34 research outputs found
Secagem de Pêras em Estufa Solar com Convecção Forçada
Para os ensaios relativos à colheita e secagem de pêra de São Bartolomeu no
ano de 2007, foram colhidas pêras no pomar de Venda de Galizes, em 3 fases de
maturação, considerando como segunda fase a data de colheita para produção de
pêra secada de modo tradicional, de acordo com indicações do produtor de pêra
passa em Venda de Galizes. As pêras correspondentes a cada lote de maturação
foram secadas na estufa solar da Escola Superior Agrária de Viseu, a qual está
equipada com um sistema de ventilação regulável. Durante os ensaios foram
registadas as condições de temperatura e humidade relativa a intervalos de 10
minutos, e foram sendo feitas análises para verificar a evolução da humidade dos
frutos ao longo do processo, e estimar as velocidades de secagem.
No ano de 2008 as peras foram colhidas uma única vez, tendo esta colheita sido
função da evolução do estado de maturação das pêras no pomar de Ervedal da Beira,
já que, por falta de produção, não foi possível continuar a utilizar pêras do pomar de
Venda de Galizes. O procedimento de secagem foi o mesmo que foi adoptado para o
ano de 2007
Analysis of the alterations in the color of pears dried under different systems.
In Portugal, pears are traditionally dried by a direct sun-exposure method. However, because of the disadvantages associated with this procedure, alternative dryings are being tested. The objectives of this study were to evaluate how drying influences the color of pears, and to compare the products dried through different systems, to evaluate which one allows obtaining a product as much as possible with the same color of the traditional pears. From the results obtained was possible to see that dryings in systems with exposure to the sun (through glass) allow obtaining products that do not differ much from the traditional dried pears
Pêra Passa de Viseu. Contributo para a sua caracterização.
A pêra passa de Viseu é um Produto Agro-Alimentar Tradicional da região da Beira Alta que resulta de um processo tecnológico artesanal reunindo características organolépticas ímpares.
A produção de pêra passa de Viseu tem decrescido acentuadamente nos últimos anos, provavelmente devido aos elevados custos de produção, à deficiente promoção do produto e ao desconhecimento das suas qualidades.
No sentido de melhorar a produtividade, preservar e valorizar este recurso endógeno da região da Beira Alta e poder vir a contribuir para a criação de uma Denominação de Origem, estamos a desenvolver um trabalho que tem por objectivo caracterizar em termos da produção, tecnologia e propriedades fisíco-químicas a pêra passa de Viseu
Comparação de secagens convectivas em túnel, em regime contínuo e descontínuo.
A secagem convectiva, em túnel, de pêra São Bartolomeu, pode ser
efectuada em modo contínuo com equipamentos que imponham valores pré-
escolhidos para a temperatura e velocidade do ar de secagem, tornando o
processo independente das condições meteorológicas, modo este que não é
análogo ao verificado numa secagem solar tradicional, inerentemente
descontínua (suspensão do processo nos períodos nocturnos). O presente
estudo comparou as eventuais vantagens e desvantagens da utilização de
uma metodologia de secagem descontínua, convectiva e forçada em túnel,
mais próxima das condições habituais de secagem por via solar, quando
comparada com uma secagem contínua, para valores análogos da
temperatura e velocidade do ar de secagem. Os resultados demonstram que o
tempo total de secagem em modo contínuo é mais curto (um decréscimo de
cerca de 28 horas). Contudo, em modo descontínuo, a ventilação e o
aquecimento estiveram desligados 67,5 horas, correspondentes a 55,8% do
tempo total do ensaio. Foi também verificado que a remoção de água no
modo descontínuo foi sempre superior em cada reactivação do sistema de
termo ventilação quando comparada com o instante imediatamente anterior à
pausa nocturna. Os resultados obtidos evidenciam que o modo descontínuo
apresenta reduções substanciais da energia gasta, se bem que à custa de um
aumento, em todo o caso relativamente pouco significativo, do tempo total de
secagem, o que é um resultado muito interessante do ponto de vista da
poupança energética em processos desta natureza
Caraterização polínica de méis da Beira Alta (Portugal)
A composição do mel é influenciada por fatores bióticos e abióticos envolventes ao apiário, como a quantidade e tipo de flora, as condições climáticas, o solo e o maneio do efetivo (Alqarni et al., 2014). A aposição da designação DOP (Denominação de Origem Protegida) pode representar uma valorização comercial acrescida dos méis em contexto nacional e internacional, sendo fundamental o conhecimento, além de outras, das características físico-químicas e polínicas (Maia et al., 2001). O trabalho apresentado faz parte de um projeto de caraterização físico-química (resultados não apresentados) e polínica de méis, como contributo para a certificação do mel da Beira Alta como produto DOP.
Recolheram-se 27 amostras de méis produzidos pelos associados da Associação dos Apicultores da Beira Alta, no ano de 2014, nos concelhos de Viseu, Tondela, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo, Satão, Aguiar da Beira, Mangualde, Sernancelhe e Fornos de Algodres, de acordo com o número de unidades epidemiológicas dentro de cada concelho.
Para a caraterização polínica dos méis construiu-se uma palinoteca de referência da flora da região, sendo as preparações de pólen elaboradas de acordo com o método acetolítico de Erdtman (1960), modificado por Russo-Almeida (1992). A análise polínica quantitativa realizada de acordo com o método de Louveaux et al. (1978), revelou que 4 amostras de méis enquadraram-se na Classe I (<20 000 grãos de pólen por 10 g de mel) e as restantes 23 na Classe III (100 000 a 500 000 grãos de pólen por 10 g de mel). A análise polínica qualitativa foi realizada segundo o método de Louveaux et al. (1978), tendo sido contados mais de 1200 grãos de pólen por amostra de mel, de acordo com o critério de Vergeron (1964), tendo-se verificado que 14 dos méis analisados eram multiflorais (51,9%), 12 monoflorais de tília (44,4%) e 1 monofloral de urze (3,7%). O pólen de Eucalyptus sp. e de Castanea sativa esteve presente em 100% das amostras.
Com estes primeiros resultados pretende-se contribuir para uma caracterização mais vasta da apicultura da Beira Alta e dos méis produzidos nesta região.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Secagens convectivas de pêra S. Bartolomeu em túnel.
Foram realizadas em Agosto dos anos de 2007 e 2008 secagens de pêra
São Bartolomeu em túnel, com circulação de ar forçada. Estes ensaios foram
realizados, como alternativa às técnicas convencionais de secagem solar, em
regime contínuo. Nos anos de 2007 e 2008 foram utilizadas temperaturas de
sacagem de 40ºC. Em 2007 foi realizada também uma secagem a 30ºC.
Foram utilizados diversos caudais de ar nos dois anos.
Os resultados obtidos permitiram constatar que a temperatura
desempenha um papel fulcral ao nível da velocidade de secagem, quando
comparada com o factor velocidade do ar. As secagens a 40ºC revelaram-se
vantajosas ao nível da rapidez, aliada a uma maior segurança alimentar do
processo, quando comparadas com a mesma operação a 30ºC.
As secagens convectivas efectuadas em regime contínuo mostraram ser
uma alternativa a considerar relativamente à secagem tradicional de pêra São
Bartolomeu, por permitir uma maior rapidez de secagem e controlo do
processo. Contudo a ausência de algumas características organolépticas,
nomeadamente ao nível da coloração do produto final, apresenta-se como
uma condicionante a ser minimizada
A Cradle-to-Grave Life Cycle Assessment Study on a New Countertop Material
The life cycle of furniture products has been decreased in the last years as a consequence of the continuous improvement of people’s housing conditions. This behavior increases the waste amount in an urban area. The focus of this study was developing a Life Cycle Assessment (LCA) (cradle-to-grave) of a new countertop product. Two scenarios for countertop waste management were proposed, one considering landfilling and another considering recycling. The functional unit chosen was 1 m2 of finished panel (countertop) and the boundary system involved the study of raw materials, product packaging, the panel production process, the installation process, the panel use, and its end of life. The chosen method for impact assessment was EPD (2018) available in the SimaPro PhD software. The results showed that recycling has a positive effect on the environmental impacts, with the variation ranging from 0.3% on Abiotic Depletion (FF) to 15.9% on Eutrophication. A comparison between the product studied and products with similar functions was also conducted and although this product was not the worst performer, it has a lot of room for improvement.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Mitigating Ammonia and Greenhouse Gas Emissions from Stored Pig Slurry Using Chemical Additives and Biochars
Slurry storage is a significant source of NH3 and greenhouse gas (GHG) emissions. The aim of this laboratory study was to assess the effects of different chemical additives and biochars on the emissions of NH3, N2O, CO2, and CH4 during the short-term storage of pig slurry. The experiment was performed using Kilner jars filled with raw slurry as control and six treatment additives (5% w/w): acidified slurry, alkalinized slurry, neutralized slurry, agroforestry biochar, cardoon biochar, and elderberry biochar. The gas emissions were measured for 30 days, and the composition of the slurries was determined. During short-term storage, the results of this laboratory study indicated that the NH3 emissions were reduced by 58% by acidification and by 20% by the biochars (Agroforestry, Cardoon, and Elderberry treatments), while neutralization reduced this loss by only 12%. Nitrous oxide emissions were not reduced by the chemical additives (Acidified, Alkalinized, and Neutralized treatments), while this loss was increased by 12% by the biochars. Carbon dioxide, CH4, and global warming potential emissions were not affected by the chemical additives and biochars. Furthermore, the absence of differences between the biochars may be related to their similar composition. Regarding the influence of the studied additives on NH3 losses, it can be concluded that acidification was the best mitigation measure and the biochars were quite similar due to their composition. Furthermore, neutralization had the advantage of sanitizing the slurry, but only had a mild impact on NH3 preservation.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Mitigating ammonia and greenhouse gas emissions from stored pig slurry using chemical additives and biochars
: Slurry storage is a significant source of NH3 and greenhouse gas (GHG) emissions. The
aim of this laboratory study was to assess the effects of different chemical additives and biochars
on the emissions of NH3
, N2O, CO2
, and CH4 during the short-term storage of pig slurry. The
experiment was performed using Kilner jars filled with raw slurry as control and six treatment
additives (5% w/w): acidified slurry, alkalinized slurry, neutralized slurry, agroforestry biochar,
cardoon biochar, and elderberry biochar. The gas emissions were measured for 30 days, and the
composition of the slurries was determined. During short-term storage, the results of this laboratory
study indicated that the NH3 emissions were reduced by 58% by acidification and by 20% by the
biochars (Agroforestry, Cardoon, and Elderberry treatments), while neutralization reduced this
loss by only 12%. Nitrous oxide emissions were not reduced by the chemical additives (Acidified,
Alkalinized, and Neutralized treatments), while this loss was increased by 12% by the biochars.
Carbon dioxide, CH4
, and global warming potential emissions were not affected by the chemical
additives and biochars. Furthermore, the absence of differences between the biochars may be related
to their similar composition. Regarding the influence of the studied additives on NH3
losses, it can
be concluded that acidification was the best mitigation measure and the biochars were quite similar
due to their composition. Furthermore, neutralization had the advantage of sanitizing the slurry, but
only had a mild impact on NH3 preservationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Environmental impact assessment of the waste management in a countertop production based on LCA approach
Introduction: Consumerism has led to an increase in environmental problems, and for this reason, sustainable solutions must be the priority when designing new products or services. Life Cycle Assessment (LCA) is one of the most important analytical tools available for choosing the best decision when it comes to sustainability.
Objective: The focus of this study was to apply an LCA to the management of wastes from a kitchen/bathroom countertop production. The waste management scenarios studied were landfill (current practice) and waste recycling. The panel consists of a ceramic layer on a lamellar panel substrate, formed by glassliner and PVC, which is intended to be resistant to water, scratches and impacts. The residues generated from the panel production are glassliner and PVC plastics and ceramics.
Methods: The LCA methodology was followed and the EPD 2018 method available in the SimaPro software was chosen to quantify the environmental impacts of waste management. The environmental impact categories studied were eutrophication, global warming, photochemical oxidation, ozone layer depletion, abiotic depletion and acidification.
Results: The results showed that the two plastic wastes are the main contributors to acidification, eutrophication and global warming. However, for photochemical oxidation and water scarcity, the ceramic component residue is the main contributor. Comparing the two scenarios, waste recycling reduces the impacts in all environmental impact categories, in comparison with landfill.
Conclusion: Recycling the residues from the production of panels brings improvements in environmental impacts in all categories analyzed.info:eu-repo/semantics/publishedVersio