7 research outputs found

    Desenho universal para a aprendizagem como estratégia de inclusão escolar

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    The philosophy of school inclusion implies that not only the access but also the permanence, participation and learning of students from the target audience of Special Education be guaranteed – one of the usual proposals being the provision of adaptations or flexibilizations in the learning process applied exclusively to students with special needs. On the other hand, such practice demands twice as much work, both in the planning and the execution of classes. Is there a better way to teach heterogeneous groups? This paper aims at presenting a theoretic discussion about the proposition of Universal Design for Learning (UDL), adapting teaching to amplify the participation and learning of all, lowering the need of expensive personalized adaptations, which make inclusive practices difficult for the teacher and the common group of students. It is expected the presented critical reflection to be only the awakening for a deepened discussion between professionals from both common and special education regarding the pedagogical practices in the perspective of school inclusion.Keywords: special education, universal design for learning, school inclusion.A filosofia de inclusão escolar pressupõe que não só o acesso, mas a permanência, participação e a aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial sejam garantidas. Uma das propostas usuais tem sido a de prover adaptações ou flexibilizações no ensino, aplicadas exclusivamente para esses alunos. Todavia, tais práticas demandam trabalho duplo, tanto no planejamento quanto na execução do ensino. E haveria uma forma melhor de ensinar em classes heterogêneas? O presente trabalho visou apresentar uma discussão teórica sobre a proposta do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), a fim de adequar o ensino, com vistas a ampliar a participação e a aprendizagem de todos e reduzir a necessidade de adequações personalizadas custosas que dificultam as práticas inclusivas do professor da classe comum. Espera-se que a reflexão apresentada seja apenas o despertar para uma discussão aprofundada entre profissionais da educação comum e especial sobre práticas pedagógicas mais acessíveis na perspectiva da inclusão escolar.Palavras-chave: Educação especial, desenho universal para a aprendizagem, inclusão escolar

    O trabalho em colaboração para apoio da inclusão escolar: da teoria à prática docente

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    Este estudo teve como objetivo descrever e analisar o caso de “Cecilia”, professora de Educação Especial, que trabalhou em colaboração com “Célio, professor de Ciências do ensino fundamental II, tendo como foco o ensino de “Conrado”, aluno com paralisia cerebral, estudante de uma escola pública no interior paulista. A professora de Educação Especial aqui analisada era participante de uma formação continuada sobre Ensino Colaborativo, com outros professores da área. Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativa, pois ao mesmo tempo em que atendia a necessidade de intervenção, produziu-se conhecimento científico na área da Educação Especial. Concluiu-se que o coensino beneficiou a escolarização de toda a turma, pois os dois professores trabalharam juntos em sala de aula, somaram conhecimentos diferenciados, progrediram em relação às metodologias de ensino e dividiram, no espaço de tempo em que atuaram de forma conjunta, a responsabilidade de ensinar todos os estudantes

    A Filosofia com adolescentes.: Experiências com jovens de um abrigo residencial de Araraquara.

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    O presente artigo tem como objetivo relatar uma experiência de Filosofia com Adolescentes na cidade de Araraquara. Buscamos fazer uma relação entre Filosofia e Adolescência e procuramos mostrar uma forma alternativa de se discutir Filosofia com jovens, diferenciada das propostas que partem da História da Filosofia

    O Design Universal Para Apprendizagem e a Pedagogia das Estacoes: As Multiplas Temporalidades / Espacialidades do Aprender nas Escolas.

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    This article explores school inclusion processes, with a view to problematizing the learning hegemonies of time and space in educational institutions. It presents partial results of the research project; 'A Escola Para Todos' (The School for All) and responds to the question: How can Universal Design for Learning (UDL), which is somewhat similar to the 'pedagogy of the seasons,' qualify inclusive experiences in schools? By providing an integrative review of the salient features of UDL and pedagogy of the seasons, the paper questions the hegemony of time-space teaching and learning in schools by drawing on narrative theory. Methodologically, this part of the research provides an integrated reflection on critical conceptual attributes incorporating; UDL, the temporalities and spatialities of learning, and concepts of inclusive education. The results of this stage of the research show that it is necessary to overcome the hegemony of time and linear space in learning and teaching processes in order to arrive at school inclusion. Despite similarities between UDL and 'pedagogy of the seasons' tensions remain between these approaches. Not least as reflected in the overcoming of paradoxes such as the necessity to address universal requirements while also tending to particular learner requirements, or equally, while recognizing the variability of strategies without losing sight of more global pedagogical approaches. This challenge is accentuated when the UDL concept of 'expert learners' is further interrogated

    The role of special educators within co-teaching approach

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    The collaborative teaching or co-teaching is a specific service delivery option in which a general educator and a specialized one share the responsibility for planning, instruction and evaluation of teaching for a heterogeneous group of students. This support service arose as an alternative to the Multifunctional Resources Room (SRM), special classes or special schools work, has been adopted in many countries and has been pointed out as one of the most promising support services to facilitate the education of students with disabilities in regular classrooms of General Education settings. In Brazil, this type of service is still little known, mainly because it has not been recommended by the Special Education Policy, which has prioritized the support of a regular extra-class specialized teacher, through what has been called specialized educational (AEE) services, offered in resources room. This study, conducted in a town upstate São Paulo which has implemented a support service based on the co-teaching model since 2011, aimed at defining the role of Special Educators within coteaching approach according to the perspective of multiple agents heard in the process of school inclusion, namely: General Educators, Special Educators, coordinators, principals, vice-principals, parents and students. For this descriptive study, were interviewed 21 people (six General Education teachers, four Special Education teachers, six parents of students with disabilities, three principals, one vice-principal and one educational coordinator) from five schools adopting this service model. The presented results describe, among other things, the challenges of teaching Special Education students in general classrooms, the perceptions of the school agents about co-teaching, the ways co-teaching is developed considering their reality and how these agents define the role of Special Educators and General Educators based on the co-teaching approach. Overall data corroborate the literature on co-teaching since participants evaluated positively this service provision model. It is expected that this research fosters openness for analysis and reflections on the different existing support services toward school inclusion in regular schools, as well as it contributes for a greater clarity in the roles and responsibilities of Special Educators for the improvement of the educational work within co-teaching perspective.O ensino colaborativo ou coensino é um tipo de prestação de serviço de apoio no qual um professor do ensino comum e um professor especializado dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar o ensino dado a um grupo heterogêneo de estudantes. Este serviço de apoio surgiu como meio alternativo ao trabalho das salas de recurso multifuncionais (SRM), classes especiais ou escolas especiais, vem sendo adotado em vários países, e tem sido apontado como um dos mais promissores serviços de apoio para favorecer a escolarização de alunos público alvo da Educação Especial na classe comum das escolas regulares. No Brasil, esse tipo de serviço ainda é pouco conhecido, principalmente porque não tem sido recomendado pela política de Educação Especial, que tem priorizado o apoio do professor especializado extraclasse comum, através do chamado atendimento educacional especializado (AEE) ofertado em classe de recurso. O presente estudo realizado num município do interior de São Paulo, que implementou em 2011, um serviço de apoio baseado na proposta do coensino, teve como objetivo definir o papel do professor de Educação Especial baseada na proposta do coensino segundo a ótica dos vários atores ouvidos no processo da inclusão escolar, a saber: professores de ensino comum, professores de Educação Especial, coordenadores, diretores, vice-diretores, pais e alunos. Foram entrevistadas para esse estudo descritivo 21 pessoas (seis professores do ensino comum, quatro professoras de Educação Especial, seis pais de alunos público alvo da Educação Especial, três diretoras, uma vice-diretora e um coordenador pedagógico) de cinco escolas que adotavam esse modelo de serviço. Os resultados apresentados descrevem, entre outras coisas, os desafios da docência para alunos público alvo da Educação Especial em salas de aula comum, as percepções dos atores sobre o coensino, as formas como o coensino é desenvolvido naquela realidade e como esses atores definem o papel do professor de Educação Especial e do professor de ensino comum na proposta do coensino. Os dados em geral corroboram o que vem sendo apontado na literatura sobre coensino, pois os participantes avaliam positivamente esse modelo de prestação de serviços. Espera-se que a presente pesquisa propicie a abertura para análise e reflexões sobre as diferentes propostas de suporte existentes em prol da inclusão escolar presentes nas escolas de ensino comum, assim como, contribua para maior clareza dos papéis e responsabilidades do professor de Educação Especial para a melhoria do trabalho educativo dentro da perspectiva do coensino

    O desenho universal para a aprendizagem na formação de professores: da investigação às práticas inclusivas

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    The pedagogical practices carried out in the schooling of students who are the target audience of Special Education in regular classes are designed through individualized adaptations of the curriculum and flexibility. The Universal Design for Learning (UDL), however, allows for the creation of accessible means of teaching for barrier-free learning. Thus, this study consisted of investigating whether a teacher training program based on this theme would result in practices that achieve greater participation and learning of the target public student of Special Education in the regular class. As a methodology, the collaborative research was chosen to produce knowledge and provide teacher training. Ten basic education teachers and seven teaching undergraduate students participated in the study. The program resulted in eleven meetings, involving various training tools, such as fictional and real teaching cases, case discussion scripts and preparation of lesson plans based on the UDL. The collected data were organized, synthesized and presented in order to illustrate the results of the training program, based on three cases, selected by the in-service teachers and due to the difficulty they had to promote the participation and learning of a particular student. The classes were collectively designed, implemented by the teachers and recorded in a field diary. The results pointed to convergent and divergent elements between the findings of this investigation and theoretical studies on the subject. It was concluded that the training strategies based on the assumptions of the UDL and collaboration proved to be potentiating tools in the development of teaching actions consistent with diversity, as well as in the initial and continuing education of the participants.As práticas pedagógicas realizadas na escolarização de estudantes público-alvo da Educação Especial em classes comuns são pensadas por meio de adaptações individualizadas do currículo e de flexibilizações. O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), por outro lado, permite a criação de meios de acessibilidade ao ensino para um aprendizado sem barreiras. Assim, este estudo consistiu em investigar se um programa de formação de professores baseado nessa temática resultaria em práticas que alcançassem maior participação e aprendizagem do estudante público-alvo da Educação Especial na classe comum. Como metodologia, optou-se pela pesquisa colaborativa para produzir conhecimento e prover formação docente. Participaram do estudo dez professores da educação básica e sete estudantes de licenciaturas. O programa resultou em onze encontros, envolvendo várias ferramentas formativas, como casos de ensino fictícios e reais, roteiros de discussão dos casos e elaboração de planos de aula baseados no DUA. Os dados coletados foram organizados, sintetizados e apresentados de maneira a ilustrar os resultados do programa formativo, baseados em três casos, selecionados pelas professoras em exercício e em função da dificuldade que tinham de promover a participação e aprendizagem de determinado estudante. As aulas foram elaboradas coletivamente, implementadas pelas professoras e registradas em diário de campo. Os resultados apontaram elementos convergentes e divergentes entre os achados desta investigação e os estudos teóricos sobre a temática. Concluiu-se que as estratégias formativas pautadas nos pressupostos do DUA e da colaboração demonstraram-se como ferramentas potencializadoras no desenvolvimento de ações docentes condizentes com a diversidade, bem como na formação inicial e continuada dos participantes

    O TRABALHO EM COLABORAÇÃO PARA APOIO DA INCLUSÃO ESCOLAR: DA TEORIA À PRÁTICA DOCENTE

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    Este estudo teve como objetivo descrever e analisar o caso de “Cecilia”, professora de Educação Especial, que trabalhou em colaboração com “Célio, professor de Ciências do ensino fundamental II, tendo como foco o ensino de “Conrado”, aluno com paralisia cerebral, estudante de uma escola pública no interior paulista. A professora de Educação Especial aqui analisada era participante de uma formação continuada sobre Ensino Colaborativo, com outros professores da área. Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativa, pois ao mesmo tempo em que atendia a necessidade de intervenção, produziu-se conhecimento científico na área da Educação Especial. Concluiu-se que o coensino beneficiou a escolarização de toda a turma, pois os dois professores trabalharam juntos em sala de aula, somaram conhecimentos diferenciados, progrediram em relação às metodologias de ensino e dividiram, no espaço de tempo em que atuaram de forma conjunta, a responsabilidade de ensinar todos os estudantes
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