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    Relações do N, P e K com a fluorescência da clorofila, teores de nutrientes foliares e carboidratos solúveis do caule de Caesalpinia echinata Lam.

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    RESUMO Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de suplementação de N, P e K no acúmulo foliar desses elementos e suas relações com os parâmetros da fluorescência da clorofila a e com a concentração de carboidratos solúveis em caules de plantas jovens de Caesalpinia echinata Lam. Plantas com oito meses de idade foram cultivadas em vasos que receberam N, P e K na forma isolada ((NH4)2SO4, P2O5, KCl) e combinada na proporção 10:10:10 e 04:14:08, distribuídos em blocos inteiramente casualizados. As aplicações foram repetidas a cada 90 dias durante 450 dias. Os resultados demonstraram que C. echinata é mais responsiva ao N. As plantas apresentaram maiores concentrações de N foliar e correlação positiva com a concentração das clorofilas a e b. No entanto, os tratamentos não influenciaram no rendimento quântico potencial do FSII (FV/FM) e no índice de desempenho (PITOTAL). A concentração da sacarose na casca do caule foi maior do que do xilema secundário e superior nas adubações fosfatada e em NPK 04:14:08 sugerindo maior demanda de substrato para a formação da madeira nesses tratamentos, o que poderia resultar em caules mais resistentes e maior capacidade de sobrevivência das plantas em condições de campo

    A plasticidade fenotípica como indicador de arbóreas não pioneiras mais tolerantes à elevada irradiância

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    The occurrence of Cariniana legalis (Mart.) Kuntze (Lecythidaceae) in secondary forests in different levels of regeneration suggests that this species is more resistant to full sun in relation to Paratecoma peroba (Record. & Mell) Kuhlm. (Bignoniaceae) found in dense primary forest. The aim of this study was to characterize the plasticity of growth, anatomical and structural cell wall variables of C. legalis and P. peroba. As the stem is strong drain on tree, it was proposed the hypothesis that plasticity of lignin and hemicelluloses monosaccharides are higher than of growth and anatomical variables, especially with C. legalis that is more resistant to full sun as suggested by its ecological habit. Young plants with 14 months of age were subjected to 20 and 100% of solar light for 60 days. Unlike expected, the plasticity of lignin was lower than plasticity of growth and anatomic variables for both species. Hemicellulose composition of C. legalis was not affected by light. Proportion of arabinose was lower in P. peroba under full sun. We conclude that the indication of higher resistance of C. legalis to full sun was associated with plasticity index of net assimilation rate and relative growth rate (≥ 0.6), stomatal density (≥ 0.3) and lignins (≤ 0.2).A ocorrência de Cariniana legalis (Mart.) Kuntze (Lecythidaceae) em florestas secundárias em diferentes fases de regeneração sugere que essa espécie seja mais resistente a pleno sol em relação a Paratecoma peroba (Record. & Mell) Kuhlm. (Bignoniaceae) encontrada no interior da floresta primária densa. O objetivo desse trabalho foi caracterizar a plasticidade das variáveis de crescimento, anatômicas e estruturais de parede celular de C. legalis e P. peroba. Como o caule é forte dreno em arbóreas, foi elaborada a hipótese que as plasticidades das ligninas e dos monossacarídeos das hemiceluloses são maiores em relação às variáveis de crescimento e anatômicas, especialmente em C. legalis, mais resistente a pleno sol, como sugere seu hábito ecológico. Plantas jovens, com 14 meses de idade, foram submetidas a 20 e 100% de luminosidade solar por 60 dias. Diferente do esperado, a plasticidade das ligninas foi inferior a das variáveis de crescimento e anatômicas para as duas espécies. A composição das hemiceluloses de C. legalis não foi influenciada pela luminosidade. Em P. peroba, a proporção de arabinose foi menor a pleno sol. Concluímos que a indicação de maior resistência de C. legalis a pleno sol foi associada ao índice de plasticidade das taxas de assimilação líquida e de crescimento relativo (≥ 0,6), densidade estomática (≥ 0,3) e ligninas (≤ 0,2)
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