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    O conceito de substância em Aristóteles

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013.Esta dissertação pretende desenvolver algumas considerações acerca da gênese do conceito de substância em Aristóteles mostrando como o conceito de universal desempenha um papel importante na gênese e no desenvolvimento de referido conceito. Para tanto, se seguirá criticamente a intuição de Owen em sua seminal conferência O platonismo de Aristóteles. Nesta preleção, é exposta a tese de que o desenvolvimento do pensamento de Aristóteles iniciou com a crítica a doutrina das Ideias de seu mestre Platão e se encaminhou para uma assimilação crítica do platonismo em sua própria filosofia da maturidade. A sequência do presente trabalho visa mostrar que Owen parece estar certo em defender que o início da reflexão filosófica de Aristóteles se deu com a crítica a teoria das Ideias de Platão, sobretudo, o Argumento do Terceiro Homem. No entanto, a argumentação de Owen torna-se difícil de ser aceita quando aponta que tanto a teoria das categorias, quanto da substância nascem como uma resposta ao Argumento do Terceiro Homem, assim como, também parece difícil de ser sustentada uma guinada do pensamento amadurecido de Aristóteles em direção ao platonismo. Por isso, se defenderá que o surgimento da doutrina das categorias e da substância se torna possível por causa da resposta dada pelo Estagirita ao Terceiro Homem e que a retomada, em Z da Metafísica, da investigação do conceito de substância, tratado em Categorias, se dá para resolver o problema da distinção entre essência e indivíduo, engendrado pela resposta ao argumento do Terceiro Homem.<br>Abstract : This dissertation aims to develop some considerations about the genesis of the concept of substance in Aristotle showing how the concept of universal plays an important role in the genesis and development of this concept. To achieve this purpose, the common thread that will guide this work is a critical view of Owen's intuition in his seminal conference The Platonism of Aristotle. In this lecture, it expounds the thesis that the development of the Aristotle's though began with the critique the doctrine of ideas of his teacher Plato and headed toward a critical assimilation of Platonism in his own philosophy of maturity. The sequence of this workaims to show that Owen seems to be right in arguing that the beginning of Aristotle's philosophical reflection starts up with the criticism of Plato'stheory of ideas, especially the Third Man Argument. However, Owen'sargument becomes difficult to accept when you point that both the theory of categories, as the substance born as a response to the Third Man Argument, and also seems difficult to sustain a turn of Aristotle's matured thought toward the Platonism. Hence, will defend that the emergence of the doctrine of the categories and the substance becomes possible due to the response given by Aristotle to Third Man Argument and the resumption of Metaphysics in Z, the investigation of the concept of substance - formerly treated in Categories- occurs to solve the problem of the distinction between essence and individual response engendered by the Third Man Argument

    O Conceito de substância em Aristóteles: algumas considerações sobre sua origem a partir da crítica à doutrina das Ideias de Platão e do dilema entre os sentidos de universal e individual

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013.Esta dissertação pretende desenvolver algumas considerações acerca da gênese do conceito de substância em Aristóteles mostrando como o conceito de universal desempenha um papel importante na gênese e no desenvolvimento de referido conceito. Para tanto, se seguirá criticamente a intuição de Owen em sua seminal conferência O platonismo de Aristóteles. Nesta preleção, é exposta a tese de que o desenvolvimento do pensamento de Aristóteles iniciou com a crítica a doutrina das Ideias de seu mestre Platão e se encaminhou para uma assimilação crítica do platonismo em sua própria filosofia da maturidade. A sequência do presente trabalho visa mostrar que Owen parece estar certo em defender que o início da reflexão filosófica de Aristóteles se deu com a crítica a teoria das Ideias de Platão, sobretudo, o Argumento do Terceiro Homem. No entanto, a argumentação de Owen torna-se difícil de ser aceita quando aponta que tanto a teoria das categorias, quanto da substância nascem como uma resposta ao Argumento do Terceiro Homem, assim como, também parece difícil de ser sustentada uma guinada do pensamento amadurecido de Aristóteles em direção ao platonismo. Por isso, se defenderá que o surgimento da doutrina das categorias e da substância se torna possível por causa da resposta dada pelo Estagirita ao Terceiro Homem e que a retomada, em Z da Metafísica, da investigação do conceito de substância, tratado em Categorias, se dá para resolver o problema da distinção entre essência e indivíduo, engendrado pela resposta ao argumento do Terceiro Homem.Abstract : This dissertation aims to develop some considerations about the genesis of the concept of substance in Aristotle showing how the concept of universal plays an important role in the genesis and development of this concept. To achieve this purpose, the common thread that will guide this work is a critical view of Owen's intuition in his seminal conference The Platonism of Aristotle. In this lecture, it expounds the thesis that the development of the Aristotle's though began with the critique the doctrine of ideas of his teacher Plato and headed toward a critical assimilation of Platonism in his own philosophy of maturity. The sequence of this workaims to show that Owen seems to be right in arguing that the beginning of Aristotle's philosophical reflection starts up with the criticism of Plato'stheory of ideas, especially the Third Man Argument. However, Owen'sargument becomes difficult to accept when you point that both the theory of categories, as the substance born as a response to the Third Man Argument, and also seems difficult to sustain a turn of Aristotle's matured thought toward the Platonism. Hence, will defend that the emergence of the doctrine of the categories and the substance becomes possible due to the response given by Aristotle to Third Man Argument and the resumption of Metaphysics in Z, the investigation of the concept of substance - formerly treated in Categories- occurs to solve the problem of the distinction between essence and individual response engendered by the Third Man Argument

    Substância é universal ou individual? Notas sobre a última aporia de Beta da Metafísica de Aristóteles (B6, 1003a5-17)

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    ResumoAristóteles na última aporia apresentada em Beta da Metafísica levanta o seguinte problema: os princípios são universais ou individuais? Na discussão dessa aporia, o Estagirita identifica os princípios com substâncias, de modo que a questão bem poderia ser: substâncias são universais ou individuais? Esse impasse não é de pouca monta, uma vez que o conceito envolvido nele é o principal da ontologia aristotélica e ambas as possibilidades apresentadas pela aporia parecem vedadas. O objetivo deste artigo é investigar a argumentação que Aristóteles apresenta na discussão da última aporia de Beta, assim como, fazer alguns apontamentos sobre a dimensão de tal impasse na teoria aristotélica da substância.AbstractFrom the last aporia introduced in Metaphysics’ Beta raises the following problem: are the principles universal or individual? In the discussion of this aporia, Aristotle identifies the principles with substances, so that the question could well be: are substances universal or individual? This impasse is not minor, since the concept involved in it is the main of Aristotelian ontology and both possibilities presented by aporia seem sealed. The aim of this paper is to investigate the argument that Aristotle presents in the discussion of the last aporia of Beta, as well as to make some notes about the dimension of this impasse in the Aristotelian theory of substance

    Tís ñ oúoía; (que é a substância?): o problema da substância a partir da última aporia de beta da metafísica de Aristóteles

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017.A presente tese possui por objetivo (i) analisar a questão da substância no projeto metafísico aristotélico, assim como, (ii) seus desdobramentos no livro Z da Metafísica. A questão que norteia o percurso do trabalho está formulada na última aporia apresentada em B da Metafísica, a saber, se substância é de ordem universal ou individual. Na primeiro parte da tese, o intento é apresentar a gestação da formulação desta aporia a partir da crítica à doutrina platônica das Formas e da primeira doutrina aristotélica da substância elaborada em Categorias até a explicitação do impasse na Metafísica. Já na segunda parte, pretende-se apontar o esforço de resolução deste impasse no livro Z, que constitui-se num projeto de delimitação do que seja a substância. O objetivo é explicitar que a aporia da substância é enfrentada na investigação de Z, que estabelece a substância ser forma, mas afasta esta última de ambos as possibilidades levantadas pela última aporia de B, não é nem universal simpiciter, nem individual.Abstract : The present thesis aims at (i) analyzing the question of substance in the Aristotelian metaphysical project, as well as (ii) its unfolding in the Z book of Metaphysics. The question that guides the course of work is formulated in the last aporia presented in B of Metaphysics, namely whether substance is of order universal or individual. In the first part of the thesis, the intention is to present the gestation of the formulation of this aporia from the critique of the Platonic doctrine of Forms and the first Aristotelian doctrine of the substance elaborated in Categories until the impasse in Metaphysics is explained. In the second part, we intend to point out the effort to solve this impasse in Book Z, which constitutes a project of delimitation of what is the substance. The objective is to make explicit that the aporia of the substance is faced in the investigation of Z, which establishes the substance to be form, but removes the latter from both possibilities raised by the last aporia of B, is neither universal simpliciter nor individual

    LAKS, André. Introdução à “filosofia pré-socrática”. Trad. Miriam Campolina Diniz Peixoto. São Paulo: Paulus, 2013.

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    Review for Introdução à "Filosofia Pré-Socrática"  de André Laks
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