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RELAÇÃO DO TIPO DE PARTO NA CONSTITUIÇÃO DA MICROBIOTA INFANTIL
INTRODUÇÃO: A microbiota humana é considerada uma importante ferramenta para a saúde e doenças humanas. No Brasil, no ano de 2017, foram realizadas 2,7 milhões de partos no sistema público de saúde, sendo 58,1% partos normais e 41,9% cesarianas. Devido ao aumento do número de PC ao longo dos anos objetivou-se buscar na literatura cientifica, artigos que discorressem sobre a relação entre tipo de parto e constituição da microbiota do recém-nascido. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura na base de dados do Pubmed, usando os seguintes descritores: vaginal microbiota; infants born; delivery cessionary. Sendo encontrados 15 artigos usando os seguintes critérios: últimos cinco anos, texto completos e humanos. Com base nos critérios de inclusão e exclusão que foram fuga do tema relacionado à microbiota e parto cesáreo, apenas 14 foram usados para a revisão. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Estudos relatam que neonatos nascidos por cesariana apresentam níveis baixos de colonização, quando comparadas aos que nasceram por via vaginal. A interação precoce com microrganismos comensais é essencial para o desenvolvimento imunológico saudável e a programação metabólica do bebê. Diante dos estudos até agora realizados, torna-se de extrema importância o incentivo, pelos profissionais da saúde, do PV entre gestantes, reduzindo significativamente o risco do desenvolvimento de distúrbios imunológicos, inflamatórios e metabólicos entre as crianças. CONCLUSÃO: Conclui-se que o tipo de parto é um dos fatores determinantes para a constituição da microbiota do recém-nascido, ainda, há relatos que, bebês nascidos por PV têm uma colonização por bactérias comensais diferentes dos bebês que nasceram por PC
HEMILTOS E SUA INFLUÊNCIA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO: A HIPÓTESE HIGIÊNICA
Introdução: a teoria da Hipótese higiênica relata uma relação íntima entre helmintos e a imunomodulação, levantando a possibilidade de que pessoas infectadas com helmintos poderiam ser menos susceptíveis a doenças inflamatórias. Objetivo: identificar a influência dos helmintos sobre o sistema imunológico. Método: revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, pelo cruzamento dos seguintes Descritores de Ciência em Saúde (DECS): Terapia com Helmintos, Sistema imunológico, Inflamação e Parasitologia. Os critérios de inclusão foram artigos completos, publicados em inglês nos últimos cinco anos e de domínio público. Foram encontrados 12 artigos, de acordo com os critérios de inclusão. Resultados: estudos epidemiológicos e experimentais confirmaram o papel dos parasitas na proteção contra diversas doenças autoimunes, além de concordar com a hipótese higiênica, onde preconizam a remoção dos efeitos regulatórios dos parasitas impedindo o amadurecimento do sistema imunológico levando ao seu desequilíbrio e aumento de doenças autoimunes. Para explicar o papel protetor de infecções em desordens imunológicas na hipótese higiênica, os mecanismos foram propostos baseados na competição de antígenos por ¬¬¬células fagocíticas, por sítios de ligação a moléculas do complexo de histocompatibilidade e receptores de citocinas essenciais para diferenciação e homeostasia. Uma vez que a infecção por helmintos resulta em eventos orquestrados por células Th2, bloqueando a produção de citocinas Th1, além de promover eosinofilia e produção de IgE. Conclusão: é importante reforçar a teoria de que a menor exposição dos humanos a germes, associada a ambientes extremamente limpos, estão ligados a uma maior incidência de doenças alérgicas, autoimunes e desequilíbrio imunológico, confirmando a necessidade do contato ambiental, principalmente na infância, período que ocorre o amadurecimento imunológico
O USO DE JOGOS NA CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO NA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA BÁSICA: QUEBRA – CABEÇA BACTERIOLÓGICO
Diante da crescente demanda por inovação percebeu-se a necessidade de implementação de uma nova didática educativa, que busque uma interação aluno-professor com implementação de aulas dinâmicas e interativas por meio de metodologias ativas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo a aplicação de jogos didáticos na disciplina de Microbiologia e Imunologia Básica, apresentando conteúdos relacionados às aulas, como morfologia, fator de virulência, doenças relacionadas e método de identificação das bactérias. Procurou-se a participação de alunos do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica) que já cursaram ou estavam cursando a disciplina no período de 2019.1, afim de auxiliar na aprendizagem e trazer mais leveza e participação para as aulas. Foi perceptível que o grupo de alunos que responderam o questionário após a aplicação do jogo de quebra-cabeça apresentou um aumento significativo na pontuação, de acordo com o número de acertos das questões, quando comparado com o grupo que respondeu o questionário sem ter participado da metodologia ativa. Dessa forma, de acordo com as considerações e resultados apresentados, observa-se a grande contribuição da utilização de jogos didáticos para auxiliar a fixação do conteúdo teórico revisado em sala, percebendo-se a boa adesão dos alunos e eficácia da metodologia na disciplina
RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E ALERGIAS
Introdução: alguns fatores como o uso de antibióticos de amplo espectro, dietas e estilo de vida, além do estresse físico e psicológico afetam o metabolismo bacteriano, aumentando o crescimento de microrganismos patogênicos e consequentemente disbiose intestinal. Objetivo: buscar na literatura a relação entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento de alergias e distúrbios imunológicos. Método: trata-se de uma revisão descritiva. A pesquisa de artigos foi realizada na base de dados Pubmed usando os seguintes descritores: Intestinal microbiota, Allergic reactions, Immune system. Com base nos critérios de inclusão: artigos dos últimos 10 anos, na língua inglesa e disponível na íntegra. Foram encontrados 23 artigos, todavia, após leitura dos artigos apenas 11 foram usados para a seguinte revisão. Resultados: estudos demonstram que a composição da microbiota pode influenciar na patogênese de vários distúrbios como transtorno do humor, autismo, obesidade e déficit de atenção. A microbiota intestinal afeta a diferenciação de células T, suprimindo atividade inflamatórias de mastócitos, basófilos e eosinófilos, supressão de IgE e indução de IgG. Em modelos experimentais, algumas bactérias como os Lactobacillus e Streptococus demonstram induzir células T reguladoras, controlando a inflamação da mucosa intestinal e pulmões. Cada célula T desempenha um papel distinto na resposta imune produzindo citocinas que podem suprimir outros tipos de células que melhoram a função de barreira do TGI. Desse modo, o desequilíbrio entre respostas do tipo Th1 e Th2 está envolvido no desenvolvimento de patologias como caráter inflamatório crônico e autoimune ou doença alérgica. Conclusão: o equilíbrio da microbiota intestinal é de extrema importância, desde o nascimento até a vida adulta, para o equilíbrio da resposta imunológica. Dessa forma, ações de promoção em saúde acerca dos fatores que alteram o equilíbrio entre bactérias e hospedeiro, como uso excessivo de antibióticos e estilo de vida pode contribuir para a redução de distúrbios imunológicos
Cell sources of inflammatory mediators present in bone marrow areas inside the meniscus
Copyright: © 2019 Rocha et al. This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.Purpose: To demonstrate the production of inflammatory mediators by cells located in bone marrow spaces inside rodent menisci.
Methods: Mice subjected to transection of the medial collateral and anterior cruciate ligaments and meniscotomy (osteoarthritis model) or to a sham procedure, as well as non-operated (naive) mice and rats, had knee joints excised. Tissues were stained with hematoxylin-eosin and tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP). CD68+ cells, inducible nitric oxide synthase (iNOS), interleukin (IL)-1β, and tumor necrosis factor (TNF) expression were detected using immunohistochemistry.
Results: Lamellar ossified areas, bone-entrapped osteocytes and bone marrow spaces were found inside menisci of one week up to 6 months-old naïve mice, regardless of gender. Menisci from naive rats also showed the same pattern with bone marrow areas. CD68+ cells were identified in bone marrow areas inside the meniscus of mice. TRAP+ osteoclasts, and hematogenous precursors expressing IL-1β, TNF, and iNOS were identified inside bone marrow areas in meniscal samples from both naïve and sham operated mice. Quantitative immunoexpression of IL-1 β, TNF and iNOS was more intense, P = 0.0194, 0.0293, 0.0124, respectively, in mouse knees from mice sacrificed 49 days after being subjected to an osteoarthritis (OA) model as compared to sham operated animals.
Conclusion: We provide novel data showing that rodent menisci display bone marrow areas with cells able to produce inflammatory mediators. Immunoexpression of inflammatory mediators in those bone marrow areas is significantly more pronounced in mice subjected to experimental OA.The study was funded by: UID/BIM/50005/2019, project funded by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)/ Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) through Fundos do Orçamento de Estado.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE PULMÃO
De doença rara no passado, o câncer de pulmão transformou-se em doença neoplásica comum e na mais mortal em todo o mundo. É o mais freqüente tipo de câncer em todo o mundo e sua incidência continua aumentando (em torno de 0,5% ao ano), principalmente entre as mulheres. Crescimento celular anormal, incontrolado, que invade os tecidos vizinhos e á distância, e é conhecido há vários séculos, esse é o câncer de pulmão. No sexo masculino esse tipo de câncer é o segundo em maior incidência perdendo apenas para o para o câncer de próstata, já nas mulheres é o terceiro, após o câncer de colorretal e o de mama. O de pulmão é o que mais leva a óbitos independente do sexo. O enfermeiro tem um papel importante para ajudar a fazer um diagnóstico precoce, pois é um dos profissionais da saúde que participa da atenção básica, onde tem a vantagem de ter um contato maios com os pacientes, onde através de uma consulta e uma avaliação primária deve constatar sintomas e o histórico de vida do paciente afim de se aprofundar sobre um possível câncer de pulmão
UMA VISÃO A CERCA DE VAGINOSE BACTERIANA: DOENÇA OU DISBIOSE VAGINAL?
Introdução: a vaginose bacteriana (VB) é a causa mais frequente de corrimento vaginal existente entre as mulheres. Sua patogênese tem início de um desequilíbrio na microbiota vaginal, marcada pelo aumento da flora anaeróbia, em substituição aos Lactobacillus, produzindo peróxido de hidrogênio e elevando dessa forma o ph vaginal, promovendo o aparecimento de corrimento com odor fétido, aparentemente sem inflamação. Embora sejam diagnosticados em milhões de mulheres todos os anos, a vaginose bacteriana permanece numa condição que é mal definida e apesar do uso de antibiótico como um dos tratamentos, a mesma ainda não é vista como doença, mas como uma infecção resulta de disbiose (desequilíbrio da microbiota) da flora vaginal. Objetivo: discutir e comparar as definições de vaginose bacteriana como uma doença e na visão de uma disbiose da flora vaginal. Método: realização de revisão bibliográfica com os descritores prevalência, vaginose bacteriana e disbiose em bases de dados como PubMed, utilizando-se de 9 artigos datados dos últimos cinco anos. Resultados: as principais bactérias envolvidas na VB incluem a Gardnerella vaginalis, Mycoplasma hominis, Mobiluncus e Bacteroides e sua alta prevalência e dificuldade na definição correta de VB como doença procedem a diagnósticos de forma inconsistente e tratamento de maneira inadequada. Conclusão: é indispensável fóruns para que o assunto “definição de VB” seja discutido, chegando assim em uma conclusão cabível, para que mulheres em todo o mundo previnam-se e trate de maneira adequada evitando possíveis complicações e diminuindo as taxas de prevalência
A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA VAGINAL NA SAÚDE DAS GERAÇÕES
Introdução: a formação da microbiota está intimamente relacionada com a saúde do indivíduo, uma vez que atua diretamente nas repostas imunológicas, entre elas, impedindo a entrada de patógenos. A microbiota vaginal exerce importantes efeitos promotores de saúde, especificamente na saúde reprodutiva e na saúde de seus filhos. Objetivo: a perspectiva desse trabalho, com base em uma revisão bibliográfica, é apresentar o papel da microbiota vaginal como ponto chave na saúde das gerações. Método: foi realizada uma pesquisa de artigos científicos publicados nos últimos 5 anos na base de dados Pubmed. Foram encontrados 5 artigos usando as palavras-chave: microbiota vaginal, fertilidade e lactobacilos. Resultados: a composição da microbiota vaginal, formada principalmente por lactobacilos, apresentando mecanismos antipatogênicos, como produção de ácido lático, peróxido de oxigênio que promover uma barreira física, assim impede a colonização ou proliferação de espécies patogênicas como Gardnerella e E. coli. Comunidades de microbiota têm um papel fundamental na vida da mulher, como fatores determinantes para uma fertilização eficaz e consequentemente para uma gravidez saudável. Também interferindo na saúde dos seus filhos, pois no momento do parto há transferência microbiana de mãe para filho. Portanto, podem determinar a reprodução de indivíduos saudáveis. Conclusão: melhor entendimento da composição e da importância da microbiota vaginal na saúde da mulher e da criança, podem contribuir para a prevenção de doenças ginecológicas, além de contribuir para orientação terapêutica frente a um desequilíbrio