210 research outputs found

    Severity and prognosis in intensive care: prospective application of the Apache II Index

    Get PDF
    CONTEXT: The performance of each ICU needs to be assessed within the overall context of medical care, as well as by the institution which the ICU forms part of. Evaluation mechanisms in the field of intensive care have been developed that are recognized worldwide within the scientific literature. OBJECTIVE: To study outcomes from groups of critical patients and to compare their actual and estimated mortality rates. DESIGN: Prospective study of patients' outcomes. SETTING: A tertiary care unit for a period of 13 months (anesthesiology intensive care unit at the Escola Paulista de Medicina). PARTICIPANTS: 520 patients selected according to sex, age and nature of hospitalization. DIAGNOSTIC TEST: The modified APACHE II prognostic index was applied in order to assess clinical severity and anticipation of mortality in three groups who had non-surgical treatment, emergency surgery and elective surgery. MAIN MEASUREMENTS: The APACHE II index. RESULTS: The application of this index allowed patients to be stratified and expected death risks for both subgroups and the entire sample population to be calculated. The observed mortality rate was greater than the expected rate (28.5% versus 23.6%, respectively), with a statistically significant difference. The standardized mortality rate was 1.20. Patients who obtained scores above 25 presented a significant outcome towards death. The most severe and worst evolving cases were, in decreasing order: non-surgical, emergency surgical and scheduled surgical patients; the actual general mortality rate was higher than the expected one. CONCLUSIONS: The use of the APACHE II index made it possible to stratify critical patient groups according to the severity of their condition.CONTEXTO: É necessário que cada UTI possa avaliar seu próprio desempenho no contexto global da assistência médica e possa ser igualmente avaliada pela instituição em que está inserida. Existem mecanismos avaliadores do tratamento intensivo, amplamente reconhecidos pela literatura médica mundial. OBJETIVOS: Estudar a evolução de grupos de doentes críticos e comparar as respectivas taxas de mortalidade real e esperada. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo da evolução de pacientes. LOCAL: Unidade de cuidados terciários de um hospital-escola durante 13 meses. (UTI da Anestesiologia da Escola Paulista de Medicina). PARTICIPANTES: 520 pacientes, agrupados segundo sexo, idade e caráter da internação. TESTE DIAGNÓSTICO: Para avaliação da gravidade e previsão de mortalidade, foi aplicado nos três grupos - doentes não-cirúrgicos, cirúrgicos em urgências e cirúrgicos eletivos - o índice prognóstico APACHE II modificado. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Índice APACHE II. RESULTADOS: O índice permitiu a estratificação e o cálculo do risco de óbito de grupos de doentes. A taxa de mortalidade observada foi superior à esperada (28,5% e 23,6%, respectivamente), com diferença estatisticamente significante, sendo que a razão mortalidade observada/mortalidade esperada foi 1,20. Dos pacientes com escore acima de 25, 89% evoluíram para óbito. Os grupos de pior evolução foram, pela ordem: pacientes não cirúrgicos, cirúrgicos em urgências e cirúrgicos eletivos; a mortalidade geral observada foi superior à esperada. CONCLUSÕES: A aplicação do índice serviu para estratificar grupos de pacientes críticos de acordo com a sua gravidade.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Federal University of CearáUNIFESPSciEL

    Mais médicos: melhor atenção à saúde da população?

    Get PDF
    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaWorld Medical AssociationUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClínicasScientific Director of Associação Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Characterization of the in vivo cardiac electrophysiologic effects of high-dose cocaine in closed-chest, anesthetized dogs with normal hearts

    Get PDF
    OBJECTIVE: To characterize the cardiac electrophysiologic effects of cocaine. METHODS: In 8 dogs (9-13 kg), electrophysiologic parameters and programmed stimulation were undertaken using transvenous catheters at baseline, and after cocaine intravenous infusion (12 mg/kg bolus followed by 0.22 mg/kg/min for 25 minutes). RESULTS: Cocaine plasma levels (n=5) rose to 6.73± 0.56 mg/mL. Cocaine did not affect sinus cycle length and arterial pressure. Cocaine prolonged P wave duration (54±6 vs 73±4 ms, P<0.001), PR interval (115±17 vs 164±15 ms, P<0.001), QRS duration (62±10 vs 88±14 ms, P<0.001), and QTc interval (344±28 vs 403±62 ms, P=0.03) but not JT interval (193±35 vs 226±53 ms, NS). Cocaine prolonged PA (9±6 vs 23±8 ms, P<0.001), AH (73±16 vs 92±15 ms; P=0.03), and HV (35±5 vs 45±3ms; P<0.001) intervals and Wenckebach point (247±26 vs 280±28 ms, P=0.04). An increase occurred in atrial (138±8 vs 184± 20 ms; P<0.001) and ventricular (160±15 vs 187±25 ms; P=0.03) refractoriness at a cycle length of 300 ms. Atrial arrhythmias were not induced in any dog. Ventricular fibrillation (VF) was induced in 2/8 dogs at baseline and 4/8 dogs after cocaine. CONCLUSION: High doses of cocaine exert significant class I effects and seem to enhance inducibility of VF but not of atrial arrhythmias.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)UNIFESP, EPMSciEL

    Bloqueo del plexo braquial por vía interescalénica: efectos sobre la función pulmonar

    Get PDF
    BACKGROUND AND OBJECTIVES: The interscalene is one of the most common approaches used in brachial plexus block. However, the association of this approach with the ipsilateral blockade of the phrenic nerve has been demonstrated. The resulting diaphragmatic dysfunction causes changes in lung mechanics, which can be potentially deleterious in patients with limited respiratory reserve. The objective of the present study was to evaluate the repercussion of interscalene brachial plexus block on pulmonary function by measuring forced vital capacity (FVC). METHODS: This is a double-blind study with 30 patients, physical status ASA I or II, randomly separated into two groups of 15 patients each; 0.5% ropivacaine (Ropi Group) or 0.5% bupivacaine with epinephrine (Bupi Group) was administered. A peripheral nerve stimulator was used, and 30 mL of the local anesthetic were administered. Four spirometries were done in each patient: before the blockade, 30 minutes, four hours, and six hours after the blockade. Patients were not sedated. RESULTS: One patient in the Ropi Group and three patients in the Bupi Group were excluded from the study due to failure of the blockade. The Ropi Group showed maximal FVC reduction at 30 minutes (25.1%), with a tendency for recovery from this point on. With bupivacaine, the reduction in FVC was less important at the different study moments; an additional reduction was observed between 30 (15.8%) and four hours (17.3%), but it was not statistically significant. A tendency for recovery was observed from four hours on. In both groups, the FVC six hours after the blockade was still below baseline levels. CONCLUSIONS: Interscalene block reduces FVC in most cases. Changes were more pronounced in the Ropivacaine group.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La vía interescalénica es uno de los accesos más a menudo utilizados en el bloqueo del plexo braquial. Sin embargo, se ha demostrado una asociación de esa técnica con el bloqueo del nervio frénico ipsilateral. La disfunción diafragmática de resultas de esa asociación, provoca alteraciones en la mecánica pulmonar, potencialmente perjudiciales en pacientes con una limitación de la reserva ventilatoria. El objetivo del estudio fue evaluar la repercusión del bloqueo interescalénico sobre la función pulmonar por medio de la medida de la capacidad vital forzada (CVF). MÉTODO: Estudio doble ciego, con 30 pacientes, estado físico I o II (ASA), distribuidos aleatoriamente en dos grupos de 15. Se administró solución a 0,5% de ropivacaína (Grupo Ropi) o bupivacaína a 0,5% con epinefrina (Grupo Bupi). El bloqueo fue realizado utilizando estimulador de nervio periférico e inyectando 30 mL de anestésico local. Cuatro espirometrías se hicieron en cada paciente: antes del bloqueo, 30 minutos, 4 y 6 horas después. Los pacientes no recibieron sedación. RESULTADOS: Un paciente del Grupo Ropi y tres pacientes del Grupo Bupi, quedaron excluidos del estudio por fallos de bloqueo. La reducción de la CVF en el Grupo Ropi se hizo máxima a los 30 minutos (25,1%) y a partir de entonces, hubo una tendencia progresiva a la recuperación. Ya con la bupivacaína, la reducción de la CVF pareció ser menos acentuada en los diversos momentos estudiados; se observó una reducción adicional entre 30 minutos (15,8%) y 4 horas (17,3%), siendo esa sin diferencia estadística. A partir de 4 horas, se notó una tendencia a la recuperación. En los dos grupos, después de 6 horas de bloqueo, la CVF todavía estaba por debajo de los valores previos. CONCLUSIONES: El bloqueo interescalénico reduce la CVF en la mayoría de los casos; las alteraciones fueron más acentuadas en el Grupo Ropivacaína.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A via interescalênica é um dos acessos mais comumente utilizados no bloqueio do plexo braquial. Todavia, tem-se demonstrado associação dessa técnica com o bloqueio do nervo frênico ipsilateral. A disfunção diafragmática daí resultante provoca alterações na mecânica pulmonar, potencialmente deletérias em pacientes com limitação da reserva ventilatória. O objetivo do estudo foi avaliar a repercussão do bloqueio interescalênico sobre a função pulmonar por meio da medida da capacidade vital forçada (CVF). MÉTODO: Estudo duplamente encoberto com 30 pacientes, estado físico I ou II (ASA), distribuídos aleatoriamente em dois grupos de15. Foi administrada solução a 0,5% de ropivacaína (Grupo Ropi) ou bupivacaína a 0,5% com epinefrina (Grupo Bupi). O bloqueio foi realizado utilizando estimulador de nervo periférico e sendo injetados 30 mL de anestésico local. Quatro espirometrias foram realizadas em cada paciente: antes do bloqueio, 30 minutos, 4 e 6 horas após. Os pacientes não receberam sedação. RESULTADOS: Um paciente do Grupo Ropi e três pacientes do Grupo Bupi foram excluídos do estudo por falha de bloqueio. A redução da CVF no Grupo Ropi foi máxima aos 30 minutos (25,1%) e a partir de então houve tendência progressiva à recuperação. Já com bupivacaína, a redução da CVF pareceu ser menos acentuada nos diversos momentos estudados; observou-se redução adicional entre 30 minutos (15,8%) e 4 horas (17,3%), sendo esta sem diferença estatística. A partir de 4 horas, notou-se tendência à recuperação. Em ambos os grupos, após 6 horas de bloqueio a CVF encontra-se ainda abaixo dos valores prévios. CONCLUSÕES: O bloqueio interescalênico reduz a CVF na maioria dos casos; as alterações foram mais acentuadas no Grupo Ropivacaína.UNIFESP Hospital São PauloUNIFESP Hospital São Paulo Casa da MãoUNIFESP Disciplina de Anestesiologia Dor e Terapia IntensivaUNIFESP Hospital São Paulo UTIUNIFESP, Hospital São PauloUNIFESP, Hospital São Paulo Casa da MãoUNIFESP, Disciplina de Anestesiologia Dor e Terapia IntensivaUNIFESP, Hospital São Paulo UTISciEL

    Intervenção com ivermectina para COVID-19 (SARS-Cov 2): sinopse baseada em evidências

    Get PDF
    Context: COVID-19 is a viral disease that has recently emerged and is associated with severe respiratory distress syndrome (SARS). Its potential for severity and impact on the health of the population and the global economy is a prime object in the search for effective therapy and ivermectin has been recommended for prevention and treatment. Objective: To evaluate the evidence in the literature regarding the use of ivermectin for the prevention and treatment of cases of COVID-19. Study design: This is a synopsis of evidence. Methods: We searched the electronic databases PubMed (1966-2021), EMBASE (1974-2021) and Clinical Trials (2021) and two evidence megabusers: Turning Research Into Practice (TRIP) database (2021) and Epstemonikos (2021). There was no geographic or language restriction, using DeCS descriptors and terms (Health Sciences Descriptors). The synthesis method involved the combination of similar studies in a narrative review. Results: 527 citations were identified and 5 studies were included. There are few completed clinical trials, all of which have a small sample size. Discussion: Most of the studies available in the literature are based on in vitro therapeutic responses and the recommendation for use in humans has been based on the findings of these studies. The question cannot be answered with current studies, and quality clinical trials are recommended. Conclusions: There is currently no support in the literature for the use of ivermectin in the prevention or treatment of COVID-19.Contexto: A COVID-19 é uma doença viral que surgiu recentemente e associada à síndrome da angústia respiratória severa (SARS). Seu potencial de gravidade e impacto na saúde da população e economia global é objeto primordial na busca por uma terapêutica eficaz ea ivermectina tem sido recomendada para prevenção e tratamento da COVID-19. Objetivo: avaliar como evidências na literatura relativa ao uso de ivermectina para prevenção e tratamento de casos de COVID-19. Desenho de estudo: Trata-se de sinopse de evidências. Métodos:Procedeu-se à busca de bases eletrônicas de dados PubMed (1966-2021), EMBASE (1974-2021) e Clinical Trials (2021) e em dois megabuscadores de evidências: Turning Research Into Practice (TRIP) database (2021) e Epstemonikos ( 2021). Não houve restrição geográfica e de idioma, sendo utilizados descritores e termos do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). O método de síntese envolveu uma combinação de estudos semelhantes em uma revisão narrativa. Resultados: Foram identificados 527 citações e 5 estudos foram incluídos. Há poucos ensaios clínicos concluídos todos apresentam pequena. Discussão: A maioria dos estudos disponíveis na literatura respalda-se em respostas terapêuticas in vitroea recomendação para uso em humanos tem-se baseado nos achados desses estudos. A questão não pode ser respondida com os estudos atuais, sendo recomendada a realização de ensaios de qualidade. Conclusões: Não há suporte atualmente na literatura para uso da ivermectina na prevenção ou tratamento COVID-19
    corecore