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Comunicação, turismo e confiança: processos de participação social em regiões rurais
Este trabalho busca refletir sobre possibilidades e entraves nos processos de organização social de famílias que cultivam, ou já cultivaram, tabaco no Vale do Rio Pardo/ RS, a partir da implantação do turismo rural. Optou-se pela realização de grupos de discussão, entrevistas em profundidade e análise documental. Entende-se que, nestes espaços, assim como em outros, há uma crise de confiança nas instituições.Palavras-chave: comunicação; turismo; confiança.Communication, tourism and trust: the processes of social participation in rural areasThis paper aims to reflect on possibilities and obstacles in social organization processes of family farming, or have cultivated, tobacco Vale do Rio Pardo / RS, from the implementation of rural tourism. We opted for the realization of focus groups, interviews and document analysis. It is understood that, in these areas, as in others, there is a crisis of confidence in the institutions.Keywords: communication; tourism; confidence. Comunicación, turismo y confianza: procesos de participación social en regiones ruralesResumen: Este trabajo busca reflexionar sobre las posibilidades y obstáculos en los procesos de organización social de las familias que cultivan o han cultivado, tabaco Vale do Rio Pardo/RS, a partir de la puesta en práctica del turismo rural. Hemos optado por la realización de grupos focales, entrevistas y análisis de documentos. Se entiende que, en estas zonas, así como otras, hay una crisis de confianza en las instituciones.Palabras clave: comunicación; turismo; confianza
Antagonismos entre planejamento e políticas públicas, a partir da justaposição de regionalizações: o caso do estado do Rio Grande do Sul/Brasil
Visa trazer à discussão o conceito de regionalização, considerando a experiência brasileira e, em particular, do Rio Grande do Sul. Como mecanismo de aprofundar a discussão, a pesquisa levou em consideração que no âmbito do desenvolvimento regional, enquanto campo interdisciplinar de reflexão sobre os processos de ocupação e planejamento do território, encontram-se conceitos chave como território, região e regionalização. Assim, este artigo visa trazer à discussão os conceitos mencionados, considerando a experiência brasileira, especificamente a experiência do Rio Grande do Sul, bem como responder a seguinte questão que embasa este estudo: existem antagonismos entre planejamento e políticas públicas a partir da justaposição de regionalizações? O processo legislativo e administrativo do poder público brasileiro define diversos recortes regionais para viabilizar a aplicação de políticas públicas setoriais, tais como de segurança, educação, turismo, saúde entre outros
INOVAÇÃO SOCIAL NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA: O CASO DE SANTA CRUZ DO SUL/RS
Em abril de 2012, iniciou-se um novo ciclo na história do setor elétrico no Brasil com a autorização para microgeração distribuída de energia pelo consumidor, em oposição ao modelo centralizado em vigor até então. O município de Santa Cruz do Sul se destaca nesse contexto, tornando-se, a partir de 2014, um dos cinco polos geradores de energia fotovoltaica no país. O foco do presente artigo reside na interpretação da geração de energia de fonte renovável nessa cidade de médio porte como nicho de inovação no regime sociotécnico de geração e distribuição de energia elétrica vigente no país. A metodologia de análise escolhida foi a pesquisa qualitativa e descritiva, mediante pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo em empresas de painéis fotovoltaicos no município; entrevistas com agentes econômicos e análise de dados secundários nos demais municípios do estado. O aporte metodológico tem origem na Perspectiva Multinível de Frank Geels, que propõe a interpretação de transições em regimes sóciotécnicos rumo a maior sustentabilidade pelo detalhamento das interações sociais, políticas e econômicas, que ocorrem ao início das mudanças em nichos de inovação. Conclui que a inovação reside no controle do capital e na visão de longo prazo pelos agentes econômicos locais, pois famílias e empresas mobilizaram, em apenas cinco anos, ao menos R$ 54 milhões para investimento em sistemas fotovoltaicos cuja vida útil é estimada em 26 ano
A centralidade da Agricultura Familiar nas questões relacionadas à sustentabilidade do meio ambiente em pequenas propriedades rurais
O presente texto propõe uma reflexão acerca dos temas desenvolvimento regional, agricultura familiar, sustentabilidade e turismo rural. Para tanto propomos uma análise a partir de dois roteiros de turismo rural situados na região do Vale do Rio Pardo, quais sejam, Rota Germânica do Rio Pardinho e Roteiro Caminhos da Imigração. Visto que, a manutenção das estruturas do turismo rural no Vale do Rio Pardo perpassa as discussões acerca da sustentabilidade do meio ambiente. A pesquisa, de caráter qualitativo, apoiou-se na abordagem dialética, visando compreender o papel da agricultura familiar e do turismo rural como caminho para a sustentabilidade ambiental. Com base na análise dos dados, constatamos que existem, entre os participantes dos roteiros de turismo rural da região, iniciativas de conservação e preservação do meio ambiente
Observando o desenvolvimento regional do Vale do Rio Pardo: notas sobre as dinâmicas econômicas recentes
Este artigo aborda as dinâmicas econômicas recentes da região do Vale do Rio Pardo, localizada na área central do Rio Grande do Sul, alisando as relações com o desenvolvimento regional. Nesse sentido, buscou-se analisar as seguintes variáveis para a compreensão do desenvolvimento dessa região em sua dimensão econômica: PIB, VAB, Empregos, Exportações, PIB per capita, Gini, Estrutura Fundiária, Produção Agrícola e IDESE, para melhor compreender o desenvolvimento territorial do Corede VRP. Os resultados apontam que a região ainda permanece vinculada fortemente à produção e transformação de tabaco, embora tenha havido um aumento importante na área e na produção de soja. Também se verifica a manutenção da desigualdade espacial na distribuição da atividade econômica no conjunto do território regional e da sua concentração na área central da região, notadamente no município de Santa Cruz do Sul, polo econômico regional
INOVAÇÃO SOCIAL NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA: O CASO DE SANTA CRUZ DO SUL/RS
Em abril de 2012, iniciou-se um novo ciclo na história do setor elétrico no Brasil com a autorização para microgeração distribuída de energia pelo consumidor, em oposição ao modelo centralizado em vigor até então. O município de Santa Cruz do Sul se destaca nesse contexto, tornando-se, a partir de 2014, um dos cinco polos geradores de energia fotovoltaica no país. O foco do presente artigo reside na interpretação da geração de energia de fonte renovável nessa cidade de médio porte como nicho de inovação no regime sociotécnico de geração e distribuição de energia elétrica vigente no país. A metodologia de análise escolhida foi a pesquisa qualitativa e descritiva, mediante pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo em empresas de painéis fotovoltaicos no município; entrevistas com agentes econômicos e análise de dados secundários nos demais municípios do estado. O aporte metodológico tem origem na Perspectiva Multinível de Frank Geels, que propõe a interpretação de transições em regimes sóciotécnicos rumo a maior sustentabilidade pelo detalhamento das interações sociais, políticas e econômicas, que ocorrem ao início das mudanças em nichos de inovação. Conclui que a inovação reside no controle do capital e na visão de longo prazo pelos agentes econômicos locais, pois famílias e empresas mobilizaram, em apenas cinco anos, ao menos R$ 54 milhões para investimento em sistemas fotovoltaicos cuja vida útil é estimada em 26 ano