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    Principais cardiopatias congênitas na Síndrome de Down e sua prevalência: revisão de literatura / Main congenital heart diseases in Down Syndrome and its prevalence: literature review

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    Introdução: A Síndrome de Down (SD) é a anormalidade cromossômica numérica mais comum em recém-nascidos vivos. Os portadores da trissomia do cromossomo 21, além de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, podem apresentar alterações morfofisiológicas. As cardiopatias congênitas são definidas como alterações estruturais do coração e/ou dos grandes vasos da base e o seu diagnóstico pode ser feito no período gestacional, neonatal ou até mesmo navida adulta. Objetivos: Identificar as principais anomalias cardíacas nos portadores de Síndrome de Down e sua prevalência nos últimos 10 anos em estudos nacionais e internacionais. Método: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura do tipo descritiva. Foi realizada uma busca de dados virtuais no Scientific Electronic Library Online (Scielo), na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na United States National Library of Medicine (PubMED). Desenvolvimento: As doenças cardíacas estão entre os defeitos congênitos mais frequentes no nascimento, acometendo 8 a 10 crianças a cada 1.000 nascidos vivos. A prevalência de cardiopatias congênitas em crianças diagnosticadas com SD é de 40 a 60%, o defeito mais comum encontrado é o do septo atrioventricular, porém encontram-se casos de comunicação interventricular, comunicação interatrial e Tetralogia de Fallot. Conclusão: Nota-se que a principal cardiopatia congênita presente no estudo foi o defeito do septo atrioventricular, além aumento das incidências dessas alterações morfofisiológicas no sexo feminino, já os pacientes masculinos apresentam uma mortalidade superior nas primeiras semanas após nascimento

    Diagnóstico de hemocromatose hereditária em homem adulto: revisão de literatura e relato de caso / Diagnosis of hereditary hemocromatosis in adult men: literature review and case report

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    Introdução: a hemocromatose hereditária (HH) é uma doença genética que cursa com acúmulo excessivo de ferro e disfunção de múltiplos órgãos. Comum na população caucasiana, especialmente masculina. Objetivo: descrever o relato de caso de um paciente portador de HH e sua evolução clínica, seguido de breve discussão. Relato do caso: paciente do sexo masculino, 49 anos, leucodermo, casado. Em 2018, apresentou alteração no índice de saturação de transferrina (IST). Foi realizado estudo genético, que sugeriu o diagnóstico de HH por mutação heterozigótica H63D no gene HFE. Foi indicada redução dietética de ferro e flebotomias  trimestrais até a normalização do IST, além de rastreio familiar. Conclusão: O tratamento de pacientes com sinais de alteração no metabolismo do ferro é capaz de prevenir complicações graves. Destaca-se que a genotipagem é importante no diagnóstico de HH

    Vacinação contra a influenza nos idosos de Ipatinga-MG entre 2013 e 2018 / Influenza vaccination in the elderly of Ipatinga-MG between 2013 and 2018

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    Introdução: a influenza é uma patologia viral aguda do trato respiratório, com alta taxa de transmissibilidade. O vírus possui elevada variabilidade genética e capacidade de mutação, o que justifica as epidemias anuais recorrentes e o acometimento de quase todas as faixas etárias, em um curto espaço de tempo. A vacina contra a Influenza constitui a melhor estratégia de prevenção disponível. No entanto, a cobertura é ainda insatisfatória, em especial pela população idosa. Tornam-se fundamentais, portanto, a realização de estudos e a análise de dados sobre a cobertura vacinal desse grupo. Objetivo: identificar e descrever as características da cobertura vacinal contra influenza na população idosa da cidade de Ipatinga – Minas Gerais. Método: pesquisa descritiva com delineamento transversal, utilizando dados de 38.373 prontuários de idosos cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do município de Ipatinga – MG, fornecidos pela Secretaria Municipal da Saúde, entre o período de 2013 a 2018. Resultados: no período analisado, a cobertura vacinal em Ipatinga – MG não atingiu a meta do Ministério da Saúde, alcançando frequência média entre os idosos, no período compreendido entre 2013 e 2018, de 63,1%. Quanto maior a idade, melhor o percentual de cobertura; já a faixa etária compreendida entre 60 e 70 anos, com maior representatividade populacional entre os idosos (o que corresponde a 65,7%), foi a que apresentou menor cobertura vacinal, com margem de 57,9%. A análise anual revelou queda considerável na cobertura da vacina, que alcançou 78% em 2013, caindo para 50% em 2018. Das 21 Unidades Básicas de Saúde do município, 12 apresentaram variação com pouca significância no período e nove delas apresentaram queda significativa na cobertura. Conclusão: há, segundo o estudo, evidente queda do alcance das campanhas de vacinação, mais especificamente do grupo populacional idoso que, pela pesquisa, mostra baixa cobertura, que diminui ao longo dos anos. Indica-se, assim, a importância de aprofundar os estudos e reorganizar o programa e as políticas de vacinação, de forma a fomentar a capacidade dos profissionais em relação a educação para a promoção da saúde e melhoria da comunicação e o acesso à saúde, estimulando, por conseguinte, os idosos a aderirem às campanhas de vacinação

    Abordagem terapêutica em mulheres com Vaginismo: revisão de literatura / Therapeutic approach in women with Vaginism: literature review

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    Introdução: o vaginismo é caracterizado por contrações involuntárias dos músculos do assoalho pélvico, que pode ocasionar redução da qualidade e satisfação nas relações sexuais, e consequentemente, predispor a diminuição do bem-estar das mulheres portadoras desse distúrbio doloroso. Experiências sexuais negativas, opressões, abuso e medos são alguns dos fatores que desencadeiam essa doença, sendo o tratamento individualizado, estabelecido por meio de uma equipe multidisciplinar e com múltiplas modalidades. Objetivo: revisar as modalidades terapêuticas utilizadas para o tratamento do vaginismo, descritas na literatura. Método: trata-se de uma revisão descritiva e exploratória de literatura. O levantamento de dados foi realizado por meio de pesquisas de artigos delimitados entre os anos de 2016 e 2021, indexados em bases de dados como, PubMed, Scielo, Cochrane Library e Elsevier. Desenvolvimento: o vaginismo é uma desordem de esfera dolorosa e emocional, caracterizada pelo receio quanto à penetração, devido à presença de desconforto durante o ato sexual. A epidemiologia acerca da dor gênito-pélvica ainda é muito escassa, e por mais difícil que seja avaliar a precisão da frequência, a grande maioria dos autores colocam entre 1% a 2% de ocorrência nas mulheres em contexto mundial. Dispareunia, desconforto, dor, ardência e medo são os sintomas mais relatados entre as mulheres com vaginismo. Após estabelecido o diagnóstico, deve ser definida uma equipe multidisciplinar para acompanhamento dessa paciente, visto que a melhor estratégia terapêutica é resultante de combinações de múltiplas modalidades. Intervenções fisioterapêuticas, terapia cognitiva- comportamental, eletroterapia, estímulo por biofeedback e aplicação de toxina botulínica estão entre as mais aplicadas segundo a literatura pesquisada. Conclusão: com essa revisão de literatura, conclui-se que existem várias modalidades terapêuticas utilizadas atualmente para o tratamento do vaginismo. Independente da causa dessa doença, é indispensável uma abordagem multidisciplinar e individualizada, levando em consideração que esse transtorno doloroso pode afetar a vida da paciente e de sua família em vários aspectos. É fundamental a disseminação de maiores informações acerca do vaginismo para que não seja tratado como tabu, a fim de facilitar o diagnóstico e tratamento dessas mulheres

    Série de casos: avaliação de uma intervenção baseada em Mindfulness no estresse percebido e qualidade de vida de estudantes de medicina: Case series: evaluation of a Mindfulness-based intervention in perceived stress and quality of life of medical students

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    Introdução: estudantes universitários estão submetidos ao estresse resultante da sobrecarga de atividades curriculares e da constante pressão no ambiente acadêmico, o que pode gerar efeitos negativos nos estudos, no estado emocional e na saúde. O protocolo Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR) tem demonstrado efeitos positivos para reduzir os sintomas associados ao estresse. Objetivos: avaliar os impactos do curso “Programa On-line de Qualidade de Vida Baseado em Mindfulness” na redução do estresse e na melhora da qualidade de vida em uma amostra de estudantes de medicina. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e transversal, de amostragem do tipo “por conveniência”, que recrutou 33 graduandos em medicina da Univaço (Ipatinga, MG). Foram quantificados escores de qualidade de vida, estresse percebido, atenção e consciência plenas, facetas de Mindfulness e autocompaixão, antes e após participarem de um curso on-line de Mindfulness, com duração de 8 semanas. Resultados: a amostra apresentou média de idade de 22,6 anos na pré-intervenção e de 21,8 na pós-intervenção, predomínio do sexo feminino (pré-intervenção: 66,7% e pós-intervenção: 87,5%), prevalência de graduandos do 2° ano do curso na pré-intervenção (33%) e 4° ano do curso no pós-intervenção (50%) e preponderância de indivíduos solteiros (pré-intervenção: 93,9% e pós-intervenção: 100%). Houve diminuição da média de estresse percebido (36,3 para 23,6: redução de 34,9%) e das facetas de Mindfulness (122,7 para 120.5: redução de 1,8%), além de um aumento do escore total de qualidade de vida (67,6 para 78,8: ganho de 16,6%), da atenção e consciência plenas (47,5 para 60,0: ganho de 26,3%) e da autocompaixão (71,5 para 83,3: ganho de 16,3%). Conclusão: a presente pesquisa contribui para perspectivas de que as práticas de Mindfulness estão diretamente relacionadas à diminuição dos níveis de estresse e, consequentemente, a uma melhora da qualidade de vida de estudantes universitários

    RASTREIO DE HEPATITE B EM PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR, IPATINGA -MG

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    De importante caráter epidemiológico, além de fortemente inserida nos processos endêmicos, a hepatite B representa grave problema de saúde pública no Brasil, amenizado por vacinação ativa da população. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do vírus da hepatite B em pacientes do município de Ipatinga atendidos no ambulatório de cirurgia do Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES), Ipatinga-MG. Estudo descritivo com delineamento transversal em que foram selecionados pacientes submetidos à pequena cirurgia com idade superior a 18 anos. Dados comportamentais, socioeconômicos e demográficos foram obtidos por meio de questionário.Em seguida, foi realizado teste sorológico para hepatite B e aconselhamento pós-teste. Participaram da pesquisa 86 pacientes,42% homens e 58% mulheres, idade média de 45,7 anos.Em todos os pacientes avaliados não foi detectado infecção por vírus da hepatite B. Uso consistente de preservativo foi relatado por 56% e uso pregresso de droga injetável por 1% da amostra. Terapia por método de acupuntura foi relatado por 6% dos participantes, 12,8% possuíam tatuagens e 8% tiveram três ou mais parceiros no último ano. 7% dos pacientes declararam não possuir proteção vacinal e 64% desconheciam a referida vacinação. Evidenciou-se que apesar dos participantes possuírem pelo menos um fator de risco para a infecção pelo HBV, não houve correlação com a prevalência de hepatite B no grupo pesquisad

    Perfil das solicitações de medicamentos de alto custo ao Sistema Único de Saúde em Minas Gerais

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    O acesso universal aos serviços de saúde, previsto na Constituição Federal, deveria garantir assistência terapêutica integral, inclusive de medicamentos do componente especializado (de alto custo). Considerando que esse é um dos maiores desafios ao Sistema Único de Saúde, o objetivo deste estudo foi analisar custos do fornecimento desses medicamentos aos usuários de planos privados de saúde, pela Secretaria Estadual de Saúde, no estado de Minas Gerais. Foram selecionados processos de solicitações de medicamentos do componente especializado deferidos pela Secretaria Estadual de Saúde, no primeiro semestre de 2008. O método record linkage foi utilizado para verificar junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar, se os solicitantes eram ou não beneficiários de planos privados de saúde. Os dados mostraram que cerca de 37% dos gastos com esses medicamentos foram de solicitações dos usuários de planos privados e que o custo mediano desses medicamentos foi mais elevado, com diferença significativa, em relação às solicitações dos usuários que não tinham plano. Observou-se ainda que o custo dos medicamentos solicitados pela Gerência Regional de Saúde de Belo Horizonte foi significativamente mais alto em relação às demais. Conclui-se pela necessidade de aprofundar estudos sobre implementação de políticas de assistência farmacêutica pelos planos privados de saúde, no sentido de minimizar os gastos públicos

    MANIFESTAÇÕES ORAIS NAS DOENÇAS HEMATOLÓGICAS: revisão de literaturaDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v13i1. 2275

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    Objetivo: Diversas doenças hematológicas podem apresentar alterações orais durante a sua evolução. O presente trabalho propôs identificar e descrever as principais manifestações orais que ocorrem nas doenças mais comuns do sistema hematopoiético, com o intuito de elucidar o quanto a identificação das mesmas auxilia no seu diagnóstico, além de fornecer embasamento teórico para a adoção de uma adequada intervenção propedêutica e terapêutica dessas patologias. Fontes dos dados: a revisão de literatura foi realizada com busca nos bancos de dados relacionados às áreas da Saúde como: SciELO, PUBMED, LILACS. Foram selecionados artigos em língua portuguesa e inglesa, compostos de revisões bibliográficas, ensaios clínicos randomizados, relatos de casos e abordagem do tema proposto publicados entre o período de 2004 a 2014. Síntese dos dados: observou-se que, apesar de poucos relatos científicos quanto às alterações orais no grupo de doenças hematológicas, pode-se constatar que a sua identificação promove uma mudança positiva quanto ao diagnóstico, uma vez que integrando os conhecimentos médicos e odontológicos, provenientes de uma equipe multidisciplinar, é possível uma abordagem mais adequada, que permite diagnosticar uma patologia sistêmica por meio de determinadas manifestações bucais, aliadas à outros sinais e sintomas característicos em demais áreas do corpo. Conclusões: a prática médica visa à produção do cuidado, resultando em melhora da qualidade de vida, o que torna imprescindível que os profissionais de saúde e principalmente os médicos conheçam tais manifestações e seu manejo e estejam atentos ao exame da cavidade oral em prol do diagnóstico precoce. Palavras-chave: Hematologia. Afecção. Alterações estomatológicas. Saúde bucal. Diagnóstico.

    MANIFESTAÇÕES ORAIS NAS DOENÇAS HEMATOLÓGICAS: revisão de literaturaDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v13i1. 2275

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    Objetivo: Diversas doenças hematológicas podem apresentar alterações orais durante a sua evolução. O presente trabalho propôs identificar e descrever as principais manifestações orais que ocorrem nas doenças mais comuns do sistema hematopoiético, com o intuito de elucidar o quanto a identificação das mesmas auxilia no seu diagnóstico, além de fornecer embasamento teórico para a adoção de uma adequada intervenção propedêutica e terapêutica dessas patologias. Fontes dos dados: a revisão de literatura foi realizada com busca nos bancos de dados relacionados às áreas da Saúde como: SciELO, PUBMED, LILACS. Foram selecionados artigos em língua portuguesa e inglesa, compostos de revisões bibliográficas, ensaios clínicos randomizados, relatos de casos e abordagem do tema proposto publicados entre o período de 2004 a 2014. Síntese dos dados: observou-se que, apesar de poucos relatos científicos quanto às alterações orais no grupo de doenças hematológicas, pode-se constatar que a sua identificação promove uma mudança positiva quanto ao diagnóstico, uma vez que integrando os conhecimentos médicos e odontológicos, provenientes de uma equipe multidisciplinar, é possível uma abordagem mais adequada, que permite diagnosticar uma patologia sistêmica por meio de determinadas manifestações bucais, aliadas à outros sinais e sintomas característicos em demais áreas do corpo. Conclusões: a prática médica visa à produção do cuidado, resultando em melhora da qualidade de vida, o que torna imprescindível que os profissionais de saúde e principalmente os médicos conheçam tais manifestações e seu manejo e estejam atentos ao exame da cavidade oral em prol do diagnóstico precoce. Palavras-chave: Hematologia. Afecção. Alterações estomatológicas. Saúde bucal. Diagnóstico.

    Manifestações orais nas doenças hematológicas: revisão de literatura

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    Objetivo: Diversas doenças hematológicas podem apresentar alterações orais durante a sua evolução. O presente trabalho propôs identificar e descrever as principais manifestações orais que ocorrem nas doenças mais comuns do sistema hematopoiético, com o intuito de elucidar o quanto a identificação das mesmas auxilia no seu diagnóstico, além de fornecer embasamento teórico para a adoção de uma adequada intervenção propedêutica e terapêutica dessas patologias. Fontes dos dados: a revisão de literatura foi realizada com busca nos bancos de dados relacionados às áreas da Saúde como: SciELO, PUBMED, LILACS. Foram selecionados artigos em língua portuguesa e inglesa, compostos de revisões bibliográficas, ensaios clínicos randomizados, relatos de casos e abordagem do tema proposto publicados entre o período de 2004 a 2014. Síntese dos dados: observou-se que, apesar de poucos relatos científicos quanto às alterações orais no grupo de doenças hematológicas, pode-se constatar que a sua identificação promove uma mudança positiva quanto ao diagnóstico, uma vez que integrando os conhecimentos médicos e odontológicos, provenientes de uma equipe multidisciplinar, é possível uma abordagem mais adequada, que permite diagnosticar uma patologia sistêmica por meio de determinadas manifestações bucais, aliadas à outros sinais e sintomas característicos em demais áreas do corpo. Conclusões: a prática médica visa à produção do cuidado, resultando em melhora da qualidade de vida, o que torna imprescindível que os profissionais de saúde e principalmente os médicos conheçam tais manifestações e seu manejo e estejam atentos ao exame da cavidade oral em prol do diagnóstico precoce.
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