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    Prevalência de baixa densidade mineral óssea e fatores associados em pacientes adolescentes e adultos com fibrose cística

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    Introdução: Com o aumento da expectativa de vida dos pacientes com Fibrose Cística (FC), a saúde óssea têm sido objeto de estudo a fim de otimizar a qualidade de vida desses pacientes. A prevalência de massa óssea baixa e os fatores de risco associados são altamente variáveis dependendo da população estudada. Objetivos: Determinar a prevalência de massa óssea baixa em pacientes adolescentes e adultos com FC e estudar os fatores potencialmente associados. Métodos: Densidade mineral óssea foi determinada por DXA na coluna lombar em todos os pacientes e no fêmur em pacientes ≥20 anos. Avaliações nutricionais, bioquímicas e pulmonares foram realizadas. Dados referentes ao tratamento farmacológico foram coletados. Resultados: 58 pacientes foram incluídos no estudo (25 homens/ 33 mulheres), média de idade de 23,9 anos (16-53). Massa óssea baixa foi verificada em 20,7% dos pacientes. Não houve histórico de fratura. Z-score da coluna lombar associou-se positivamente com IMC (r= 0,3; p= 0,022), VEF1% (r=0,415; p=0,001). A média do Z-score da coluna foi mais alta nas mulheres que nos homens (p=0,001), em pacientes que não possuíam insuficiência pancreática (p=0,02) e em pacientes que não haviam sido hospitalizados no período de três meses (p=0,032). Os fatores encontrados como preditores independentes de Z-score da coluna lombar foram sexo masculino e IMC. Conclusão: Massa óssea baixa é frequente em pacientes com FC e está associada ao IMC, o qual provavelmente reflete a severidade da doença, e ao sexo masculino. Esforços devem ser empreendidos com o objetivo de manter esses pacientes com perfil nutricional adequado.Background: Survival of cystic fibrosis (CF) patients has increased, so bone health could be important for the quality of life of affected patients. Several studies described lower bone mass density (BMD) in patients with CF, which increased fracture risk. Objective: The aim of this study was to evaluate the prevalence of low BMD as well as to evaluate the factors associated with bone mass in these patients. Methods: BMD was measured by DXA in lumpar spine (L1-L4), in patients ≤19years-old, or lumbar spine and femur (total and neck) in patients ≥20years-old. Evaluations of nutritional status, biochemical parameters and lung function were performed. Medications were obtained from medical records Results: Fifty-eight patients were included in the study (25 males/33females), mean age 23.9 years (16-53). The prevalence of bone mass below the expected range for age at any site was 20.7%. None of the subjects had history of fracture. Lumbar spine Z-score in FC patients correlated positively with BMI (r= 0.3, p=0.001), and with FEV1 (%predicted) (r=0.415, p=0.022). Mean lumbar spine Z-score were higher in women (p=0.001), in patients with no pancreatic insufficiency (p=0.032), and in patients with no hospitalization in the last 3 months (p=0.02). BMI (p= 0.001) and sex (p=0.001) were independently associated with the Z-score in the lumbar spine. Conclusion: Low bone mass is a frequent problem in patients with CF, being associated with BMI, which could reflect disease intensity, and male sex. A larger effort should be made to keep these patients well-nourished

    Variabilidade da excreção de iodo urinário em 24h e sua associação com a natriurese

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    Resumo não disponível

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    m/m = 4.50). UI was adequate in the group of 14 people, however, the UI excretion of two women suggested iodine intake persistently below that recommended by WHO. Conclusion: The variability of 24-hour UI excretion on different days in the same individual is lower than that observed among individuals

    Increase in breast cancer mortality in southern Brazil from 1980 to 2002

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    O câncer de mama é apontado como o tipo de câncer mais prevalente no mundo. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, observando-se diferenças inter-regionais. Foi realizado um estudo ecológico de série temporal (1980-2002) na Região Sul, com dados anuais do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), para avaliar o comportamento do coeficiente de mortalidade por câncer de mama, padronizado por idade. Utilizou-se regressão linear simples e múltipla para estimar as taxas de mortalidade e as diferenças entre os três Estados. O Rio Grande do Sul parte de um patamar mais elevado e apresenta maior taxa média de mortalidade (14,45), sendo significativamente diferente (p < 0,001) quando comparado com Santa Catarina (8,93) e Paraná (9,95). Observou-se um aumento anual de 0,47 óbito na taxa de mortalidade por câncer de mama, independente do Estado. Conclui-se que há uma tendência similar de aumento da mortalidade por câncer de mama nos três Estados da Região Sul, com índices significativamente maiores no Rio Grande do Sul, enfatizando-se a importância da identificação dos fatores relacionados a esse quadro alarmante e o estabelecimento de medidas efetivas a fim de reverter esses números.Breast cancer is the most prevalent form of cancer in the world. Breast cancer mortality rates are high in Brazil and show striking variations between geographic regions. A time-trend ecological study was performed in Southern Brazil from 1980 to 2002. Data were collected from the Mortality Information System (Ministry of Health) to assess age-standardized mortality rates. Linear regression for mortality time-trend analysis and multiple regression for mortality differences among three States were calculated. The highest mean mortality rate (14.45) was observed in Rio Grande do Sul, significantly greater (p < 0.001) than in Santa Catarina (8.93) and Paraná (9.95). An annual increase of 0.47 in the mortality rate was observed in the three States of Southern Brazil. According to these results, the South of Brazil and especially the State of Rio Grande do Sul showed a significant upward trend in breast cancer mortality. Continued efforts are needed to help explain these numbers and reverse the present situation
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