38 research outputs found

    Confiança condicional. Certeza metafísica em um mundo contingente

    Get PDF
    A metafísica tradicional assumiu que a razão pode apreender uma ordem estável e necessária sob as aparências mutáveis que são apresentadas a nós por meio de nossos sentidos. O artigo endereça a questão de saber, se alguma coisa permanece da metafísica se aceitarmos que o mundo é completamente contingente (não-necessário). Conforme o diagnóstico de Immanuel Kant das falácias da razão pura na "Dialética Transcendental" da Crítica da Razão Pura, pensamento racional como tal segue uma estrutura recursiva de perguntas "Por quê?", com a conseqüência de que nossas perguntas podem alcançar um fim (um fim no qual a "necessidade da razão" é satisfeita) apenas com algo "incondicionado". Contra isto, é argumentado que a estrutura recursiva diagnosticada por Kant é característica não da razão como tal, mas apenas de uma concepção particular da razão que dominou a metafísica ocidental desde os dias de Platão e Aristóteles. Sob uma concepção pragmatística do pensamento racional, por contraste (uma concepção prevista pelo próprio Kant em seu argumento dos "Postulados da Razão Prática Pura"), perguntas razoáveis se apresentam e terminam com respostas que, como matéria de fato, não são disputáveis no contexto no qual são dadas. Desta perspectiva, nada necessário e incondicionado é requerido para satisfazer demandas da razão ( medida que fatos contextualmente incontestáveis tratam de perguntas que têm sido tradicionalmente consideradas como metafísicas p.ex., a liberdade da vontade), eles podem servir como base para um tipo pragmatístico de metafísica que pode ser feito sem ordem eterna e sem fundamentos necessários.

    Die Welt jenseits der Oszillografen : ein Streitgespräch zwischen dem Hirnforscher Wolf Singer und dem Philosophen Marcus Willaschek

    Get PDF
    Neurowissenschaftler fordern einen illusionslosen Umgang mit Begriffen wie Willensfreiheit und Bewusstsein. Philosophen kritisieren offen die Thesen von Hirnforschern. Stehen sich diese Positionen unversöhnlich gegenüber? Wo gibt es Möglichkeiten einer Annäherung, gar einer Kooperation? Der Religionsphilosoph Prof. Dr. Thomas M. Schmidt und der Biologe Stefan Kieß loten die Situation in Frankfurt aus; ihre Gesprächspartner sind der Hirnforscher Prof. Dr. Wolf Singer (links), Direktor am Max-Planck-Institut für Hirnforschung, und Prof. Dr. Marcus Willaschek (rechts), Philosoph an der Universität Frankfurt

    Autonomy Without Paradox: Kant, Self-Legislation and the Moral Law

    Get PDF
    Within Kantian ethics and Kant scholarship, it is widely assumed that autonomy consists in the self-legislation of the principle of morality (the Moral Law). In this paper, we challenge this view on both textual and philosophical grounds. We argue that Kant never unequivocally claims that the Moral Law is self-legislated and that he is not philosophically committed to this claim by his overall conception of morality. Instead, the idea of autonomy concerns only substantive moral laws (in the plural), such as the law that one ought not to lie. We argue that autonomy, thus understood, does not have the paradoxical features widely associated with it. Rather, our account highlights a theoretical option that has been neglected in the current debate on whether Kant is best interpreted as a realist or a constructivist, namely that the Moral Law is an a priori principle of pure practical reason that neither requires nor admits of being grounded in anything else
    corecore