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    Territórios sonoros e ambiências : etnografia sonora e antropologia urbana

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    Resumo não disponíve

    Sobre o mergulho na descoberta dos sons - A experiência de escrutínio dos dados sonoros através da sua inserção no Banco de Sons do BIEV

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    A proposta deste ensaio surge das reflexões que a análise de alguns cadastros de sons no Acervo Sonoro do Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV) suscitou. Antes de iniciar esta discussão sobre o acervo sonoro, é importante situar que o Banco de Imagens vem discutindo ao longo de seus dez anos de existência, questões relativas ao tratamento conceitual e metodológico das imagens produzidas nas diversas etnografias realizadas por seus pesquisadores, tendo em vista sua filiação aos estudos de memória coletiva e imaginário no contexto urbano contemporâneo. Uma das preocupações centrais deste grupo de pesquisa, neste caso, é justamente o caráter documental destas imagens e a necessidade de reflexão sobre as formas de acervamento dos dados imagéticos produzidos em campo, como uma forma de se colocar como guardião da memória dos diversos grupos e comunidades estudadas na cidade de Porto Alegre. Trata-se de uma preocupação epistemológica que visa não só “guardar” as imagens produzidas em campo, mas gerar possibilidades de circulação destas imagens, de múltiplas combinações entre fotografias, vídeos, sons e textos, que narrem histórias do cotidiano urbano e que possam ser acessadas pelos mais diversos públicos.   O Acervo de Imagens Sonoras no Biev parte da construção de um processo de pesquisa e produção de conhecimento antropológico através das imagens sonoras captadas em etnografias realizadas na cidade, seu cotidiano, a ritimicidade das formas de vida de seus habitantes, os itinerários urbanos e formas de sociabilidade que compõem a vida urbana. Este processo de pesquisa no qual o conhecimento do outro e de sua cultura se dá principalmente pelas formas de expressão sonora, temos batizado de etnografia sonora e, em artigo anterior (Rocha; Vedana; 2007) delineamos o campo de discussões antropológicas no qual se insere, bem como estabelecemos algumas distinções em relação à etnomusicologia, por exemplo. Assim, para o caso deste ensaio, trataremos com mais ênfase um possível desdobramento destas etnografias sonoras no interior do Biev que é justamente a organização do material de campo em coleções de imagens e seu acervamento em bases de dados que permitam a consulta e a recuperação destes dados sonoros de campo por diferentes sujeitos, através da pesquisa em seus campos de consulta

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    É só um real! Performatividades do comércio informal de alimento no Largo Glênio Peres em Porto Alegre

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    Neste ensaio busco delinear a possibilidade de alguns cruzamentos e interlocuções entre os estudos de performance e o campo da antropologia urbana. Trata-se de um ensaio, pois o foco principal de reflexão não é a interpretação de fenômenos “extraordinários” que se manifestam no meio urbano, caracterizando-se diretamente como eventos performáticos, mas sim um ponto de vista sobre práticas “ordinárias” do cotidiano da cidade como ações que possuem uma dimensão performática. Assim, este texto não se configura como uma análise que poderia ser considerada “clássica” ao campo da antropologia da performance, como estudos de ritual ou etnografia da fala, por exemplo, mas como uma tentativa de nuançar um estudo de antropologia urbana a partir de uma perspectiva da antropologia da performance.   O contexto etnográfico do estudo que proponho é o do mercado de rua situado no Largo Glênio Peres, chamado de Feira de Pedra, ao lado do Mercado Público de Porto Alegre. Este Largo é também chamado pelos habitantes da cidade de largo do mercado, é um espaço constituído de inúmeras interações sociais e performances, pois é habitado por artistas de rua, camelôs, vendedores ambulantes e também por habitués, ou seja, moradores do centro da cidade e mesmo de outros bairros que fazem dali um espaço de trocas e sociabilidades. O mercado de rua ou Feira de Pedra é um destes cenários.   Chamo de mercado de rua o conjunto dos vendedores de alimentos hortifrutigranjeiros que improvisam um espaço de vendas nos finais de tarde no Largo, produzindo uma estética peculiar na qual sons e imagens visuais são mesclados de tal forma que evidenciam as noções de descontinuidade e fragmentação da vida urbana, como apontam G. Simmel e G. Velho. No caos aparente do centro da cidade, representado principalmente no fluxo intenso de seus habitantes, a constituição deste espaço informal de vendas de alimentos apresenta certas características que podem ser melhor observadas e interpretadas tendo em vista contribuições teóricas e metodológicas dos estudos de performance. Mais especificamente refiro-me a atenção dedicada aos aspectos estéticos da situação social etnografada revelada na preocupação de muitos pesquisadores da área1 em utilizar diferentes mídias para realizar a pesquisa e reconfigurar o contexto etnográfico, além da sua tradução no próprio texto.   Em termos de uma antropologia urbana, estas práticas de comércio na rua são elementos importantes da composição estética das ruas da cidade, pois a improvisação de bancas de alimentos ao rés do chão vai conformando caminhos e criando obstáculos para os passantes desinteressados na compra. Junto com esta demarcação do espaço vem o preenchimento do lugar com sonoridades diversas, compondo uma certa melodia “nada harmoniosa” para o ambiente e, para completar, ainda somos tomados por odores característicos da mistura de poluição do trânsito com os cheiros dos alimentos. Estes são apenas alguns traços na delimitação da complexidade de elementos que dão forma a esta situação cotidiana no centro de Porto Alegre

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