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    Desenvolvimento inicial de Euterpe oleracea Mart. em função de recipientes usados na produção de mudas

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    The açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) is a natural species of the lowland areas of the Amazon region, with the state of Pará as the largest center of natural dispersion of this palm. Much of its production comes from extractivism and has the potential to increase fruit production by projecting the scenario for the advancement of the species' cultivation to the mainland, but it needs to be framed in market standards, therefore, improvement must occur. of seedling production techniques. Thus, this work aimed to evaluate the initial development in açaí plants, produced in containers with different volumes and substrates, during 360 days in the field. The test was carried out in the experimental field of Embrapa Amazônia Oriental, in Belém, PA. Açaizeiro seedlings of the cultivar BRS Pará, produced in two types of substrates (commercial and conventional) were used. For the production of seedlings, the following types of containers were used: plastic bag with dimensions of 18 x 24 cm (1900 cm³), which is recommended for the production of açaí seedlings and other fruit trees and tubes with volumes of 280, 175 and 95 cm³. The experiment was installed in a completely randomized block design, using four replications and five plants per plot. Field evaluations took place every 60 days after planting. The variables measured were: plant height, stem diameter and number of leaves. It was observed that the treatments in polyethylene bag had greater development in the analyzed variables, regardless of the substrate used. It was found that there was no significant difference between treatments resulting from seedlings produced in tubes. Therefore, it is concluded that the plants of E. oleracea Mart, cultivar BRS Pará, presented greater initial development when coming from seedlings produced in polyethylene bags in relation to the other containers.O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma espécie natural das áreas de várzea da região amazônica, sendo o estado do Pará como o maior centro de dispersão natural dessa palmeira. Grande parte de sua produção provém do extrativismo e possui potencial de incremento da produção de frutos ao projetar o cenário para o avanço do cultivo da espécie para a terra firme, mas necessita estar enquadrado nos padrões de mercado, portanto, deve-se ocorrer o aperfeiçoamento das técnicas de produção de mudas. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial em plantas de açaizeiro, produzidas em recipientes com diferentes volumes e substratos, durante 360 dias em campo. O ensaio foi realizado no campo experimental da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA. Foram utilizadas mudas de açaizeiro da cultivar BRS Pará, produzidas em dois tipos de substratos (comercial e o convencional). Para a produção de mudas foram usados os seguintes tipos de recipientes: saco de plástico com as dimensões de 18 x 24 cm (1900 cm³), a qual é recomendada para a produção de mudas de açaizeiro e outras fruteiras e tubetes com volumes de 280, 175 e 95 cm³. O experimento foi instalado no delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, utilizando-se quatro repetições e cinco plantas por parcela. As avaliações em campo ocorreram a cada 60 dias após o plantio. As variáveis mensuradas foram: altura da planta, diâmetro do coleto e número de folhas. Observou-se que os tratamentos em saco de polietileno houve maior desenvolvimento nas variáveis analisadas, independente do substrato usado. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos resultantes de mudas produzidas em tubete. Portanto, conclui-se que as plantas de E. oleracea Mart, da cultivar BRS Pará, apresentaram maior desenvolvimento inicial quando oriundas de mudas produzidas em sacos de polietileno em relação aos demais recipientes

    Conservation of Euterpe oleracea seeds

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    Sementes de Euterpe oleracea são consideradas recalcitrantes e demandam ampliação do conhecimento sobre os fatores que interferem na sua conservação. Diante disso, o presente trabalho objetivou verificar os efeitos do grau de umidade da semente e da temperatura do ambiente na manutenção da qualidade dessas sementes. Sementes da cultivar BRS Pará, com teores de água de 43,4%, 37,4%, 30,3%, 26,1%, 21,0%, 15,1% e 11,9%, acondicionadas em sacos de polietileno, foram armazenadas sob temperaturas de 20ºC, 15ºC e 10ºC, durante 360 dias e submetidas a avaliações periódicas do grau de umidade, da germinação, do vigor e da sanidade. A desidratação até 37,4% de água não produz efeitos imediatos sobre a germinação e o vigor das sementes. A partir de 37,4% de água, a dessecação favorece, progressivamente, a deterioração das sementes e ao atingirem 15,1% as sementes não germinam. Após o armazenamento, sementes com 21,0% de água ou menos têm a germinação anulada, independentemente da temperatura. A associação de 43,4% de água na semente e o armazenamento em ambiente a 20ºC, favorece a conservação das sementes por até 270 dias.Seeds of Euterpe oleracea Mart. are considered recalcitrant and demand enlargement of the knowledge about the factors that interfere in its conservation. The present work aimed to verify the effects on seed moisture content and of the atmosphere temperature in the maintenance of seed quality. Seeds of cultivar BRS Pará, with moisture content of 43,4%, 37,4%, 30,3%, 26,1%, 21,0%, 15,1% and 11,9%, conditioned in polyethylene bags, were stored under controlled temperature at 20ºC, 15ºC and 10ºC, for 360 days, and submitted to periodic evaluations of the moisture content, germination, vigor and the health condition. The dehydration up to 37,4% of water does not produce immediate effects on the germination and vigour. However, after 37,4% it progressively favors the deterioration, and when reaching 15,1% the physiologic performance is annulled. After the storage, seeds with 21,0% of water or less have the germination annulled, independently of the temperature. It was verified that the association of seeds with 43,4% of water and the storage at 20ºC support the conservation of the seeds up to 270 days

    Sensibilidade de sementes de Cupuí (Theobroma subincanum) à redução do grau de umidade e a exposição à baixa temperatura

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    Com objetivo de verificar a sensibilidade à redução do teor de água e a exposição à baixa temperatura, sementes de Theobroma subincanum foram submetidas à secagem em sala com umidade relativa do ar de 55 ± 5% e temperatura de 23 ± 2ºC, durante 0;4; 8;12;16; 24 e 48 horas, o que possibilitou a obtenção dos seguintes graus de umidade: 44,7%, 39,9%, 30,0%, 20,5%, 19,7%, 15,7% e 12,3%, respectivamente. A avaliação da sensibilidade à baixa temperatura foi determinada expondo-se sementes sem secagem e previamente embaladas em recipientes de polietileno, em ambiente com temperatura entre 7 ± 1ºC, durante 0; 2; 4; 6 e 8 horas. Os testes de germinação foram conduzidos com quatro repetições de 50 sementes. O teor de água das sementes foi determinado com base em 50 repetições de sementes individuais. Os resultados obtidos evidenciaram que sementes de T. subincanum toleram redução no grau de umidade até nível em torno de 30,0%, sem que haja comprometimento na porcentagem de germinação. Reduções mais acentuadas provocaram diminuições na porcentagem de germinação, culminando com a perda total do poder germinativo quando o teor de água das sementes atingiu valor em torno de 12,0%. As sementes de T. subincanum apresentam sensibilidade à baixa temperatura e perdem completamente a viabilidade quando expostas à temperatura de 7ºC durante oito horas

    Caracterização biométrica e respostas fisiológicas de diásporos de murucizeiro a tratamentos para superação da dormência

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    Diásporos (pirênios) de Byrsonima crassifolia (L.) H.B.K., dos clones Cristo, Santarém 2 e Tocantins 1, do Banco de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental, foram caracterizados e submetidos a tratamentos pré-germinativos com o objetivo de aumentar a porcentagem e acelerar a germinação das sementes. Na caracterização, foram considerados os seguintes aspectos: massa, comprimento, largura, número de sementes e de lóculos por pirênio e espessura do endocarpo. Os tratamentos para superação da dormência consistiram em: a) pré-embebição dos pirênios em solução de ácido giberélico (500 mg L-1); b) pré-embebição em água seguida de fratura no endocarpo, e c) pré-embebição em solução de ácido giberélico com posterior fratura do endocarpo. Um tratamento-testemunha, representado por pirênios não submetidos a tratamento pré-germinativo, foi acrescentado para fins de comparação. Os pirênios dos três clones, com grande frequência, contêm mais de uma semente. A presença de pirênios desprovidos de sementes foi de apenas 1% nos clones Cristo e Santarém 2 e de 4% no clone Tocantins 1. Os diásporos do clone Cristo apresentaram maior massa e maiores dimensões. Em termos de número médio de sementes por pirênio, observaram-se valores semelhante nos clones Cristo (1,7) e Santarém 2 (1,8), enquanto esse valor foi menor no clone Tocantins 1 (1,3). Os três clones apresentaram endocarpo com espessura semelhante. Os tratamentos pré-germinativos proporcionaram aumentos na porcentagem de germinação e reduções no tempo médio de germinação, com respostas mais expressivas quando os pirênios foram previamente embebidos em solução de ácido giberélico ou em água e, posteriormente, submetidos à fratura do endocarpo

    Technological innovations in the propagation of Açaí palm and Bacuri

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    <div><p>ABSTRACT Açaí palm (Euterpe oleracea Mart.) and bacuri tree (Platonia insignis Mart.) are two important fruit species native to the Brazilian Amazon. The first species is widely cultivated in the Brazilian Amazon and with some orchards established in other regions of Brazil. Nevertheless, most of its production still comes from the dense and diversified native açaí orchards found in the floodplains of the Amazon River estuary and that in the last two decades have been managed for the production of fruits. The production of the second species is still dependent on extractivism of abundant natural populations in areas of secondary vegetation. Both species reproduce naturally sexually and asexually. In the case of açai tree, asexual reproduction occurs by means of the emission of tillers in the base of stems. For bacuri tree, reproduction is verified by means of abundant sprouts that arise from roots that develop horizontally, near the ground surface. The propagation of açaí palm tree, particularly sexually is a consolidated process, practically without innovations in the last years. Açaí seeds show rapid and relatively uniform germination. A seedling obtained from seeds is suitable for final planting four to six months after emergence of seedlings. Regarding propagation by asexual route, it has been demonstrated that tillers can be used for the production of seedlings. For this, they should be separated from the mother plant when they have two completely expanded leaves and one at the beginning of formation. The big challenge is to increase the multiplication rate of tillers. For bacuri tree, considerable advances have been obtained both for sexual and asexual propagation. Propagation by primary root cuttings or direct seeding at the definitive site constitutes innovations that overcome the problem of the slow and uneven germination of the bacuri seed. The developed grafting techniques allow both the production of grafted seedlings and grafting in the field, for plants from direct seeding.</p></div

    Caracterização morfológica da semente e da plântula de bacurizinho (Rheedia acuminata (Ruiz et Pav.) Plachon et Triana - Clusiaceae)

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    O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar

    Ensacamento de frutos de abiu visando à proteção contra o ataque da mosca-das-frutas

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    O abiu (Pouteria caimito) é fruto bastante conhecido nos trópicos e consumido in natura. Dentre os principais problemas que afetam a qualidade dos frutos, estão os danos causados por ataque da larva de mosca-das-frutas. O objetivo do trabalho foi determinar o diâmetro do fruto de abiu para efetivar a prática do ensacamento, visando à proteção contra o ataque da mosca. Para isto, foram estabelecidas seis classes de diâmetros: a) frutos com diâmetro menor que 1 cm; b) frutos com diâmetro de 1 a 2 cm; c) frutos com diâmetro de 2 a 3 cm; d) frutos com diâmetro de 3 a 4 cm; e) frutos com diâmetro de 4 a 5 cm; f) frutos com diâmetro maior que 5 cm, e o tratamento-testemunha, que constou de frutos sem proteção. Os sacos para a cobertura dos frutos foram confeccionados em TNT, na cor branca. Após a colheita, os frutos foram medidos e pesados, e depois partidos nos sentidos longitudinal e transversal e avaliados por meio da observação visual, quanto à presença ou ausência de larva da mosca-das-frutas. A eficiência dos tratamentos foi avaliada pela porcentagem de frutos caídos ao chão, e de frutos colhidos com ausência e presença da larva. Foram observados 96,7; 88,3 e 40,0% de queda nos frutos ensacados com diâmetro menor que 1 cm; 1-2 cm, e 2-3 cm, respectivamente. O ensacamento de frutos de abiu com diâmetro entre 1 e 2 cm não é viável devido à alta porcentagem de frutos caídos (96,7%). A maior porcentagem de frutos colhidos sem larva da mosca-das-frutas (83,3%) é verificada quando os frutos foram ensacados com diâmetro entre três e cinco centímetros
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