de uma incisão abdominal utilizada exclusivamente para a retirada do amostra cirúrgica. Este artigo teve como objetivo descrever uma proposta técnica de padronização da colectomia esquerda totalmente laparoscópica para lesões de cólon transverso e descendente distal

    Clinic and manometric pre and postoperative evaluation o f the continence, bowel functions and quality-of-life of patients with bowel endometriosis undergoing laparoscopic resection of the rectum lesions

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    INTRODUÇÃO: A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina. Pode acometer o intestino em até 37%, sendo o reto envolvido em 73 a 90% das pacientes. Lesões intestinais podem ser multicêntricas em 62% e demandar diversas ressecções combinadas. Frequentemente associada aos plexos mioentéricos e nervos esplâncnicos, esse acometimento é responsável por alterações funcionais e sintomas gastrointestinais limitantes. Avaliações objetivas dos sintomas pré e pós-operatórios são escassas e conflitantes na literatura, limitando a comparação entre os resultados. OBJETIVO: Avaliar de forma prospectiva o impacto das ressecções vídeolaparoscópicas do reto quanto a continência anal, função evacuatória, qualidade de v ida e segurança dos procedimentos cirúrgicos. MÉTODOS: Pacientes com endometriose foram seguidas de forma prospectiva e avaliadas no período pré e pós-operatórios em intervalos de 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia. Foram submetidas a exame de manometria anorretal, questionário de incontinência anal, constipação intestinal, qualidade de vida e grau de satisfação. Dados sobre a cirurgia, evolução clínica e cirúrgica também foram coletados em todos os períodos de avaliação. RESULTADOS: Trinta e quatro pacientes foram submetidas às avaliações pré-operatórias, seguidas por cirurgia realizada por equipe multiprofissional composta por ginecologista e cirurgião colorretal. Dessas, 32 (94,1%) completaram a avaliação de primeiro mês e 29 (85,3%) do terceiro mês até o final do estudo. O tempo médio de cirurgia foi de 261 minutos, com 73,5% das pacientes submetidas a ressecção segmentar do reto, com distância média da borda anal de 7,8 cm avaliadas em 29,4% das pacientes. Não houve nenhuma complicação intraoperatória e nenhuma derivação intestinal. Houve 5,9% de margens comprometidas. A morbidade intra-hospitalar foi de 5,8% e de 6,3% em até 30 dias, todas de tratamento clínico. Até 12 meses observamos 10,4% de complicações com 2 pacientes sendo submetidas a cirurgia, não relacionados a recidiva da endometriose. Houve redução da hipertonia do esfíncter anal interno, sem alterações da contração voluntária, do reflexo inibitório reto-anal, da sensibilidade e capacidade retal. Não houve alteração na continência anal. Após 6 meses houve melhora da função evacuatória com a redução significativa da constipação e ao término de 12 meses a qualidade de vida foi significativamente superior. Todas as pacientes se declararam satisfeitas ou muito satisfeitas com o resultado do tratamento ao término do período. CONCLUSÕES: A videolaparoscopia demonstrou segurança, além de benefícios com baixa morbidade e sem mortalidade. Não houve alterações da continência anal. Houve melhora da função evacuatória e constipação intestinal de forma sustentada, com redução da hipertonia do esfíncter anal interno. Foi observada da qualidade de vida após 12 meses da cirurgia e alto corroborado pela percepção subjetiva de melhora e alto grau de satisfação das pacientesBACKGROUND: Endometriosis is characterized by the presence of endometrium-like tissue outside the uterine cavity. It occurs in about 10% of women, more often in reproductive age. It can affect the intestine up to 37% of patients, with the rectum being involved in 73 to 90% of them. Bowel endometriosis can be multicentric in 62% and may require combined resections. Often associated with the myenteric plexus and splanchnic nerves, this involvement is responsible for functional impairment and limiting gastrointestinal symptoms. Objective assessments of pre and postoperative symptoms are scarce and conflicting in the literature, impairing the comparison between results. OBJECTIVES: To prospectively evaluate the impact of laparoscopic rectal resections on anal continence, bowel function, quality-of-life and safety of surgical procedures. METHODS: Patients selected with endometriosis were prospectively followed and evaluated preoperatively and postoperatively at intervals of 1, 3, 6 and 12 months after surgery. They were submitted to anorectal manometry, questionnaires of anal incontinence, intestinal constipation, quality-of-life and degree of satisfaction. RESULTS: Thirty-four patients met the inclusion criteria and underwent preoperative assessments, followed by surgery performed by a multidisciplinary team composed of a gynecologist and a colorectal surgeon. Of these, 32 (94.1%) completed the assessment from the first month and 29 (85.3%) from the third month to the end of the study. The mean surgery time was 261 minutes, with 73.5% of the patients undergoing segmental resection of the rectum, with a mean distance from the anal verge of 7.8 cm, evaluated in 29.4% of the patients. There were no intraoperative complications, and no diverting stoma was performed. There were 5.9% compromised margins. In-hospital morbidity was 5.8% and 6.3% within 30 days, all of which were mild and required only clinical treatment. Up to 12 months, we observed 10.4% of complications with 2 patients undergoing surgery, not related to endometriosis recurrence. There was a reduction in internal anal sphincter hypertonia, without alterations in voluntary contraction, recto-anal inhibitory reflex, sensitivity and rectal capacity. Anal continence remained unchanged. After 6 months, there was improvement in bowel function with a significant reduction in constipation. After 12 months, quality-of-life score was significantly higher, and all patients declared themselves satisfied or very satisfied with the treatment outcome at the end of the period. CONCLUSIONS: Video laparoscopy demonstrated to be safe, in addition to benefits with low morbidity and no mortality. There were no changes in anal continence. There was a significant enhancement in bowel function and sustained improvement of intestinal constipation, with a reduction in internal anal sphincter hypertonia. Improvement was observed in quality-of-life questionnaire 12 months after surgery, corroborated by the subjective perception of improvement and high degree of patient satisfactio

    Left colectomy with intracoporeal anastomosis: technical aspects

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    <div><p>Oncologic laparoscopic colectomy represents a fully validated surgical approach to the management of colorectal cancer. However, laparoscopic surgery for distal transverse and descending colon lesions remains a challenging procedure. A total laparoscopic approach to the left colectomy is an interesting option for critically ill patients although reports in the literature on this subject are scarce and its approach still not standardized because of its selective nature for indication. There are several advantages associated with conduction of totally laparoscopic approach to the left colon. Intracorporeal vessel sealing ensures an adequate lymph node dissection. Moreover, it enables the construction of a well-vascularized anastomosis. Ultimately, the occurrence of late wound complications are possibly reduced for the placement of a low abdominal incision exclusively used for specimen extraction. This paper aimed at describing our technique for a totally laparoscopic left colectomy for distal transverse and descending colon lesions.</p></div

    Adoption rates of laparoscopic techniques for colorectal resections among Brazilian surgeons: limiting factors affecting incorporation into daily practice

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    Routine adoption of laparoscopy in clinical practice and Medical Residency has not been widely evaluated in Brazil so far. Aim: To take an overview on the adoption and limitations concerning the use of laparoscopic techniques among Brazilian colorectal surgeons. Methods: A questionnaire was sent to 1870 SBCP filiated members, containing personal and professional data such as sex, age, length and local of practice, SBCP filliation, number of procedures, treatment of cancer and laparoscopy limitations. Results: 418 members (22.4%) sent their response (80% men and 20% women). 110 members (26.3%) affirmed they don’t perform any laparoscopic procedure, while 308 (73.7%) have already adopted laparoscopy as a routine. An average number of 7.6 laparoscopic colorectal procedures were declared to be performed per month (1 to 40 procedures). Laparoscopic adoption rates were favourably influenced by young age members (46% vs. 28%) and affiliation to University hospitals (p = 0.01). Conversely, surgeons from private clinic showed a greater tendency of no adoption. Among the 308 responders, 106 (34.4%) have already surpassed more than 100 laparoscopic cases, and 167 (54.2%) reported an experience of more than 50 operated patients. The group of surgeons not using minimally invasive techniques incriminated lack of training (73.6%) and laparoscopic instruments availability (27.3%) as the main reasons for no adoption. Conclusions: Adoption rate of laparoscopic techniques to treat colorectal diseases is still low (at least 17%). Future efforts should focus on providing supervised training, proctorship during the initial experience and help instrumental acquisition in centers willing to change their routine and perspectives. Resumo: Durante as últimas décadas, a incorporação de técnicas minimamente invasivas no tratamento de doenças colorretais testemunhou um progresso lento e firme, principalmente após o reconhecimento da segurança oncológica e melhor evolução. A adoção rotineira na prática clínica e na Residência Médica no Brasil ainda não amplamente avaliada até agora. Objetivos: O presente estudo visou avaliar a adoção e as limitações relativas ao uso de técnicas laparoscópicas entre cirurgiões colorretais brasileiros. Métodos: um questionário foi enviado a 1870 membros filiados à Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) em 2006. As questões foram enviadas por email, incluindo dados pessoais (sexo, idade) e profissionais (tempo e local de prática, filiação à SBCP, número mensal de procedimentos laparoscópicos, tratamento de câncer e limitações para realizar laparoscopia na rotina. Resultados: Entre os 1870 membros, 418 (22.4%) mandaram sua resposta, com uma maior participaçãoo de homens (80%) em comparação às mulheres (20%). A idade média foi de 43 (28–80) anos. A distribuição entre membros titulares e não titulares foi semelhantes (48% vs. 52%). As atividades profissionais foram desenvolvidas em clínica privada (84%), hospitais privados (73%), hospitais públicos (50%) e hospitais universitários (53%). Entre os que responderam (418), 110 (26.3%) não realizavam procedimentos laparoscópicos, enquanto 308 (73.7%) já haviam adotado o acesso laparoscópico rotineiramente na prática clínica. Um número médio de 7.6 procedimentos colorretais laparoscópicos são realizados por mês (1–40). Cerca de 13% dos cirurgiões iniciaram sua experiência laparoscópica diretamente com procedimentos colorretais, enquanto a maioria (87%) começaram por outros procedimentos no trato digestivo. A adoção da laparoscopia foi positivamente influenciada pela idade jovem dos membros (46% vs. 28%) e pela filiação a hospitais universitários (p = 0,01). Inversamente, cirurgiões trabalhando na prática privada demonstraram uma menor tendência em adotar o método. A maioria dos cirurgiões (93%) que adoraram a laparoscopia afirmou incluir pacientes com câncer colorretal em suas indicações operatórias. Entre os que responderam 106 (34,4%) já realizaram mais de 100 procedimentos laparoscópicos, e 167 (54,2%) reportaram experiência maior que 50 casos. Dentre aqueles que não adotaram técnicas minimamente invasivas, a falta de treinamento (73,6%) ou a indisponibilidade de instrumental laparoscópico (27,3%) foram incriminadas como os principais fatores limitantes. Conclusões: o índice de adoção de técnicas laparoscópicas no tratamento de doenças intestinais ainda é baixo (pelo menos 17%) entre cirurgiões colorretais brasileiros. Esforços futuros de nossa Sociedade Médica devem focar na provisão de treinamento supervisionado, na criação de oportunidades para preceptoria durante a experiência inicial e na obtenção de instrumental em centros que queiram mudar sua rotina e perspectivas. Keywords: Laparoscopy, Laparoscopic surgery, Adoption, Colorectal surgery, Training, Palavras-chave: Laparoscopia, Cirurgia laparoscópica, Adoção, Cirurgia colorretal, Treinament

    Impacto das técnicas de mobilização do ângulo esplênico sobre o alongamento do cólon esquerdo para a anastomose colorretal: estudo em cadáver

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    CONTEXT: Failure of a colorectal anastomosis represents a life-threatening complication of colorectal surgery. Splenic flexure mobilization may contribute to reduce the occurrence of anastomotic complications due to technical flaws. There are no published reports measuring the impact of splenic flexure mobilization on the length of mobilized colon viable to construct a safe colorectal anastomosis. OBJECTIVE: The aim of the present study was to determine the effect of two techniques for splenic flexure mobilization on colon lengthening during open left-sided colon surgery using a cadaver model. DESIGN: Anatomical dissections for left colectomy and colorectal anastomosis at the sacral promontory level were conducted in 20 fresh cadavers by the same team of four surgeons. The effect of partial and full splenic flexure mobilization on the extent of mobilized left colon segment was determined. SETTING: University of Sao Paulo Medical School, Sao Paulo, SP, Brazil. Tertiary medical institution and university hospital. PARTICIPANTS: A team of four surgeons operated on 20 fresh cadavers. RESULTS: The length of resected left colon enabling a tension-free colorectal anastomosis at the level of sacral promontory achieved without mobilizing the splenic flexure was 46.3 (35-81) cm. After partial mobilization of the splenic flexure, an additionally mobilized colon segment measuring 10.7 (2-30) cm was obtained. After full mobilization of the distal transverse colon, a mean 28.3 (10-65) cm segment was achieved. CONCLUSION: Splenic flexure mobilization techniques are associated to effective left colon lengthening for colorectal anastomosis. This result may contribute to decision-making during rectal surgery and low colorectal and coloanal anastomosis
    corecore