6 research outputs found

    Cerrado e etnoveterinária: o que se sabe em Jataí - GO?

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    A construção do conhecimento humano sobre o uso de plantas medicinais partiu da observação da relação animal-planta e o resgate de informações valiosas nesta área do conhecimento, pouco pesquisado no Cerrado brasileiro, pode ser útil no estabelecimento de novas relações e/ou manutenção daquelas já existentes. O objetivo deste estudo foi investigar e documentar o conhecimento popular local sobre as plantas com uso na Medicina Veterinária. Os 28 informantes foram amostrados pelo método “snow ball” e submetidos a entrevistas semiestruturadas. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva e de variância. O conhecimento etnoveterinário de homens e mulheres revelou-se significativamente maior entre mulheres (P<0,0001). As plantas citadas foram coletadas, identificadas botanicamente e agrupadas em 21 famílias e 25 gêneros. Fabaceae e Euphorbiaceae apresentaram maior frequência de espécies citadas (14% cada). O hábito de crescimento das espécies identificadas foi predominantemente arbóreo (44%). As indicações terapêuticas relatadas foram agrupadas em oito categorias de uso e a categoria DSTe (desordens do sistema tegumentar) apresentou o maior fator de consenso entre os informantes (ICF = 0,53). Estabelecidos os valores de uso reportado (RU), consenso de uso (UCs) e diversidade de uso (UDs) as espécies Chiococca brachiata Ruiz & Pav., Chenopodium ambrosioides L., Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville e Strychnos pseudoquina A. St.- Hil., revelaram-se as de maior importância etnoveterinária para a população pesquisada. Este estudo permitiu um levantamento preliminar sobre as plantas de uso terapêutico veterinário na região, resgatando o saber popular local e gerou informações que podem ser úteis para pesquisas futuras

    HISTOMETRIA E FORMA TESTICULARES ASSOCIADAS À QUALIDADE SEMINAL EM MACHOS NELORE (Bos taurus indicus) CRIADOS EXTENSIVAMENTE NO SUDOESTE DE GOIÁS

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    Desenvolveu-se este estudo com o intuito de verificar as associações entre a forma dos testículos, as alterações histológicas no parênquima testicular e a qualidade seminal. Quarenta e dois animais, entre 30 e 36 meses de idade e que seriam castrados para terminação, tiveram o sêmen coletado. Amostras de três porções (proximal, intermediária e distal) de seus testículos foram colhidas e fixadas. Realizou-se a avaliação andrológica destes animais e a preparação de lâminas histológicas para avaliação do parênquima testicular. Foram avaliados: forma testicular; movimento massal (MMAS); vigor espermático (VIG); motilidade individual progressiva (MOT); concentração espermática (CONC); defeitos espermáticos maiores (DEFMAI), menores (DEFMEN) e totais (DEFTOT); distância média entre os túbulos seminíferos (DISTMED); espessura média do epitélio seminífero (ESPMED); e percentagem média de colágeno intersticial (COLMED). Animais com testículo classificado como longo apresentaram menor DISTMED, maior ESPMED e menor COLMED, além de valores superiores quanto aos aspectos físicos e morfológicos do ejaculado. A DISTMED foi menor e a ESPMED foi maior na porção mais distal do testículo. As correlações de DISTMED, ESPMED e COLMED com os DEFTOT foram, respectivamente, 0,51; -0,39; e 0,29. Assim, pode-se concluir que: testículos de forma alongada sofrem menos lesões teciduais no parênquima testicular, apresentando maior produção e melhor qualidade seminal; as porções distais dos testículos demonstram menos lesões ao tecido espermático; e as menores distâncias entre os túbulos seminíferos, a maior espessura do epitélio seminífero e a menor concentração de colágeno intersticial nos testículos estão relacionadas à melhoria da qualidade seminal
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