20 research outputs found

    Avaliação nutricional de pacientes com hipertensão pulmonar e sua relação com desempenho funcional

    Get PDF
    Introdução: A hipertensão pulmonar é caracterizada pela elevação persistente da pressão vascular pulmonar, seja por aumento isolado da pressão no segmento arterial, ou por aumento das pressões nos segmentos venosos e arteriais da circulação pulmonar. Atualmente existem poucos registros na literatura em relação ao estado nutricional e gasto energético em repouso desses pacientes. O objetivo deste trabalho foi investigar o estado nutricional em pacientes portadores de hipertensão pulmonar e sua relação com parâmetros de circulação pulmonar e desempenho funcional, além de comparar a estimativa do gasto energético em repouso obtido por calorimetria indireta, bioimpedância elétrica e equações preditivas. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 34 pacientes com hipertensão pulmonar. Realizaram-se avaliações antropométricas, funcionais de desempenho físico e circulação pulmonar, e questionário de atividade física regular. Estimou-se o gasto energético em repouso através de calorimetria indireta, bioimpedencia elétrica e equações preditivas de Harris-Benedict, FAO/OMS, IOM, Cunningham e Katch-McArdle. Resultados: Os participantes eram 76,5% do sexo feminino, com idade média de 47,0 ± 14,5 anos e pertenciam majoritariamente ao grupo 1 de HP (67,6% ), estando principalmente nas classes funcionais I e II da doença. A média de IMC nos adultos foi de 28,5±7,7 kg/m2 , e nos idosos foi de 27,65±2,68 kg/m2. Em relação ao desempenho funcional os participantes apresentaram adequada capacidade física. A regressão linear demonstrou e relação negativa entre a atividade física regular e o percentual de gordura corporal (B= -0,052, p=0,006, β= -0,494). A calorimetria indireta se correlacionou de maneira forte com todas as outras formas de mensuração do gasto energético em repouso, porém apresentou valores médios mais elevados: calorimetria 1750,8±434,3kcal, bioimpedância 1549±417,8 kcal, Harris-Benedict 1493,1±337 kcal, FAO/OMS 1536,1±345 kcal, IOM 1457,1±293,2 kcal, Cunningham 1597,3±292,3 kcal e KatchMcArdle 1447,7±287 kcal. A avaliação de concordância apresentou um viés clinicamente significativo, uma vez que todas as estimativas subestimaram 200kcal o gasto energético, sendo a equação de Cunningham a de menor diferença. Conclusão: As características nutricionais apresentadas parecem não influenciar nas medidas de circulação pulmonar dos portadores de HP, porém o excesso de gordura corporal aparenta prejudicar a atividade física regular dos mesmos. Em relação ao gasto energético em repouso, foi encontrada uma forte correlação entre os métodos de estimativa e a calorimetria indireta, porém sem a concordância com esta. Todos os métodos de estimativa subestimaram a necessidade energética nos pacientes portadores de hipertensão pulmonar avaliados, sendo a equação de Cunningham a que apresentou menor diferença.Introduction: Pulmonary hypertension is characterized by persistent elevation of pulmonary vascular pressure, either by an increase in pressure alone in the arterial segment, or by increased pressures in the venous and arterial segments of the pulmonary circulation. Currently there are few reports in the literature regarding the nutritional status and resting energy expenditure of these patients. The objective of this study was to investigate the nutritional status in patients with pulmonary hypertension and its relationship with with pulmonary circulation parameters and functional performance and to compare the estimated resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry, electrical bioimpedance analysis and predictive equations. Materials and Methods: Cross-sectional study with 34 patients with pulmonary hypertension. There were anthropometric, functional assessments of physical performance and pulmonary circulation, and a questionnaire of regular physical activity. It estimated the resting energy expenditure using indirect calorimetry, electrical bioimpedance and predictive equations of Harris-Benedict, FAO / WHO, IOM, Cunningham and Katch-McArdle. Results: Participants were 76,5% female, mean age 47,0 ± 14,5 years and belonged mostly to the HP group 1 (67,6%), mainly being in functional class of the disease I and II. The mean IMC in adults was 28,5 ± 7,7 kg/m², and elderly was 27,65 ± 2,68 kg/m². Regarding functional performance, the participants presented adequate physical capacity. Linear regression showed a negative relationship between regular physical activity and body fat percentage (B = -0,052, p = 0,006, β = -0,494). Indirect calorimetry correlated strongly with all other forms of measurement of resting energy expenditure, but showed higher average values: calorimetry 1750,8 ± 434,3 kcal, bioimpedance 1549 ± 417,8 kcal, Harris-Benedict 1493, 1 ± 337 kcal, FAO / WHO 1536,1 ± 345 kcal, IOM 1457,1 ± 293,2 kcal, Cunningham 1597,3 ± 292,3 kcal and Katch-McArdle 1447,7 ± 287 kcal. The concordance evaluation showed a clinically significant bias, since all estimates underestimated 200kcal energy expenditure, being the Cunningham equation the smallest difference. Conclusion: The nutritional characteristics presented do not seem to influence the pulmonary circulation measurements of HP patients, but the excess body fat appears to impair their regular physical activity. Regarding the resting energy expenditure, a strong correlation between the estimation methods and indirect calorimetry was found, but without concordance with this. All estimation methods underestimated the energy needs in patients with pulmonary hypertension evaluated, and the Cunningham equation presented the smallest difference

    Análise dos efeitos da suplementação proteica e da reabilitação pulmonar para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

    Get PDF
    Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença prevenível e tratável caracterizada pela presença de limitação ao fluxo aéreo que leva a sintomas respiratórios persistentes, como tosse e dispneia. O consumo dietético, com destaque para a proteína, e o estado nutricional do paciente influenciam na evolução e prognóstico da doença além do surgimento de comorbidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar através de um ensaio clínico randomizado a capacidade física de pacientes com DPOC em um programa de reabilitação pulmonar (RP) com e sem a suplementação de whey protein (WP) e através de uma revisão sistemática analisar se a manipulação da ingestão de proteínas por pacientes com DPOC pode melhorar seu desempenho físico. Metodologia: O ensaio clínico randomizado foi realizado com 31 pacientes diagnosticados com DPOC, teve duração de oito semanas e foi controlado por placebo. Os pacientes foram randomizados para um dos seguintes grupos de estudo: intervenção (suplementação de WP e RP), placebo (suplementação de maltodextrina e RP) ou controle (sem receber suplemento ou RP). Para todos os participantes foram realizadas avaliações nutricionais, funcionais de capacidade física e pulmonar. Na revisão sistemática foi realizada uma pesquisa por ensaios clínicos randomizados nas bases de dados PubMed, Embase, CENTRAL (Cochrane), CINAHL, SPORTDiscus e Web of Science, sem limitação de data de início até dezembro de 2020. Resultados: No ensaio clínico a amostra apresentou maior percentual de idosos e participantes do sexo feminino. O grupo intervenção teve um aumento no cosumo de proteína no café da manhã ao longo do estudo e em relação aos outros dos grupos (p<0,05). A massa magra desse mesmo grupo aumentou do início para o final do experimento (p<0,05). O tempo de duração do teste (Tlim) e a força de membros inferiores aumentaram nos grupos em RP, sendo o Tlim maior ao final do estudo do que no grupo controle (p<0,05). No teste 12 de caminhada e força dos membros superiores somente o grupo intervenção apresentou aumento ao longo do tempo, sendo a força maior no período pós do que a do grupo controle (p<0,05). Os parâmetros de função pulmonar não apresentaram alteração ao longo do estudo em nenhum dos grupos. Na revisão sistemática com metanálise foram incluídos seis artigos. A qualidade de vida foi avaliada por todos os artigos e cinco apresentaram melhora nesse aspecto. Na meta-análise, nenhum efeito significativo da manipulação de proteínas foi encontrado em relação à melhora no desempenho (MD, 10,83; IC 95%: -11,27 a 32,93, p = 0,34), função pulmonar (MD, 2,19; IC 95%: -1,41 a 5,78, p = 0,23), o antioxidante glutationa (MD, 3,07; IC 95%: -182,55 a 188,69, p = 0,97) ou marcadores inflamatórios (SMD, -0,16; IC 95%: -0,59 a 0,27, p = 0,46). Conclusão: No ensaio clínico a capacidade física dos pacientes com DPOC que realizaram RP apresentou melhora, sendo mais consistentes nos suplementados com WP. E na revisão sistemática com metanálise a manipulação da ingestão de proteínas não promoveu melhorias no desempenho físico, embora pareceu melhorar sua qualidade de vida.Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a preventable and treatable disease characterized by the presence of air flow limitation that leads to persistent respiratory symptoms such as cough and dyspnea. Dietary consumption, especially protein, and the patient's nutritional status influence the evolution and prognosis of the disease beyond the emergence of comorbidities. The objective of this work was to evaluate through a randomized clinical trial the physical capacity of COPD patients in a pulmonary rehabilitation program (PR) with and without the supplementation of Whey Protein (WP) and through a systematic review to analyze whether manipulation of Protein intake by COPD patients can improve their physical performance. Methodology: The randomized clinical trial was conducted with 31 patients diagnosed with COPD, during eight weeks and was placebo-controlled. Patients were randomized to one of the following study groups: intervention (supplementation of WP and PR), placebo (supplementation of maltodextrin and PR), or control (receiving no supplement or PR). For all participants, nutritional, functional assessments of physical and pulmonary capacity were performed. In the systematic review, a search for randomized clinical trials was carried out in the PubMed, Embase, CENTRAL (Cochrane), CINAHL, SPORTDiscus and Web of Science databases, with no start date limitation until December 2020. Results: In the clinical trial, the sample had a higher percentage of elderly and female participants. The intervention group had an increase in breakfast protein consumption throughout the study and in relation to the other groups (p<0.05). The lean mass of this same group increased from the beginning to the end of the experiment (p<0.05). Test duration time (Tlim) and lower limb strength increased in the PR groups, with Tlim being higher at the end of the study than in the control group (p<0.05). In the walking test and force of the upper limbs only the 14 intervention group showed an increase over time, and force majeure in the period than the control group (p<0.05). Pulmonary function parameters showed no change throughout the study in any of the groups. In the systematic review with meta-analysis, six articles were included. Quality of life was evaluated by all articles and five showed improvement in this aspect. In the meta-analysis, no significant effect of protein manipulation was found regarding performance improvement (MD, 10.83; 95% CI: -11.27 to 32.93, p = 0.34), lung function ( MD, 2.19; 95% CI: -1.41 to 5.78, p = 0.23), the antioxidant glutathione (MD, 3.07; 95% CI: -182.55 to 188.69, p = 0.97) or inflammatory markers (SMD, -0.16; 95% CI: -0.59 to 0.27, p = 0.46). Conclusion: In the clinical trial, the physical capacity of COPD patients who underwent PR showed improvement, being more consistent in those supplemented with WP. And in the systematic review with meta-analysis, the manipulation of protein intake did not promote improvements in physical performance, although it seemed to improve their quality of life

    Crossfit® practitioners profile with regard to the prevalence of use of dietary supplements and anabolic androgenic steroids as ergogenic resources

    Get PDF
    Introduction: The use of supplements is widespread in various sports as ergogenic aids but in many cases without proper prescription. Objective: The aim of this study is to investigate the prevalence of dietary supplements and anabolic androgenic steroids use among CrossFit practitioners and whether these were prescribed by professionals. Methods: A cross-sectional study was carried out in CrossFit practioners (n=217), who answered a anonymous standardized and pre-coded online questionnaire. Results: Overall, 50.7% of subjects were male, and the sample had an average age of 33.7 ±5.2 years. The prevalence of dietary supplements use was 60.8% and anabolic androgenic steroids was 5.5%. Use of dietary supplements was associated with anabolic androgenic steroids usage (p0.05). Weekly training frequency; physical activity experience before CrossFit; number of years practicing CrossFit and health professional follow-up, were all associated with a higher consumption of supplements (p<0,05). Conclusion: The prevalence of use of anabolic androgenic steroids usage in CrossFit practioners (5.5%). Also the subjects had a high consumption of dietary supplements (60.8%) and in addition, there was a strong correlation between dietary supplements consumption and use of anabolic androgenic steroids

    Comparação entre equações preditivas do gasto energético basal e calorimetria indireta em ginastas

    Get PDF
    Aim: to compare equations for estimating resting energy expenditure with values obtained by indirect calorimetry from rhythmic and artistic gymnasts. Methods: cross-sectional study with a convenience sample of 11 female gymnasts of a sports club in Porto Alegre, Brazil, that were evaluated about body fat percent, resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry and by predictive equations of Harris-Benedict, Henry & Rees, FAO/WHO, Schofield, Katch & McArdle and the Institute of Medicine. Results: all athletes had healthy body fat percentages and none of the equations tested was correlated with the results of indirect calorimetry, especially not when resting energy expenditure according to indirect calorimetry was greater than 1400 calories. The Harris-Benedict equation differed the least from indirect calorimetry among all tested equations. resting energy expenditure by indirect calorimetry did not correlate to body composition, age, time since menarche or training. Conclusions: based on obtained data the predictive equations studied for estimating resting energy expenditure were not similar to the indirect calorimetry results, although the Harris-Benedict equation exhibited the smallest difference. Further studies are needed to elucidate this findings.Comparação entre equações preditivas do gasto energético basal e calorimetria indireta em ginastas Objetivo: comparar as equações para estimativa do gasto energético de repouso com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas de ginástica artística e rítmica. Métodos: estudo transversal realizado com uma amostra de conveniência de 11 atletas do sexo feminino de um clube esportivo de Porto Alegre, Brasil, avaliadas em relação ao percentual de gordura corporal, gasto energético de repouso obtido por calorimetria indireta e pelas equações preditivas de Harris-Benedict, Henry e Rees, FAO/OMS, Schofield, Katch e McArdle e do Instituto de Medicina. Resultados: todas as atletas tinham percentual de gordura adequado e nenhuma das equações testadas se correlacionou com os resultados obtidos por carolimetria indireta, especialmente quando o gasto energético de repouso por calorimetria indireta foi maior do que 1400 calorias. Dentre todas as equações, a equação de Harris-Benedict foi a que menos diferiu da calorimetria indireta. O gasto energético de repouso por calorimetria indireta também não se correlacionou com a composição corporal, idade, tempo de menarca ou tempo de treinamento. Conclusões: baseado nos dados obtidos, nenhuma das equações preditivas estudadas para estimativa do gasto energético de repouso foram similares aos resultados da calorimetria indireta, embora a equação de Harris-Benedict exibiu a menor diferença. Mais estudos são necessários para melhor entender estes resultados

    Comparação entre equações preditivas do gasto energético basal e calorimetria indireta em ginastas

    Get PDF
    Aim: to compare equations for estimating resting energy expenditure with values obtained by indirect calorimetry from rhythmic and artistic gymnasts. Methods: cross-sectional study with a convenience sample of 11 female gymnasts of a sports club in Porto Alegre, Brazil, that were evaluated about body fat percent, resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry and by predictive equations of Harris-Benedict, Henry &amp; Rees, FAO/WHO, Schofield, Katch &amp; McArdle and the Institute of Medicine. Results: all athletes had healthy body fat percentages and none of the equations tested was correlated with the results of indirect calorimetry, especially not when resting energy expenditure according to indirect calorimetry was greater than 1400 calories. The Harris-Benedict equation differed the least from indirect calorimetry among all tested equations. resting energy expenditure by indirect calorimetry did not correlate to body composition, age, time since menarche or training. Conclusions: based on obtained data the predictive equations studied for estimating resting energy expenditure were not similar to the indirect calorimetry results, although the Harris-Benedict equation exhibited the smallest difference. Further studies are needed to elucidate this findings. RESUMOComparação entre equações preditivas do gasto energético basal e calorimetria indireta em ginastasObjetivo: comparar as equações para estimativa do gasto energético de repouso com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas de ginástica artística e rítmica. Métodos: estudo transversal realizado com uma amostra de conveniência de 11 atletas do sexo feminino de um clube esportivo de Porto Alegre, Brasil, avaliadas em relação ao percentual de gordura corporal, gasto energético de repouso obtido por calorimetria indireta e pelas equações preditivas de Harris-Benedict, Henry e Rees, FAO/OMS, Schofield, Katch e McArdle e do Instituto de Medicina. Resultados: todas as atletas tinham percentual de gordura adequado e nenhuma das equações testadas se correlacionou com os resultados obtidos por carolimetria indireta, especialmente quando o gasto energético de repouso por calorimetria indireta foi maior do que 1400 calorias. Dentre todas as equações, a equação de Harris-Benedict foi a que menos diferiu da calorimetria indireta. O gasto energético de repouso por calorimetria indireta também não se correlacionou com a composição corporal, idade, tempo de menarca ou tempo de treinamento. Conclusões: baseado nos dados obtidos, nenhuma das equações preditivas estudadas para estimativa do gasto energético de repouso foram similares aos resultados da calorimetria indireta, embora a equação de Harris-Benedict exibiu a menor diferença. Mais estudos são necessários para melhor entender estes resultados.Objetivo: comparar as equações para estimativa do gasto energético de repouso com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas de ginástica artística e rítmica. Métodos: estudo transversal realizado com uma amostra de conveniência de 11 atletas do sexo feminino de um clube esportivo de Porto Alegre, Brasil, avaliadas em relação ao percentual de gordura corporal, gasto energético de repouso obtido por calorimetria indireta e pelas equações preditivas de Harris-Benedict, Henry e Rees, FAO/OMS, Schofield, Katch e McArdle e do Instituto de Medicina. Resultados: todas as atletas tinham percentual de gordura adequado e nenhuma das equações testadas se correlacionou com os resultados obtidos por carolimetria indireta, especialmente quando o gasto energético de repouso por calorimetria indireta foi maior do que 1400 calorias. Dentre todas as equações, a equação de Harris-Benedict foi a que menos diferiu da calorimetria indireta. O gasto energético de repouso por calorimetria indireta também não se correlacionou com a composição corporal, idade, tempo de menarca ou tempo de treinamento. Conclusões: baseado nos dados obtidos, nenhuma das equações preditivas estudadas para estimativa do gasto energético de repouso foram similares aos resultados da calorimetria indireta, embora a equação de Harris-Benedict exibiu a menor diferença. Mais estudos são necessários para melhor entender estes resultados. ABSTRACTComparison between equations for estimation of resting energy expenditure and indirect calorimetry in gymnastsAim: to compare equations for estimating resting energy expenditure with values obtained by indirect calorimetry from rhythmic and artistic gymnasts. Methods: cross-sectional study with a convenience sample of 11 female gymnasts of a sports club in Porto Alegre, Brazil, that were evaluated about body fat percent, resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry and by predictive equations of Harris-Benedict, Henry &amp; Rees, FAO/WHO, Schofield, Katch &amp; McArdle and the Institute of Medicine. Results: all athletes had healthy body fat percentages and none of the equations tested was correlated with the results of indirect calorimetry, especially not when resting energy expenditure according to indirect calorimetry was greater than 1400 calories. The Harris-Benedict equation differed the least from indirect calorimetry among all tested equations. resting energy expenditure by indirect calorimetry did not correlate to body composition, age, time since menarche or training. Conclusions: based on obtained data the predictive equations studied for estimating resting energy expenditure were not similar to the indirect calorimetry results, although the Harris-Benedict equation exhibited the smallest difference. Further studies are needed to elucidate this findings. Â

    Avaliação da composição e diversidade da microbiota intestinal de fisiculturistas: um estudo piloto

    Get PDF
    Objetivo: Investigar a composição e diversidade microbiana de atletas fisiculturistas. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 5 atletas de fisiculturismo, adultos jovens com idade entre ≥ 18 e < 30 anos que estavam em período de off season. Coletaram-se dados sobre idade, etnia, estado civil, escolaridade, hábito intestinal, uso de suplementos, consumo alimentar e atividade física. Avaliou-se os parâmetros nutricionais de peso, estatura, circunferência da cintura e percentual de gordura corporal. A análise da microbiota intestinal das fezes foi feita pelo método de sequenciamento de amplicons do gene 16S rRNA, região V3-V4 de DNA de bactérias. Resultados: A idade média foi de 23,4 ±4,0 anos, a média do índice de massa corporal foi de 30,4 ±4,1 kg/m2 e do percentual de gordura corporal de 9,2 ±1,5 %. A quantidade média de calorias e proteínas por kg de peso corporal foi de 56,3 kcal e 3,9 g, respectivamente. Quantidade média de fibras diária foi de 55,65 g/dia. O índice de alfa diversidade da microbiota fecal ficou dentro da faixa de normalidade para todos os atletas. Na avaliação do enterotipo 80% apresentaram o enterotipo 2 com dominância do gênero Prevotella em relação ao gênero Bacteroides. Das bactérias marcadoras de saúde intestinal 80% tinham a Roseburia, 20% a Faecalibacterium, 100% a Eubacterium rectale e a Faecalibacterium prausnitzii. Conclusão: Os atletas de fisiculturismo apresentaram diversidade da microbiota intestinal dentro da faixa de normalidade e predominância do enterotipo 2

    Avaliação do estado nutricional e da insatisfação com a imagem corporal de praticantes de atividade física

    Get PDF
    Objetivo: Avaliar a presença de insatisfação corporal e se há correlação com o estado nutricional de praticantes de atividade física. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 100 praticantes de atividade física com idade entre ≥ 18 e < 60. Coletaram-se dados sobre gênero, idade, etnia, tabagismo e atividade física. Avaliou-se os parâmetros nutricionais de peso, estatura, índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura corporal. Para avaliar a percepção da imagem corporal foi utilizado a Escala de Silhuetas. Resultados: Dos participantes incluídos 70% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 33,3 ±9,3 anos, do IMC foi de 23,8 ±4,0 kg/m2 e do percentual de gordura corporal de 21,3±5,2 para o sexo feminino e 12,2 ±4,8 para o sexo masculino. A prevalência de insatisfação corporal de 95% e não se correlacionou com a avaliação antropométrica, IMC e percentual de gordura corporal, nem com a frequência de atividade física. Os indivíduos com frequência de atividade física maior ou igual a 5 vezes por semana tinham um percentual médio de gordura significativamente inferior aos que praticavam exercício físico 3 a 4 vezes por semana. Conclusão: A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 95% e não se correlacionou com nenhuma variável. Indivíduos que praticam mais vezes por semana atividade física tinham um percentual de gordura corporal significativamente inferior aos que praticavam exercício de 3 a 4 vezes por semana

    Excesso de peso e ingestão de baixa qualidade da dieta em pacientes com hipertensão pulmonar : um perfil diferente de paciente com doença pulmonar

    Get PDF
    Background: Pulmonary hypertension (PH) is characterized by elevated blood pressure in the pulmonary artery. The literature is still scarce about nutritional approaches to this disease. However, is well known that high diet quality has a beneficial impact onquality of life,progression, and mortality of patients with chronic lung diseases, and this may apply to PH as well. Aims: To evaluate diet quality in patients with PH and characterize their comorbidities. Materials and Methods: Cross-sectional study with 35 patients. Body mass index, body fat, food intake, blood biochemical parameters were assessed. Diet quality was evaluated with the Healthy Eating Index (HEI) instrument. Results: The sample consisted predominantly of women (77.2%); 57.1% of the subjects were overweight or obese. Systemic arterial hypertension was the most prevalent comorbidity (28.6%), and one-third of the sample had glycemic changes and hypertriglyceridemia. Most subjects (82.9%) had low diet quality, and none had diet quality classified as good. Intake of fiber, calcium, and monounsaturated fatty acids was below current recommendations, while intake of protein and saturated fatty acids exceeded recommendations (p<0.05). Discussion and Conclusion: This sample of patients with PH was predominantly overweight/obese and had poor diet quality. The presence of chronic non-communicable diseases, altered glucose levels, and hyperlipidemia is consistent with these findings, possibly because of poor diet qualityIntrodução: A Hipertensão Pulmonar (HP) é caracterizada pela elevação da pressão sanguínea na artéria pulmonar. Em relação à nutrição nesta doença a literatura ainda é escassa, porém sabe-se que a dieta de alta qualidade em nutrientes desempenha papel importante na qualidade de vida, progressão e mortalidade de pneumopatias,podendo se aplicar para HP da mesma forma. Objetivos: Avaliar o Índice de alimentação saudável (IAS) de pacientes com HP e conhecer suas comorbidades. Materiais e Métodos: Estudo transversal, realizado com 35 pacientes portadores de HP. Foram avaliados índice de massa corporal, percentual de gordura corporal, exames bioquímicos, além do índice da qualidade da dieta por meio do instrumento IAS. Resultados: A amostra foi composta por 77% indivíduos do sexo feminino e 57,1% eram sobrepesos ou obesos.Hipertensão arterial sistêmica foi a principal comorbidade apresentada (28,6%), além de que 1/3 dos indivíduos possuírem alterações glicêmicas e hipertrigliceridemia. De todos os avaliados, 82,9% apresentaram alimentação de baixa qualidade. A ingestão de fibras, cálcio e ácidos graxos monoinsaturados (AGM) estavam aquém das recomendações vigentes (p<0,05), enquanto a de proteínase ácidos graxos saturados excederam estas mesmas recomendações (p<0,05). Conclusão: A amostra avaliada forampredominantemente de obesos e sobrepesos e tem baixa qualidade da dieta. A presença de doenças crônicas não-transmissíveis, alterações glicêmicas e de triglicerídeos complementam esses achados, possivelmente como consequências dele
    corecore