19 research outputs found

    REFLEXÕES SOBRE A PESQUISA MULTICULTURAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: POTENCIAIS E DESAFIOS

    Get PDF
    Resumo: O presente artigo discute possibilidades de articulação da dimensão da pesquisa multicultural na perspectiva do professor de Educação Física, analisando implicações para o ensino na escola. O objetivo foi pensar como a epistemologia multicultural pode contribuir na identidade de maneira positiva. Seu eixo principal da interrogação está na dualidade diferença-igualdade na luta contra preconceitos e estereótipos. A pesquisa indica limites e potenciais nas mudanças curriculares numa perspectiva multicultural crítica. Contudo, a prática monocultural é um problema educacional e social que tem raízes históricas. Concluo que é possível pensar um ângulo multicultural na Educação Física. Nesse ponto de vista, uma pista pode ser o papel da pesquisa na Formação do Professor de Educação Física e no currículo. Palavras-chave: Educação Física; Multiculturalismo; Epistemologia multicultural; Formação do Professor; Currículo

    O HIP HOP COMO APROPRIAÇÃO MULTICULTURAL: O CASO DAS RAPPERS E O PROJETO CEMINA

    Get PDF
    O presente artigo discute sobre mulheres rappers no hip hop. O objetivo foi pensar como o  multiculturalismo pode contribuir na construção da identidade de maneira positiva. O eixo da interrogação esteve no dualismo diferença-igualdade e na luta contra violência, preconceitos e estereótipos. A pesquisa indica potenciais para pensar a apropriação indébita da indústria cultural e para ver o hip hop como um espaço-tempo contextual. Concluo que é possível pensar um ângulo multicultural no hip hop. Nessa perspectiva, uma pista pode estar no papel das apropriações das mulheres rappers

    Currículo e hiphopologia: o que pensam pesquisadores brasileiros sobre Hip Hop na escola?

    Get PDF
    http://dx.doi.org/10.18316/2237-8049.2016.7O presente estudo discute as possibilidades de relacionar um campo de pesquisa em educação – o currículo multicultural, que busca respostas à diversidade cultural – com outro campo, que estuda o hip hop – Hiphopologia. O objetivo geral foi analisar até que ponto o hip hop pode contribuir para a construção da identidade de maneira positiva. O método está baseado na análise documental assim como em respostas relacionadas a um questionário sobre “o que é hip hop” e “o que pensam pesquisadores brasileiros sobre o hip hop na escola”. A atual pesquisa indica possibilidades. Porém os resultados mostraram limites no desenvolvimento de um projeto com uma prática cultural específica, como o hip hop na escola, numa perspectiva multicultural crítica. Concluímos, assim, sugerindo caminhos possíveis para pesquisas na área. Palavras-chave: Currículo. Multiculturalismo. Identidade. Curriculum and hiphopologia: what think Brazilian researchers about hip hop in the school? Abstract The present study discusses the possibilities of intertwining a field research in education – the multicultural curriculum, which seeks to answers to cultural diversity – with other field, that studies the hip hop – Hiphopologia. The general aim of the current study was to analyze to what extent Hip Hop can contribute to the construction of identity in a positive manner. The method is based on document analysis as well as on the answers related in questionnaire about “what is hip hop” and “what think Brazilian researchers about the hip hop in the school”. The current research indicates possibilities. But the results showed limits for the development of a project with a special cultural practice, such as Hip Hop in school, in a critical multicultural perspective. It concludes, suggesting possible ways ahead in research in the area. Keywords: Curriculum. Multiculturalism. Identity

    TEORIA DO DISCURSO E A QUESTÃO MULTICULTURAL

    Get PDF
    O texto propõe a articulação do aporte teórico-metodológico da abordagem discursiva laclauniana com as questões multiculturais. Traça uma contextualização na qual explicita a relevância do debate identitário para o país, a despeito das críticas e dos problemas e riscos com o essencialismo. A partir disso, destaca o que tem sido compreendido como multiculturalismo, isto é, um conjunto de respostas acerca da condição plural das sociedades contemporâneas. Tais respostas são mobilizadas por questões enunciadas em múltiplos contextos, incluindo, a educação. Já a teoria do discurso emerge como uma teoria política pós-estruturalista e pós-fundacionista. Não há origens e nem teleologias, identidades fixas e sujeitos autocentrados. Rejeitando tanto o universalismo imposto quanto o relativismo fragmentário, se apresenta como um convite para pensar o social de outro modo, incorporando questões complexas como o universalismo e o particularismo. Nesse sentido, não nega a necessidade de respostas às questões multiculturais, mas ao modo como geralmente as tratamos, reconfigurando o sentido de diferença para além da diversidade cultural, o que inclui também a singularidade, a multiplicidade, o fluxo discursivo em disputa. Defendo que a aproximação é potente e pertinente para o debate contemporâneo no qual o país se insere de maneira dramática, considerando as desigualdades e as opressões

    Currículo e hiphopologia: o que pensam pesquisadores brasileiros sobre Hip Hop na escola?

    Get PDF
    http://dx.doi.org/10.18316/2237-8049.2016.7O presente estudo discute as possibilidades de relacionar um campo de pesquisa em educação – o currículo multicultural, que busca respostas à diversidade cultural – com outro campo, que estuda o hip hop – Hiphopologia. O objetivo geral foi analisar até que ponto o hip hop pode contribuir para a construção da identidade de maneira positiva. O método está baseado na análise documental assim como em respostas relacionadas a um questionário sobre “o que é hip hop” e “o que pensam pesquisadores brasileiros sobre o hip hop na escola”. A atual pesquisa indica possibilidades. Porém os resultados mostraram limites no desenvolvimento de um projeto com uma prática cultural específica, como o hip hop na escola, numa perspectiva multicultural crítica. Concluímos, assim, sugerindo caminhos possíveis para pesquisas na área. Palavras-chave: Currículo. Multiculturalismo. Identidade. Curriculum and hiphopologia: what think Brazilian researchers about hip hop in the school? Abstract The present study discusses the possibilities of intertwining a field research in education – the multicultural curriculum, which seeks to answers to cultural diversity – with other field, that studies the hip hop – Hiphopologia. The general aim of the current study was to analyze to what extent Hip Hop can contribute to the construction of identity in a positive manner. The method is based on document analysis as well as on the answers related in questionnaire about “what is hip hop” and “what think Brazilian researchers about the hip hop in the school”. The current research indicates possibilities. But the results showed limits for the development of a project with a special cultural practice, such as Hip Hop in school, in a critical multicultural perspective. It concludes, suggesting possible ways ahead in research in the area. Keywords: Curriculum. Multiculturalism. Identity

    UTOPIAS E REGULAÇÕES DE UMA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: projeções ficcionais para juventudes ideais

    Get PDF
    Este texto trata dos sentidos postos em disputa pela Base Nacional Curricular Comum, a qual projeta identificações (discente e docente) a partir de objetivos de aprendizagem/ de competências e habilidades preestabelecidas. Discute, portanto, as operações saber-poder que estão em um jogo no qual se restringe a educação ao reconhecimento do já dado, suposto como patrimônio cultural essencial para todos. O projeto de educação básica reinscreve processos complexos de hibridização com discursos variados, visando adesão em múltiplos contextos, com fragmentos que vão desde o progressivismo à teoria crítica, submetidos pela reedição de um viés instrumental. Nesse sentido, a diferença é posta à margem pelo instituído no qual o jovem precisa se adequar. Já com relação aos efeitos na escolarização, a autoavaliação, a responsabilização e a cobrança recaem sobre os indivíduos, exigindo deles uma adequação constante como garantia de empregabilidade em um mundo produtivo sempre em mudança. Parece não haver novidades, mas a pesquisa talvez nos permita perceber e explorar um pouco mais o projeto moralizador que está em curso

    CURRÍCULO E DISPUTAS:

    Get PDF
    Este texto tem o objetivo de explicitar uma proposta de debate e de análise de processos políticos que envolvem disputas em torno do currículo, bem como da formação docente no contexto de políticas recentes arroladas com a BNCC. Procuramos expor questões e apresentar elementos para pensar os discursos neoliberais sob dois quadros teóricos distintos, crítico e pós-estruturalista, respeitando nossas formações acadêmicas, estudos e trabalhos de pesquisa. Cônscios dos desafios, chegamos a alguns acordos que resultaram nesta elaboração escrita e que também estiveram presentes em um diálogo respeitoso de nossa apresentação no evento. A despeito da diferença, observamos em comum a oposição crítica às políticas neoliberais, as quais incidem sobre a educação uma força propulsora de discursos que estão travestidos da ideia de qualidade e de direitos, mas que, conforme nossos argumentos, acirram tanto a desigualdade social, como não contribuem para aprofundar processos sobre a diversidade cultural, alteridade e diferença

    Teorização curricular e formação docente: uma aposta em grupos de pesquisa

    Get PDF
    Looking for in this text to highlight the relevance of curricular theorization to think about teacher training processes and the meanings in dispute, considering studies carried out in our research groups. The work highlights a collective bet in the processes of escape, in the face of regulatory policies that, despite differences, increasingly center the issue of the curriculum from a culture of testing, which has subsumed education to teaching (learning). Defends curriculum as meaning, a perspective that supports different formative processes, which seek to value "the school floor" in an active dynamic in which politics is constituted. In this sense, disagrees that the quality of education necessarily passes through curricular centralization, nor that it is a matter of guarantee. Curricular policies - which in their complexity have been analyzed by us - in a scenario of educational reforms, hybridize disputes that seek to silence teacher action and colonize practices, as well as suggest changes brought about by the different governments, which have been the focus of the discussions in the groups. The argument suggests that the senses are not the same, the contexts and the interpretations are different, which then challenges us to analyze politics in a non-statecentric way. In this sense, escape is always possible, even if conditions do not favor it. Procura-se neste texto destacar a relevância da teorização curricular para pensar os processos de formação docente e os sentidos em disputa, considerando estudos realizados em nossos grupos de pesquisa. O trabalho põe em relevo uma aposta coletiva nos processos de escape, frente às políticas regulatórias que, a despeito das diferenças, cada vez mais centralizam a questão do currículo a partir de uma cultura da testagem, a qual tem subsumido educação a ensino (aprendizagem). Defende-se, diferentemente, o currículo como significação, perspectiva esta que ampara distintos processos formativos, os quais buscam valorizar “o chão da escola” em uma dinâmica ativa na qual a política se constitui. Nesse sentido, discorda que a qualidade da educação passe necessariamente pela centralização curricular, tampouco de que se trata de uma questão de garantia. As políticas curriculares – que em sua complexidade têm sido analisada por nós - em um cenário de reformas educacionais, hibridizam disputas que buscam silenciar a ação docente e colonizar as práticas, bem como sugerem também mudanças provocadas pelos distintos governos, as quais têm ocupado a tônica das discussões nos grupos. A argumentação sugere que os sentidos não são os mesmos, distintos são os contextos e as interpretações, o que interpela a seguir analisando a política de uma maneira não estadocêntrica. Nesse sentido, o escape sempre é possível, ainda que as condições não favoreçam

    Experiências com o magistério indígena em Angra dos Reis: tessituras em educação, cultura e diferença

    Get PDF
    O objetivo do presente texto é trançar experiências com o magistério indígena, dialogando com nossas memórias e referenciais. O texto sai então do trivial, abrindo espaço-tempo para outro modo de escrita coletiva. O inacabamento caracteriza nossa opção, ressaltando mais a riqueza do processo intercruzado, tecido a partir de nossos encontros e conversas, a princípio, aleatórios e depois mais estruturados para a condução deste texto. No ano de 2019, tivemos a fecunda e singular oportunidade de, a partir de distintas áreas de conhecimento e ênfases teórico-metodológicas, atuar como professores de estudantes indígenas, guarani e pataxó, de maneira a contribuir com um curso de qualificação, intermediado por um projeto, vinculado ao Estado do Rio de Janeiro. A rememoração do curso através dos nossos diálogos e escrita exibe a insistência daquela experiência em e entre nós, sinalizando sentidos e se fazendo como acontecimento propício a sentir/pensar processos de alteridade-mesmidade
    corecore