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    A humanização na assistência à saúde: uma revisão histórica da literatura

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    Introduction: In Brazil, the health service’s environment lives a paradox when it comes to the medicine’s relationship with humanization and empathy. It is possible to realize the growth of a movement in favor of changing this reality, starting with the introduction of the term “humanization” in public policies concerning health. Objectives: analyze and review the history of humanization, highlighting ethical and legislative questions, as well as showing reality and challenges for its implementation. Methods: It is an integrative literature review about the theme “humanization in medicine”. 17 articles were selected, published between 2010 and 2021. Results: It all started in the first years of the 60's, with the attention for women’s health. The turn of the century was considered historical when it was implemented the Humanization Policy of the Ministry of Health. It was realized that it was necessary a greater contact of the student with the patient to develop a higher empathy and sensibility. So, a few strategies with PBL (Problem Based Learning) method were born, and many others such as the use of the seventh art, tutoring and different shapes of anamnesis. Conclusion: the curricular guidelines adjusted to the new reality, promoting the holistic vision of the patient as well as the public policies. The current question is searching for the best way of changing a student 's behaviour effectively. The process of changing traditional teaching to the PBL method associated with the searching of new strategies and to the old, but good, makes today’s academics a protagonist of their own formation. It is necessary to do some constant work in both environments of teaching in favor of  metrifying the student’s evolutions towards empathy inside medicine.  Introdução: No Brasil, o ambiente do serviço de saúde vive um paradoxo no que tange o relacionamento da medicina com a humanização e a empatia. Pode-se perceber o crescimento de um movimento em busca da modificação desta realidade. Objetivo: Analisar e revisar a história da humanização nos cuidados médicos, destacando as questões éticas e legislativas, bem como evidenciar a realidade e os desafios para a sua implementação. Método: Revisão integrativa da literatura sobre “humanização na medicina”. Foram selecionados 17 artigos, publicados entre 2010 e 2021. Resultados: Observa-se o início das politicas de saúde com aspectos humanísticos a partir dos anos 60 com a atenção à saúde da mulher. A virada do século foi considerada histórica ao se implementar a Política de Humanização do Ministério da Saúde. Percebeu-se que era necessário um maior contato do estudante com o paciente para desenvolver uma maior empatia e sensibilidade e assim nasceram estratégias como o método de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e muitas outras como o uso da sétima arte, monitorias e formas diferentes de anamnese. Conclusão: As diretrizes curriculares se ajustaram à nova realidade promovendo a visão holística do paciente bem como as políticas públicas. A questão atual é buscar a melhor forma de mudar o comportamento dos alunos de forma efetiva. A mudança do ensino tradicional para o método ABP associado à busca pelas novas estratégias de ensino mescladas com o que era antigo, mas funcional, faz do acadêmico de hoje um ser protagonista da sua própria formação. Faz-se necessário pesquisas constantes em ambos os ambientes de ensino em prol de se metrificar a evolução dos alunos em relação à empatia dentro da medicina

    Processo de desumanização do acadêmico de medicina ao longo da graduação

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    A desumanização do sistema público de saúde brasileiro torna-se alvo dos holofotes da mídia e, consequentemente, da população, trazendo à tona vários questionamentos que podem ser sintetizados em um só “Será que o estudante de medicina perde a sua humanidade com o passar dos anos?”. Assim, o objetivo desta pesquisa está em identificar se de fato há a desumanização do acadêmico ao longo do curso de medicina. Trata-se de um estudo observacional analítico de natureza quantitativa, realizado no Curso de Medicina do Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA e seus campos de estágio. O público alvo da pesquisa são alunos do primeiro, quarto, oitavo e décimo segundo períodos. Será aplicado um questionário chamado PPOS (Patient-Practioner Orientation Scale), originalmente escrita na língua inglesa. Entretanto, para a aplicação aos alunos, a versão traduzida será utilizada. Este instrumento avalia a atitude do estudante em relação à centralização da prática da medicina no médico, na doença ou em seu paciente. A tradução da escala para o português é a EOMP (Escala de Orientação Médico-Paciente). A aplicação conjunta de um questionário sociodemográfico será responsável por quantificar dados como idade, religião, sexo, profissão, escolaridade, renda familiar, entre outros dados. Os aspectos éticos respeitam as orientações da resolução 466 de 2012 e 510 de 2016, ambas do Conselho Nacional de Saúde. Os participantes serão voluntários e assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. É esperado observar se ao decorrer da graduação o acadêmico de Medicina modifica o seu perfil humanístico

    Fatores de risco correlacionados com a depressão pós-parto

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    Introdução: Desde a gravidez até o puerpério a mulher sofre mudanças psicológicas, familiares, sociais, hormonais e físicas. Tal sobrecarga no âmbito biopsicossocial culmina no aparecimento de transtornos psicopatológicos: melancolia da maternidade (baby blues), depressão pós-parto (DPP) e psicose puerperal. Os principais sintomas da DPP são anedonia, mudança de apetite, alteração no padrão de sono, agitação ou retardo psicomotor, perda de concentração e sentimentos de desvalia ou culpa. Tem-se como objetivo analisar a epidemiologia, fisiopatologia e fatores de risco da DPP, uma vez que o panorama brasileiro se mostra elevado em relação à média mundial. Objetivo:O presente trabalho tem como objetivo identificar os fatores que corroboram para o aparecimento da depressão pós parto, afim de combatê-los e se ter uma melhor gestação e puerpério. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para este fim,foi feita uma coleção de informações contidas em 20 artigos. Estes foram selecionados a partir de bancos de dados como SciELO e PubMed. Ao finalizar as pesquisas em cada base, as referências duplicadas foram excluídas. Dessa forma, elegeram-se artigos publicados entre 2014 e 2019, nos idiomas inglês ou português. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “depressão pós-parto”, “epidemiologia” e “fatores de risco”. . Resultados: Foi constatado que 40% das puérperas entrevistadas alegaram histórias de depressão na família, e que 30% informaram sentimentos de angústia nos últimos três meses de gestação. Foram ainda delineadas as influências do uso de cigarro durante o período gestacional (aumento do risco em 26%) e a ocorrência de eventos mórbidos (necessidade e quantidade de internações e de morbidades). A paciente que apresenta uma enfermidade tem risco aumentado em 55%, enquanto aquela gestante que sofre de duas ou mais patologias têm risco elevado em 127%, demonstrando a evolução linear do risco associado. A presença de dor em mulheres no período gravídico também é apontada como um fator de risco. Além disso, configuram-se como fatores de risco para desenvolvimento de depressão pós-parto, alguns aspectos relacionados ao afeto presente na díade mãe-bebê às duas semanas de puerpério. Podem ser citados, por exemplo, os níveis baixos de afeto positivo após o nascimento, níveis mais altos de afeto negativo e ainda altos níveis de traumas passados. Entretanto, quadros de depressão recente não foram enquadrados como preditivos de sintomas de DPP. Outro fator importante verificado no trabalho foi a amamentação, é comprovado que as mulheres que não amamentaram seus filhos têm maior chance de apresentar depressão nos dois meses de pós-parto, visto que A manifestação depressiva afeta a autoestima materna culminando na falta de confiança para amamentar. Desta forma, a saúde mental materna afeta diretamente sobre o desmame precoce. Conclusão:Diante dos fatores de risco e da epidemiologia apresentada nesta pesquisa, é importante que novas ações sejam planejadas para a rede de atenção às gestantes, com a finalidade de melhorar não apenas o atendimento médico, mas também considerando uma melhor qualidade de vida para essas mulheres e suas crianças. Sendo assim, é necessária que haja a averiguação dos fatores de risco que influenciam diretamente tanto os índices de incidência quanto os de prevalência de depressão pós-parto

    Tecnologias em saúde aplicáveis no curso de medicina / Health technologies applicable in the medical course

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    A relação médico-paciente passou por diversas mudanças ao longo do tempo. Na atualidade observa-se a necessidade de um projeto ético-humanista para a formação dos novos profissionais de saúde a partir da utilização de novas tecnologias. Essas tecnologias não se restringem apenas ao conjunto de instrumentos materiais do trabalho, sendo seu conceito ampliado para os saberes e seus desdobramentos materiais e não materiais na produção de serviços de saúde. É necessário que haja o desenvolvimento de habilidades específicas que abrangem tanto as tecnologias denominadas hard skills quanto as soft skills, exercendo assim uma medicina mais completa. As “hard skills”, ou tecnologias duras ou pesadas, são os equipamentos, as normas e as estruturas organizacionais e as “soft skills” abarcam as tecnologia está relacionada com o acolhimento, vínculo, autonomização e gestão. Sendo assim, este trabalho objetiva reconhecer as tecnologias aplicadas em saúde categorizando-as de acordo com a necessidade do estudante de medicina ao longo do curso e da sua prática médica
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