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    Eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

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    A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários, resultando em fraqueza muscular e atrofia. Nesse contexto, as intervenções imunomoduladoras têm como objetivo modular a resposta imune do organismo, ao reduzir a inflamação e possibilitar a neuroproteção, a partir do uso de anticorpos monoclonais, inibidores de citocinas e moduladores do sistema imunológico. No entanto, a eficácia de tais intervenções no tratamento da ELA ainda é incerta. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. Para isso, foram selecionados cinco artigos que abordavam sobre a sua eficácia, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2017 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Embase. As intervenções imunomoduladoras, como o uso de inibidores de citocinas, têm demonstrado eficácia no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Além disso, há evidências de que a inflamação crônica pode estar envolvida em sua patogênese, o que sugere que a modulação do sistema imunológico pode ser uma abordagem terapêutica promissora. Em estudos clínicos recentes, a terapia com inibidores de citocinas mostrou-se capaz de reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com ELA. Ademais, há evidências que o uso de células-tronco pode melhorar o status funcional em pacientes com a doença. Entretanto, são necessários mais estudos, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas com meta-análises, a fim de ratificar a eficácia das estratégias imunomoduladoras para a patologia

    Redescription of the external and internal oral cavity morphology of the tadpole of Ceratophrys aurita (Raddi, 1823) (Anura: Ceratophryidae) from the Caatinga domain, Bahia, northeast Brazil

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    Mira-Mendes, Caio Vinicius De, Dias, Jamille Freitas, Costa, Renan Nunes, Costa, Claylton De Abreu, Neto, Edvaldo Moreira Da Silva, Weber, Luiz Norberto, Zina, Juliana (2022): Redescription of the external and internal oral cavity morphology of the tadpole of Ceratophrys aurita (Raddi, 1823) (Anura: Ceratophryidae) from the Caatinga domain, Bahia, northeast Brazil. Zootaxa 5124 (5): 594-600, DOI: https://doi.org/10.11646/zootaxa.5124.5.

    Plant-hummingbird interaction networks in urban areas : generalization and the importance of trees with specialized flowers as a nectar resource for pollinator conservation

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    Cities harbour considerable biodiversity and there has been an increased concern about the conservation of pollinators in urban environments. Here, we evaluated how urbanization affects plant-hummingbird interactions at two spatial scales. First, in a medium-sized city from southeastern Brazil ( > 600,000 inhabitants), we contrasted interaction networks from urban and natural areas, and used artificial nectar feeder stations to evaluate changes in the composition of hummingbird assemblages across an urbanization gradient. Second, we compiled data on six urban plant-hummingbird interaction networks from south and southeastern Brazil to identify the characteristics associated with the most important plants. Locally, urbanization affected hummingbird communities by promoting higher generalization and dominance by more aggressive hummingbirds. Notably, specialized long-billed hermits were absent both in the urban interaction network and at feeder stations from more urbanized areas. Across networks, trees were more important for hummingbirds than shrubs/herbs as were specialized ornithophilous flowers in relation to non-ornithophilous flowers. Plant origin (native or exotic) did not matter. Our results indicate that urban plant-hummingbird communities are organized differently than their counterparts from natural areas, which usually feature key hermits and few trees. Since hermits provide important pollination services, especially for specialized ornithophilous plants, initiatives such as green corridors and preference for native plants with specialized hummingbird-pollinated flowers in urban landscaping may contribute to community restoration and ecosystem functioning230187194CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal e Nível SuperiorCNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa Do Estado De São Paulonão temnão tem2015/21457-4Financial support was provided by São Paulo Research Foundation through a Postdoctoral grant to PKM (FAPESP grant #2015/21457-4), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) Master's scholarship to CB and CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) grants to PEO and MS. CB thanks Laíce J. Silva and Alexandre G. Franchin for their help in data collection at Uberlândia. We also thank Prof. Peter E. Gibbs for kindly revising our manuscript and Amanda F. Cunha for help with the figure

    PREDOMINÂNCIA DA LINHAGEM VICTORIA DO VÍRUS INFLUENZA B DURANTE A TEMPORADA DE INFLUENZA 2023 NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL

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    Introdução/objetivos: Dentre as doenças infecciosas de grande importância para a saúde pública, a gripe ou influenza desempenha um papel significativo nos índices de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Tradicionalmente, os vírus influenza A são os mais descritos devido ao seu potencial de causar pandemias, no entanto os vírus influenza B apresentam grande impacto sendo associados a epidemias sazonais e ocasionando doenças graves, principalmente em crianças. Diante disto, este estudo objetivou investigar as propriedades moleculares dos vírus influenza B que circularam durante a epidemia sazonal em estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil no ano de 2023. Metodologia: Foram analisadas 387 amostras com resultado de RT-qPCR positivo para influenza B recebidas no Laboratório de Vírus Respiratório (LVR) do Instituto Evandro Chagas de janeiro a maio de 2023. Destas, 184 foram selecionadas para o sequenciamento genômico, adotando-se os seguintes critérios, amostras com Ct≤ 29, distribuídas por semanas epidemiológicas e unidades federativas, visando garantir que houvesse representatividade temporal e espacial. As bibliotecas foram preparadas utilizando Nextera XT DNA Library Preparation Kit (Ilumina) e submetidas ao sequenciamento de nova geração por amplicon, na plataforma MiSeq Illumina. As sequências obtidas foram montadas e alinhadas com cepas vacinais e outras obtidas de diferentes regiões do Brasil e do Mundo disponibilizadas no GISAID. Resultados: Durante o período analisado foram gerados 174 genomas completos de influenza B. A análise genética demonstrou que todas as amostras pertenciam a linhagem Victoria, clado V1A.3ª.2, que apresentam como marcadores genéticos a deleção de três aminoácidos (resíduos HÁ1 162-164), classificando-as no grupo V.1ª.3. Desta forma, as cepas circulantes apresentam-se geneticamente relacionada a cepa vacinal B/Austria/1359417/2021 (V.1ª.3ª.2) preconizada para o ano de 2023 no hemisfério sul. Conclusão: A vigilância genômica dos vírus influenza nos permite entender melhor os a dinâmica evolutiva destes agentes, gerando dados que nos permitem inferir sobre a compatibilidade das cepas circulantes com as que compõe a vacina. Desta forma, favorecendo a instituição de intervenções efetivas visando melhorar a aceitação da vacina contra influenza, garantindo assim um maior impacto da vacinação, especialmente no que tange a redução do ônus trazido por esta doença para a população humana

    DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO HUMANO EM CASOS DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA NO ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL, DURANTE O ANO DE 2023

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    Introdução/Objetivos: As infecções respiratórias agudas (IRA) constituem um importante problema em saúde pública, especialmente aquelas desencadeadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos principais agentes virais associados à doença grave na população pediátrica em todo o mundo. O VSR pertence à família Pneumoviridae, gênero Orthopneumovirus e baseado em suas características antigênicas é classificado em dois subgrupos, VSRA e VSRB. Deste modo, este estudo objetivou identificar o subgrupo mais frequente e caracterizar geneticamente cepas de VSR em amostras oriundas de um surto de IRA, em pacientes de zero a dois anos de idade, ocorrido no Estado do Amapá, no período de março a maio de 2023. Métodos: Para tal, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Amapá enviou 188 amostras de secreção respiratória para a pesquisa de etiologia viral ao Laboratório de Vírus Respiratórios do Instituto Evandro Chagas (LVR-IEC), Laboratório de Referência junto a Rede Nacional de Vigilância de Influenza e outros vírus respiratórios do Ministério da Saúde. A análise das amostras envolveu a extração do ácido nucleico viral utilizando kit comercial, detecção e definição do subgrupo de VSR por Reação em Cadeia mediada pela Polimerase em tempo real precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR) e sequenciamento do genoma completo pela abordagem de metagenômica shotgun, na plataforma NextSeq 500 Illumina. Resultados: Das 188 amostras analisadas, 96 (51,06%) foram positivas para VSR, destas 61 (63,54%) pertencem ao subgrupo A e 16 (16,66%) ao B, em 19 amostras não foi possível identificar o subgrupo. O sequenciamento genômico foi realizado em duas cepas do subgrupo A e quatro do B. A análise genômica demonstrou que as cepas de VSRA agruparam no clado GA2.3.5 e as do subgrupo VSRB no clado GB5.0.5a. Conclusão: Nossos dados corroboram o importante papel do VSR na indução de IRA em pacientes pediátricos, com o VSRA sendo predominante na população investigada. A análise genética não evidenciou mudanças que possam conferir maior virulência, patogenicidade e/ou transmissibilidade das cepas detectadas no Amapá. Acredita-se que as medidas de proteção adotadas durante a pandemia de COVID-19 afetaram a circulação de outros vírus respiratórios, como o VSR, criando, desta forma, grupos suscetíveis à infecção. Nossos dados reforçam a importância do monitoramento constante do VSR, para auxiliar no melhor manejo clínico e controle de infecções por esse patógeno em crianças
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