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Levantamento da morbimortalidade por Endocardite de Valva no Brasil: análise das complicações da doença e os desafios do diagnóstico e terapêutica, para a melhora do paciente
A endocardite é uma infecção do endocárdio, camada interna do coração que reveste as válvulas e as câmaras cardíacas. Essa condição é geralmente causada por bactérias ou, em casos mais raros, por fungos e que pode ser fatal. Esse estudo objetivou realizar levantamento dos casos de óbitos pela endocardite de valva não específica no Brasil pela análise dos dados morbicomorbidade no Datasus-TABNET nos anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Foram analisados os dados obtidos no Datasus TABNET nos anos de 2018 a 2021 dos óbitos ocorridos por Endocardite aguda/subaguda e Endocardite por valva não especifica. Foi realizada pesquisa para avaliar os protocolos clínicos de tratamento para pacientes que desenvolveram endicardite fúngica a partir de análises de artigos, obtidos nas bases de dados da BVS e Scielo. Foram selecionados 18 artigos para discussão e análise, relacionando os dados encontrados, com os obtidos no presente estudo. Na Região Norte: 2018, 2019, 2020 e 2021, as médias foram 10,77; 11,18; 8,86; 8,43; para a Região Nordeste foram 41,8; 42,2; 39,1 e 40,9 de média; para a Região Sudeste de 237,8; 249,8; 216,0; 243,5 de média; na Região Sul, os números foram 93,7; 103,0; 106,0; 115,0 de média; enquanto na Região Centro-Oeste foram 35,0; 33,0; 31,5 e 32,3 de média. Os protocolos clínicos de tratamento para pacientes que desenvolveram endocardite fúngica a partir de análises de artigos, considera que as decisões de manejo devem ser tomadas em função de cada situação, sempre levando em conta uma coordenação multidisciplinar
O uso da corticoterapia no tratamento da Anemia de Blackfan-Diamond: uma revisão
Doença rara e hereditária por herança autossômica, a Anemia de Blackfan-Diamond, tem características de deficiência na produção de células vermelhas do sangue. Os corticóides, podem ser prescritos para tratar a BDA pois podem também estimular a produção das células vermelhas do sangue. Eles contribuem atuando na medula óssea, à medida que estimulam a produção e compatibilidade das células vermelhas do sangue, situação muito importante nesse caso. O corticoide também auxilia na diminuição da Inflamação. O objetivo desse estudo foi realizar uma abordagem sobre as evidências do uso da corticoterapia em tratametnos de pacientes com anemia de Blackfan – Diamond, sua evolução e reações pela análise de artigos. Foram pesquisados livros, relatórios e artigos sobre ABD e uso da corticoterapia. As informações foram obtidas e retiradas da base do Scielo, Medline, PubMed e Lillacs no período de janeiro a agosto de 2023. Foram analisadas: característica da Anemia de Black-Diamond; relato dos tipos de corticoides mais utilizadados nos tratamentos; os efeitos prevalentes nos pacientes sob corticoterapia e perspectivas. As principais questões clínicas estão relacionadas à forma ideal de tratamento para os pacientes resistentes a esteróides, a terapia de primeira linha. Uma vez não sendo possível o uso de corticoterapia, ou a realização de transplante, devem ser realizadas transfusões de hemácias. Todavia a carga de ferro é rápida para alguns pacientes, isso deve ser observado com bastante cuidado. Espera-se que esse levantamento sirva de subsídios para novos estudos sobre a corticoterapia na Anemia de Blackfan-Diamond
Tuberculose no Brasil - peritonite tuberculosa, contextualização, propedêutica e tratamentos
A tuberculose é uma doença grave que cresce no Brasil. A peritonite tuberculosa é uma manifestação infrequente que afeta o peritônio, a membrana que reveste a cavidade abdominal e, ou, os órgãos abdominais. O diagnóstico muitas vezes inconclusivo, pede propedêutica minuciosa para um tratamento assertivo. Objetivou-se realizar abordagem da ocorrência da Tuberculose no Brasil, pelo Datasus, dos indivíduos diagnosticados nas diferentes Regiões brasileira e realizar uma Revisão, nas bases de dados do PubMed, Medline, Lillacs e Scielo, sobre a peritonite tuberculosa abordando a propedêutica e tratamento utilizados. Muitos são os fatores que contribuem para que no Brasil, ainda haja alta incidência de casos de tuberculose e grande diferença de ocorrência entre as regiões brasileiras. Entre elas as diferenças geográficas, sociais e ecológicas, colocam a população em diferentes níveis de perigo pois, muitas vezes, isso pode determinar os diferentes tipos de contato que elas terão com o microorganismo causador da doença. A Região Sudeste, teve o maior número de notificações para tuberculose, em seguida vieram as regiões: Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste. Quanto a revisão dos artigos, tem-se que o uso dos medicamentos para controle da Mycobacteriun sp empregada no Brasil e no mundo inteiro: Rifampacina, Isoniazida; Pirazinamida; Etambutol, chamada de terapia combinada. Novos estudos devem ser realizados para que se possa cada vez mais, ampliar a condição de rapidez na condução do diagnóstico para peritonite utilizando uma propedêutica que conduza ao tratamento cada vez mais, assertivo
Prevalence, predictors, and patient-reported outcomes of long COVID in hospitalized and non-hospitalized patients from the city of São Paulo, Brazil
BackgroundRobust data comparing long COVID in hospitalized and non-hospitalized patients in middle-income countries are limited.MethodsA retrospective cohort study was conducted in Brazil, including hospitalized and non-hospitalized patients. Long COVID was diagnosed at 90-day follow-up using WHO criteria. Demographic and clinical information, including the depression screening scale (PHQ-2) at day 30, was compared between the groups. If the PHQ-2 score is 3 or greater, major depressive disorder is likely. Logistic regression analysis identified predictors and protective factors for long COVID.ResultsA total of 291 hospitalized and 1,118 non-hospitalized patients with COVID-19 were included. The prevalence of long COVID was 47.1% and 49.5%, respectively. Multivariable logistic regression showed female sex (odds ratio [OR] = 4.50, 95% confidence interval (CI) 2.51–8.37), hypertension (OR = 2.90, 95% CI 1.52–5.69), PHQ-2 > 3 (OR = 6.50, 95% CI 1.68–33.4) and corticosteroid use during hospital stay (OR = 2.43, 95% CI 1.20–5.04) as predictors of long COVID in hospitalized patients, while female sex (OR = 2.52, 95% CI 1.95–3.27) and PHQ-2 > 3 (OR = 3.88, 95% CI 2.52–6.16) were predictors in non-hospitalized patients.ConclusionLong COVID was prevalent in both groups. Positive depression screening at day 30 post-infection can predict long COVID. Early screening of depression helps health staff to identify patients at a higher risk of long COVID, allowing an early diagnosis of the condition
Measurement of the cosmic ray spectrum above eV using inclined events detected with the Pierre Auger Observatory
A measurement of the cosmic-ray spectrum for energies exceeding
eV is presented, which is based on the analysis of showers
with zenith angles greater than detected with the Pierre Auger
Observatory between 1 January 2004 and 31 December 2013. The measured spectrum
confirms a flux suppression at the highest energies. Above
eV, the "ankle", the flux can be described by a power law with
index followed by
a smooth suppression region. For the energy () at which the
spectral flux has fallen to one-half of its extrapolated value in the absence
of suppression, we find
eV.Comment: Replaced with published version. Added journal reference and DO
Energy Estimation of Cosmic Rays with the Engineering Radio Array of the Pierre Auger Observatory
The Auger Engineering Radio Array (AERA) is part of the Pierre Auger
Observatory and is used to detect the radio emission of cosmic-ray air showers.
These observations are compared to the data of the surface detector stations of
the Observatory, which provide well-calibrated information on the cosmic-ray
energies and arrival directions. The response of the radio stations in the 30
to 80 MHz regime has been thoroughly calibrated to enable the reconstruction of
the incoming electric field. For the latter, the energy deposit per area is
determined from the radio pulses at each observer position and is interpolated
using a two-dimensional function that takes into account signal asymmetries due
to interference between the geomagnetic and charge-excess emission components.
The spatial integral over the signal distribution gives a direct measurement of
the energy transferred from the primary cosmic ray into radio emission in the
AERA frequency range. We measure 15.8 MeV of radiation energy for a 1 EeV air
shower arriving perpendicularly to the geomagnetic field. This radiation energy
-- corrected for geometrical effects -- is used as a cosmic-ray energy
estimator. Performing an absolute energy calibration against the
surface-detector information, we observe that this radio-energy estimator
scales quadratically with the cosmic-ray energy as expected for coherent
emission. We find an energy resolution of the radio reconstruction of 22% for
the data set and 17% for a high-quality subset containing only events with at
least five radio stations with signal.Comment: Replaced with published version. Added journal reference and DO
Measurement of the Radiation Energy in the Radio Signal of Extensive Air Showers as a Universal Estimator of Cosmic-Ray Energy
We measure the energy emitted by extensive air showers in the form of radio
emission in the frequency range from 30 to 80 MHz. Exploiting the accurate
energy scale of the Pierre Auger Observatory, we obtain a radiation energy of
15.8 \pm 0.7 (stat) \pm 6.7 (sys) MeV for cosmic rays with an energy of 1 EeV
arriving perpendicularly to a geomagnetic field of 0.24 G, scaling
quadratically with the cosmic-ray energy. A comparison with predictions from
state-of-the-art first-principle calculations shows agreement with our
measurement. The radiation energy provides direct access to the calorimetric
energy in the electromagnetic cascade of extensive air showers. Comparison with
our result thus allows the direct calibration of any cosmic-ray radio detector
against the well-established energy scale of the Pierre Auger Observatory.Comment: Replaced with published version. Added journal reference and DOI.
Supplemental material in the ancillary file
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