337 research outputs found

    ¿Qué?

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    A ATUAL POLÍTICA PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL: A ESCOLA E A CULTURA DO DESEMPENHO

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    O texto evidencia a conotação semântica implícita na expressão "cultura do desempenho" que invadiu nesses últimos 20 anos o âmbito das políticas educacionais. Ilustra que se trata de um retorno da tecnologia educacional que, em sua essência, mutila a dimensão humanista das práticas e dos estudos pedagógicos. A cultura do desempenho se impôs no espaço educativo pela onda das avaliações sistêmicas, dos incentivos por meio de provas e, premiações a partir da concepção meritocrática. Trata-se de uma cultura alheia ao espírito humanista da educação e desmistificadora da dialética educação e sociedade. A cultura do desempenho é a cultura explícita do mercado, que apresenta um conjunto de modelos estandardizados, consolidados e impostos aos educadores. Aos educadores compete reafirmar que a ciência da educação possui um estatuto científico próprio e autônomo, capaz de ensinar, educar e avaliar sua produção e, assim se contrapor a lógica do mercado

    GRAMSCI EXCUBITOR (1916-1918)

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    O texto é uma reflexão sobre as atividades pedagógico-didáticas de Gramsci nos anos de 1916-1918  Sobressaíam as atividades do jornalista político militante, mas, destacavam-se, também, nesse triênio, as de “professor”, excubitor, como ele próprio se definiu do verbo latino excubo, “fazer guarda, velar, vigiar”. Com esse termo, caracterizava seu método pedagógico na coordenação didática do Clube de Vida Moral, criado por ele. Circunstâncias, opções e encargos políticos impediram Gramsci de ser profissionalmente um professor. É fácil, todavia, perceber sua profunda vocação ou postura “professoral” que o acompanhou em todos os momentos da vida, influenciando as outras atividades, levando-o, sobretudo, a reformular o marxismo para filosofia da práxis. Recebido em 03 de outubro de 2019Aprovado em 14 de novembro de 2019Editado em 15 de dezembro de 201

    Formação escolar de Gramsci: escolha da profissão - Sardenha e Turim (1891-1915)

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    Este texto é a primeira parte de um work in progress, isto é, de um estudo em desenvolvimento, cujo escopo geral é identificar, na experiência e reflexão de Antonio Gramsci, o que influiu na sua escolha profissional de jornalista e na elaboração da proposta de Escola unitária. Assim, neste, examinaremos seu percurso formativo escolar, na Sardenha e na Universidade de Turim (1891-1915), uma vez que sua vivência como aluno foi certamente referência importante tanto em sua escolha profissional quanto na elaboração de sua proposta formativa da Escola Unitária.   &nbsp

    A presença de Luigi Pirandello e Jorge Andrade no moderno teatro brasileiro, ou como Décio de Almeida Prado os enxerga através da lente da formação

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    O presente artigo configura-se como um exercício no intuito de pontuarmos algumas questões fundamentais do pensamento de Décio de Almeida Prado no que concerne à formação do teatro brasileiro moderno lançando um olhar para como Décio articulou, em sua atividade crítica, uma recepção à obra de Luigi Pirandello e Jorge Andrade em nossos palcos

    CAPOCOMICATO E METATEATRO: O FAZER E O PENSAMENTO DA ILUMINAÇÃO NA DRAMATURGIA PIRANDELLIANA

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    Meu projeto de pesquisa atual, desenvolvido em nível de pós-doutoramento, propõe a realização de análises de caráter histórico e historiográfico de 3 (três) peças metateatrais de Luigi Pirandello, autor italiano do início do século XX, e referência para discussões da cena contemporânea, que compõem sua trilogia “do teatro no teatro”, buscando apreender das mesmas um possível pensamento sobre os modos de fazer da iluminação cênica no contexto de formação do teatro moderno italiano

    Por uma história do pensamento sobre o fazer da iluminação cênica moderna: a cena além do humano

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    O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de pós-doutoramento sobre uma história do fazer e do pensamento da iluminação cênica moderna, apresenta algumas questões relativas a tal proposição e estabelece algumas bases do pensamento da iluminação em cena entre finais do século XIX e início do XX. Para tal, articula, com base sobretudo em Adolphe Appia e Gordon Craig, a relação entre os avanços propiciados pela iluminação elétrica e reconfigurações das tradições do teatro de figuras (marionetes), como estudado por Cristina Grazioli, numa proposição de modernização da cena, considerando-se os modos de produção, tanto da iluminação quanto da cena, em seus contextos culturais

    For a history of thinking about making of modern stage lighting : the stage beyond human.

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    O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de p?s-doutoramento sobre uma hist?ria do fazer e do pensamento da ilumina??o c?nica moderna, apresenta algumas quest?es relativas a tal proposi??o e estabelece algumas bases do pensamento da ilumina??o em cena entre finais do s?culo XIX e in?cio do XX. Para tal, articula, com base sobretudo em Adolphe Appia e Gordon Craig, a rela??o entre os avan?os propiciados pela ilumina??o el?trica e reconfigura??es das tradi??es do teatro de figuras (marionetes), como estudado por Cristina Grazioli, numa proposi??o de moderniza??o da cena, considerando-se os modos de produ??o, tanto da ilumina??o quanto da cena, em seus contextos culturais.This paper, as one of the partial results of post-doctorate research on a history of making and thinking of modern stage lighting, in addition to present some issues regarding such propositions, aims to establish some thinking groundwork of stage lighting between the end of the 19th century and the beginning of the 20th century. For this purpose, it articulates, especially in the thinking of Adolphe Appia and Gordon Craig, the relation between advances provided by electric lighting and reconfigurations of puppet theater traditions, as studied by Cristina Grazioli, in a proposition of stage modernization, considering the production ways, either lighting and stage, in their cultural contexts

    Jorge Andrade e a formação: a História como dramaturgia

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    O trabalho que aqui se apresenta, propõe perceber como da relação entre o pensamento historiográfico da Formação Brasileira com a história da formação individual do escritor Jorge Andrade nasce a matéria cênico-literária do primeiro Ciclo de obras deste autor paulista: Marta, A Árvore e o Relógio. Isto tanto pelo contexto histórico em que o dramaturgo está inserido (1922-1984); quanto pela efetiva interlocução do autor como pensamento sobre a Formação (Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr, Antonio Cândido e, obviamente, Décio de Almeida Prado que foi seu professora na EAD); quanto por fazer desta seu tema dramatúrgico central.O citado ciclo percorre uma trajetória da história do Brasil, com foco na história paulista, que parte das bandeiras no século XVII, passando pelo ciclo do ouro mineiro e chegando até a industrialização paulista. Uma da
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