5 research outputs found

    CARACTERÍSTICAS DO RELACIONAMENTO ENTRE A MULHER E SEU PARCEIRO NA OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA

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    Objetivos: caracterizar os parceiros de mulheres em situação de gravidez não planejada e descrever características do relacionamento entre o parceiro e sua companheira segundo as mulheres. Método: estudo transversal mediante entrevista com 191 mulheres grávidas cadastradas na Estratégia Saúde da Família. Na análise estatística, as diferenças entre as proporções foram verificadas pelo Teste Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer com nível de 5% de significância estatística. Resultados: Os parceiros apresentaram idade média de 28 anos, predominando raça/cor negra, sem religião, baixo nível de escolaridade e baixa renda. A situação conjugal casada/união estável e o tempo de união apresentaram alta significância estatística para a ocorrência da gravidez não planejada. Conclusão: Os parceiros têm situação socioeconômica desfavorável ao acesso a informações. E a conjugalidade é um importante fator para a ocorrência e aceitação da gravidez, todavia é preciso estimular a co-responsabilidade masculina, ressaltando-se o papel da equipe multiprofissional na atenção básica. Descritores: Gravidez não planejada. Paternidade. Planejamento familiar. Enfermagem

    PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E REPRODUTIVO DE MULHERES COM HISTÓRIA DE ABORTO

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    O aborto é frequente, sobretudo em contextos que restringem escolhas reprodutivas livres e informadas. Objetivou-se descrever as características socioeconômicas e reprodutivas de gestantes com aborto anterior ou tentativa na gravidez atual em área de cobertura da ESF. Estudo descritivo, transversal, realizado com 191 gestantes. Desenvolveu-se análises descritivas mediante uso de tabelas bivariadas. Utilizou-se o Microsoft Access v.2002 e o Software STATA v.8.0 para constituir a base de dados e analisá-los. 23,7% das mulheres relataram aborto prévio e 9% tentaram abortar na gestação atual. Para os dois grupos de mulheres, destacaram-se aquelas com 20 anos e mais, casadas/união estável, pardas, católicas/sem religião, menos escolarizadas e as donas de casa; com sexarca anterior aos 20 anos, mais de três filhos, na terceira ou mais gestações, com gravidez não planejada e sem uso de contraceptivo. O aborto se apresenta como saída para uma trajetória reprodutiva mal planejada, principalmente em contextos de vulnerabilidade socioeconômica

    Cuidado pré-natal a mulheres negras e brancas no brasil: Indicador de adequação e fatores associados

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    A despeito da alta cobertura do pré-natal no Brasil, análises sobre o cuidado adequado identificam baixos percentuais de acesso das mulheres a esse tipo de serviço. Fatores de ordem socioeconômica e demográfica, com destaque para a raça/cor, têm caracterizado as desigualdades de acesso das mulheres ao cuidado pré-natal adequado, embora não haja consenso na literatura de que as mulheres negras têm o pior acesso ao cuidado adequado. Tem-se como objetivo geral comparar a utilização do cuidado pré-natal adequado entre mulheres negras e brancas no Brasil, e como objetivos específicos caracterizar as mulheres usuárias do cuidado pré-natal segundo a raça/cor e outros fatores sociodemográficos; estimar a magnitude da adequação global do cuidado pré-natal; verificar a associação entre o índice padronizado de adequação do cuidado pré-natal e a raça/cor e verificar associação entre os indicadores de processo do cuidado pré-natal adequado e a raça/cor. Estudo de abordagem quantitativa, do tipo transversal, de base populacional, realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. A amostra foi constituída por 1851 mulheres com 18 anos ou mais de idade, residentes no Brasil. Construiu-se um índice de adequação do cuidado pré-natal com base nas mensurações do escore Z, classificados em três níveis: adequado, intermediário e inadequado. O pré-natal adequado foi definido tomando como referência as recomendações mínimas propostas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e pelo Manual técnico de atenção ao pré-natal de alto risco, sendo que os índices de adequação do pré-natal compuseram as variáveis dependentes. A variável raça/cor foi constituída pelos grupos negra e branca e considerada como variável independente principal e as características sociodemográficas das mulheres como covariáveis. A análise estatística foi realizada mediante obtenção das medidas de tendência central (média e mediana), desvio- padrão, frequência (absolutas e percentuais), prevalência e odds ratio. A verificação da associação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada mediante a análise bivariada tabular e por meio da regressão logística multinível, estimando-se, desta forma, o odds ratio (OR) e seu respectivo intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises estatísticas adotou-se o nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Os resultados apontaram que mulheres negras possuem menor chance de iniciar o pré-natal antes da 12ª semana, realizar mais de 6 consultas, realizar teste HIV, realizar VDRL, realizar exame das mamas e receber orientações quanto à gestação, parto e aleitamento materno. Os achados também evidenciaram associação entre a raça/cor e a idade, escolaridade, renda, ocupação, paridade e utilização do serviço público. Encontramos 10,8% de adequação global do cuidado pré-natal e associação estatisticamente significante entre a raça/cor das mulheres e o índice de adequação pré-natal (OR= 0,45; IC95%:0,30- 0,67). Conhecer os grupos vulneráveis e seu perfil de utilização dos serviços de saúde é ferramenta fundamental para o planejamento de ações direcionadas à eliminação das desigualdades. Este estudo poderá contribuir para formulação de políticas de atenção às mulheres com base nas reais condições do acesso ao cuidado adequado, segundo a raça/cor, assim como elucidar quais os fatores que concorrem para a baixa cobertura do pré-natal adequado.Despite the wide coverage of prenatal care in Brazil, analyses on adequate care have identified low percentages of women’s access to this type of service. Socio-economic and demographic aspects, with emphasis to race/color, have characterized the inequalities of women’s access to adequate prenatal care, although there is not a consensus in literature that black women have poorer access to adequate prenatal care. The general objective is to compare the use of adequate prenatal care among black and white women in Brazil, and as specific objectives to characterize women users of prenatal care according to race/color and other socio-demographic factors; estimate the magnitude of the global adequacy of prenatal care; verify the association between the standardized index for prenatal care adequacy and race/color and verify the association between the indicators of adequate prenatal care process and race/color. A population based study with a quantitative cross-sectional approach, performed with data from the National Health Survey. The sample was formed by 1851 women, ages 18 and above, resident in Brazil. An index of prenatal care adequacy was established based on score Z measurements, classified in three levels: adequate, intermediate and inadequate. Adequate prenatal care was defined taking as reference the minimum recommendations proposed by the Prenatal and Birth Humanization Program and the technical manual for high risk prenatal care, whereby the prenatal care adequacy indexes formed the dependent variables. The race/color variable was established by groups of black and white women and considered as the main independent variable and the sociodemographic characteristics of the women as co-variables. The statistical analysis was performed by obtaining the Measures of Central Tendency (mean and median), standard deviation, frequency (absolute and percentages), prevalence and odds ratio. The verification of the association between dependent and independent variables was performed using tabular bivariate analysis and through multilevel logistic regression, estimating, in this manner, the odds ratio (OR) and respective confidence interval of 95%. For all the statistical analysis, the level of significance of 5% (p ≤ 0.05) was used. The results point out that black women have less chance of beginning prenatal care before 12 weeks of gestation, have 6 or more consultations, carry out the HIV test, perform VDRL exam, breast exams or receive guidance in relation to gestation, childbirth or breast-feeding. The findings also evidence the association between race/color and age, schooling, income, occupation, parity and the use of public service. A 10.8% of global adequacy of prenatal care was observed and statistically significant association between race/color of women and the prenatal care adequacy index (OR=0.45; CI 95%: 0.30-0.67). To understand the vulnerable groups and their profile in the use of the health services is a fundamental tool for planning actions guided towards the elimination of inequalities. The present study can contribute towards formulating policies for attention to women based on actual conditions of access to adequate care, according to race/color, as well as clarifying which factors contribute towards the low coverage of adequate prenatal care

    Cuidado pré-natal a mulheres negras e brancas no brasil: indicador de adequação e fatores associados

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    A despeito da alta cobertura do pré-natal no Brasil, análises sobre o cuidado adequado identificam baixos percentuais de acesso das mulheres a esse tipo de serviço. Fatores de ordem socioeconômica e demográfica, com destaque para a raça/cor, têm caracterizado as desigualdades de acesso das mulheres ao cuidado pré-natal adequado, embora não haja consenso na literatura de que as mulheres negras têm o pior acesso ao cuidado adequado. Tem-se como objetivo geral comparar a utilização do cuidado pré-natal adequado entre mulheres negras e brancas no Brasil, e como objetivos específicos caracterizar as mulheres usuárias do cuidado pré-natal segundo a raça/cor e outros fatores sociodemográficos; estimar a magnitude da adequação global do cuidado pré-natal; verificar a associação entre o índice padronizado de adequação do cuidado pré-natal e a raça/cor e verificar associação entre os indicadores de processo do cuidado pré-natal adequado e a raça/cor. Estudo de abordagem quantitativa, do tipo transversal, de base populacional, realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. A amostra foi constituída por 1851 mulheres com 18 anos ou mais de idade, residentes no Brasil. Construiu-se um índice de adequação do cuidado pré-natal com base nas mensurações do escore Z, classificados em três níveis: adequado, intermediário e inadequado. O pré-natal adequado foi definido tomando como referência as recomendações mínimas propostas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e pelo Manual técnico de atenção ao pré-natal de alto risco, sendo que os índices de adequação do pré-natal compuseram as variáveis dependentes. A variável raça/cor foi constituída pelos grupos negra e branca e considerada como variável independente principal e as características sociodemográficas das mulheres como covariáveis. A análise estatística foi realizada mediante obtenção das medidas de tendência central (média e mediana), desvio- padrão, frequência (absolutas e percentuais), prevalência e odds ratio. A verificação da associação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada mediante a análise bivariada tabular e por meio da regressão logística multinível, estimando-se, desta forma, o odds ratio (OR) e seu respectivo intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises estatísticas adotou-se o nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Os resultados apontaram que mulheres negras possuem menor chance de iniciar o pré-natal antes da 12ª semana, realizar mais de 6 consultas, realizar teste HIV, realizar VDRL, realizar exame das mamas e receber orientações quanto à gestação, parto e aleitamento materno. Os achados também evidenciaram associação entre a raça/cor e a idade, escolaridade, renda, ocupação, paridade e utilização do serviço público. Encontramos 10,8% de adequação global do cuidado pré-natal e associação estatisticamente significante entre a raça/cor das mulheres e o índice de adequação pré-natal (OR= 0,45; IC95%:0,30- 0,67). Conhecer os grupos vulneráveis e seu perfil de utilização dos serviços de saúde é ferramenta fundamental para o planejamento de ações direcionadas à eliminação das desigualdades. Este estudo poderá contribuir para formulação de políticas de atenção às mulheres com base nas reais condições do acesso ao cuidado adequado, segundo a raça/cor, assim como elucidar quais os fatores que concorrem para a baixa cobertura do pré-natal adequado.Despite the wide coverage of prenatal care in Brazil, analyses on adequate care have identified low percentages of women’s access to this type of service. Socio-economic and demographic aspects, with emphasis to race/color, have characterized the inequalities of women’s access to adequate prenatal care, although there is not a consensus in literature that black women have poorer access to adequate prenatal care. The general objective is to compare the use of adequate prenatal care among black and white women in Brazil, and as specific objectives to characterize women users of prenatal care according to race/color and other socio-demographic factors; estimate the magnitude of the global adequacy of prenatal care; verify the association between the standardized index for prenatal care adequacy and race/color and verify the association between the indicators of adequate prenatal care process and race/color. A population based study with a quantitative cross-sectional approach, performed with data from the National Health Survey. The sample was formed by 1851 women, ages 18 and above, resident in Brazil. An index of prenatal care adequacy was established based on score Z measurements, classified in three levels: adequate, intermediate and inadequate. Adequate prenatal care was defined taking as reference the minimum recommendations proposed by the Prenatal and Birth Humanization Program and the technical manual for high risk prenatal care, whereby the prenatal care adequacy indexes formed the dependent variables. The race/color variable was established by groups of black and white women and considered as the main independent variable and the sociodemographic characteristics of the women as co-variables. The statistical analysis was performed by obtaining the Measures of Central Tendency (mean and median), standard deviation, frequency (absolute and percentages), prevalence and odds ratio. The verification of the association between dependent and independent variables was performed using tabular bivariate analysis and through multilevel logistic regression, estimating, in this manner, the odds ratio (OR) and respective confidence interval of 95%. For all the statistical analysis, the level of significance of 5% (p ≤ 0.05) was used. The results point out that black women have less chance of beginning prenatal care before 12 weeks of gestation, have 6 or more consultations, carry out the HIV test, perform VDRL exam, breast exams or receive guidance in relation to gestation, childbirth or breast-feeding. The findings also evidence the association between race/color and age, schooling, income, occupation, parity and the use of public service. A 10.8% of global adequacy of prenatal care was observed and statistically significant association between race/color of women and the prenatal care adequacy index (OR=0.45; CI 95%: 0.30-0.67). To understand the vulnerable groups and their profile in the use of the health services is a fundamental tool for planning actions guided towards the elimination of inequalities. The present study can contribute towards formulating policies for attention to women based on actual conditions of access to adequate care, according to race/color, as well as clarifying which factors contribute towards the low coverage of adequate prenatal car
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