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    Os acessos à Alhambra: incidência na sua leitura e gestão patrimonial

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    The Alhambra has always maintained a particular relationship with the city of Granada, due to its configuration as a palatine city enclosed within it that preserved its inhabited character until its from a palatine city as National Monument in the 19th century. There are several aspects dealing with the Alhambra transition to a protected cultural property mainly devoted to the public visit and enjoyment, but one of them it is hardly highlighted: the effect that visitors current entrance to the monument through a non-historical access has had in the Alhambra and its environment’ global understanding. The aim of this paper is therefore to delve into the current interactions between the Monumental Complex and its context deepening in a crucial question: the evolution in the access to the Alhambra and its impact in the monument comprehension, protection and visitors’ hosting. To do so, we first analyse the changes experienced in the access to the Alhambra throughout history, the gradual closing of its historic gates and the opening of two bays in the walled enclosure that are its main current entrances. Second, we assess how these entrances prevent the understanding of the Alhambra as a fortified palatine city which was accessed in the past by several gates connected to the neighbourhoods of Granada, with which they have lost the valuable territorial relationship existing historically. And, third, we focus on the impact that the management and reception of visitors has in the current model of public visit and in the solutions that the Board of the Alhambra has implemented to improve this problematic. The joint analysis of these aspects is the basis to expose some conclusions and proposals that could be explored in the future to identify new alternatives to visit the Alhambra, able to improve its global appreciation and always conflicting relationship with Granada.La Alhambra ha mantenido desde su origen una particular relación con Granada, al configurarse como ciudad palatina dentro de ésta, que no perdió su dimensión habitada hasta su declaración como Monumento Nacional en el siglo XIX. Son varios los aspectos asociados al tránsito de la Alhambra hacia su definitiva caracterización y uso como bien cultural protegido, carente de función urbana y consagrado a la fruición y visita pública. Sin embargo, rara vez se subraya uno de ellos: el efecto que la actual entrada de la mayoría de los visitantes por un acceso no histórico ha tenido en la comprensión global del lugar y su territorio. El objetivo de este artículo es, por lo tanto, reflexionar en torno a las actuales tensiones e interacciones entre el Conjunto Monumental y su contexto, profundizando en una cuestión de gran calado: la evolución en el acceso a la Alhambra y su incidencia en la lectura y comprensión del monumento, su protección y la acogida de visitantes. Para ello se analizan, en primer lugar, los cambios experimentados en los modos de acceder a la Alhambra a lo largo de la historia, el paulatino cierre de sus puertas históricas y la apertura de dos vanos en el recinto amurallado que son los actualmente utilizados mayormente por la visita pública. En segundo lugar, se evalúa como las entradas actuales dificultan la comprensión de la Alhambra como ciudad palatina fortificada a la que se accedía en el pasado por diversas puertas conectadas a distintos barrios de Granada, con los que han perdido la valiosa relación territorial existente históricamente. Y, en tercer lugar, se profundiza en la incidencia que la gestión y acogida de visitantes han tenido y tienen en el actual modelo de visita pública y en las soluciones que el propio Patronato de la Alhambra ha propuesto para mejorar la problemática aquí planteada. El análisis conjunto de estos aspectos es la base para exponer, en el último apartado, algunas conclusiones y propuestas en las que se podría indagar en el futuro para abordar modos alternativos de acceder a la Alhambra que mejoren su comprensión global y siempre conflictiva relación con Granada.A Alhambra vem mantendo, desde sua origem, uma estreita relação com Granada, configurando-se como uma cidade palaciana no interior desta, e sem perder sua dimensão habitada até sua declaração como Monumento Nacional no século XIX. Há diversos fatores relacionados à transformação da Alhambra até sua caracterização definitiva e uso como patrimônio cultural protegido, carente de urbanização e dedicado à fruição e visitação pública. No entanto, um deles raramente é enfatizado: o efeito que a entrada atual da maioria dos visitantes por um acesso não histórico teve sobre a compreensão geral do local e seu território. O objetivo deste artigo é, portanto, refletir sobre as atuais tensões e interações entre o Conjunto Monumental e seu contexto, aprofundando-se em uma questão de grande importância: a evolução no acesso a Alhambra e sua incidência na leitura e compreensão do monumento, bem como sua proteção e a acolhida aos visitantes. Para isso, são analisadas, em primeiro lugar, as mudanças observadas no que diz respeito às formas de acesso ao longo da história, o fechamento gradativo de suas portas históricas e a abertura de dois vãos no recinto amuralhado que, atualmente, são utilizados, principalmente, para visitação pública. Em segundo lugar, avaliam-se como as atuais entradas dificultam a compreensão da Alhambra como uma cidade palaciana fortificada, cujo acesso, no passado, era por diversas portas conectadas a diferentes bairros de Granada, com os quais perdeu a valiosa relação territorial historicamente existente. E, em terceiro lugar, aprofunda-se na incidência que a gestão e recepção de visitantes tiveram e têm no atual modelo de visitação pública e nas soluções que o próprio Patronato da Alhambra propôs para melhorar os problemas aqui levantados. A análise conjunta desses aspectos é a base para expor, na última seção, algumas conclusões e propostas em que se poderia investigar, no futuro, para abordar formas alternativas de acesso que melhorem a sua compreensão global e a sempre conflitante relação com Granada
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