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    A IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO MENTAL

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    O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em benefício da alteração dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado.Entende-se-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.¹ Este estudo tem como objetivo: Descrever as modificações no tratamento de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância da enfermagem na melhoria do paciente com transtorno mental. Realizou-se uma revisão bibliográfica ao escolher artigos e materiais de relevância sobre a temática. A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos manicômios por outras práticas terapêuticas e a cidadania do doente mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade.² Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. Para promover a produção de saber e discurso. .É neste conjunto simbólico que a prática e saber psiquiátrico torna-se possíveis o lócus manicomial. O manicômio concretiza a exclusão da produção da modernidade na relação com o diferente. O que estava em questão agora era um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar, ao identificar a extinção de manicômios/organizações hospitalares,   ³Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento mental atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento mental no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistiência ao paciente, à família e à comunidade, ajudando-os a encontrarem o verdadeiro sentido da enfermidade mental. Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo. Essas atividades  fazem parte do processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico.  4 Nesses serviços, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento  mental, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o enfermo, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando, como também  a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da reabilitação psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o paciente, bem como deste com o serviço de saúde.5  Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, voltado para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno mental e favorecendo a inclusão social dos pacientes ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade. Palavras chaves: Reforma Psiquiátrica, Enfermagem, sofrimento mental.   1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. 2 SENA, R. R. A reforma psiquiátrica no Brasil:Contextualização e reflexos sobre o cuidado com o doente mental e família. Rev Latino-am Enfermagem.v.9 n.2 São Paulo março.2001.  3 AMARANRE , Paulo[coord]. Loucos pela vida. 2ª ed, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 46p,47p.  4 VILELA, S.S.; MORAES. M.C. A enfermagem e o cuidar na área de saúde mental. . Rev. bras. enferm. [online]. Brasília, v.57, n.6, pp. 738-741, Nov/dez.2004. 5 MIRANDA, C.M.L. Algumas questões sobre a assistência de Enfermagem psiquiátricade qualidade. Por uma assistência psiquiátrica em transformação. Cadernos do IPUB, Rio de Janeiro.v.3, 95-101.                 

    A RELAÇÃO ENTRE O INÍCIO DA VIVÊNCIA NO CAMPO DE PRÁTICA HOSPITALAR E O DESENVOLVIMENTO DE SINTOMAS DE DISTÚRBIOS PSICOSSOMÁTICOS EM GRADUANDOS DE ENFERMAGEM.

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    Raquel de Lima Soeiro, Ândrea Cardoso de Souza.Transtornos Somatoformes , Estágio clínico, Enfermagem INTRODUÇÃO: Durante a formação acadêmica de enfermagem, o aluno acaba tendo que lidar com um crescente volume de informações, com sentimentos de impotência diante dos problemas a serem enfrentados, vulnerabilidade, além do contato diário com pessoas doentes e não raro com a morte. Os acadêmicos ao vivenciam novas experiências que nem sempre são gratificantes, quer seja pela aproximação com sofrimento alheio e a incapacidade de lidar com isso, ou insegurança por não dominar as técnicas, acabam por desenvolver transtornos e ou sofrimento psíquico. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo relacionar as vivências dos acadêmicos de enfermagem da UFF sobre efeitos da prática discente com o desencadeamento de sofrimentos psicossomáticos. METODOLOGIA: Para tanto foi realizado um estudo de caso de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Através da abordagem dos alunos por meio de grupos focais foi possível conhecer alguns dos seus sentimentos ao se depararem pela primeira vez com o ambiente hospitalar. A coleta de dados se deu por meio da adoção da técnica de entrevista realizada através de um roteiro semi-estruturado, o que permitiu que os participantes de pesquisa tivessem liberdade para expressarem suas idéias e opiniões relacionadas ao tema do estudo.A escolha pela entrevista semi-estruturada deu-se pela maior possibilidade que o informante tem de discorrer sobre as suas experiências e por permitir que suas respostas sejam livres e espontâneas. Os dados encontrados foram agrupados de acordo com suas temáticas com o intuito de criar categorias de análise. Essas categorias foram apresentadas e discutidas para que se alcançassem os objetivos propostos, traçando a relação da prática discente com o desencadeamento de sofrimentos psicossomáticos em acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal Fluminense.   RESULTADOS: Muitos relacionaram o início no campo de prática com o surgimento de alguns sintomas como: cansaço, tensão muscular, nervosismo e irritabilidade, dor lombar, ansiedade, dor de cabeça, problemas de memória, depressão, distúrbio do sono, dores no estômago, sudorese, agressividade e palpitações. O ensino clínico no currículo do curso de graduação em enfermagem é de suma importância por aproximar e preparar o discente para a realidade e as adversidades futuras do mercado de trabalho e tem como objetivo garantir a capacitação dos acadêmicos em relação à autonomia e discernimento para assegurar a integralidade da assistência e a humanização do atendimento de indivíduos. No entanto, grande parte dos estudos relacionados à transtornos psíquicos em acadêmicos de enfermagem, relaciona o início dos sintomas à inserção do aluno no ensino teórico-prático, principalmente no campo hospitalar.Por estarem em contato direto com questões relacionadas ao sofrimento, os estudantes da área da saúde são marcados constantemente por incertezas, ansiedades, que devem ser cuidadosamente consideradas, uma vez que ao serem vivenciadas, revelam os próprios sentimentos, como também a dificuldade em manejá-los. A falta de preparo para o cuidar e para o enfrentamento de experiências marcadas pelo sofrimento humano é relatada por alunos como dificuldades a serem consideradas durante o ensino clínico. CONCLUSÕES: Assim, concluímos que o aluno deve receber significativa atenção, quanto à orientação e apoio às dificuldades emocionais, com intuito de prepará-lo para o enfrentamento das possíveis dificuldades que surgem em decorrência desta primeira experiência em campo de estágio hospitalar. É fundamental que o aluno seja acolhido em suas limitações e conflitos, sendo fundamental a implantação de programas de suporte psicológico aos alunos, com o intuito de ajudá-los a lidar com as situações de conflito referentes à vida acadêmica, diminuindo o surgimento de possíveis distúrbios psíquicos. Auxiliando não somente sua formação técnica, mas contemplando também a formação de cidadão, cujo fazer sempre tem implicações nas dimensões social e existencial.REFERÊNCIAS: GARRO, I. M. B. ET AL. DEPRESSÃO EM GRADUANDOS DE ENFERMAGEM.ACTA PAULISTA DE ENFERMAGEM, V. 19, N. 2, P.163-66, 2006. BELANCIERI, M. F; BIANCO, M. H. B. C. ESTRESSE E REPERCUSSÕES PSICOSSOMÁTICAS EM TRABALHADORES DA ÁREA DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. REV TEXTO E CONTEXTO ENFERM, V. 13, N. 1, P. 128. 2004.CERCHIARI, E. A. N; CAETANO, D; FACCENDA, O. PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS MENORES EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. ESTUDOS DE PSICOLOGIA, V.10, N.3, P.415, 2005.CASATE, J. C; CORREA, A. K. VIVÊNCIAS DE ALUNOS DE ENFERMAGEM EM ESTÁGIO HOSPITALAR: SUBSÍDIOS PARA REFLETIR SOBRE A HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE. REV ESC ENFERM USP, V.40, N.3, P.323. 2005.DESCRITORES: ENFERMAGEM, DISTÚRBIOS PSICOSSOMÁTICOS, ENSINO TEÓRICO-PRÁTIC

    IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO PSÍQUICO

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    Introdução O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em função da necessidade de mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços. Entende-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. Objetivo Este estudo tem como objetivo descrever as modificações na assistência de Enfermagem de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância dos cuidados enfermagem na melhoria dos usuários do serviço de saúde mental.Metodologia Trata-se de um estudo bibliográfico. Os dados  foram coletados em periódicos de Enfermagem de forma manual e através das bases de dados eletrônica BDENF (Bases de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino- Americana e do Caribe e Ciências da Saúde) e BIREME. Foram selecionados 5 artigos que relacionavam com a temática do estudo com os objetivos propostos.Resultados A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por outras práticas terapêuticas e a cidadania dos usuários do serviço de saúde mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade. Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. O hospital psiquiátrico concretiza a exclusão da produção de subjetividades na relação com o diferente, com a diferença, com a loucura. O que está em questão agora é um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar.   Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento psíquico, a atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  da promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento psíquico no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistência ao paciente, à família e à comunidade.   Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo terapêutico. Essas atividades  fazem parte do processo de cuidado de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico. Nos serviços substitutivos, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento psíquico, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o usuário, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando   a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da atenção psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o usuário, bem como deste com o serviço de saúde. Conclusão Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno psíquico e favorecendo a inclusão social dos usuários ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade.

    IMPORTÂNCIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NA MUDANÇA DO PARADIGMA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL PRESTADA AO PORTADOR DE SOFRIMENTO PSÍQUICO

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    Introdução O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em função da necessidade de mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços. Entende-se Reforma psiquiátrica como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que este processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. Objetivo Este estudo tem como objetivo descrever as modificações na assistência de Enfermagem de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Descrever a importância dos cuidados enfermagem na melhoria dos usuários do serviço de saúde mental.Metodologia Trata-se de um estudo bibliográfico. Os dados  foram coletados em periódicos de Enfermagem de forma manual e através das bases de dados eletrônica BDENF (Bases de dados em Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino- Americana e do Caribe e Ciências da Saúde) e BIREME. Foram selecionados 5 artigos que relacionavam com a temática do estudo com os objetivos propostos.Resultados A Reforma Psiquiátrica tem como uma das vertentes mais importantes a desinstitucionalização com decorrente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. A substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por outras práticas terapêuticas e a cidadania dos usuários do serviço de saúde mental vêm sendo objeto de discussão não só entre os profissionais de saúde, mas também em toda a sociedade. Em relação a discussão desse paradigma, cabe mencionar que o modelo psiquiátrico clássico costumava transformar a loucura em doença e engendrava uma necessidade social por tratamento e assistência, ao distanciar o louco do espaço social e promover a transformação da loucura em objeto do qual o sujeito precisa se distanciar. O hospital psiquiátrico concretiza a exclusão da produção de subjetividades na relação com o diferente, com a diferença, com a loucura. O que está em questão agora é um cenário do projeto de desistitucionalização, de desmontagem e de desconstrução de saberes, práticas e discursos comprometidos com a objetivação da loucura e sua diminuição à doença. Entende-se por desistitucionalização o ato de compreender instituição no sentido dinâmico e complexo das práticas que produzem determinada forma de perceber, entender e relacionar-se a fenômenos históricos e não somente desospitalizar.   Quanto a questão da assistência aos portadores de sofrimento psíquico, a atuação do Enfermeiro consiste no enfoque  da promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao portador de sofrimento psíquico no enfrentamento das pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistência ao paciente, à família e à comunidade.   Para o enfermeiro, a realização de suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo terapêutico. Essas atividades  fazem parte do processo de cuidado de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico. Nos serviços substitutivos, a Enfermagem, direciona suas ações de forma diferenciada no tratamento dos portadores de sofrimento psíquico, implicando atitudes de respeito e dignidade para com o usuário, ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, ao valorizar e estimular o auto cuidado valorizando   a reinserção em grupos sociais e comunitários. Para isso, o profissional deve buscar cenários de produção do acolhimento, isto é, espaços que tornem possível a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que proporcionem a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo. O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da atenção psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o usuário, bem como deste com o serviço de saúde. Conclusão Portanto, a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno psíquico e favorecendo a inclusão social dos usuários ao propiciar trocas sociais,  ao favorecer a cidadania e contratualidade.

    A universidade como parceira na formação diferenciada para o cuidado aos usuários de drogas

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    Este artigo versa sobre as possibilidades de uma formação para atenção aos usuários de drogas que seja consonante aos princípios da Política do Ministério da Saúde para atenção integral de usuários de álcool e outras drogas, no sentido de qualificar as propostas de formação dos profissionais. Trata-se de em estudo exploratório, cujo objetivo é apresentar uma proposta de formação implementada pelo Centro de Referência Regional para formação em álcool e outras drogas da Universidade Federal Fluminense. O artigo aponta eixos estruturantes para uma formação diferenciada, como a questão do estigma e a parceria com os serviços de saúde. Para a produção de atos de cuidado, é necessário dimensionar a importância de processos formativos diferenciados para que novos modos de produção de saúde possam ser adotados.Palavras-chave: Educação; Assistência Integral à Saúde; Drogas ilícitas, Formação

    Unveiling the design of therapeutic nursing in mental health: an experience report

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    Objective: To build a therapeutic project with emphasis on nursing care, mental health perspective. Was prepared during the patient's stay in a psychiatric hospital in the city of Niterói, state of Rio de Janeiro (RJ). Method: Through a job done collectively between nurses and nursing students, led a reflection on the care that it needs to be achieved by the nursing staff in the psychiatric reform, described the experience report. So, we made a discussion group for the preparation of the plan of care for the patient, considering the peculiarities of the case study in question. Results: addressed the identification, summary, history, pathology and treatment plan for nursing care. Conclusion: it is necessary for practitioners and nursing students gather around the subject with mental distress, and allow yourself to learn to take care of it according to its history

    A universidade como parceira na formação diferenciada para o cuidado aos usuários de drogas

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    Este artigo versa sobre as possibilidades de uma formação para atenção aos usuários de drogas que seja consonante aos princípios da Política do Ministério da Saúde para atenção integral de usuários de álcool e outras drogas, no sentido de qualificar as propostas de formação dos profissionais. Trata-se de em estudo exploratório, cujo objetivo é apresentar uma proposta de formação implementada pelo Centro de Referência Regional para formação em álcool e outras drogas da Universidade Federal Fluminense. O artigo aponta eixos estruturantes para uma formação diferenciada, como a questão do estigma e a parceria com os serviços de saúde. Para a produção de atos de cuidado, é necessário dimensionar a importância de processos formativos diferenciados para que novos modos de produção de saúde possam ser adotados.Palavras-chave: Educação; Assistência Integral à Saúde; Drogas ilícitas, Formação

    Clinics on the move in TTT's health: the path to materialization of SUS among transvestites, transsexuals and transgendered

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    The movement of lesbian, gay, bisexual, transvestites, transsexuals and transgendered (LGBTTT) increased visibility of the topic of homosexuality and the multiplicity of expressions and gender identities in Brazil. Despite having advances, as the formalization of government programs and the increase of public debate, the challenges remain. The problematic of health in the TTT universe is approached, emphasizing the limited right to health and access to health actions and services, prejudice and discrimination suffered by the inadequacy of professional and technological resources used. Thus, it emphasizes the peripatetic clinic to contribute to the realization of the right to health.O movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT) tem estimulado a visibilidade da temática da homossexualidade e da multiplicidade de expressões e identidades de gênero no Brasil. Apesar de haver avanços, como a formalização de programas governamentais e o incremento do debate público, persistem desafios. A problemática da saúde no universo TTT é abordada ressaltando o limitado direito à saúde e ao acesso a ações e serviços de saúde, o preconceito e a discriminação sofridos pela inadequação dos profissionais e dos recursos tecnológicos utilizados. Finaliza-se com a indicação da clínica peripatética, para contribuir para a efetivação do direito à saúde.47748

    Expanding the network: when the drug user accesses psychosocial care through primary care services

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    Objective: this study aimed to revealing the specificities of drug users' access to Psychosocial Assistance through Primary Care health services. Method: the semi-structured interview technique with health professionals working in this scenario was used, and data analysis was performed through a critical and reflective perspective. Results: the focus of access of drug users has been guided, above all, in the logic of the host. It could be listed stress points that are established in the different modes of Primary Care approach to the reception of drug users, considering the proposals of Ethic Care through Reduction of Harm. Conclusion: it believes that health professionals involved should search for evidences in the proposals of the Public Health System and the Psychiatric Reform so these health networks qualify the answers they have provided to these individuals

    Refletindo sobre os centros de atenção psicossocial

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    Introdução: O processo de Reforma Psiquiátrica, em curso no Brasil, aponta para a construção e incorporação de novas práticas em saúde mental, como a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial (caps). O Ministério da Saúde incorporou esse dispositivo como a principal estratégia de enfrentamento do modelo assistencial tradicional.Objetivos: Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância dos caps como projeto político-social na produção de novos sentidos para a doença mental.Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura de abordagem qualitativa.Resultados: Percebeu-se que a dificuldade de inserção desses serviços, de maneira mais ampla, no território constitui-se empecilho para a promoção de novos sentidos para a loucura. Como também, que o projeto de promover uma transformação cultural acerca de loucura ainda é incipiente.Conclusão: Faz-se necessário que os caps se inscrevam de maneira mais ampla no território, aumentando sua projeção frente às políticas sociais
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