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    USO DE FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS NA AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE VULNERABILIDADE DE BOSQUES DO MANGUEZAL DA BAÍA DE VITÓRIA, ES

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    A Baía de Vitória é uma região estuarina de extrema importância sócio-econômica no Estado do Espírito Santo. Intervenções humanas tornam esse ecossistema mais vulnerável aos tensores naturais e antrópicos. Foi realizada uma análise multidisciplinar, buscando compreender as características intrínsecas que tornam um bosque mais ou menos sensível às alterações ambientais, por meio de metodologia quantitativa e qualitativa, com o objetivo de classificar os bosques em níveis de vulnerabilidade. Para tanto, foram analisados a estrutura da vegetação, variação espacial e temporal da fauna, distribuição de contaminantes do sedimento, morfodinâmica do sedimento superficial e fatores ambientais (características do sedimento e pressão urbana). Indicadores foram determinados para classificar os bosques em três níveis de vulnerabilidade. Foram estabelecidos 8 áreas, em cada área foram demarcadas parcelas em bosques de franja e de bacia, totalizando 16 pontos de amostragem. Em cada parcela foram verificados os dados de estrutura do bosque e quatro amostragens semestrais foram realizadas para verificação dos dados de granulometria e matéria orgânica do sedimento, caracterização da água intersticial, macrofauna e plântulas. Além disso, em cada ponto foram realizadas avaliações da morfologia superficial do sedimento do bosque e amostras de sedimento foram coletadas para análise de microcontaminantes orgânicos e elementos traço e maiores. Apesar de sujeito a diversos impactos antrópicos, o manguezal da Baía de Vitória contém bosques com diferentes graus de maturidade e heteregeneidade estrutural, sendo que as áreas mais distantes de impactos antrópicos diretos, porção interna da Baía, apresentam bosques com maior grau de desenvolvimento e qualidade ambiental em relação aos pontos mais próximos a pressões urbanas (esgoto, lixo, ocupação urbana, alteração na granulometria). Níveis intermediários de desenvolvimento também foram observados indicando pulsos de alterações ambientais. Esse estudo comprova que os pontos nas extremidades da Baía, submetidos a maior pressão antrópica, encontram-se mais degradados e contaminados pelos poluentes avaliados, sendo as áreas prioritárias para recuperação e manejo. Contudo, medidas de gestão devem ser definidas, inclusive nas áreas mais preservadas, pois a intensificação dos impactos poderá torná-lo mais vulnerável. Os indicadores bióticos e abióticos selecionados para esse estudo são bons estimadores na determinação dos níveis de vulnerabilidade do manguezal aos distúrbios futuros

    Injuries in Medium to Long-Distance Triathlon: A Retrospective Analysis of Medical Conditions Treated in Three Editions of the Ironman Competition

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    Triathlon's popularity is rapidly increasing, and epidemiological data relating to its related medical conditions is crucial to the development of proper medical plans and safety guidelines for it. This study examined the data from the medical reports collected during three consecutive editions of Ironman Italy, from 2017 to 2019. Out of 10,653 race-starters, 3.3% required medical attention sustaining 472 medical conditions. A significantly higher injury risk was found for females versus males (χ2 = 9.78, p = 0.02) and in long-distance (IR: 4.09/1,000hours) rather than in Olympic/middle distance races (IR: 1.75/1,000hours). Most (68.4%) conditions (including muscular exhaustion, hypothermia, and dehydration) were systemic, whilst only 10.2% were acute traumatic injuries. Of a total of 357 triathletes requiring medical assistance, 8.1% were a candidate for hospitalisation. The equipment and personnel that are required for the medical assistance in future triathlon events were estimated based on Maurer's algorithm, and ten practical recommendations for triathlon medical support were formulated

    Resistance of Eucalyptus pellita to rust (Puccinia psidii).

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    Eucalypts rust (Puccinia psidii) is currently one of the major diseases in commercial eucalypt plantations in Brazil. The primary method of disease control is the use of resistant genotypes, and, among the different species of Eucalyptus, E. pellita is indicated as a promising source of resistance. In this work, the genetic control of rust resistance in E. pellita through inoculations under controlled conditions of 441 plants from four full-sibling families was studied. Inoculations were performed using the monopostular isolate UFV-2, race 1. All families tested segregated for rust resistance, and the number of resistant plants was higher than susceptible in all crosses. Inheritance models based on few genes did not fully explain the observed segregation patterns, and the narrow-sense heritability of rust resistance was estimated between 32.7% and 37.3%. The results suggested that rust resistance in E. pellita is complex and is controlled by major- and minor-effect genes
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