15 research outputs found

    PESQUISA ETNOGRÁFICA COM CRIANÇAS: CAMINHOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

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    This paper discusses methodological issues in educational research with young children. It approaches qualitative ethnographic research, highlighting participant observation as one of the most appropriate strategies for research developed in schools for children in the first two years of basic education, in other words, students between six and seven years old. It is suggested that ethnographic research and participant observation can diminish the differences between observer (adult) and observed (kids), when considering the peer culture in childhood , allowing the researcher to insert itself in a more properly way on a cultural reality of a given group. Furthermore, it is necessary to respect ethical principles, consider the specificities of young children and use various strategies to generate empirical data in order to enable them to participate more actively in educational research in which the object of study is childhood. Thus, young children could be recognized as producers of knowledge and subject of the investigative process.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.3189Este trabajo analiza cuestiones metodológicas en la investigación educativa con niños pequeños. Discute la investigación etnográfica cualitativa, destacando la observación participante como una de las estrategias más adecuadas para la investigación en las escuelas que atienden a niños en los dos primeros años de la educación básica, es decir, estudiantes de entre seis y siete años de edad. Se sugiere que la observación participante y la investigación etnográfica puede disminuir las diferencias entre los observadores (adultos) y observadas (niños), al considerar la cultura de iguales en la infancia, lo que permite al investigador para insertarse más adecuadamente la realidad cultural, un grupo dado. Por otra parte, tenemos que respetar los principios éticos, teniendo en cuenta las peculiaridades de los niños de esta edad y el uso de diversas estrategias para generar datos empíricos, para que puedan participar más activamente en la investigación educativa cuyo objeto de estudio de la infancia. Llegamos a la conclusión de que, de esta manera, se puede contribuir a que los niños pequeños son reconocidos como productores de conocimiento y objeto del proceso de investigación.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.3189Esse artigo problematiza questões metodológicas nas pesquisas educacionais realizadas com crianças pequenas. Aborda a pesquisa qualitativa de caráter etnográfico, destacando a observação participante como uma das estratégias mais adequadas para pesquisas realizadas em escolas que atendem crianças nos dois anos iniciais do Ensino Fundamental, ou seja, alunos entre seis e sete anos de idade. Sugere-se que a pesquisa de caráter etnográfico e a observação participante podem diminuir as diferenças existentes entre observador (adulto) e observado (crianças), ao considerar a cultura de pares na infância, possibilitando que o pesquisador insira-se com mais propriedade a realidade cultural de um determinado grupo. Além disso, é preciso respeitar princípios éticos, considerar as especificidades das crianças dessa faixa etária e utilizar várias estratégias para a geração de dados empíricos, de modo a possibilitar-lhes participação mais ativa nas pesquisas educacionais que tem como objeto de estudo a infância. Conclui-se que, dessa forma, seria possível contribuir para que as crianças pequenas sejam reconhecidas como produtoras de conhecimento e sujeitos do processo investigativo.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.318

    “BRINCAR É COISA SÉRIA!”- AS CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA PARA A COMPREENSÃO DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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    Esse estudo, de caráter bibliográfico, pretende discutir a importância da brincadeira na Educação Infantil sob a ótica da Sociologia da Infância. Em contextos educacionais, especialmente o da Educação Infantil, a brincadeira geralmente não é vista como coisa séria, o que significa o contrário para a criança, pois durante a brincadeira são desenvolvidas e aprimoradas as noções de regras, de comportamento, além de promover uma ampla experiência de socialização entre as crianças. Pretende-se também discutir a conceituação de cultura de pares como promotor dos momentos de brincadeiras, além de discutir a infância como uma categoria geracional com especificidades peculiares que precisam ser consideradas e reconhecidas nos contextos educacionais de Educação Infantil. Para isso, usamos da revisão de literatura partindo dos estudos de autores renomados ao tema, como Sarmento (2004) e Corsaro (2011). Esse estudo concluiu que podemos apontar a ludicidade como importante eixo para a produção das culturas da infância, além de contemplar a brincadeira como um de seus principais elementos e de suma relevância para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil. As formas de apropriação da cultura de pares pelas crianças precisam ser valorizadas nesse contexto, pois é por meio delas que as crianças vivem novas situações fazendo com que elas sintam-se capazes para novas aprendizagens

    CULTURAS LÚDICAS INFANTIS NA ESCOLA: ENTRE A PROIBIÇÃO E A CRIAÇÃO

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    Esse artigo é o resultado de uma Tese vinculada à linha de pesquisa “Processos Formativos, Infância e Juventude”, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Presidente Prudente/SP. O tema abordado relaciona-se à produção das culturas lúdicas infantis no contexto escolar com enfoque no jogo e na brincadeira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfica, que usou de fundamentos da sociologia da infância para inserir as crianças como principais sujeitos durante esse processo acadêmico. Os procedimentos metodológicos usados para a coleta de dados foram: filmagens e fotos em vídeo (muitas delas realizadas pelas crianças), registros em diários de bordo, entrevistas coletivas, registros no diário coletivo de brincadeiras e os textos ilustrados. Como objetivo geral, essa pesquisa buscou observar, descrever e interpretar as experiências lúdicas em diversos ambientes dentro de uma escola pública, na cidade de Presidente Prudente/SP assim como acompanhar o processo de produção das Culturas Lúdicas Infantis do contexto escolar estudado. As crianças nos indicaram que são muitas as ações de proibições das culturas lúdicas dentro da escola, mas também nos mostraram que o estímulo é possível por meio da mediação do professor. Concluímos que existem muitas razões para que proíbam as manifestações culturais infantis nas escolas, porém nenhuma delas justifica tal posicionamento. Além disso, as crianças pedem que valorizemos suas opiniões e que possamos incluí-las nos processos educacionais de maneira que elas possam participar da Educação como um todo

    EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: O ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM SEGUNDO A SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA

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    Esse artigo se propõe a discutir o processo de formação crítica das crianças pelo contexto escolar. Para isso, realizaremos uma reflexão sobre a história da infância, a partir do século XIX, no Brasil, para entendermos a importância de ouvirmos as opiniões das crianças, tão importante para o processo de formação crítica que deve ser propiciada pela escola. Usaremos como um dos norteadores para essa reflexão, os estudos da Sociologia da Infância, área que vem, atualmente, discutindo com afinco a importância de reconhecermos o papel das crianças como sujeitos nos processos educacionais. Além disso, pretende-se também realizar uma discussão sobre a importância da mediação do professor nesse processo, partindo do pressuposto de que, o professor que buscar introduzir a formação crítica de seus alunos por meio de debates e discussões relacionadas a interesses e perspectivas das crianças, conduz, de forma mais adequada, esse processo de formação crítica

    EDUCAÇÃO INTEGRAL: REFLEXÕES HISTÓRICAS SOBRE SEU PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

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    Esse estudo, de caráter bibliográfico, pretende discutir quais as concepções de Educação Integral perduraram em determinados contextos históricos da educação no Brasil, mais precisamente nas décadas de 1930, 1980 e nos dias atuais. Pretende-se refletir sobre o processo histórico de implantação das políticas de ampliação do tempo escolar assim como a visão predominante hoje da Educação Integral: a visão assistencialista. Ampliar o tempo sem mudar concepções pedagógicas podem ocasionar alguns equívocos, como o oferecimento do que já existe, da mesma forma, em horário ampliado. Sendo assim, corre-se o risco de oferecer uma educação que não contemple os saberes diversos como proposta educativa, o que caracteriza um dos objetivos da Educação Integral. Esse estudo também discutirá a visão assistencialista nesse tipo de ensino, além de refletir sobre como a Educação Integral tem sido realizada visando o processo de ampliação do tempo comparando com as necessidades reais das crianças, para que essas usufruam de uma Educação Integral plena

    Effects of hospital facilities on patient outcomes after cancer surgery: an international, prospective, observational study

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    Background Early death after cancer surgery is higher in low-income and middle-income countries (LMICs) compared with in high-income countries, yet the impact of facility characteristics on early postoperative outcomes is unknown. The aim of this study was to examine the association between hospital infrastructure, resource availability, and processes on early outcomes after cancer surgery worldwide.Methods A multimethods analysis was performed as part of the GlobalSurg 3 study-a multicentre, international, prospective cohort study of patients who had surgery for breast, colorectal, or gastric cancer. The primary outcomes were 30-day mortality and 30-day major complication rates. Potentially beneficial hospital facilities were identified by variable selection to select those associated with 30-day mortality. Adjusted outcomes were determined using generalised estimating equations to account for patient characteristics and country-income group, with population stratification by hospital.Findings Between April 1, 2018, and April 23, 2019, facility-level data were collected for 9685 patients across 238 hospitals in 66 countries (91 hospitals in 20 high-income countries; 57 hospitals in 19 upper-middle-income countries; and 90 hospitals in 27 low-income to lower-middle-income countries). The availability of five hospital facilities was inversely associated with mortality: ultrasound, CT scanner, critical care unit, opioid analgesia, and oncologist. After adjustment for case-mix and country income group, hospitals with three or fewer of these facilities (62 hospitals, 1294 patients) had higher mortality compared with those with four or five (adjusted odds ratio [OR] 3.85 [95% CI 2.58-5.75]; p<0.0001), with excess mortality predominantly explained by a limited capacity to rescue following the development of major complications (63.0% vs 82.7%; OR 0.35 [0.23-0.53]; p<0.0001). Across LMICs, improvements in hospital facilities would prevent one to three deaths for every 100 patients undergoing surgery for cancer.Interpretation Hospitals with higher levels of infrastructure and resources have better outcomes after cancer surgery, independent of country income. Without urgent strengthening of hospital infrastructure and resources, the reductions in cancer-associated mortality associated with improved access will not be realised

    PESQUISA ETNOGRÁFICA COM CRIANÇAS: CAMINHOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

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    This paper discusses methodological issues in educational research with young children. It approaches qualitative ethnographic research, highlighting participant observation as one of the most appropriate strategies for research developed in schools for children in the first two years of basic education, in other words, students between six and seven years old. It is suggested that ethnographic research and participant observation can diminish the differences between observer (adult) and observed (kids), when considering the peer culture in childhood , allowing the researcher to insert itself in a more properly way on a cultural reality of a given group. Furthermore, it is necessary to respect ethical principles, consider the specificities of young children and use various strategies to generate empirical data in order to enable them to participate more actively in educational research in which the object of study is childhood. Thus, young children could be recognized as producers of knowledge and subject of the investigative process.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.3189Este trabajo analiza cuestiones metodológicas en la investigación educativa con niños pequeños. Discute la investigación etnográfica cualitativa, destacando la observación participante como una de las estrategias más adecuadas para la investigación en las escuelas que atienden a niños en los dos primeros años de la educación básica, es decir, estudiantes de entre seis y siete años de edad. Se sugiere que la observación participante y la investigación etnográfica puede disminuir las diferencias entre los observadores (adultos) y observadas (niños), al considerar la cultura de iguales en la infancia, lo que permite al investigador para insertarse más adecuadamente la realidad cultural, un grupo dado. Por otra parte, tenemos que respetar los principios éticos, teniendo en cuenta las peculiaridades de los niños de esta edad y el uso de diversas estrategias para generar datos empíricos, para que puedan participar más activamente en la investigación educativa cuyo objeto de estudio de la infancia. Llegamos a la conclusión de que, de esta manera, se puede contribuir a que los niños pequeños son reconocidos como productores de conocimiento y objeto del proceso de investigación.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.3189Esse artigo problematiza questões metodológicas nas pesquisas educacionais realizadas com crianças pequenas. Aborda a pesquisa qualitativa de caráter etnográfico, destacando a observação participante como uma das estratégias mais adequadas para pesquisas realizadas em escolas que atendem crianças nos dois anos iniciais do Ensino Fundamental, ou seja, alunos entre seis e sete anos de idade. Sugere-se que a pesquisa de caráter etnográfico e a observação participante podem diminuir as diferenças existentes entre observador (adulto) e observado (crianças), ao considerar a cultura de pares na infância, possibilitando que o pesquisador insira-se com mais propriedade a realidade cultural de um determinado grupo. Além disso, é preciso respeitar princípios éticos, considerar as especificidades das crianças dessa faixa etária e utilizar várias estratégias para a geração de dados empíricos, de modo a possibilitar-lhes participação mais ativa nas pesquisas educacionais que tem como objeto de estudo a infância. Conclui-se que, dessa forma, seria possível contribuir para que as crianças pequenas sejam reconhecidas como produtoras de conhecimento e sujeitos do processo investigativo.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v25i2.318

    The civilization process for childhood and the right to play in children’s education: some reflections

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    The theft of playful practices and disciplining through the body in many institutions of early childhood education are more than sporadic actions – they become something that is within normalcy. The main objectives of this article are: to promote a discussion and reflection on the disciplinarization of childhood through the control of children, either by spatial distribution, by teachers' behavior or by the persistence of historical paradigms that insist that the presence of play against learning and child development. Also, it seeks to alert and defend the importance of the playful in the training of children, refuting pressures, mainly external to the institutions of Early Childhood Education, which secondarily. It is based on the conception of children as subjects of rights – among them, the one of playing, secured by many legal documents that aim at the protection of the childhood. However, it should be noted that many institutions of early childhood education, which are under pressure from the neoliberal logic of national and international policies, are more concerned with the preparation of work than with the rights of children. In this sense, it is necessary that all who act directly with the children do not give up access to the play activity, since it is a child's right that needs to be guaranteed in the context of Early Childhood Education

    A ludicidade e a criança: (des)arranjos no ensino fundamental de nove anos

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    The anticipation of the beginning of Elementary School for six-year-old children, recently imposed by the Brazilian federal law, brought controversies and debates about the organization of the curriculum, routines, contents and activities, spaces and objects, conduct of behavior of teachers and parents, as well as about the policies of teachers’ training, amongst other issues. The present article, supported by advances of scientific production on children formal education, considers the changes in the concepts of children education and, consequently, in curricular practices. For this purpose, games and fun are taken as object of analysis and discussion, and the playfulness is proposed as a central curricular axle in the initial years of Elementary Education.A antecipação do início do Ensino Fundamental para as crianças de seis anos, imposta recentemente pela legislação federal brasileira, gerou polêmicas e debates sobre a organização do currículo, rotinas, conteúdos e atividades, espaços e objetos, condutas dos professores e familiares, bem como sobre as políticas de formação de professores, dentre outros temas. O presente artigo, apoiado em avanços da produção científica sobre a educação formal das crianças, considera que são necessárias mudanças nas concepções de educação para a infância, e, consequentemente, nas práticas curriculares. Para tanto, toma o jogo e a brincadeira como objeto de análise e discussão, e propõe a ludicidade como eixo curricular central nos anos iniciais do Ensino Fundamental
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