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    Educação Popular e processos de emancipação

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    This article aims to analyze aspects that can contribute to an inventory of Popular Education experiences based on Paulo Freire’s premises and thinking, going through the re-democratization process to the present. Far from being a profound systematization of this entire trajectory, these lines seek, based on a qualitative and bibliographical investigation, to recover its foundations, its main experiences and its articulation with the popular struggles of nowadays.   References COUTINHO, Carlos Nelson. Democracia como valor Universal. In: SILVEIRA, Ênio; et all. Encontros com a Civilização Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1979.  FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. Ensaios de Interpretação Sociológica. 2ª. Ed. Zahar Editores: RJ, 1976. FREIRE, Paulo. Conscientização. Teoria e Prática da Libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. SP: Cortez & Moraes, 1979. FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. RJ: Paz e Terra, 1967. FREIRE, Paulo. Educadores de Rua. Uma abordagem crítica. Alternativas ao atendimento aos meninos de rua. N.1. Bogotá, Colômbia: UNICEF, Editorial Gente Nueva, 1989. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. Coleção O Mundo Hoje. Vol. 24. 8ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1985. FREIRE, Paulo. Os Cristãos e a Libertação dos Oprimidos. Lisboa, Portugal: Edições Base, 1978.  FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.  Coleção Leitura. 30ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. RJ: Paz e Terra, 1987. GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História.  3ª. Ed. RJ: Editora Civilização Brasileira, 1978. JARA, Oscar. A educação popular Latino-americana: história e fundamentos éticos, políticos e pedagógicos. São Paulo: Ação Educativa: CEAAL; ENFOC, 2020. MÉSZÁROS, István. A crise estrutural do sistema do capital. In Para além do Capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução Paulo Cesar Castanheira, Sergio Lessa. SP: Boitempo, 2011. SOUZA, Ana Inês (Org.) Paulo Freire: vida e obra. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.El presente artículo tiene como objetivo analizar los aspectos que puedan contribuir a un inventario de experiencias de Educación Popular a partir de las premisas y pensamiento de Paulo Freire, desde el proceso de re-democratización hasta la actualidad. Lejos de ser una sistematización profunda sobre toda esa trayectoria, estas líneas buscan, a partir de una investigación de naturaleza cualitativa y bibliográfica, recuperar sus fundamentos, sus principales experiencias y su articulación con las luchas populares de este tiempo.   Referencias   COUTINHO, Carlos Nelson. Democracia como valor Universal. In: SILVEIRA, Ênio; et all. Encontros com a Civilização Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1979.  FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. Ensaios de Interpretação Sociológica. 2ª. Ed. Zahar Editores: RJ, 1976. FREIRE, Paulo. Conscientização. Teoria e Prática da Libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. SP: Cortez & Moraes, 1979. FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. RJ: Paz e Terra, 1967. FREIRE, Paulo. Educadores de Rua. Uma abordagem crítica. Alternativas ao atendimento aos meninos de rua. N.1. Bogotá, Colômbia: UNICEF, Editorial Gente Nueva, 1989. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. Coleção O Mundo Hoje. Vol. 24. 8ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1985. FREIRE, Paulo. Os Cristãos e a Libertação dos Oprimidos. Lisboa, Portugal: Edições Base, 1978.  FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.  Coleção Leitura. 30ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. RJ: Paz e Terra, 1987. GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História.  3ª. Ed. RJ: Editora Civilização Brasileira, 1978. JARA, Oscar. A educação popular Latino-americana: história e fundamentos éticos, políticos e pedagógicos. São Paulo: Ação Educativa: CEAAL; ENFOC, 2020. MÉSZÁROS, István. A crise estrutural do sistema do capital. In Para além do Capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução Paulo Cesar Castanheira, Sergio Lessa. SP: Boitempo, 2011. SOUZA, Ana Inês (Org.) Paulo Freire: vida e obra. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.O presente artigo tem por objetivo analisar aspectos que possam contribuir para um inventário das experiências de Educação Popular a partir das premissas e pensamento de Paulo Freire, desde o processo de redemocratização até a atualidade. Longe de ser uma sistematização profunda sobre toda essa trajetória, essas linhas buscam a partir de uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica, recuperar seus fundamentos, suas principais experiências e sua articulação com as lutas populares deste tempo.   Referências COUTINHO, Carlos Nelson. Democracia como valor Universal. In: SILVEIRA, Ênio; et all. Encontros com a Civilização Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1979.  FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. Ensaios de Interpretação Sociológica. 2ª. Ed. Zahar Editores: RJ, 1976. FREIRE, Paulo. Conscientização. Teoria e Prática da Libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. SP: Cortez & Moraes, 1979. FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. RJ: Paz e Terra, 1967. FREIRE, Paulo. Educadores de Rua. Uma abordagem crítica. Alternativas ao atendimento aos meninos de rua. N.1. Bogotá, Colômbia: UNICEF, Editorial Gente Nueva, 1989. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. Coleção O Mundo Hoje. Vol. 24. 8ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1985. FREIRE, Paulo. Os Cristãos e a Libertação dos Oprimidos. Lisboa, Portugal: Edições Base, 1978.  FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.  Coleção Leitura. 30ª. Ed. RJ: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. RJ: Paz e Terra, 1987. GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História.  3ª. Ed. RJ: Editora Civilização Brasileira, 1978. JARA, Oscar. A educação popular Latino-americana: história e fundamentos éticos, políticos e pedagógicos. São Paulo: Ação Educativa: CEAAL; ENFOC, 2020. MÉSZÁROS, István. A crise estrutural do sistema do capital. In Para além do Capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução Paulo Cesar Castanheira, Sergio Lessa. SP: Boitempo, 2011. SOUZA, Ana Inês (Org.) Paulo Freire: vida e obra. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010

    Tertúlia Lecampo: Mulheres, Agroecologia e Resistência na Educação do Campo no contexto da extensão

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    O objetivo deste trabalho é apresentar e analisar a Tertúlia Lecampo, atividade vinculada a um projeto de extensão, e sua contribuição para o diálogo sobre alguns temas transversais na Lecampo. A metodologia da atividade envolveu a organização prévia realizada pela equipe de docentes e discentes e os momentos de compartilhamento durante as atividades. Estes momentos envolveram falas e manifestações artísticas e culturais relacionadas ao tema de cada encontro, evidenciando o papel das mulheres nas comunidades durante a pandemia, a Agroecologia e a resistência camponesa nos territórios. As análises demonstram que a Tertúlia tem contribuído para o diálogo sobre temas transversais como gênero, Agroecologia e cultura popular. Também apresenta sua importância para o fortalecimento da Agroecologia no Curso e nos territórios dos estudantes, pois ela é entendida como expressão da resistência dos sujeitos que compõem a Lecampo. Espaços como este estimulam a convivência (ainda que on-line durante a pandemia) entre os discentes e docentes, o compartilhamento da cultura dos territórios e sua valorização, possibilitando a troca de conhecimentos no âmbito da aprendizagem de ciências da natureza

    A FORMAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA NA TERRITORIALIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA: A EXPERIÊNCIA DA VIA CAMPESINA SUDAMÉRICA (Formation and political organization in counter-hegemonic territorialization: the experience of Via Campesina South America)

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    No presente artigo pretendemos evidenciar a hegemonia do desenvolvimento do capital no campo através do agrohidronegócio, mineração, e os grandes projetos de infraestrutura, e seus consequentes processos de desterritorialização e subsunção de camponeses, indígenas, e afrodescendentes, que, fruto da contradição deste próprio sistema, se mobilizam e se organizam consolidando lutas de resistência no campo, como por exemplo, a Via Campesina Internacional. A partir deste cenário, analisamos o papel da formação e da organização política na construção de territorialização contra-hegemônica no campo. Para isso são tomadas como base as experiências desenvolvidas pela Via Campesina, região América do Sul que, a partir de suas lutas, organização e formação político-profissional, vão forjando seus intelectuais orgânicos e construindo territórios (material e imaterial) de enfrentamento ao desenvolvimento do capital no campo e suas consequências

    A FORMAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA NA TERRITORIALIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA: A EXPERIÊNCIA DA VIA CAMPESINA SUDAMÉRICA (Formation and political organization in counter-hegemonic territorialization: the experience of Via Campesina South America)

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    No presente artigo pretendemos evidenciar a hegemonia do desenvolvimento do capital no campo através do agrohidronegócio, mineração, e os grandes projetos de infraestrutura, e seus consequentes processos de desterritorialização e subsunção de camponeses, indígenas, e afrodescendentes, que, fruto da contradição deste próprio sistema, se mobilizam e se organizam consolidando lutas de resistência no campo, como por exemplo, a Via Campesina Internacional. A partir deste cenário, analisamos o papel da formação e da organização política na construção de territorialização contra-hegemônica no campo. Para isso são tomadas como base as experiências desenvolvidas pela Via Campesina, região América do Sul que, a partir de suas lutas, organização e formação político-profissional, vão forjando seus intelectuais orgânicos e construindo territórios (material e imaterial) de enfrentamento ao desenvolvimento do capital no campo e suas consequências

    Consciência e territorialização contra-hegemônica: uma análise das políticas de formação da via campesina América do Sul

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    Analisar a política de formação da Via Campesina Internacional por meio das experiências concretas na América do Sul é o objetivo central deste livro. A obra toma essas experiências como parte de um processo de territorialização contra-hegemônica do capital, que se daria por meio da luta empreendida a partir da organização dos sujeitos do campo. O estudo se desenvolve a partir de análises da autora sobre aspectos relacionados a megaprojetos de infraestrutura, que forjariam um domínio hegemônico do capital, e suas consequências, como a desterritorialização dos sujeitos do campo por meio da expropriação, exploração e subsunção à ordem estabelecida. No segundo capítulo, ela situa historicamente o surgimento da Via Campesina Internacional. As linhas políticas e organização do movimento oferecem o suporte para reflexões sobre os processos de resistência contra a hegemonia do capital no campo. A seguir, a autora retrata as experiências da Via Campesina América do Sul e busca identificar aspectos da política de formação da organização. No capítulo seguinte, são discutidos conceitos geográficos – como território, territorialização e territorialidade – que perpassam a análise da construção hegemônica do capital no campo versus a luta contra-hegemônica na América do Sul. Também são abordados conceitos sob a perspectiva teórica de Antonio Gramsci, como Estado, hegemonia, formação política e intelectual orgânico. A obra ainda aborda questões da luta e organização relacionadas às políticas de formação da Via Campesina como meios de construção da consciência de classe. A autora explica que a escolha do tema central deste trabalho – a formação política em organizações sociais no campo – advém de sua prática militante de acompanhamento e coordenação desses processos: “Partindo dessa prática reflexiva, a necessidade de aprofundamento teórico tornava-se cada vez mais provocante e desafiadora”, afirma

    Consciência e territorialização contra-hegemônica: uma análise das políticas de formação da Via Campesina América do Sul

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    The development of capital in rural area has being through changes due to neoliberal policies, among other reasons. The agribusiness, the hidrobussines and mining – which follows after the large scale deforestation and mega-projects of infra-structure for the circulation of commodities – are consolidating as hegemonic, even in times of structural crisis of the capital. This process identifies a new phase of the process of deterritorialization of social classes in the rural area by the expropriation, exploitation and subsumption of non-capitalist ways of production. These changes re-mean as well the character of the class struggle in the countryside and bring new challenges for the social organizations which struggle and resist historically. The Via Campesina, international articulation of social movements in the countryside, at its trajectory of 20 years is fruit and also contain these challenges at the construction of territorial counter-hegemonic. The Via Campesina have built territories confronting capital development in the countryside and its consequences, through its political organization, its strategy, concrete actions and through its political education...Le développement du capital dans les zones rurales a souffert beaucoup de changements, surtout à cause des politiques néolibérales. L’agrobusiness, l'hydrobusiness et l'exploitation minière - suivis par la déforestation à grande échelle et par le développement de mégaprojets d'infrastructure en vue de la circulation des marchandises – deviennent hégémoniques, même quand on assiste à une crise structurelle du capital. Ce processus permet de déterminer un nouveau niveau du processus de déterritorialisation des classes sociales dans les zones rurales, surtout à travers la dépossession, l'exploitation et la subsomption de formes non capitalistes de production. Ces changements donnent un nouveau signifié au caractère de la lutte des classes à la campagne, et les organisations sociales qui luttent et résistent historiquement sont confrontées à des nouveaux défis. La trajectoire de 20 ans de la Via Campesina - coordination internationale des mouvements des zones rurales - est le fruit et contient également ces défis, puisqu’elle cherche à construire une territorialisation contre-hégémonique. Son organisation politique, sa stratégie, ses actions concrètes de lutte et sa politique de formation ont construit des territoires de confrontation face au développement et aux conséquences du capital dans les zones rurales...O desenvolvimento do capital no campo vem atravessando um conjunto de mudanças decorrentes, entre outras coisas, de políticas neoliberais. O agronegócio, o hidronegócio e a mineração – seguidos de desmatamento em larga escala e desenvolvimento de megaprojetos de infraestrutura para a circulação de mercadorias – vão consolidando-se como hegemônicos, mesmo em tempos de crise estrutural do próprio capital. Este processo identifica um novo patamar de processos de desterritorialização das classes sociais no campo a partir da expropriação, exploração e subsunção de formas não capitalistas de produção. Essas mudanças resignificam também o caráter da luta de classes no campo, e novos desafios se colocam às organizações sociais que lutam e resistem historicamente. A Via Campesina, articulação internacional de movimentos do campo, em sua trajetória de 20 anos é fruto e também contém estes desafios na medida em que busca construir territorialização contra-hegemônica. Desde a organização política, suas linhas estratégicas, suas ações concretas de luta e sua política de formação vêm construindo territórios de enfrentamento ao desenvolvimento do capital no campo e às suas consequências...El desarrollo del capital en el campo viene atravesando un conjunto de cambios decurrentes, entre otras cosas, de políticas neoliberales. El agronegocio, el hidronegocio y la minería - seguidos de deforestación en larga escala y desarrollo de mega-proyectos de infraestructura para la circulación de mercaderías - están siendo consolidados como hegemónicos, mismo en tiempos de crisis estructural del propio capital. Este proceso identifica un nuevo nivel de procesos de desterritorialización de las clases sociales en el campo a partir de la expropiación, explotación y subsunción de formas no capitalistas de producción. Esos cambios re-significan también el carácter de la lucha de clases en el campo, y nuevos desafíos se colocan a las organizaciones sociales que luchan y resisten históricamente. La Vía Campesina, articulación internacional de movimientos del campo, en su trayectoria de 20 años es fruto y también contiene esos desafíos, a medida que busca construir territorialización contra-hegemónica. Desde la organización política, sus líneas estratégicas, sus acciones concretas de lucha y su política de formación vienen construyendo territorios de enfrentamiento al desarrollo del capital en el campo y a sus consecuencias..
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