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    DESCONSTRUINDO O MITO DO INÍCIO DA VIDA SEXUAL: UMA VIVÊNCIA EDUCATIVA COM ADOLESCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NITERÓI

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     GRAZIELA BARBOSA FREITAS SCORALICK, OLGA OLIVEIRA, CRISTIANE ZAMPROGNO VIEIRA, JÉSSICA NASCIMENTO DOS SANTOS, DANIELA GIRELLI NOLASCO   ESCOLA DE ENFERMGEM AURORA DE AFONSO COSTA/ FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF   Descritores: educação em saúde, adolescente, sexualidade.   Introdução Este trata-se da apresentação de uma atividade de pesquisa e prática de ensino que foi desenvolvido durante a disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I ( PPE I ), do sexto período do curso de graduação de enfermagem e licenciatura da Universidade Federal Fluminense. A temática trata do processo de desmistificação do início da vida sexual dos adolescentes através da aproximação destes com os acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF. O mesmo desenvolveu-se em duas etapas no Colégio de Aplicação da Universidade Federal Fluminense ( COLUNI ) com os alunos de duas turmas do Ensino Fundamental. Este foi desenvolvido com adolescentes porque segundo GUIMARÃES et all “ a adolescência se caracteriza como uma fase que ocorre entre a infância e a idade adulta, na qual há muitas transformações tanto físicas como psicológicas, possibilitando o surgimento de comportamentos irreverentes e desafiantes, o questionamento dos modelos e padrões infantis, que são necessários ao próprio crescimento”.   Objetivos: Os objetivos deste trabalho estão inseridos no objetivo geral da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I que se baseia em: Conscientização dos acadêmicos de enfermagem sobre a importância da articulação entre saúde e educação, nas perspectivas de pesquisas e práticas educadoras. Este objetivo é trabalhado entre os alunos, bolsistas de Iniciação à Docência e professores de PPE I através de atividades de Educação em Saúde em Escolas Públicas e/ou Particulares de Niterói. Os objetivos deste trabalho são: desenvolver confiança na relação entre os adolescentes e os profissionais de saúde, investigar como os adolescentes buscam informações sobre o sexo e prevenção, fora e dentro de casa e apontar como o enfermeiro pode desenvolver ações de educação em saúde.   Metodologia: A metodologia utilizada no primeiro momento foi a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas onde foram detectadas as necessidades o os tópicos que os alunos gostariam que fossem abordados na palestra. A palestra, que foi o segundo momento e foi composta por exposição oral, apresentação de cartazes ilustrativos e folders explicativos, além de momento aberto para perguntas e respostas e uma dinâmica participativa. A realização dessa pesquisa é justificável, pois muitos adolescentes não procuram por profissionais capacitados para obterem informações sobre sexualidade. Muitas vezes procuram essas informações de forma deficiente e incorreta, como por exemplo, através de depoimentos e conselhos de amigos mais “experientes” no assunto. A ausência dessa busca pode ocasionar em graves conseqüências como as DST’s ou a gravidez na adolescência. Essa pesquisa contribuíra para gerar um melhor de vínculo de confiança entre os adolescentes e profissionais de saúde, aumentando assim as buscas pelas informações e cuidados corretos que devem ser tomados quando se tem uma vida sexual ativa.   Resultados: O resultado foi obtido através da análise dos questionários onde foi detectado que a maioria dos adolescentes entrevistados não procuram os profissionais de saúde para esclarecerem suas dúvidas sobre sexualidade. O questionário foi composto pelas perguntas que segue: Dados de Identificação: dos 31 alunos que responderam aos questionários todos eram solteiros, 15 eram do sexo feminino, 14 do sexo masculino e 2 não identificaram. Pergunta nº 01: Você já procurou um profissional de saúde? Por qual motivo? Análise: 80,6% (25 alunos) responderam Sim, 19,4% (6 alunos) responderam Não. Dos vinte e cinco alunos que responderam Sim apenas 20 especificaram: 1 foi para obter informações, 11 foram por emergência e 8 foram por consultas médicas. Pergunta nº 02: Você já procurou um profissional de saúde para esclarecer dúvidas sobre sexualidade? Análise: 87% (27 alunos) afirmaram que Não, 13% (4 alunos) afirmaram que Sim. Pergunta nº 03: Se sim na resposta anterior diga qual o profissional? Análise: 74,2% (23 alunos) não responderam. Dos que responderam: 1 procurou o enfermeiro, 4 procuraram o médico e 3 procuraram o psicólogo. Pergunta nº 04: Com quem você esclarece dúvidas sobre sexualidade? Análise: A maioria afirmou que esclarece suas dúvidas com a família e com os amigos. 2 afirmaram que esclarecem com profissionais de saúde, 19 afirmaram que conversam com a família para esclarecer sobre o assunto, 12 procuram os amigos, 6 afirmaram que não procuram ninguém para conversarem sobre o assunto e apenas 3 não responderam. Pergunta nº 05: Você acha importante a realização de uma palestra para abordar assuntos sobre sexualidade? Análise: 90,3% (28 alunos) afirmaram que Sim, 3,3% (1 aluno) afirmou que Não e apenas 6,4% (2 alunos) não responderam a questão. Pergunta nº 06: Sugira assuntos que você gostaria que fossem abordados na palestra. Propostas dos alunos: Doenças Sexualmente Transmissíveis: 9 alunos sugeriram; Prevenção e Proteção: 7 alunos sugeriram; Sexo / Sexualidade: 6 alunos sugeriram; Puberdade e transformações que ocorrem no corpo: 5 alunos sugeriram; 16 alunos não especificaram. Foi utilizada uma dinâmica na qual eles simulariam uma festa, onde deveriam ter contato com várias pessoas, sendo eles sexuais ou não. Cada um recebeu uma folha com uma identificação (figuras: corações, círculos, retângulos, quadrados e estrelas) e eles deveriam a cada contato reproduzir essa figura em suas próprias folhas. Foi criado um cenário de festa, com música tocando e os alunos dançavam e conversavam com uma pessoa – simulando um contato-, ao pararmos a música eles copiaram a figura do colega com quem tiveram o contato. Ao final, parafraseando o ditado popular “quem vê cara não vê doença”, foi explicado para eles o que cada figura simbolizava ( corações: AIDS, retângulos: sífilis, quadrados: gonorréia, estrelas: HPV e círculos: outras doenças sexualmente transmissíveis ). O objetivo da dinâmica foi induzir nesses adolescentes a percepção que é possível ter contato sexual com pessoas portadoras de DST´s e com pessoas saudáveis, sendo que o mais importante é que saibam como se prevenir através do uso da camisinha. As temáticas abordadas na palestra foram sugeridas pelos próprios alunos no primeiro momento.   Conclusão: Foi constatado que com a realização da palestra e dinâmica, muitas dúvidas foram esclarecidas e os objetivos foram alcançados, visto que foi perceptível que o enfermeiro é capaz de fazer seu papel de educação em saúde através de atividades simples e relevantes para a orientação e prevenção. Através da elaboração deste foi possível concluir que a educação em saúde é essencialmente positiva quando realizada em parceria com a Escola.     Referências Bibliográficas: GUIMARÃES, E. M. B.; ALVES, M. F. C.; VIEIRA, M. A. S. Saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes – um desafio para os profissionais de saúde no município de Goiânia-GO. Revista da UFG, Vol. 6, No. 1, jun 2004. Disponível em: . Acesso em: 29 maio 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São Paulo; Ed. Paz e Terra. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. Coordenação de Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde, 1990 TAQUETTE, S. R.; VILHENA, M. M.; PAULA, M. C. Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência: estudo de fatores de risco. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol. 37, nº3, mai-jun, 2004. Disponível em:. Acesso em: 26 maio 2009.

    DESCONSTRUINDO O MITO DO INÍCIO DA VIDA SEXUAL: UMA VIVÊNCIA EDUCATIVA COM ADOLESCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NITERÓI

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     GRAZIELA BARBOSA FREITAS SCORALICK, OLGA OLIVEIRA, CRISTIANE ZAMPROGNO VIEIRA, JÉSSICA NASCIMENTO DOS SANTOS, DANIELA GIRELLI NOLASCO ESCOLA DE ENFERMGEM AURORA DE AFONSO COSTA/ FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF Descritores: educação em saúde, adolescente, sexualidade. Introdução Este trata-se da apresentação de uma atividade de pesquisa e prática de ensino que foi desenvolvido durante a disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I ( PPE I ), do sexto período do curso de graduação de enfermagem e licenciatura da Universidade Federal Fluminense. A temática trata do processo de desmistificação do início da vida sexual dos adolescentes através da aproximação destes com os acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF. O mesmo desenvolveu-se em duas etapas no Colégio de Aplicação da Universidade Federal Fluminense ( COLUNI ) com os alunos de duas turmas do Ensino Fundamental. Este foi desenvolvido com adolescentes porque segundo GUIMARÃES et all “ a adolescência se caracteriza como uma fase que ocorre entre a infância e a idade adulta, na qual há muitas transformações tanto físicas como psicológicas, possibilitando o surgimento de comportamentos irreverentes e desafiantes, o questionamento dos modelos e padrões infantis, que são necessários ao próprio crescimento”.  Objetivos:Os objetivos deste trabalho estão inseridos no objetivo geral da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I que se baseia em: Conscientização dos acadêmicos de enfermagem sobre a importância da articulação entre saúde e educação, nas perspectivas de pesquisas e práticas educadoras. Este objetivo é trabalhado entre os alunos, bolsistas de Iniciação à Docência e professores de PPE I através de atividades de Educação em Saúde em Escolas Públicas e/ou Particulares de Niterói. Os objetivos deste trabalho são: desenvolver confiança na relação entre os adolescentes e os profissionais de saúde, investigar como os adolescentes buscam informações sobre o sexo e prevenção, fora e dentro de casa e apontar como o enfermeiro pode desenvolver ações de educação em saúde.  Metodologia:A metodologia utilizada no primeiro momento foi a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas onde foram detectadas as necessidades o os tópicos que os alunos gostariam que fossem abordados na palestra. A palestra, que foi o segundo momento e foi composta por exposição oral, apresentação de cartazes ilustrativos e folders explicativos, além de momento aberto para perguntas e respostas e uma dinâmica participativa. A realização dessa pesquisa é justificável, pois muitos adolescentes não procuram por profissionais capacitados para obterem informações sobre sexualidade. Muitas vezes procuram essas informações de forma deficiente e incorreta, como por exemplo, através de depoimentos e conselhos de amigos mais “experientes” no assunto. A ausência dessa busca pode ocasionar em graves conseqüências como as DST’s ou a gravidez na adolescência. Essa pesquisa contribuíra para gerar um melhor de vínculo de confiança entre os adolescentes e profissionais de saúde, aumentando assim as buscas pelas informações e cuidados corretos que devem ser tomados quando se tem uma vida sexual ativa.  Resultados:O resultado foi obtido através da análise dos questionários onde foi detectado que a maioria dos adolescentes entrevistados não procuram os profissionais de saúde para esclarecerem suas dúvidas sobre sexualidade. O questionário foi composto pelas perguntas que segue: Dados de Identificação: dos 31 alunos que responderam aos questionários todos eram solteiros, 15 eram do sexo feminino, 14 do sexo masculino e 2 não identificaram. Pergunta nº 01: Você já procurou um profissional de saúde? Por qual motivo? Análise: 80,6% (25 alunos) responderam Sim, 19,4% (6 alunos) responderam Não. Dos vinte e cinco alunos que responderam Sim apenas 20 especificaram: 1 foi para obter informações, 11 foram por emergência e 8 foram por consultas médicas. Pergunta nº 02: Você já procurou um profissional de saúde para esclarecer dúvidas sobre sexualidade? Análise: 87% (27 alunos) afirmaram que Não, 13% (4 alunos) afirmaram que Sim. Pergunta nº 03: Se sim na resposta anterior diga qual o profissional? Análise: 74,2% (23 alunos) não responderam. Dos que responderam: 1 procurou o enfermeiro, 4 procuraram o médico e 3 procuraram o psicólogo. Pergunta nº 04: Com quem você esclarece dúvidas sobre sexualidade? Análise: A maioria afirmou que esclarece suas dúvidas com a família e com os amigos. 2 afirmaram que esclarecem com profissionais de saúde, 19 afirmaram que conversam com a família para esclarecer sobre o assunto, 12 procuram os amigos, 6 afirmaram que não procuram ninguém para conversarem sobre o assunto e apenas 3 não responderam. Pergunta nº 05: Você acha importante a realização de uma palestra para abordar assuntos sobre sexualidade? Análise: 90,3% (28 alunos) afirmaram que Sim, 3,3% (1 aluno) afirmou que Não e apenas 6,4% (2 alunos) não responderam a questão. Pergunta nº 06: Sugira assuntos que você gostaria que fossem abordados na palestra. Propostas dos alunos: Doenças Sexualmente Transmissíveis: 9 alunos sugeriram; Prevenção e Proteção: 7 alunos sugeriram; Sexo / Sexualidade: 6 alunos sugeriram; Puberdade e transformações que ocorrem no corpo: 5 alunos sugeriram; 16 alunos não especificaram. Foi utilizada uma dinâmica na qual eles simulariam uma festa, onde deveriam ter contato com várias pessoas, sendo eles sexuais ou não. Cada um recebeu uma folha com uma identificação (figuras: corações, círculos, retângulos, quadrados e estrelas) e eles deveriam a cada contato reproduzir essa figura em suas próprias folhas. Foi criado um cenário de festa, com música tocando e os alunos dançavam e conversavam com uma pessoa – simulando um contato-, ao pararmos a música eles copiaram a figura do colega com quem tiveram o contato. Ao final, parafraseando o ditado popular “quem vê cara não vê doença”, foi explicado para eles o que cada figura simbolizava ( corações: AIDS, retângulos: sífilis, quadrados: gonorréia, estrelas: HPV e círculos: outras doenças sexualmente transmissíveis ). O objetivo da dinâmica foi induzir nesses adolescentes a percepção que é possível ter contato sexual com pessoas portadoras de DST´s e com pessoas saudáveis, sendo que o mais importante é que saibam como se prevenir através do uso da camisinha. As temáticas abordadas na palestra foram sugeridas pelos próprios alunos no primeiro momento.  Conclusão:Foi constatado que com a realização da palestra e dinâmica, muitas dúvidas foram esclarecidas e os objetivos foram alcançados, visto que foi perceptível que o enfermeiro é capaz de fazer seu papel de educação em saúde através de atividades simples e relevantes para a orientação e prevenção. Através da elaboração deste foi possível concluir que a educação em saúde é essencialmente positiva quando realizada em parceria com a Escola.   Referências Bibliográficas: GUIMARÃES, E. M. B.; ALVES, M. F. C.; VIEIRA, M. A. S. Saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes – um desafio para os profissionais de saúde no município de Goiânia-GO. Revista da UFG, Vol. 6, No. 1, jun 2004. Disponível em: . Acesso em: 29 maio 2009.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São Paulo; Ed. Paz e Terra.BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. Coordenação de Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde, 1990TAQUETTE, S. R.; VILHENA, M. M.; PAULA, M. C. Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência: estudo de fatores de risco. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol. 37, nº3, mai-jun, 2004. Disponível em:. Acesso em: 26 maio 2009.

    Hérnia de Garengeot associada à apendicite aguda: relato de caso / Garengeot's Hernia associated with acute appendicitis: case report

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    Introdução: A hérnia de Garengeot é definida como uma hérnia femoral que contém o apêndice vermiforme. Foi descrita pela primeira vez na literatura por Rene Jacques Croissant de Garengeot, cirurgião parisiense, que relatou o primeiro apêndice num saco de hérnia femoral em 1731.  Relato de Caso: paciente, sexo feminino, 74 anos, queixa de dor abdominal de forte intensidade em região inguinal à direita há dois dias, com suspeita clínica de hérnia inguinal encarcerada. Durante inguinotomia verificou tratar-se de hérnia femoral encarcerada, e seu conteúdo era o apêndice cecal inflamado e perfurado com secreção purulenta. O diagnóstico foi confirmado através de análise histopatológica. A paciente recebeu alta hospitalar após sete dias de antibioticoterapia. Conclusões: O diagnóstico de apendicite numa hérnia femoral é desafiador e dificilmente feito no período pré-operatório. Apesar das possibilidades terapêuticas envolvendo a hérnia de Garengeot, não existe nenhuma abordagem padrão descrita para o seu tratamento devido à raridade desta condição e à possibilidade de infecção no pós-operatório. Diante disso, no relato descrito, priorizou-se o reparo padrão de uma hérnia femoral associado a apendicectomia. Apesar dessa conduta, técnicas videolaparoscópicas como a herniorrafia transperitoneal pré-peritoneal (TAPP) ganham força no cenário de abordagem terapêutica devido às suas particularidades

    Education and autonomy of nurses in the prevention and treatment of wounds

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    Objetivos: Identificar os tópicos trabalhados pelos professores de enfermagem sobre prevenção e tratamento de feridas e analisá-los sob a perspectiva ética e de autonomia profissional. Método: pesquisa descritiva qualitativa. Aprovado no Comitê de ética em pesquisa sob nº 138/09. Instrumentos utilizados: entrevista semi - estruturada e observação participante. Sujeitos: cinco docentes que lecionam o conteúdo relacionado à prevenção e tratamento de feridas. Cenários: Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Resultados: A maioria dos professores, afirmam não abordar de forma direta as questões relacionadas à autonomia do enfermeiro em relação ao tema no curso de graduação. Demonstram que durante sua formação esta questão também não foi ministrada claramente e que este fato influencia na forma que lecionam. Conclusão: Evidenciou-se a importância de implementar a integralização de competências no ensino de graduação, para que os acadêmicos adquiram sua autonomia e possam desenvolvê-la

    O ensino e a autonomia do enfermeiro na prevenção e no tratamento de feridas

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    Objectives: To identify the topics worked by nursing teachers on the prevention and treatment of wounds and analyze them from the perspective of ethics and professional autonomy. Method: This descriptive and qualitative research approved by the Committee for Ethics in Research under No. 138/09. Instruments used: semi - structured interviews and participant observation. Subjects: five teachers who teach content related to the prevention and treatment of wounds. Scenarios: School of Nursing, Fluminense Federal University and the Federal University of Rio de Janeiro. Results: Most teachers say they do not directly address issues related to autonomy of nurses in relation to the subject at the undergraduate level. Demonstrate that during his training this issue was not clearly given and this fact influences the way they teach. Conclusion: The analysis reveals the importance of implementing the payment of skills in undergraduate education, so that students can acquire their autonomy and develop it.Objetivos: Identificar os tópicos trabalhados pelos professores de enfermagem sobre prevenção e tratamento de feridas e analisá-los sob a perspectiva ética e de autonomia profissional. Método: pesquisa descritiva qualitativa. Aprovado no Comitê de ética em pesquisa sob nº 138/09. Instrumentos utilizados: entrevista semi-estruturada e observação participante. Sujeitos: cinco docentes que lecionam o conteúdo relacionado à prevenção e tratamento de feridas. Cenários: Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Resultados: A maioria dos professores, afirmam não abordar de forma direta as questões relacionadas à autonomia do enfermeiro em relação ao tema no curso de graduação. Demonstram que durante sua formação esta questão também não foi ministrada claramente e que este fato influencia na forma que lecionam. Conclusão: Evidenciou-se a importância de implementar a integralização de competências no ensino de graduação, para que os acadêmicos adquiram sua autonomia e possam desenvolvê-la.Objetivos: Identificar los temas de trabajo de los profesores de enfermería en la prevención y el tratamiento de las heridas y analizarlos desde la perspectiva de la ética y la autonomía profesional. Método: investigación descriptiva y cualitativa. Aprobada por el Comité de Ética en Investigación con el N º 138/09. Instrumentos utilizados: entrevistas semi - estructuradas y observación participante. Sujetos: cinco profesores que enseñan contenidos relacionados con la prevención y el tratamiento de las heridas. Escenarios: Escuela de Enfermería de la Universidad Federal Fluminense y la Universidad Federal de Río de Janeiro. Resultados: La mayoría de los profesores dicen que no abordan directamente los problemas relacionados con la autonomía de las enfermeras en relación con el tema a nivel de pregrado. Demostrar que durante su entrenamiento este tema no se le dio claridad y este hecho influye en la forma de enseñar. Conclusión: El análisis pone de manifiesto la importancia de aplicar el pago de las competencias en la educación universitaria, para que los estudiantes puedan adquirir su autonomía y su desarrollo

    Desconstruindo o mito do início da vida sexual: Uma vivência educativa com adolescentes do ensino fundamental de niterói

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     GRAZIELA BARBOSA FREITAS SCORALICK, OLGA OLIVEIRA, CRISTIANE ZAMPROGNO VIEIRA, JÉSSICA NASCIMENTO DOS SANTOS, DANIELA GIRELLI NOLASCO ESCOLA DE ENFERMGEM AURORA DE AFONSO COSTA/ FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF Descritores: educação em saúde, adolescente, sexualidade. Introdução Este trata-se da apresentação de uma atividade de pesquisa e prática de ensino que foi desenvolvido durante a disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I ( PPE I ), do sexto período do curso de graduação de enfermagem e licenciatura da Universidade Federal Fluminense. A temática trata do processo de desmistificação do início da vida sexual dos adolescentes através da aproximação destes com os acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF. O mesmo desenvolveu-se em duas etapas no Colégio de Aplicação da Universidade Federal Fluminense ( COLUNI ) com os alunos de duas turmas do Ensino Fundamental. Este foi desenvolvido com adolescentes porque segundo GUIMARÃES et all “ a adolescência se caracteriza como uma fase que ocorre entre a infância e a idade adulta, na qual há muitas transformações tanto físicas como psicológicas, possibilitando o surgimento de comportamentos irreverentes e desafiantes, o questionamento dos modelos e padrões infantis, que são necessários ao próprio crescimento”.  Objetivos:Os objetivos deste trabalho estão inseridos no objetivo geral da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I que se baseia em: Conscientização dos acadêmicos de enfermagem sobre a importância da articulação entre saúde e educação, nas perspectivas de pesquisas e práticas educadoras. Este objetivo é trabalhado entre os alunos, bolsistas de Iniciação à Docência e professores de PPE I através de atividades de Educação em Saúde em Escolas Públicas e/ou Particulares de Niterói. Os objetivos deste trabalho são: desenvolver confiança na relação entre os adolescentes e os profissionais de saúde, investigar como os adolescentes buscam informações sobre o sexo e prevenção, fora e dentro de casa e apontar como o enfermeiro pode desenvolver ações de educação em saúde.  Metodologia:A metodologia utilizada no primeiro momento foi a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas onde foram detectadas as necessidades o os tópicos que os alunos gostariam que fossem abordados na palestra. A palestra, que foi o segundo momento e foi composta por exposição oral, apresentação de cartazes ilustrativos e folders explicativos, além de momento aberto para perguntas e respostas e uma dinâmica participativa. A realização dessa pesquisa é justificável, pois muitos adolescentes não procuram por profissionais capacitados para obterem informações sobre sexualidade. Muitas vezes procuram essas informações de forma deficiente e incorreta, como por exemplo, através de depoimentos e conselhos de amigos mais “experientes” no assunto. A ausência dessa busca pode ocasionar em graves conseqüências como as DST’s ou a gravidez na adolescência. Essa pesquisa contribuíra para gerar um melhor de vínculo de confiança entre os adolescentes e profissionais de saúde, aumentando assim as buscas pelas informações e cuidados corretos que devem ser tomados quando se tem uma vida sexual ativa.  Resultados:O resultado foi obtido através da análise dos questionários onde foi detectado que a maioria dos adolescentes entrevistados não procuram os profissionais de saúde para esclarecerem suas dúvidas sobre sexualidade. O questionário foi composto pelas perguntas que segue: Dados de Identificação: dos 31 alunos que responderam aos questionários todos eram solteiros, 15 eram do sexo feminino, 14 do sexo masculino e 2 não identificaram. Pergunta nº 01: Você já procurou um profissional de saúde? Por qual motivo? Análise: 80,6% (25 alunos) responderam Sim, 19,4% (6 alunos) responderam Não. Dos vinte e cinco alunos que responderam Sim apenas 20 especificaram: 1 foi para obter informações, 11 foram por emergência e 8 foram por consultas médicas. Pergunta nº 02: Você já procurou um profissional de saúde para esclarecer dúvidas sobre sexualidade? Análise: 87% (27 alunos) afirmaram que Não, 13% (4 alunos) afirmaram que Sim. Pergunta nº 03: Se sim na resposta anterior diga qual o profissional? Análise: 74,2% (23 alunos) não responderam. Dos que responderam: 1 procurou o enfermeiro, 4 procuraram o médico e 3 procuraram o psicólogo. Pergunta nº 04: Com quem você esclarece dúvidas sobre sexualidade? Análise: A maioria afirmou que esclarece suas dúvidas com a família e com os amigos. 2 afirmaram que esclarecem com profissionais de saúde, 19 afirmaram que conversam com a família para esclarecer sobre o assunto, 12 procuram os amigos, 6 afirmaram que não procuram ninguém para conversarem sobre o assunto e apenas 3 não responderam. Pergunta nº 05: Você acha importante a realização de uma palestra para abordar assuntos sobre sexualidade? Análise: 90,3% (28 alunos) afirmaram que Sim, 3,3% (1 aluno) afirmou que Não e apenas 6,4% (2 alunos) não responderam a questão. Pergunta nº 06: Sugira assuntos que você gostaria que fossem abordados na palestra. Propostas dos alunos: Doenças Sexualmente Transmissíveis: 9 alunos sugeriram; Prevenção e Proteção: 7 alunos sugeriram; Sexo / Sexualidade: 6 alunos sugeriram; Puberdade e transformações que ocorrem no corpo: 5 alunos sugeriram; 16 alunos não especificaram. Foi utilizada uma dinâmica na qual eles simulariam uma festa, onde deveriam ter contato com várias pessoas, sendo eles sexuais ou não. Cada um recebeu uma folha com uma identificação (figuras: corações, círculos, retângulos, quadrados e estrelas) e eles deveriam a cada contato reproduzir essa figura em suas próprias folhas. Foi criado um cenário de festa, com música tocando e os alunos dançavam e conversavam com uma pessoa – simulando um contato-, ao pararmos a música eles copiaram a figura do colega com quem tiveram o contato. Ao final, parafraseando o ditado popular “quem vê cara não vê doença”, foi explicado para eles o que cada figura simbolizava ( corações: AIDS, retângulos: sífilis, quadrados: gonorréia, estrelas: HPV e círculos: outras doenças sexualmente transmissíveis ). O objetivo da dinâmica foi induzir nesses adolescentes a percepção que é possível ter contato sexual com pessoas portadoras de DST´s e com pessoas saudáveis, sendo que o mais importante é que saibam como se prevenir através do uso da camisinha. As temáticas abordadas na palestra foram sugeridas pelos próprios alunos no primeiro momento.  Conclusão:Foi constatado que com a realização da palestra e dinâmica, muitas dúvidas foram esclarecidas e os objetivos foram alcançados, visto que foi perceptível que o enfermeiro é capaz de fazer seu papel de educação em saúde através de atividades simples e relevantes para a orientação e prevenção. Através da elaboração deste foi possível concluir que a educação em saúde é essencialmente positiva quando realizada em parceria com a Escola.   Referências Bibliográficas: GUIMARÃES, E. M. B.; ALVES, M. F. C.; VIEIRA, M. A. S. Saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes – um desafio para os profissionais de saúde no município de Goiânia-GO. Revista da UFG, Vol. 6, No. 1, jun 2004. Disponível em: . Acesso em: 29 maio 2009.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São Paulo; Ed. Paz e Terra.BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. Coordenação de Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde, 1990TAQUETTE, S. R.; VILHENA, M. M.; PAULA, M. C. Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência: estudo de fatores de risco. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol. 37, nº3, mai-jun, 2004. Disponível em:. Acesso em: 26 maio 2009.

    Magnesium sulfate and ophthalmic artery Doppler velocimetry in patients with severe preeclampsia: a case series

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    Abstract Background In the present study, we used Doppler velocimetry in the ophthalmic artery to evaluate the hemodynamic status of the intracranial vasculature. This is the first time in the literature that indices of ophthalmic artery Doppler sonography of women with preeclampsia were evaluated before and after the use of magnesium sulfate to prevent eclampsia. Case presentation Indices of ophthalmic artery Doppler sonography of six women with severe preeclampsia at 27 to 33 weeks of gestational age were evaluated before and after the use of magnesium sulfate (10 minutes, 30 minutes, and 60 minutes after the magnesium sulfate loading dosage. The patients’ ages were 26 years (patient 01), 29 years (patient 02), 20 years (patient 03), 21 years (patient 04), 20 years (patient 05), and 19 years (patient 06). The ethnic group of patients 01 and 04 was white and the ethnic group of patients 02, 03, 05 and 06 was mulatto. Conclusions The apparent increase in resistance index and pulsatility index values, although there is no statistical significance in this series of cases, and the decrease in peak ratio values after the administration of magnesium sulfate reflect an increase in the impedance to flow in the ophthalmic artery and consequently a reduction in cerebral perfusion after the use of magnesium sulfate. This may explain how magnesium sulfate protects women with severe preeclampsia against cerebral damage and prevents acute convulsions in these patients. We believe that this case series report may have a broader clinical impact across medicine because the mechanism of how magnesium sulfate can protect patients and prevent acute convulsions is controversial
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