14 research outputs found

    A PHILOSOPHICAL RECAP OF THE NOTION OF SEMANTIC VALUE: AN ARGUMENT FOR SEMANTIC FOUNDATIONALISM AND A REVIEW OF THE PRAGMATIC FOUNDATION OF CONSENSUS PRODUCTION

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    This paper is an assessment of the scientific role of the study of semantics to represent the technical types of consensus produced in human practice. We propose that "meaning" should not be understood as a projection of success, canonized as an absolute rational method; but rather as a series of strategies of meaning, which develop circularly in the historical sphere of communication. With this we intend to bring up the problem of meaning outside the comfortable sphere of a simple, synchronic and a-historical line between meaning and pseudo-meaning. In the conclusion we will reach a reflective take on the philosophical spaces where the problem of meaning is conciliated to the problem of consensus and its formation, and then we will suggest a philosophical reflection on “failure” to mean. Among these philosophical spaces of reflection, we will discuss transcendentalism and dogmatism, and suggest the question on whether semantics can escape these so to speak atavistic patterns of philosophical expression

    The transcendental problem of space and time

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    Este artigo visa discutir o caráter do conceito transcendental de espaço e tempo - encontrado na Estética Transcendental - e sua importância nas seguintes questões: o problema fenomenológico da forma da doação intuitiva, a interpretação científica e metafísica do espaço-tempo, a questão do conteúdo das ocorrências espaço-temporais e suas contribuições experimentais, e a questão da forma das relações e associações de conteúdo experimental. O objetivo do artigo é o de radicalizar uma abordagem interpretativa da doutrina do Espaço-Tempo de nodo a demonstrar confrontações possíveis com questões atuais de Filosofia Analítica, o que é feito, muito embora superficialmente, na seção final.

    Pensar por si mesmo: as considerações de Schopenhauer sobre estilo e escrita no contexto da dedução transcendental das categorias

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    O objetivo deste artigo será discutir as semelhanças e analogias entre os escritos de Schopenhauer compilados sob o nome de A arte de escrever, e a consagrada dedução transcendental das categorias na Crítica da Razão Pura de Kant

    Kant e o empirismo conjectural: uma discussão da crítica da razão pura à luz da retomada histórica do problema do empirismo

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016.A presente tese oferece uma interpretação da Crítica da Razão Pura que a situa na retomada histórica do problema do empirismo. Apresentamos os argumentos da Analítica Transcendental em sua contribuição para discutir os problemas relacionados à experiência e sua influência como fonte de conhecimento objetivo. Almejamos mostrar que o conjunto da tese de Kant rejeita três caracterizações problemáticas do empirismo. 1. A tese de que experiência é protocolada por uma propriedade metafísica/psicológica ('ser clara e distinta', 'ser doada pelos sentidos', etc) 2. A tese de que a experiência instrui ou ensina sobre um objeto graças a uma propriedade pictórica que qualificaria uma semelhança ou fidelidade com o objeto representado, 3. A tese de que a experiência não tem valor para influenciar conclusões racionais sobre matérias de fato. Diversas estratégias teóricas e retóricas são empregadas para solucionar esses problemas, mas é a tese da Dedução Transcendental que atinge o objetivo da maneira mais elegante, embora enigmática à primeira vista: o que dá o caráter de experiência objetiva à representação é a unidade sintética da apercepção das representações,isto é, a coordenação das intuições e conceitos em um juízo. Parafraseando para a nossa leitura: o que caracteriza a experiência objetiva é a sua integração em um horizonte conjectural onde esta experiência pode ser racionalmente criticada, avaliada e teorizada. Chamamos essa tese de um empirismo conjectural. Esse, por sua vez, implica a adoção de um tipo moderado de realismo. O realismo moderado será avaliado pelos seu parentesco com as cenas intelectuais de oposição ao empirismo clássico e positivista (discutimos as duas principais fases de Wittgenstein), e pelostraços familiares aos recentes defensores da racionalidade da indução e críticos do ceticismo (D.C. Stove).Abstract: This thesis offers an interpretation that situates the Critique of Pure Reason in the historic reemergence of the problem of empiricism. The thesis presents the arguments and contributions of Transcendental Analytics in the discussion of problems relating to experience and itsinfluence as a source of objective knowledge. We aim to show that theen tirety of Kant's thesis rejects three problematic empiricist characterizations. These characterizations include: (1) the thesis that experienceis authorized by a metaphysical or psychological property (for example,'to be clear and distinct', 'to be witnessed by the sense', etc.); (2) the thesis that experience instructs or teaches us about an object dueto a pictorial property that qualifies a similarity with or a fidelity to the represented object; (3) the thesis that experience is unable to influencerational conclusions about matters of fact. Several theoretical and rhetorical strategies are employed to solve these problems, but it is the thesis of Transcendental Deduction that reaches the goal in the most elegant way, although enigmatic at first sight. The synthetic unity of apperception of the representations, namely the coordination of intuitions and concepts in a judgment, is what gives character of objective experience to representation. In other words, what characterizes the objective experience is its integration with a conjectural horizon, through which this experience can be rationally criticized, evaluated, and theorized upon. We call this thesis of Trancendental Analytics a conjectural empriricism. This, in turn, impllies the adoption of a moderated form of realism. This moderated realism will be evaluated by its similarities with intellectual scenes that are in opposition with classic empiricism and positivism, with the recent defenders of the rationality of induction, and with critics of ceticism (Wittgenstein, D.C Stove)

    Foundationalist or Fallibilist: the epistemological ambiguity of Kant's theory and an answer against fallibilist oppositions to Kant

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    The following article argues for four main points: 1. Kant's epistemological thesis about the possibility of synthetic a priori judgments is neither a fallibilist nor a fundationalist stance on the nature of knowledge. 2. The inevitable epistemological ambiguity between fallibilism and foundationalism follows from a) Kant's in-between metaphysical thesis that mixes empirical realism and transcendental idealism, b) Kant's blended empiricism, that demands formal elements of subjectivity in order to authorize possible experience and c) the creation of an "in-between" rhetoric that allows Kant to (c.1) transit between the best features of seemingly opposite philosophies, and (c.2) allows him to preserve his set of problems from being kidnapped by technical approaches or empirical science methodologies 3. Kant's answer to the question of knowledge and empirical validity only acquires meaning inside the rhetorical structure of a transcendental problem that involves the linking of the problem of knowledge (and empirical validity) to the practical-human problem and its post-metaphysical residues. 4.The impossibility to place Kant in one or another side of the debate between fallibilists and foundationalists (being the same valid for the conflict between realists and idealists) shows an incorrigible limitation to the fallibilist and naturalist critiques of the a priori formal theory of Kant

    Kant e a nova abordagem da filosofia

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011Esta dissertação pretende discutir as características e as consequências da inclusão das questões da filosofia moderna sob a luz de uma interpretação e estruturação transcendental dos seus problemas. Os problemas modernos considerados serão os relativos à recepção e reação à crise da metafísica e serão apresentados através de uma narração histórica que começa em Descartes, passa pelo debate entre o racionalismo e o empirismo, e termina na radicalização feita pelo desafio cético de Hume. A problemática transcendental que os subsume será principalmente exposta pela teoria da forma da experiência e a doutrina da dedução transcendental das categorias. Os passos para consumar esse objetivo serão distribuídos em três capítulos. O primeiro apresentará a crise da razão pura pela perspectiva dos problemas da modernidade, passando por Descartes, Leibniz, Locke e dedicando atenção especial a Hume. Ainda nesse capítulo, será exposta a teoria da forma da experiência de Kant como uma estratégia para radicalizar a questão cartesiana da subjetividade convertendo-a em uma revolução copernicana da filosofia e, além disso, superar tanto as questões céticas quanto as dogmáticas através de uma problematização crítica e transcendental. O segundo capítulo apresentará a discussão mais ampla que abrange essa subsunção sistemática de questões e problemas da modernidade segundo a dedução transcendental das categorias, que é também a consolidação do idealismo formal e da filosofia transcendental a ele coordenado. E, finalmente, discutiremos no capítulo três o caráter e o legado das questões transcendentais, quando daremos atenção especial aos comentários de Bonaccini, Siemec, Lebrun, Heidegger e Husserl com o interesse de explorar o conteúdo não naturalista da esfera transcendental de problemas e sua aproximação com uma vocação à filosofia primeira.This dissertation aims to discuss the characteristics and consequences of the inclusion of questions of modern philosophy under a transcendental interpretation and structuring of their problems. The modern problems that will be considered are those that are related to the reception and the reaction to the crisis of metaphysics and will be presented through a historical narrative that begins with Descartes, passes through the debate between rationalism and empiricism, and ends in the challenge by Hume's skepticism. The set of transcendental problems that subsumes these questions will principally be exposed by the theory of the form of experience, and the doctrine of transcendental deduction of categories. The steps to accomplish this goal will be divided into three chapters. The first one will present the crisis of pure reason from the perspective of the problems of modernity, through Descartes, Leibniz, Locke, and especially Hume. Additionally in this chapter, Kant.s theory of the forms of experience as a strategy to radicalize the Cartesian subjectivity problem by converting it in a Copernican revolution and overcome both dogmatic and skeptical questioning by the terms of a critical and transcendental set or problems will be presented. The second chapter presents the broader discussion that encompass this systematic subsumption of issues and problems of modernity according to the transcendental deduction of the categories, which is also the consolidation of formal idealism and the Copernican revolution of philosophy, the consolidation of the subjective conditions of knowledge and the principles of experience as the new key questions of philosophy. Finally, in the third chapter, we will discuss the character and legacy of the transcendental questions, where we will give special attention to the work of Bonaccini, Siemec, Lebrun, Husserl and Heidegger, with the interest in exploring the non-naturalistic contents of transcendental sphere of problems and their approximation with a First Philosophy vocation

    Remarks on the problem of Sense in a pragmatic reading

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    The division of the problems about Meaning in an extensional and an intensional theory was accused of unnecessarily duplicating the theoretical problems involved in the knowledge of Meaning. The result was either 1. an aggressive rejection of the intensional part of the problem or 2. the adoption of non-classical semantics to account for intensions. This paper suggests a reading of Frege's theory of Meaning that preserves the contribution of the intensional aspect of the question without sacrificing the benefits of the classical insights. For this, however, we need to expand his theory to cases of semantic values which are not directly assertive, that is, what Micheal Dummett called ingredient value. This solution preserves the direct and intuitive insights of classical semantics, expanding it to cases where the designation of truth or falsehood does not have a unified interpretation: speculative, modal, ambiguous, relative cases or cases in which theories disputing Meaning is not straightforwardly mapped to the truth or the not-truth. The paper is a contribution to support the pragmatic interpretation of Frege's legacy by Micheal Dummett

    LINGUAGEM, OBJETO E INTENSÃO: UMA LINHA INVESTIGATIVA DO INTENSIONALISMO NÃO CONCILIÁVEL COM A METAFÍSICA

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    A política de policiamento rigoroso dos atributos e outros esquemas de individuação feita por W. Quine – em Relatividade Ontológica e outros ensaios (1969) – guarda uma semelhança argumentativa com a polarização da ciência contra a antropomorfização do discurso teórico. Apesar de disfarçada, essa semelhança retórica encontra eco em trechos de Falando de Objetos e em Dois Dogmas do Empirismo. Nesse artigo, seguindo a sugestão de Ruth B. Marcus de que o discurso intensional se distingue do extensional por uma pretensão de força da identidade invocada, iremos propor que Quine está preso a um preconceito cientificista antigo, cuja característica principal é a incapacidade de reconhecer – ou relegar à recursos de uma época pré-científica (antropomórfica) – meios não ortodoxos ou informais de consolidar a força dos padrões de identidade da linguagem. Isso nos ajudará a sugerir um argumento em que a discussão sobre as intensões envolve uma miscigenação com problemas hermenêuticos e históricos sobre o significado e a interpretação

    Pensar por si mesmo: as considerações de Schopenhauer sobre estilo e escrita no contexto da dedução transcendental das categorias

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    O objetivo deste artigo será discutir as semelhanças e analogias entre os escritos de Schopenhauer compilados sob o nome de A arte de escrever, e a consagrada dedução transcendental das categorias na Crítica da Razão Pura de Kant

    Duas concepções do anti-psicologismo

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    Este artigo pretende discutir a existência de duas formas de antipsicologismo, uma representada por Kant e a outra por Frege. O objetivo da discussão é apresentar duas maneiras diferentes de interpretar o perigo do psicologismo para a lógica, e mostrar como cada interpretação funda pressuposições fundamentais que levam a diferentes tradições filosóficas. O artigo argumentará que o antipsicologismo fregeano é a base da ampliação da noção de analítico e da crítica da noção de sintético a priori na aritmética. Enquanto que o antipsicologismo kantiano é a base da noção de forma geral das representações, que funda a tradição fenomenológica da filosofia. Palavras-chave: Psicologismo, lógica, filosofia analítica, fenomenologia, a priori Abstract: This article aims to discuss the existence of two forms of anti-psychologism, one presented by Kant and the other by Frege. The objective of the discussion is to present two differing ways of interpreting the danger of psychologism for logic and to demonstrate how each interpretation lays the foundation for fundamental assumptions that lead to different philosophical traditions. The article will argue that Frege's anti-psychologism is based on the expansion of the notion of the analytic and the critique of the notion of synthetic a priori in arithmetic,whereas Kant's anti-psychologism is based on the general form of representation, laying the framework for the phenomenological tradition of philosophy. Key-words: Psychologism, logic, analytic philosophy, phenomenology, a priori
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