5 research outputs found

    Avaliação reprodutiva pós-parto em Tapir (Tapirus terrestris): relato de caso

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    The lowland tapir is the biggest Brazilian terrestrial mammal, which belongs to the order Perissodactyla, suborder Hippomorpha, superfamily Tapiroidea and a member of the family Tapiridae. At tropical forest the tapir is involved with seed dispersal. The knowledge of this wild animal reproductive cycle is one way to help its preservation. The stress due to restrain of captive or free-ranging wild animal in order to sample collection limits endocrine study once it can be hazard for the estrous cycle. One possibility is to quantify gonadal hormones at the excreta. Progesterone milk levels were studied in a tapir housed at the Araçatuba Zoo, in São Paulo, Brazil. Milk samples, vaginal cytology and rectal temperature were collected during lactation. The progesterone was quantified by radioimmunoassay solid phase (Coat-a-Count, DPC®). The standard was supplied by CENA-FAO and the assay showed sensitivity of 1.25 nmol/L with intra-assay variation of 15.36%. During most of the lactation (November to June) the female showed no detectable levels of progesterone. After 158 days (from November to April) it was detected the first progesterone peak with 2.3 nmol/L that lasted for 5 days. The second progesterone peak of 3.54 nmol/L lasted for 23 days. The lactation ceased 74 days after the first milk progesterone surge. This animal showed a prolonged lactational anestrous period (nearly 5 months) and the return of gonadal cycle by fall suggested no positive photo-period influence. The milk progesterone quantification showed to be useful for reproductive cycle evaluation of this animal, although vaginal cytology and temperature fluctuation had no relationship with hormonal levels.O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais

    Cortisol sérico, concentração de lactato e creatinina em cavalos de corrida Puro Sangue Inglês com diferentes idades e estágios de treinamento

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    Exercise can be defined as "normal stress" stimulating body functions. Some reports suggest lactate as a stimulator of cortisol levels, while creatinine varies according to the amount of muscle tissue. In the present study we investigated the relationship between creatinine, serum lactate concentration and cortisol levels in training horses. Twenty-three Thoroughbred fillies were used, divided into 3 groups according to age and training protocol: G1, 1-2 years of age (N=7) on pasture, G2, 2-3 years (N=9) starting to be mounted, and G3, 3-4 years (N=7) racing at the Jockey Club. Blood samples were collected weekly during a six-month period at about 1:00 p.m. while the animals were resting. Cortisol was quantified with a commercial kit (Coat-a Count®) and serum creatinine and lactate were evaluated with an autoanalyzer with commercial reagents. Data were evaluated using non-parametric statistical tests, with the level of significance set at P< 0.05. Cortisol concentrations were 149ª + 7, 126b + 6, and 101c + 5 nmol/l, lactate concentrations were 2.1ª + 0.1, 2.0ª + 0.1, and 1.75b + 0.1 mmol/l, and creatinine concentrations were 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mumol/l in G1, G2 and G3, respectively. Only G2 showed a low but significant positive correlation of cortisol with lactate and a negative correlation of cortisol with creatinine levels. It was possible to conclude that cortisol, lactate and creatinine varied during horse aging and physical conditioning. The decrease of cortisol concentration (G2) suggests that the better physical condition acquired during training led to the increase of creatinine concentration, possibly related to muscle mass. The lower cortisol and lactate concentrations observed in G3 animals may have been due to greater muscle mass inducing an increase in creatinine concentrations or changes in muscle fiber type during training.Exercício pode ser definido como um "estressor normal" estimulando as funções corpóreas. Alguns trabalhos sugerem o lactato como estimulador da secreção de cortisol , enquanto que a creatinina varia em função da quantidade de tecido muscular. No presente estudo é investigada a relação entre creatinina, lactato e cortisol séricos em cavalos em treinamento. Vinte e três potras Puro Sangue Inglês foram utilizadas, divididas em 3 grupos de acordo com a idade e protocolo de treinamento: G1, 1-2 anos de idade (n=7) mantidas a pasto, G2, 2-3 anos (n=9) começando a ser montadas e G3, 3-4 anos (n=7) competindo no Jockey Club. Amostras de sangue foram colhidas semanalmente durante 6 meses próximo às 13 h, enquanto os animais descansavam. O cortisol foi quantificado através de kits comerciais (Coat-a Count®) e a creatinina sérica e o lactato foram avaliados através de um auto-analyzer, usando reagentes comerciais. Os resultados foram avaliados utilizando testes estatísticos não-paramétricos com nível de significância P<0,05. As concentrações de cortisol foram 149ª + 7, 126b + 6, e 101c + 5 nmol/l, as concentrações de lactato foram 2,1ª + 0,1, 2,0ª + 0,1, e 1,75b + 0,1 mmol/l, e as concentrações de creatinina foram 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mimol/l nos grupos G1, G2 e G3, respectivamente. Somente o G2 apresentou uma pequena, mas significante correlação positiva do cortisol com o lactato e correlação negativa do cortisol com a concentração de creatinina. Foi possível concluir que o cortisol, lactato e a creatinina variaram em função da idade e do condicionamento físico. A diminuição do cortisol observada nos animais do G2, reflete o melhor condicionamento físico adquirido durante o treinamento, que pode ser inferido através do aumento da concentração de creatinina, relacionada a quantidade de massa muscular. A diminuição do cortisol observada nos animais do G3 pode também ser conseqüência do aumento da massa muscular em função do condicionamento, que repercutiu no aumento da creatinina, ou mudanças nos tipos de fibras musculares durante o treinamento

    Alterações neuroendócrinas interferem com a mineralização do esmalte, a erupção dentária e a saliva em ratos

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    Neonatal administration of monosodium glutamate (MSG) in rats causes definite neuroendocrine disturbances which lead to alterations in many organ systems. The possibility that MSG could affect tooth and salivary gland physiology was examined in this paper. Male and female pups were injected subcutaneously with MSG (4 mg/g BW) once a day at the 2nd, 4th, 6th, 8th and 10th day after birth. Control animals were injected with saline, following the same schedule. Lower incisor eruption was determined between the 4th and the 10th postnatal days, and the eruption rate was measured between the 43rd and the 67th days of age. Pilocarpine-stimulated salivary flow was measured at 3 months of age; protein and amylase contents were thereby determined. The animals treated with MSG showed significant reductions in the salivary flow (males, -27%; females, -40%) and in the weight of submandibular glands (about -12%). Body weight reduction was only about 7% for males, and did not vary in females. Saliva of MSG-treated rats had increased concentrations of total proteins and amylase activity. The eruption of lower incisors occurred earlier in MSG-treated rats than in the control group, but on the other hand the eruption rate was significantly slowed down. The incisor microhardness was found to be lower than that of control rats. Our results show that neonatal MSG treatment causes well-defined oral disturbances in adulthood in rats, including salivary flow reduction, which coexisted with unaltered protein synthesis, and disturbances of dental mineralization and eruption. These data support the view that some MSG-sensitive hypothalamic nuclei have an important modulatory effect on the factors which determine caries susceptibility.A administração neonatal de glutamato monossódico (MSG) em ratos provoca distúrbios neuroendócrinos que acarretam alterações em vários sistemas orgânicos. Neste trabalho, avaliamos as repercussões desse tratamento sobre dentes e glândulas salivares. Ratos machos e fêmeas recém-nascidos foram injetados com MSG (4 mg/g peso corporal, s.c.) uma vez ao dia nos 2º, 4º, 6º, 8º e 10º dias após o nascimento; o grupo controle recebeu solução salina no mesmo esquema. O momento da erupção do incisivo inferior foi determinado entre o 4º e o 10º dia de vida, e o ritmo de erupção foi medido entre o 43º e o 67º dia. O fluxo de saliva e o conteúdo salivar de proteína e amilase foram determinados sob estimulação com pilocarpina aos 3 meses de idade. Os animais tratados com MSG mostraram reduções significativas do fluxo salivar (machos: -27%; fêmeas: -40%) e do peso das glândulas submandibulares (cerca de -12%). Apenas em machos houve discreta redução do peso corporal (7%). A saliva dos animais tratados com MSG apresentou aumento na concentração de proteínas totais e na atividade amilásica. A erupção dos incisivos inferiores ocorreu mais precocemente nos ratos tratados do que nos controles, porém a taxa de erupção apresentou-se significativamente reduzida. A microdureza também foi menor nos animais tratados. Nossos resultados mostram que o tratamento de ratos recém-nascidos com MSG causa um quadro definido de alterações buco-dentais no animal adulto, traduzidas por redução do fluxo de saliva (sem redução da síntese protéica) e distúrbios de mineralização e erupção dentárias. Esses dados apontam para o importante papel modulador que certos núcleos hipotalâmicos sensíveis ao MSG exercem sobre os fatores que regulam a suscetibilidade à cárie

    Serum cortisol, lactate and creatinine concentrations in Thoroughbred fillies of different ages and states of training

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    Exercício pode ser definido como um estressor normal estimulando as funções corpóreas. Alguns trabalhos sugerem o lactato como estimulador da secreção de cortisol , enquanto que a creatinina varia em função da quantidade de tecido muscular. No presente estudo é investigada a relação entre creatinina, lactato e cortisol séricos em cavalos em treinamento. Vinte e três potras Puro Sangue Inglês foram utilizadas, divididas em 3 grupos de acordo com a idade e protocolo de treinamento: G1, 1-2 anos de idade (n=7) mantidas a pasto, G2, 2-3 anos (n=9) começando a ser montadas e G3, 3-4 anos (n=7) competindo no Jockey Club. Amostras de sangue foram colhidas semanalmente durante 6 meses próximo às 13 h, enquanto os animais descansavam. O cortisol foi quantificado através de kits comerciais (Coat-a Count®) e a creatinina sérica e o lactato foram avaliados através de um auto-analyzer, usando reagentes comerciais. Os resultados foram avaliados utilizando testes estatísticos não-paramétricos com nível de significância P<0,05. As concentrações de cortisol foram 149ª + 7, 126b + 6, e 101c + 5 nmol/l, as concentrações de lactato foram 2,1ª + 0,1, 2,0ª + 0,1, e 1,75b + 0,1 mmol/l, e as concentrações de creatinina foram 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mimol/l nos grupos G1, G2 e G3, respectivamente. Somente o G2 apresentou uma pequena, mas significante correlação positiva do cortisol com o lactato e correlação negativa do cortisol com a concentração de creatinina. Foi possível concluir que o cortisol, lactato e a creatinina variaram em função da idade e do condicionamento físico. A diminuição do cortisol observada nos animais do G2, reflete o melhor condicionamento físico adquirido durante o treinamento, que pode ser inferido através do aumento da concentração de creatinina, relacionada a quantidade de massa muscular. A diminuição do cortisol observada nos animais do G3 pode também ser conseqüência do aumento da massa muscular em função do condicionamento, que repercutiu no aumento da creatinina, ou mudanças nos tipos de fibras musculares durante o treinamento.Exercise can be defined as normal stress stimulating body functions. Some reports suggest lactate as a stimulator of cortisol levels, while creatinine varies according to the amount of muscle tissue. In the present study we investigated the relationship between creatinine, serum lactate concentration and cortisol levels in training horses. Twenty-three Thoroughbred fillies were used, divided into 3 groups according to age and training protocol: G1, 1-2 years of age (N=7) on pasture, G2, 2-3 years (N=9) starting to be mounted, and G3, 3-4 years (N=7) racing at the Jockey Club. Blood samples were collected weekly during a six-month period at about 1:00 p.m. while the animals were resting. Cortisol was quantified with a commercial kit (Coat-a Count®) and serum creatinine and lactate were evaluated with an autoanalyzer with commercial reagents. Data were evaluated using non-parametric statistical tests, with the level of significance set at P< 0.05. Cortisol concentrations were 149ª + 7, 126b + 6, and 101c + 5 nmol/l, lactate concentrations were 2.1ª + 0.1, 2.0ª + 0.1, and 1.75b + 0.1 mmol/l, and creatinine concentrations were 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mumol/l in G1, G2 and G3, respectively. Only G2 showed a low but significant positive correlation of cortisol with lactate and a negative correlation of cortisol with creatinine levels. It was possible to conclude that cortisol, lactate and creatinine varied during horse aging and physical conditioning. The decrease of cortisol concentration (G2) suggests that the better physical condition acquired during training led to the increase of creatinine concentration, possibly related to muscle mass. The lower cortisol and lactate concentrations observed in G3 animals may have been due to greater muscle mass inducing an increase in creatinine concentrations or changes in muscle fiber type during training.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Neuroendocrine alterations impair enamel mineralization, tooth eruption and saliva in rats Alterações neuroendócrinas interferem com a mineralização do esmalte, a erupção dentária e a saliva em ratos

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    Neonatal administration of monosodium glutamate (MSG) in rats causes definite neuroendocrine disturbances which lead to alterations in many organ systems. The possibility that MSG could affect tooth and salivary gland physiology was examined in this paper. Male and female pups were injected subcutaneously with MSG (4 mg/g BW) once a day at the 2nd, 4th, 6th, 8th and 10th day after birth. Control animals were injected with saline, following the same schedule. Lower incisor eruption was determined between the 4th and the 10th postnatal days, and the eruption rate was measured between the 43rd and the 67th days of age. Pilocarpine-stimulated salivary flow was measured at 3 months of age; protein and amylase contents were thereby determined. The animals treated with MSG showed significant reductions in the salivary flow (males, -27%; females, -40%) and in the weight of submandibular glands (about -12%). Body weight reduction was only about 7% for males, and did not vary in females. Saliva of MSG-treated rats had increased concentrations of total proteins and amylase activity. The eruption of lower incisors occurred earlier in MSG-treated rats than in the control group, but on the other hand the eruption rate was significantly slowed down. The incisor microhardness was found to be lower than that of control rats. Our results show that neonatal MSG treatment causes well-defined oral disturbances in adulthood in rats, including salivary flow reduction, which coexisted with unaltered protein synthesis, and disturbances of dental mineralization and eruption. These data support the view that some MSG-sensitive hypothalamic nuclei have an important modulatory effect on the factors which determine caries susceptibility.<br>A administração neonatal de glutamato monossódico (MSG) em ratos provoca distúrbios neuroendócrinos que acarretam alterações em vários sistemas orgânicos. Neste trabalho, avaliamos as repercussões desse tratamento sobre dentes e glândulas salivares. Ratos machos e fêmeas recém-nascidos foram injetados com MSG (4 mg/g peso corporal, s.c.) uma vez ao dia nos 2&ordm;, 4&ordm;, 6&ordm;, 8&ordm; e 10&ordm; dias após o nascimento; o grupo controle recebeu solução salina no mesmo esquema. O momento da erupção do incisivo inferior foi determinado entre o 4&ordm; e o 10&ordm; dia de vida, e o ritmo de erupção foi medido entre o 43&ordm; e o 67&ordm; dia. O fluxo de saliva e o conteúdo salivar de proteína e amilase foram determinados sob estimulação com pilocarpina aos 3 meses de idade. Os animais tratados com MSG mostraram reduções significativas do fluxo salivar (machos: -27%; fêmeas: -40%) e do peso das glândulas submandibulares (cerca de -12%). Apenas em machos houve discreta redução do peso corporal (7%). A saliva dos animais tratados com MSG apresentou aumento na concentração de proteínas totais e na atividade amilásica. A erupção dos incisivos inferiores ocorreu mais precocemente nos ratos tratados do que nos controles, porém a taxa de erupção apresentou-se significativamente reduzida. A microdureza também foi menor nos animais tratados. Nossos resultados mostram que o tratamento de ratos recém-nascidos com MSG causa um quadro definido de alterações buco-dentais no animal adulto, traduzidas por redução do fluxo de saliva (sem redução da síntese protéica) e distúrbios de mineralização e erupção dentárias. Esses dados apontam para o importante papel modulador que certos núcleos hipotalâmicos sensíveis ao MSG exercem sobre os fatores que regulam a suscetibilidade à cárie
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