23 research outputs found

    MCTS/EA hybrid GVGAI players and game difficulty estimation

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    In the General Video Game Playing competitions of the last years, Monte-Carlo tree search as well as Evolutionary Algorithm based controllers have been successful. However, both approaches have certain weaknesses, suggesting that certain hybrids could outperform both. We envision and experimentally compare several types of hybrids of two basic approaches, as well as some possible extensions. In order to achieve a better understanding of the games in the competition and the strength and weaknesses of different controllers, we also propose and apply a novel game difficulty estimation scheme based on several observable game characteristics

    Реконструкція електричної частини трансформаторної підстанції житлового району напругою 6/0.4 кВ

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    Приведено аналіз існуючих вхідних даних підстанції, розробка плану виконання роботи по робочій схемі. Виконані опис методу рішення проблем на підстанції, головні розрахунки та вибір обладнання Економічне обґрунтування проекту виконано шляхом розрахунків капітальних і експлуатаційних витрат на реалізацію проекту, а також визначені фонд заробітної плати персоналу і термін окупності проектного рішення

    DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MULHERES DURANTE O PROCESSO DE PARTURIÇÃO

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    Introdução: A gestação é considerada um fenômeno significativo na vida de uma mulher. A medida que evolui, a futura mãe apresenta alterações fisiológicas, emocionais e psicológicas que vão se exacerbando com a proximidade do parto, que gera na mulher um temor à morte, à dor e ao parto traumático, além do surgimento de dúvidas e medos em relação ao bebê (MILBRATH et al., 2010). A partir da vivência destas alterações físicas e emocionais, as mulheres buscam assistência para as suas necessidades durante a gestação e o parto, trazendo consigo expectativas e preocupações (PIRES et al., 2010). Neste contexto, cabe ao profissional de saúde, em especial o enfermeiro, preparar a parturiente para o parto, para que ela possa vivenciar esse momento com autonomia e segurança e para que dessa forma, não ocorra a exacerbação dos seus medos e anseios. A confiança depositada nos profissionais é capaz de gerar na parturiente o sentimento de segurança, pois sentir-se cuidada durante o parto pode fazer com que a mulher tenha a sensação de que seu filho será bem cuidado (MILBRATH et al., 2010). Entretanto, são várias as dificuldades que as mulheres ainda passam ao enfrentar esse momento. Objetivo: Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante o processo de parturição. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. O estudo foi realizado junto às mulheres que vivenciaram o processo de parturição, pertencentes à área de abrangência das Estratégias de Saúde da Família (ESF) localizadas no município de São Miguel do Oeste (SC). Os critérios de inclusão foram: a) ser maior de 18 anos; b) estar em período puerperal; e, c) pertencer à área de abrangência de uma das ESFs localizadas no município de estudo. Assim, para se ter acesso a essas informações entrou-se em contato com a Secretaria Municipal de Saúde do município, a fim de solicitar permissão para a realização deste estudo. Após seu consentimento, o projeto foi encaminhado para avaliação e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Logo depois da sua aprovação, foi realizada uma conversa com os enfermeiros das unidades para se identificar as possíveis participantes da pesquisa e em seguida, foi realizada consulta aos prontuários em consonância com os aspectos éticos. O convite para as participantes foi realizado por meio de contato telefônico, para agendamento das datas e horários das entrevistas, as quais foram realizadas na residência das participantes. Para a produção dos dados foi empregada uma entrevista semiestruturada, realizada no mês de julho de 2017. As entrevistas foram individuais, gravadas em áudio e transcritas de forma literal para fins de análise. Para análise dos dados obtidos, foi utilizada a análise de conteúdo do tipo temática, proposta por Minayo, dividida em três fases: pré analise, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos, e interpretação (MINAYO, 2014). Para o desenvolvimento da pesquisa foram observados os aspectos éticos conforme a Resolução Nº466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina, sob o CAAE número 69801417.1.0000.5367 e Parecer número 2.149.846. Resultados e discussão: fizeram parte do estudo doze puérperas, com faixa etária entre 18 e 39 anos e o período de puerpério variando de sete a quarenta dias. Quanto ao estado civil, seis são casadas e seis são solteiras. No que se refere à escolaridade, uma possui ensino fundamental incompleto, uma ensino fundamental completo, sete ensino médio completo e três possuem ensino superior completo. A experiência da parturição, para a maioria das mulheres entrevistadas, configurou-se como uma vivência marcada pela dor, pelo medo da dor e do sofrimento, havendo grande referência à intensidade da dor, descrita como uma dor insuportável, inexplicável, horrível e anormal. A ansiedade e o medo podem aumentar a percepção de sua intensidade, uma vez que se apresenta de forma individualizada e varia de acordo com a experiência da parturiente (OLIVEIRA et al., 2010). Além disso, os comentários de outras pessoas acabaram por repercutir de forma negativa a expectativa criada sobre o momento do parto, contribuindo para o aumento da ansiedade e o medo do desconhecido. O medo do desconhecido está presente principalmente em mães de primeira viagem, as quais se deparam com situações ainda não experimentadas na vida, sentindo-se mais vulneráveis, necessitando de maior apoio e auxílio emocional. Ainda, umas das dificuldades encontradas é a falta de um acompanhante nesse momento tão importante para a vida da mulher. Esse acontecimento pode resultar em vivências negativas na vida da parturiente, marcadas pelos sentimentos de solidão, medo, ansiedade e insegurança. Sendo que os maiores níveis de satisfação com o parto são encontrados na presença de um acompanhante, principalmente quando a escolha deste for realizada pela mulher (VELHO; SANTOS; COLLAÇO, 2014), além de ser um direito garantido por lei, a qual foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde. Sentimentos como angústia, ansiedade e insegurança podem ser consequências do parto ser realizado em ambiente hospitalar, pois este ambiente acaba se tornando um ambiente estranho para a mulher e sua família (CARRARO et al., 2008). São vários os benefícios trazidos quando a mulher opta por ter um parto normal, no entanto, o medo de morrer, de não suportar a dor e o sentimento de incapacidade de parir acabam tornando as mulheres vulneráveis, o que acaba estimulando a escolha pelo parto cesárea (COPELLI et al., 2015). Segundo as mulheres entrevistadas, a maioria  acredita ser a pior dor sentida e maior do que imaginavam. Junto com a dor, pode acontecer a violência obstétrica, considerada qualquer prática realizada pelo profissional da saúde que envolve o corpo e os processos reprodutivos da mulher. Sabe-se que esse tipo de violência ocorre através de xingamentos, humilhações, ofensas, comentários que falte com respeito à mulher, fazendo com que ela se sinta humilhada e abandonada, o que pode ser observado através de algumas entrevistas realizadas. Outra dificuldade enfrentada foi a consulta de pré-natal, que foi realizada de forma inadequada, na qual os profissionais não repassam as informações necessárias para as gestantes, fazendo com que elas fiquem desassistisdas e ansiosas pela falta de orientação. Duas das entrevistadas mencionaram a falta de privacidade que tiveram de vivenciar, sendo que quanto maior a privacidade, melhor o trabalho de parto, pois a mulher conseguirá se entregar de forma mais profunda para esse momento especial. Outra dificuldade relatada se refere ao excesso de visitas que a mulher recebe após o nascimento do bebê. No período pós-parto a mulher ainda se sente muito cansada por todo processo que passou durante o trabalho de parto, e é necessário uma compreensão por parte dos visitantes ou mesmo orientação para que deixem a mãe e o filho descansarem. Muitas das entrevistadas atribuem como uma dificuldade vivenciada durante a parturição, a falta de atenção demandada pelos profissionais de saúde, os quais deixam de lado a sensibilidade que envolve o cuidar do outro. Além disso, outro empecilho foi para amamentar seu filho após o parto. Sabe-se que o aleitamento materno é muito importante para a criança ter um desenvolvimento saudável. Porém, logo após o nascimento do bebê, pode haver sua resistência em pegar o seio da mãe, normalmente devido às mudanças que ocorreram e até que ele se acostume com sua nova rotina. Desse modo, o puerpério se caracteriza como um momento difícil para a mulher, onde ela vive novas experiências, como amamentar, cuidar da criança e do lar, ser esposa e mãe (EDUARDO et al., 2005). Considerações finais: Como pôde ser observado, são várias as dificuldades enfrentadas pelas mulheres nesse momento tão importante e marcante em suas vidas. Assim, a Enfermagem tem um papel primordial durante esse momento, sendo responsável por prestar um atendimento humanizado, ouvir seus medos e anseios e tentar amenizá-los, transmitir apoio, carinho e atenção. Além de garantir que todos seus direitos sejam respeitados. Dentre as principais dificuldades vivenciadas pelas puérperas, destaca-se a dor sentida no processo de parir, a falta de privacidade, a falta de atenção da equipe de saúde, o excesso de visitas após o nascimento do bebê, a amamentação e a recuperação pós-parto. Tais fatores influenciaram no desenvolvimento de sentimentos negativos, o que ressalta a importância da Enfermagem em trabalhar não apenas com os aspectos físico e biológico, mas com toda gama de sentimentos inerentes à porção psicológica da mulher, cuidando da parturiente com uma visão holística de tudo que a cerca

    Modelagem e Automação do Processo de Negócio ‘Criação e Gestão de Programas e Planos de Ensino’ na PROGRAD da UFSC

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    Este relatório apresenta a modelagem e automação, em um BPMS (Business Process Management Suite), do processo de negócio Criação e Gestão de Programas e Planos de Ensino, sob responsabilidade da Pró-reitoria de Graduação da UFSC. O processo apresentado foi modelado e automatizado pelo Escritório de Automação de Processos de Negócios (EAPn), institucionalizado em 2021 como Núcleo Multiusuário junto ao Centro Tecnológico (CTC). O método utilizado foi criado no EAPn e está alinhado com os fundamentos da disciplina gerencial Business Process Management (BPM) e a notação de modelagem de processos de negócio Business Process Model and Notation (BPMN) 2.0. O processo foi modelado e automatizado com um guia desenvolvido no EAPn especificamente para as ferramentas Bizagi Modeler e BPMS Bonita

    Male offspring born to mildly ZIKV-infected mice are at risk of developing neurocognitive disorders in adulthood

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    Congenital Zika virus (ZIKV) syndrome may cause fetal microcephaly in -1% of affected newborns. Here, we investigate whether the majority of clinically inapparent newborns might suffer from long-term health impairments not readily visible at birth. Infection of immunocompetent pregnant mice with high-dose ZIKV caused severe offspring phenotypes, such as fetal death, as expected. By contrast, low-dose (LD) maternal ZIKV infection resulted in reduced fetal birth weight but no other obvious phenotypes. Male offspring born to LD ZIKV-infected mothers had increased testosterone (TST) levels and were less likely to survive in utero infection compared to their female littermates. Males also presented an increased number of immature neurons in apical and basal hippocampal dendrites, while female offspring had immature neurons in basal dendrites only. Moreover, male offspring with high but not very high (storm) TST levels were more likely to suffer from learning and memory impairments compared to females. Future studies are required to understand the impact of TST on neuropathological and neurocognitive impairments in later life. In summary, increased sex-specific vigilance is required in countries with high ZIKV prevalence, where impaired neurodevelopment may be camouflaged by a healthy appearance at birth.Peer reviewe

    Fatal anogenital exenteration of the intestine

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    A case of a sadistically motivated homicide with extraordinary injuries is reported. A 32-year-old woman was naked with signs of severe blunt trauma and oral, vaginal and anal penetration. At the crime scene, the intestine lay next to the woman without connection to the body. During the trial before the criminal court, the perpetrator admitted fisting and inserting several objects into the vagina, anus and oral cavity. Moreover, after anal and vaginal insertion of the hands, large parts of the intestine were torn and pulled out through the anus and the vagina. The results of the forensic pathological examination and additional investigation are discussed and compared with the pertinent literature. This extraordinary case of a sadistically motivated homicide ended with a final judgment that is extremely rare in German jurisdiction

    DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MULHERES DURANTE O PROCESSO DE PARTURIÇÃO

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    Introdução: A gestação é considerada um fenômeno significativo na vida de uma mulher. A medida que evolui, a futura mãe apresenta alterações fisiológicas, emocionais e psicológicas que vão se exacerbando com a proximidade do parto, que gera na mulher um temor à morte, à dor e ao parto traumático, além do surgimento de dúvidas e medos em relação ao bebê (MILBRATH et al., 2010). A partir da vivência destas alterações físicas e emocionais, as mulheres buscam assistência para as suas necessidades durante a gestação e o parto, trazendo consigo expectativas e preocupações (PIRES et al., 2010). Neste contexto, cabe ao profissional de saúde, em especial o enfermeiro, preparar a parturiente para o parto, para que ela possa vivenciar esse momento com autonomia e segurança e para que dessa forma, não ocorra a exacerbação dos seus medos e anseios. A confiança depositada nos profissionais é capaz de gerar na parturiente o sentimento de segurança, pois sentir-se cuidada durante o parto pode fazer com que a mulher tenha a sensação de que seu filho será bem cuidado (MILBRATH et al., 2010). Entretanto, são várias as dificuldades que as mulheres ainda passam ao enfrentar esse momento. Objetivo: Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante o processo de parturição. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. O estudo foi realizado junto às mulheres que vivenciaram o processo de parturição, pertencentes à área de abrangência das Estratégias de Saúde da Família (ESF) localizadas no município de São Miguel do Oeste (SC). Os critérios de inclusão foram: a) ser maior de 18 anos; b) estar em período puerperal; e, c) pertencer à área de abrangência de uma das ESFs localizadas no município de estudo. Assim, para se ter acesso a essas informações entrou-se em contato com a Secretaria Municipal de Saúde do município, a fim de solicitar permissão para a realização deste estudo. Após seu consentimento, o projeto foi encaminhado para avaliação e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Logo depois da sua aprovação, foi realizada uma conversa com os enfermeiros das unidades para se identificar as possíveis participantes da pesquisa e em seguida, foi realizada consulta aos prontuários em consonância com os aspectos éticos. O convite para as participantes foi realizado por meio de contato telefônico, para agendamento das datas e horários das entrevistas, as quais foram realizadas na residência das participantes. Para a produção dos dados foi empregada uma entrevista semiestruturada, realizada no mês de julho de 2017. As entrevistas foram individuais, gravadas em áudio e transcritas de forma literal para fins de análise. Para análise dos dados obtidos, foi utilizada a análise de conteúdo do tipo temática, proposta por Minayo, dividida em três fases: pré analise, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos, e interpretação (MINAYO, 2014). Para o desenvolvimento da pesquisa foram observados os aspectos éticos conforme a Resolução Nº466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina, sob o CAAE número 69801417.1.0000.5367 e Parecer número 2.149.846. Resultados e discussão: fizeram parte do estudo doze puérperas, com faixa etária entre 18 e 39 anos e o período de puerpério variando de sete a quarenta dias. Quanto ao estado civil, seis são casadas e seis são solteiras. No que se refere à escolaridade, uma possui ensino fundamental incompleto, uma ensino fundamental completo, sete ensino médio completo e três possuem ensino superior completo. A experiência da parturição, para a maioria das mulheres entrevistadas, configurou-se como uma vivência marcada pela dor, pelo medo da dor e do sofrimento, havendo grande referência à intensidade da dor, descrita como uma dor insuportável, inexplicável, horrível e anormal. A ansiedade e o medo podem aumentar a percepção de sua intensidade, uma vez que se apresenta de forma individualizada e varia de acordo com a experiência da parturiente (OLIVEIRA et al., 2010). Além disso, os comentários de outras pessoas acabaram por repercutir de forma negativa a expectativa criada sobre o momento do parto, contribuindo para o aumento da ansiedade e o medo do desconhecido. O medo do desconhecido está presente principalmente em mães de primeira viagem, as quais se deparam com situações ainda não experimentadas na vida, sentindo-se mais vulneráveis, necessitando de maior apoio e auxílio emocional. Ainda, umas das dificuldades encontradas é a falta de um acompanhante nesse momento tão importante para a vida da mulher. Esse acontecimento pode resultar em vivências negativas na vida da parturiente, marcadas pelos sentimentos de solidão, medo, ansiedade e insegurança. Sendo que os maiores níveis de satisfação com o parto são encontrados na presença de um acompanhante, principalmente quando a escolha deste for realizada pela mulher (VELHO; SANTOS; COLLAÇO, 2014), além de ser um direito garantido por lei, a qual foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde. Sentimentos como angústia, ansiedade e insegurança podem ser consequências do parto ser realizado em ambiente hospitalar, pois este ambiente acaba se tornando um ambiente estranho para a mulher e sua família (CARRARO et al., 2008). São vários os benefícios trazidos quando a mulher opta por ter um parto normal, no entanto, o medo de morrer, de não suportar a dor e o sentimento de incapacidade de parir acabam tornando as mulheres vulneráveis, o que acaba estimulando a escolha pelo parto cesárea (COPELLI et al., 2015). Segundo as mulheres entrevistadas, a maioria  acredita ser a pior dor sentida e maior do que imaginavam. Junto com a dor, pode acontecer a violência obstétrica, considerada qualquer prática realizada pelo profissional da saúde que envolve o corpo e os processos reprodutivos da mulher. Sabe-se que esse tipo de violência ocorre através de xingamentos, humilhações, ofensas, comentários que falte com respeito à mulher, fazendo com que ela se sinta humilhada e abandonada, o que pode ser observado através de algumas entrevistas realizadas. Outra dificuldade enfrentada foi a consulta de pré-natal, que foi realizada de forma inadequada, na qual os profissionais não repassam as informações necessárias para as gestantes, fazendo com que elas fiquem desassistisdas e ansiosas pela falta de orientação. Duas das entrevistadas mencionaram a falta de privacidade que tiveram de vivenciar, sendo que quanto maior a privacidade, melhor o trabalho de parto, pois a mulher conseguirá se entregar de forma mais profunda para esse momento especial. Outra dificuldade relatada se refere ao excesso de visitas que a mulher recebe após o nascimento do bebê. No período pós-parto a mulher ainda se sente muito cansada por todo processo que passou durante o trabalho de parto, e é necessário uma compreensão por parte dos visitantes ou mesmo orientação para que deixem a mãe e o filho descansarem. Muitas das entrevistadas atribuem como uma dificuldade vivenciada durante a parturição, a falta de atenção demandada pelos profissionais de saúde, os quais deixam de lado a sensibilidade que envolve o cuidar do outro. Além disso, outro empecilho foi para amamentar seu filho após o parto. Sabe-se que o aleitamento materno é muito importante para a criança ter um desenvolvimento saudável. Porém, logo após o nascimento do bebê, pode haver sua resistência em pegar o seio da mãe, normalmente devido às mudanças que ocorreram e até que ele se acostume com sua nova rotina. Desse modo, o puerpério se caracteriza como um momento difícil para a mulher, onde ela vive novas experiências, como amamentar, cuidar da criança e do lar, ser esposa e mãe (EDUARDO et al., 2005). Considerações finais: Como pôde ser observado, são várias as dificuldades enfrentadas pelas mulheres nesse momento tão importante e marcante em suas vidas. Assim, a Enfermagem tem um papel primordial durante esse momento, sendo responsável por prestar um atendimento humanizado, ouvir seus medos e anseios e tentar amenizá-los, transmitir apoio, carinho e atenção. Além de garantir que todos seus direitos sejam respeitados. Dentre as principais dificuldades vivenciadas pelas puérperas, destaca-se a dor sentida no processo de parir, a falta de privacidade, a falta de atenção da equipe de saúde, o excesso de visitas após o nascimento do bebê, a amamentação e a recuperação pós-parto. Tais fatores influenciaram no desenvolvimento de sentimentos negativos, o que ressalta a importância da Enfermagem em trabalhar não apenas com os aspectos físico e biológico, mas com toda gama de sentimentos inerentes à porção psicológica da mulher, cuidando da parturiente com uma visão holística de tudo que a cerca
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