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    ESTUDO RETROSPECTIVO DA OCORRÊNCIA DE FALHAS REPRODUTIVAS EM VACAS LEITEIRAS

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    Para a adequação da atividade leiteira, é de fundamental importância a determinação de uma produção mais rentável com o uso intensivo da área para a produção de forragem, um controle da eficiência reprodutiva e menor idade ao primeiro parto. Este estudo objetivou quantificar a ocorrência de abortos e natimortos em vacas leiteiras nas fazendas São Caetano e Chapadão no munícipio de Morrinhos-Go. O acompanhamento das falhas reprodutivas foi feito diariamente durante seis anos, de 2008 a 2013. O técnico responsável pelo setor registrava as ocorrências nas agendas de escrituração zootécnica das fazendas. Em 2014, os dados foram recuperados dos arquivos das fazendas e lançados em planilha digital. Para a análise estatística, as variáveis das taxas de aborto e natimorto (%) foram submetidas à análise de variância, ao nível de significância de 5%, tendo como causa de variação o ano. A taxa de aborto observada foi 3,93% e a taxa de natimortalidade 2,89% ambas consideradas baixas. Não houve diferença significativa entre os anos acompanhados (p < 0,05) em ambos. A natimortalidade e o aborto não são considerados problemas nas fazendas estudadas, devido às boas práticas de controle e manejo

    COMPARAÇÃO DA INSEMINAÇÃO CONVENCIONAL E PÓS-CERVICAL SOBRE A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE SUÍNOS

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    Este trabalho objetivou comparar o efeito da inseminação artificial (IA) convencional e pós-cervical (PC) sobre a eficiência reprodutiva de suínos, avaliando taxa de prenhez, ocorrência de falhas reprodutivas e índices de leitões. O estudo foi conduzido em granja comercial, onde os dados de 364 matrizes suínas foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: Convencional (n= 153) – IA convencional 12 e 24 horas após a detecção do cio; PC24 (n = 77) – IA pós-cervical 12 e 36 horas após a detecção de cio; e PC12 (n = 134) – IA pós-cervical 12 e 24 horas após a detecção de cio. Foi registrada a ocorrência das falhas reprodutivas: aborto, micro-aborto e repetição de cio. As gestações e partos foram acompanhados e os leitões nascidos foram avaliados. Os dados foram registrados em software especializado (AGRINESS S2 versão 5.5.6). As taxas percentuais das falhas reprodutivas observadas e os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste de Kruskal-Wallis (SAS, 2008), ao nível de significância de 5%. As taxas de aborto e repetição de cio observadas foram baixas e não diferiram entre os grupos de tratamento (p0,05), mostrando maior taxa de micro-aborto em matrizes suínas submetidas a IA convencional. Não foram observados leitões mortos ao nascer durante o período do estudo. O número de natimortos, mumificados e o peso médio dos leitões não diferiram significativamente entre os grupos avaliados (p0,05) comparado aos demais. Conclui-se que a IA pós-cervical com intervalo de 12 horas é a que mais contribuiu para a eficiência reprodutiva de matrizes suínas

    Produção de forragem hidropônica de milho de densidade de semeadura de 2,5 KG.M-2/ Hydroponic corn forage production from a seeding density of 2.5 KG.M-2

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     A forragem hidropônica por conta da sua produtividade, pode ser utilizada como alternativa de suplementação quando a disponibilidade de volumosos estiver baixa. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de massa verde (MV) da forragem hidropônica de milho com diferentes dias de coleta e densidade de 2,5 kg m-².O experimento foi constituído por três dias de coleta (15, 20 e 25 dias) e uma densidade (2,5 kg m-²). A unidade experimental foi composta por bandejas com dimensões de 40 x 50 x 5 cm. O parâmetro avaliado foi a matéria verde (MV) da forragem hidropônica. Para a análise de variância será considerado um nível de significância igual a 5%. Para determinação das diferenças entre as médias de tratamentos, será utilizado o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Aos 15 dias de coleta na densidade de 2,5 kg m-2 apresentou a melhor produção de massa verde

    Produção de forragem hidropônica de milho de densidade de semeadura de 3,0 Kg.m-2 / Hydroponic corn forage production from a seeding density of 3.0 Kg.m-2

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    A produção de forragem hidropônica possui elevado potencial como alternativa para o uso em propriedades, onde existem dificuldades para manter a produção de volumosos de forma regular ao longo do ano. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de massa verde (MV) da forragem hidropônica de milho com diferentes dias de coleta e densidade de 3,0 kg m-².O experimento foi composto por três dias de coleta (15, 20 e 25 dias) e uma densidade (3,0 kg m-²). A unidade experimental foi composta por bandejas com dimensões de 40 x 50 x 5 cm. O parâmetro avaliado foi MV da forragem hidropônica. Para a análise de variância será considerado um nível de significância igual a 5%. Para determinação das diferenças entre as médias de tratamentos, será utilizado o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, não sendo encontrada diferença significativa entre os valores de massa verde. Os dias de coleta não interferiram na produção de massa verde, com a densidade de semeadura 3,0 kg m-2

    Probióticos fúngicos na dieta de alto grão para ruminantes / Fungal probiotics in the high-grain diet ruminants

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    O objetivo desta revisão é elucidar o uso de probióticos fúngicos em dieta com alto concentrado de grãos energéticos para animais ruminantes. A produção animal tem como um de seus fins atender a demanda mundial por proteína animal, contudo o manejo nutricional de animais ruminantes eleva o custo de produção. Os ovinos, além de serem uma alternativa para a diversificação e aumento da produção animal, têm demonstrado maior tolerância às dietas desafiadoras como a dieta de alto grão (DAG). Nesse sentido, produtores têm buscado manejos nutricionais mais eficientes como a DAG, a qual se caracteriza por ser uma dieta desafiadora que pode conduzir o animal a desenvolver problemas metabólicos quando mal manejada. Esses problemas devem-se ao desequilíbrio simbiótico entre o animal e a microbiota ruminal, sendo esse microbiota fundamental na síntese energética e proteica desses animais. Contudo, trabalhos têm demonstrado eficiência da DAG em animais em fase de terminação confinado. O milho é o cereal mais usado nesse tipo de dieta. No entanto, maior aproveitamento dos grãos está restrito à existência da matriz proteica, que limita a degradação do amido pela microbiota. O uso de ionóforos e antibióticos como aditivos moduladores da microbiota melhorando a ação de degradação têm sido condenados por apresentar resíduos em produtos e subprodutos. Uma alternativa de aditivos que não apresentam efeito residual têm sido os probióticos e prebióticos. Estudos têm demonstrado que fungos ruminais têm ações mecânicas (rizóides) e enzimáticas capazes de romper e/ou degradar a matriz proteica, facilitando as ações das bactérias e protozoários. Dessa forma, pesquisas com isolamento e identificação de fungos ruminais tornam-se fundamentais para investigar o potencial probiótico desses microrganismos em alta concentração em dietas desafiadoras, como a DAG.

    <b>Análise térmica de abrigos individuais móveis e sombrite para bezerros</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i1.1261

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    Este trabalho teve o objetivo de avaliar e analisar o ambiente térmico no interior de diferentes tipos de abrigos individuais para bezerros em períodos de primavera/verão e outono/inverno. Os tratamentos constituíram: globo negro exposto direto ao sol (T1); estrutura coberta por sombrite (T2); abrigo individual, aberto nas laterais (T3); abrigo individual, fechado em três laterais (T4). Para avaliar o microambiente dos tratamentos estimou-se o Índice de Temperatura do Globo e Umidade (ITGU) e a Carga Térmica de Radiação (CTR). Os valores médios encontrados de ITGU foram de 91,97, 87,44, 84,03 e 84,54 para primavera/verão e de 78,46, 74,92, 72,49 e 72,40 para outono/inverno, para os tratamentos de T1 à T4, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os tratamentos T3 e T4. Visando economia, pode-se recomendar o uso do sombrite no período de outono/inverno, e para o período de primavera/verão o mais adequado seria o bezerreiro aberto lateralment

    Milk production and quality of Holstein cows in function of the season and calving order Produção e qualidade do leite de vacas da raça Holandesa em função da estação do ano e ordem de parto

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    It was aimed to evaluate the effect of the lactation order and calving season on milk production and quality of Holstein’s cows. The lactation order had a significant effect on milk production and score of somatic cells (SSC), without affecting fat and protein content. Cows of 3rd and 4th lactation were more productive due to the complete development of the mammary gland and corporal growth. SSC rose with the increase of the lactation number due to the contact with pathological agents as the animals had a more advanced age. Lactations that begin in the spring presented the smallest milk production (Kg/cow/day) because of the heat stress that these animals suffered in the lactation pick, with damage of milk production of this lactation. SSC, the fat and protein content did not vary in function of the calving season. Lactation order and calving season caused variation in the milk production, being important the use of strategies to minimize the heat stress mainly in the lactation pick. Larger careful should be taken with cows starting from 4th lactation, because these present a higher SSC, and the heat stress can favor the mastitis occurrence.Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da ordem de lactação e estação do ano ao parto sobre a produção e qualidade do leite de vacas da raça Holandesa. A ordem de parto teve efeito significativo sobre a produção de leite e escore de células somáticas (ECS), sem efeito sobre os teores de gordura e proteína. Vacas de 3ª e 4ª lactação foram mais produtivas devido ao completo desenvolvimento da glândula mamária e crescimento corporal. O ECS aumentou com a elevação do número de lactações devido ao contato com agentes patogênicos à medida que os animais têm uma idade mais avançada. Lactações iniciadas na primavera apresentaram a menor produção de leite (Kg/vaca/dia) por causa do estresse calórico que os animais sofreram no pico de lactação, de modo a comprometer a produção de leite dessa lactação. ECS e teores de gordura e proteína não variaram em função da época de parição. Ordem de lactação e estação do ano ao parto causam variação na produção de leite, e é importante o uso de estratégias para minimizar o estresse calórico, principalmente no pico de lactação. Maiores cuidados devem ser tomados com vacas a partir da 4ª lactação, pois apresentam maior ECS e o estresse calórico pode favorecer a ocorrência de mastite

    Effects of phenolic compounds in propolis on digestive and ruminal parameters in dairy cows

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    Four rumen-cannulated primiparous lactating cows were studied in a 4 × 4 Latin square design experiment to evaluate the effects of propolis-based products (PBP) with different concentrations of propolis and alcohol levels on total digestibility, (TD), ruminal digestibility (RD), intestinal digestibility (ID), pH, ruminal ammonia-nitrogen production (NH3-N), rumen microbial synthesis, and blood parameters. The feed consisted of 591.9 g/kg corn silage and 408.1 g/kg concentrate (dry matter [DM] basis), and treatments differed with regard to the inclusion (via ruminal cannula) or exclusion of PBP as follows: control (without the PBP), PBP B1 (3.81 mg of phenolic compounds/kg of ingested DM), PBP C1 (3.27 mg of phenolic compounds/kg of ingested DM), and PBP C3 (1.93 mg of phenolic compounds/kg of ingested DM). Inclusion of PBP reduced the RD of dietary crude protein (CP). Treatment PBP C1 reduced ruminal NH3-N production, while PBP B1 increased the ID of CP relative to that in the control. These findings indicate that propolis had a positive effect on rumen nitrogen metabolism. Rumen pH, efficiency of microbial protein synthesis, and blood parameters were not affected by addition of PBP, but there were significant effects on the other parameters when the treatments containing propolis were contrasted. Higher TD of DM (0.717 vs. 0.685), OM (0.737 vs. 0.703), and CP (0.760 vs. 0.739), as well as higher NDF (0.622 vs. 0.558) and TDN (0.747 vs. 0.712) were observed when comparing PBP C1 with C3. Inclusion of propolis in diets for dairy cows have positive effects on protein metabolism in the rumen. Variation in the amounts of phenolic compounds in the different PBP may explain the diverse effects on the digestive parameters evaluated
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