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    Comportamento e desempenho de leitões lactentes submetidos a diferentes sistemas de aquecimento

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    <p>Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos do sistema de aquecimento de escamoteadores no comportamento e desempenho de leitões. Para tanto, foi realizado estudo em uma granja comercial em Santa Catarina, Brasil. Foram utilizadas leitegadas de 16 porcas, alocadas em quatro tratamentos: escamoteadores equipados com lâmpada de infravermelho de 125 W (LIV) e com sistema convectivo de três marcas comerciais (CONVA, CONVB e CONVC). Foram avaliadas as respostas comportamentais e o desempenho (peso vivo e ganho de peso diário, com estimativas obtidas aos 7, 14 e 21 dias de vida). Os tratamentos não afetaram o peso corporal (P>0,05). A análise do ganho de peso semanal e total demonstrou diferença significativa apenas no período entre 14 e 21 dias (P<0,05). O tratamento CONVA apresentou neste período maior ganho de peso comparado ao tratamento CONVC (P<0,05). No entanto, CONVA e CONVC não apresentaram diferença no ganho de peso dos 14 aos 21 dias em relação aos demais tratamentos (P>0,05). De maneira geral, CONVA proporcionou maiores temperaturas dentro do escamoteador, o que pode explicar o melhor ganho de peso apresentado (P<0,05). A porcentagem média geral de leitões dentro dos abrigos escamoteadores foi maior no tratamento CONVA, seguido do tratamento LIV e dos tratamentos CONVB e CONVC, estes dois últimos não diferindo entre si. O sistema de aquecimento convectivo da marca A proporcionou melhores condições de ambiente para os animais, provavelmente por ter controle automatizado da temperatura e uniformidade na distribuição de calor, o que impactou em diferença no comportamento dos leitões e maior ganho de peso.</p

    Comportamento de galinhas poedeiras submetidas a diferentes manejos de bico e sistemas de criação

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    A debicagem e o uso de gaiolas são rotineiramente utilizados em granjas comerciais sob o argumento de que evitam a mortalidade e maximizam a produção. Todavia, há crescente preocupação com o bem-estar das poedeiras submetidas a estes dois métodos. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar se o manejo do bico e o sistema de criação afetam o comportamento de galinhas poedeiras. Na fase de produção utilizou-se o delineamento em esquema fatorial 2x3, com dois sistemas de criação (piso e gaiola), três manejos de bico (debicagem por radiação infravermelha, lâmina quente e sem debicar), com quatro repetições. Foi realizada a avaliação comportamental pela frequência de comportamentos de bicagem de penas e bicagem ambiental e, comportamentos positivos, como banho de areia e movimentos de conforto. No último dia foi mensurado o escore de pena das aves através da severidade de lesões em sete regiões corporais distintas. Para o teste de médias foi utilizado o teste F (P<0,05) e, se necessário, o teste de Tukey (P<0,05). O comportamento das aves foi influenciado pelo sistema de criação adotado, em que para os manejos de bico avaliados, a bicagem de penas foi mais frequente no sistema de criação em gaiola. No sistema de criação em gaiolas, a debicagem por lâmina quente apresentou menor ocorrência de bicagem de penas em relação aos demais manejos de bico avaliados. Já em piso, a menor ocorrência de bicagem de penas ocorreu no tratamento sem debicar. Em geral, o tratamento debicagem por lâmina quente resultou em menores frequências de comportamentos de bicagem de penas, bicagem ambiental, simulação de banho de areia e movimentos de conforto. O sistema de criação em gaiola proporciona maior agressividade entre as aves e se não debicadas, determina em maiores danos à plumagem, o que afeta negativamente o bem-estar animal
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