Análise fitoquímica e atividades antimicrobiana e antioxidante das folhas de Henriettea succosa (Aubl.) DC

Henriettea succosa is a tree species consumed in abundance by birds, however, there is no report on its phytochemical profile and biological activity. This study performed the phytochemical screening and the antimicrobial and antioxidant potential of H. succosa leaves. The hexane (Hex), ethyl acetate (AcOEt) and methanol (MeOH) extracts of the leaves were evaluated for chemical composition by Thin Layer Chromatography and spectrophotometric analysis; the antimicrobial activity was determined by the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Microbicide Concentration (MMC); antioxidant activity was determined using 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) free radical scavenging, determination of the reducing power and the phosphomolybdenum complex reduction assay. The photoprotor action of the extracts was also evaluated. The results showed a higher content of phenolic compounds (444.08 ± 0.020 mg EAG/g) and tannins (414.37 ± 0.16 mg EAG/g) in the MeOH extract, which was effective against Staphylococcus aureus and Serratia marcescens, with MIC of 1 mg/ ml and CMM of 2 mg/ml. The MIC and MMC of AcOEt for Micrococcus luteus was 1 mg/mL, this was also considered the minimum concentration necessary for the Hex extract to act on the S. aureus strain. The MeOH extract showed greater antioxidant activity by the DPPH (79.09%) and reducing power (327.2 ± 0.00 mg EAA/g) methods, while the AcOEt extract showed greater activity by the phosphomolybdenum method (40.5%). However, none of the extracts showed a photoprotective effect against UV radiation. In summary, this study revealed that the leaves of H. succosa have secondary metabolites with bactericidal potential, in addition to antioxidant action.Henriettea succosa é uma espécie arbórea consumida em abundância por pássaros, no entanto, não há relatos sobre seu perfil fitoquímico e atividade biológica. Este estudo realizou a triagem fitoquímica e analisou o potencial antimicrobiano e antioxidante das folhas de H. succosa. Os extratos hexano (Hex), acetato de etila (AcOEt) e metanólico (MeOH) foram avaliados quanto a composição química por Cromatografia em Camada Delgada e análise espectrofotométrica; a atividade antimicrobiana foi determinada pela Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Mínima Microbicida (CMM); a atividade antioxidante foi determinada usando-se os ensaios de sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), de determinação do poder redutor e de redução do complexo fosfomolibdênio. Foi avaliada também a ação fotoprotetora dos extratos. Os resultados mostraram maior teor de compostos fenólicos (444,08 ± 0,020 mg EAG/g) e taninos (414,37 ± 0,16 mg EAG/g) no extrato MeOH, sendo este eficaz contra Staphylococcus aureus e Serratia marcescens, com CIM de 1 mg/mL e CMM de 2 mg/mL. O CIM e CMM do AcOEt para Micrococcus luteus foi 1 mg/mL, essa também foi considerada a concentração mínima necessária para o extrato Hex agir sobre a cepa de S. aureus. O extrato MeOH apresentou maior atividade antioxidante pelos métodos de DPPH (79,09%) e poder redutor (327,2 ± 0,00 mg EAA/g), enquanto o extrato AcOEt apresentou maior atividade por meio do método fosfomolibdênio (40,5%). No entanto, nenhum dos extratos apresentaram efeito fotoprotetor contra radiação UV.  Em suma, este estudo revelou que as folhas de H. succosa possuem metabólitos secundários com potencial bactericida, além de ação antioxidante

Modelos de predição da cinética de secagem dos grãos da algaroba / Models of prediction of drying kinetics of algaroba grains

Objetivou-se avaliar a cinética de secagem das sementes da algaroba em camada fina e em diferentes temperaturas utilizando os modelos matemáticos semi empíricos de Henderson & Pabis, Lewis, Page, Cavalcanti Mata, Exponencial de Dois Termos e Midilli et al., para ajuste dos dados experimentais. A cinética de secagem foi realizada em triplicata utilizando uma estufa com circulação forçada de ar, com velocidade em torno de 1 m s-1, nas temperaturas de 50, 60 e 70°C e por tempos determinados até massa constante. Em todos os tratamentos, os modelos matemáticos ajustados aos dados experimentais apresentaram R² superior a 95,02% e valores de DQM inferiores a 0,0048. Dentre as equações testadas, as de Cavalcanti Mata, Midilli et al. e Page aproximaram-se mais dos pontos experimentais que os demais modelos utilizados. Os modelos de Cavalcanti Mata, Page e Midilli apresentaram os menores valores de DQM e melhores coeficientes estatísticos para descrever as curvas de secagem. Recomenda-se utilizar o modelo de Page para secagem de grãos de algaroba por possuir o menor número de termos, apresentar excelentes valores de R2 e DQM, representar de forma eficiente as curvas de secagem para as diferentes temperaturas e ser de fácil aplicação